100 Melhores Séries da Monet

Sit.Com terça-feira, 22 de abril de 2008 – 7 comentários

Quem frequenta os sites e blogs sobre séries devem ter reparado a polêmica deste mês: a lista das 100 melhores séries da revista Monet. Para quem não sabe Monet é a revista com a programação dos canais da tevê a cabo brasileira. A votação com as 100 melhores séries teve o voto de 100 pessoas que foram convidadas a votar em suas 10 séries preferidas.

A partir deste ranking, com pontuações diferentes, eles elegeram as melhores. Alguns votantes famosos: Caio Blinder, Dennis Carvalho, Fernanda Young, Gabriela Duarte, João Marcello Bôscoli, Lorena Calábria, Lucas Mendes, Luciano Huck, Marcelo Rubens Paiva, Mauricio de Sousa, Max de Castro, Mônica Waldvogel, Nelson Motta, Ney Latorraca, Patrícia Kogut, Pedro Bial, Regina Duarte, Ruy Castro, Tom Zé e, Washington Olivetto, entre outros.

Claro que neste meio, como pode ser notado, faltaram jornalistas ou pessoas mais envolvidas com esta mídia, principalmente; porque no Brasil não há, especificamente, críticos de séries tanto estrangeiras quanto nacionais. No caso, são pessoas com algum reconhecimento que votaram em suas séries prediletas. Se no próximo mês fosse eleita uma nova listinha, aposto que a ordem das séries seria outra. Sempre acreditei que listas por mais divetidas que fossem de serem montadas são coisas “de momento”, por exemplo, Lost, que no momento passa por uma transição dramática onde respostas e perguntas embaralham a cabeça dos fãs, daqui há alguns anos, quando a série terminar, pode ser O grande marco da televisão americana. Ou não!

Mesmo assim, aqui vai lista final da revista:

1. Seinfeld
2. Lost
3. Twin Peaks
4. Friends
5. A Família Soprano
6. Sex and the City
7. 24 Horas
8. House
9. Os Simpsons
10. Agente 86
11. Armação Ilimitada
12. Perdidos no Espaço
13. Arquivo X
14. A Feiticeira
15. Jornada nas Estrelas
16. Batman
17. CSI
18. A Sete Palmos
19. Jeannie é um Gênio
20. As Panteras
21. Mash
22. I Love Lucy
23. Heroes
24. Anos Incríveis
25. Além da Imaginação
26. South Park
27. O Túnel do Tempo
28. Plantão Médico (E.R.)
29. Columbo
30. A Gata e o Rato
31. The Office (versão americana)
32. The West Wing
33. Weeds
34. Um Amor de Família (Married with Children)
35. Curb Your Enthusiasm
36. Os Normais
37. Roma
38. Absolutely Fabulous
39. Profissão: Perigo
40. A Grande Família
41. Terra de Gigantes
42. O Homem de Seis Milhões de Dólares
43. Desperate Housewives
44. Mary Tyler Moore
45. 30 Rock
46. National Kid
47. Chips
48. 3rd Rock From the Sun
49. Two and a Half Men
50. Beavis and Butthead
51. Prison Break
52. Grey´s Anatomy
53. Gilmore Girls
54. Alfred Hitchcock Apresenta
55. Miami Vice
56. The Man from U.N.C.L.E.
57. A Ilha da Fantasia
58. Nip/Tuck
59. Barrados no Baile
60. Os Intocáveis
61. Law and Order: SVU
62. Ugly Betty
63. CSI: Miami
64. Law & Order
65. Kojak
66. Missão: Impossível
67. The Office (versão britânica)
68. Monk
69. Inspetor Maigret
70. TV Pirata
71. That ´70s Show
72. Os Monkees
73. Monty Python´s Flying Circus
74. Carga Pesada
75. Bonanza
76. Will & Grace
77. Magnum
78. Tudo em Família
79. Dawson´s Creek
80. Kung Fu
81. CSI: NY
82. As Aventuras de Rin Tin Tin
83. A Família Trapo
84. Sanford and Son
85. Cilada
86. O Vigilante Rodoviário
87. The 4400
88. Anjos da Lei
89. Arrested Development
90. A Família Addams
91. Futurama
92. Havaí 5-0
93. James West
94. My Name is Earl
95. Scrubs
96. S.W.A.T.
97. The Nanny
98. O Bem Amado
99. Esquadrão Classe A
100. Casal 20

Observações Pessoais:

*O Top 5 da lista é fantástico, desde o sitcom mais politicamente incorreto, Seinfeld, até a mais tradicional comédia sobre amigos, amores e trabalho, Friends. Quanto aos dramas, temos o cult Twin Peaks (inesquecível, quem matou Laura Palmer?), um dos melhores roteiros televisivos da história, The Sopranos, e a série que rompeu com os limites televisivos virando febre na internet, através de jogos, noticias, spoilers, livros, referências históricas, Lost;

*Do top 10 não sei se colocaria Agente 86, não revolucionou exatamente coisa nenhuma na tevê, preferiria homenagear citando outras séries clássicas como I Love Lucy ou Jornada nas Estrelas (também presentes na lista);

*Claro que muitos reclamarão que as séries recentes dominam a lista, mas isto é óbvio. Como falei, montar listas é coisa de momento, assim as séries atuais são sempre mais citadas; exageros á parte como a presença da vacilante Heroes, Prison Break (que teve somente sua primeira temporada imperdível), franquia C.S.I. (com exceção para a iniciante Las Vegas, que revolucionou a maneira de fazer séries policiais), The 4400 (também bastante irregular). Os fãs destas séries nem podem me xingar pois falo como espectador das mesmas, estas são todas séries que acompanho (tá bom, CSI Miami eu já desisti faz algumas temporadas);

*Gosto das lembranças nacionais como Armação Ilimitada (divertida e diferente de tudo do que se via na época), Os Normais, Tv Pirata e A Família Trapo.

*Claro que cada um monta sua lista conforme os parâmetros que considera mais importante, particularmente, minha lista seria sobre influência da série na tevê e o lembrança da mesma na minha vida.

Meu Top 5, neste momento:
1. Arquivo X
2. Lost
3. CSI
4. Friends
5. Anos Incríveis

Um Big Brother que tem graça: Drawn Together

Televisão terça-feira, 15 de abril de 2008 – 11 comentários

Esqueça os Simpsons, South Park, Family Guy, Futurama ou qualquer outra coisa que você julgue parecido na matéria do politicamente incorreto.

Se você é metido a certinho, é a favor da moral e dos bons costumes ou não tem vida sexual ativa, então nem continue a leitura, feche esta janela e vá atualizar seu blog para ver se ele alcança 10 visitas ao mês.

Personagens de diferentes tipos e personalidades

Agora, se gosta de tiradas que todo mundo condena e personagens que fazem tudo aquilo que você pensa em fazer, mas não tem coragem (ou já fez e pegou uma pequena pena de serviços prestados para a sociedade), Drawn Together é a animação certa para você.

Produzido pelo estúdio Comedy Central (o mesmo de South Park), Drawn Together – ou Casa Animada, como foi horrivelmente traduzido aqui no Brasil – é criação das mentes doentias de Dave Jeser e Matt Silverstein.

Recheado de referências á cultura pop, humor negro, piadas racistas e preconceituosas, insinuações de sexo e violência ao extremo, essa animação é uma das mais originais e cômicas que já passaram na TV.

A idéia é simples e criativa. Em uma casa idêntica á do Big Brother são reunidos oito participantes que serão vigiados por 1 milhão de câmeras e microfones. E, tal como o BBB (odeio essa sigla) os oito possuem personalidades e aparências totalmente diferentes entre si.

Alguém aí lembra de alguma música do Alladin?

E é aí que entra um dos pontos fortes da série. Os moradores da Casa são nada mais e nada menos que todos os estereótipos e clichês da cultura pop e do mundo nerd existente. Segue um breve perfil de cada um deles:

Princess Clara (Princesa Clara) – A típica princesinha dos filmes de Walt Disney, totalmente inspirada na Bela, de A Bela e a Fera, e Ariel, da Pequena Sereia. Mas a semelhança para por aí. Clara é totalmente mimada, cristã fundamentalista, homofóbica e racista. Como as princesas da Disney, adora cantar com os animaizinhos, para depois matá-los sem dó nem piedade. Possui uma maldição no meio das pernas onde sua “perseguida”, a Octopussoir, é um monstro de tentáculos que aterroriza os pretendentes, além de lavar, passar e ajudar com a caridade. É órfã de mãe, que morreu após o pai bater a carruagem que guiava bêbado.

Princesa e uma prima excepcional

Capitain Hero (Capitão Herói) – Inspirado claramente no Super-Homem, Capitão Hero é o tarado-pervertido-machista da série. Não perdoa nada. Mas nada mesmo, tendo inclusive um affair a la Brockeback Mountain com Xandir em uma das cenas mais originais que já vi para representar uma, digamos, sodomização. Apesar disso é um fracassado sendo considerado o herói mais escroto do universo. Lamenta sua origem e o fato de ninguém querer ser seu parceiro.

Captain Hero mostrando como separar uma briga de mulheres

Xandir p. Wifflebottom (Xande) – Baseado nos heróis de RPG, como o Link do jogo The Legend of Zelda. Segundo ele, está na Casa por estar em uma busca incessante para salvar sua namorada. Quando a encontra, sai do armário, revelando-se aquilo que todo mundo já sabia. É extremamente sensível e, assim como no vídeo-game, possui vidas infinitas, manipulável por via de cheats e gosta de usar calcinhas fio-dental. Possui um golpe especial, fazendo muito nostálgico lembrar da época de seu Nintendinho. Personagem predileto do Théo.

Clássico personagem “másculo” de RPG

Toot Braunstein – Toot representa os desenhos pin-ups da década de 20, como a Betty Boop. Aliás, é a própria envelhecida e em fim de carreira. Caracterizada em preto-e-branco é a personagem responsável pelas discórdias da casa, provocando brigas, intrigas e mortes no local. Totalmente horrível, gulosa e vadia ao extremo, não perde a oportunidade de tentar assediar alguém da casa, geralmente mostrando os peitos, o que provoca vômitos em quem vê. Também é depressiva e com surtos de sadomasoquismo, se cortando com lâminas de barbear e se açoitando com armas medievais.

Toot mostrando seu ponto de vista civilizadamente

Ling-ling – Personagem claramente inspirado nos animes, sendo Ling-ling um Pikachú bastante esquentadinho. Responsável pela sátira aos orientais, ele fala em uma linguagem incompreensível, precisando, inclusive, de legendas (que também vêm erradas). Agressivo e com espírito assassino, ele é um sociopata com a intenção de matar e destruir todos os moradores, tendo algum sucesso em alguns episódios. Tarado sexual, odeia ser tratado como bichinho de estimação – o que acontece com freqüência, tendo inclusive uma caixa de areia na casa. Além de produzir descargas elétricas, sua pele possui uma substância alucinógena que dá barato em quem lambe.

Ling Ling depois de mais uma “batalha” pokémon

Spanky Ham (Onanias) – Detentor do segundo pior nome em português, Spanky é um desenho feito em flash baixado da internet. Sendo literalmente um porco de camisa e calça, ele representa a escatologia da série, fazendo suas necessidades onde der na telha, desde brigas até nos alimentos que irão consumir. Spanky é muçulmano, e adora aplicar golpes e explorar os outros personagens (como Xandir e Ling-ling) para ganhar dinheiro. Também tarado ao extremo, gaba-se freqüentemente de seu desempenho sexual (clara alusão á qualidade do sexo entre os porcos).

Spanky mostrando outra finalidade para um melão

Foxxy Love (Chica Ximbica) – Só queria saber qual o critério para se batizar um personagem em português. Dona do pior nome em língua portuguesa, Foxxy Love é a liberdade em pessoa. É totalmente contra o racismo, quebrando o pau com Clara com freqüência por conta de seus comentários racistas. Bem resolvida sexualmente, ela é bissexual e adora dominar a situação durante o ato, seja com homem, mulher, animais de pequeno porte ou no ménage-a-trois envolvendo os três tipos. Se masturba com os mais variados tipos de objetos, desde touros mecânicos, até sabres de luz. Por conta de sua vida sexual ativa, vive abortando, mesmo não tendo certeza se está grávida. É o personagem mais inteligente da série, sendo inspirada nos desenhos dos anos 70, mais precisamente em Valerie Brown, de Josie e as Gatinhas.

Não, ela não vai enfrentar lords Siths

Wooldoor Sockbat (Imeia Delano) – Representante dos típicos desenhos animados da atualidade, como Bob Esponja, a Vaca e o Frango e Ren & Stimpy. Totalmente bizarro, é um dos personagens mais interessantes da Casa. Inocente ao extremo, não ofende ou espanca os outros moradores da casa. Protagonista do episódio mais engraçado da série, após aprender a se masturbar com Foxxy Love, descobre que seus espermas (que saem pela boca) possuem poderes, curando as pessoas que tocam, provocando a ira de um pepino (!!!) cristão fundamentalista que começa a perseguir e assassinar todos que passam em sua frente. Wooldoor também é o faz-tudo na casa, aparecendo como médico, padre, bombeiro, entre outros, lembrando o Pernalonga.

Bicho estranho véi

Não há lição de moral ou alguma mensagem certinha para as pessoas na animação, a intenção é divertir e aloprar a tudo e a todos, sem distinção de cor, religião, raça, sexo ou qualquer outra coisa que hoje seja tabu no mundo.

Se você não gosta desse tipo de humor, passe longe, pois tudo que se possa imaginar estará lá. Como no episódio que a Princesa leva sua prima, que sofre de Síndrome de Down, para conhecer a casa e, depois de se mostrar uma gostosa de primeira, é levada para a cama por Capitão Hero, que não dá a mínima para a situação. Como castigo, Clara a coloca para dormir na casinha do cachorro. Ou então, no primeiro episódio, após uma briga na piscina, um beijo lésbico sela a paz entre Clara e Foxxy, sendo um beijo de língua mostrado em todos os detalhes e jeitos. Após o beijo, a Princesa pensa que engravidou e, após aceitar ajuda de Toot, tenta um aborto sendo arremessada escada abaixo, fazendo os mais puristas tremerem nas bases.

Todos fazem de tudo para aparecer

Ou seja, se você acha que Drawn Together pega pesado demais, então Tanga, vá assistir ao BBB e veja que o que ocorre lá é exatamente idêntico ao que se passa no desenho. Com a diferença de um mostrar a vida real e o outro ser apenas uma animação para divertir a tudo e a todos.

Drawn Together teve seu primeiro episódio exibido no dia 27 de outubro de 2004, nos EUA, e já possui três temporadas. No Brasil, o desenho passa nas madrugadas do canal pago Multishow, sem um horário fixo determinado. No Youtube e torrents da vida é possível encontrar episódios legendados.

Maldição que ronda os criadores

Sit.Com terça-feira, 15 de abril de 2008 – 0 comentários

Com o cancelamento prematuro de The Return of Jezebel James, com apenas 3 episódios exibidos, a série criada por Amy Sherman Palladino, mais conhecida pela criação da série família Gilmore Girls, me trouxe á mente um tema que vive surgindo na mídia: a maldição que cerca os roteiristas que criam fantásticas e históricas séries e, depois disso, não acertam mais a mão.

O caso mais alarmante é o verdadeiro sumiço de Chris Carter, responsável por espetaculares séries como Arquivo X e Millennium (que eu, particularmente, adorava). Se Arquivo X durou nove temporadas (com questionável qualidade quando do seu término), Millennium durou três temporadas. No entanto, na rasteira destes dois sucessos surgiram: Harsh Realm, um misto de ficção e drama com o pouco conhecido na época Terry “Locke” O’Quinn – porém, a série foi cancelada com apenas 9 episódios exibidos; a outra série foi o spin-off de Arquivo X, The Lone Gunmen, onde os geeks informantes de Mulder, conhecidos como Cavaleiros Solitários, ganharam a chance de mostrar diversas conspirações – uma pena que o tom cômico dos personagens não agradou a audiência e a série foi cancelada com apenas 13 episódios. Depois disso Chris Carter sumiu, voltando agora com o retorno do Arquivo X aos cinemas.

Outro ídolo dos série maniácos, Joss Whedon, criador de Buffy – a Caça-Vampiros (com sete temporadas, e atualmente, uma trama em HQ) e Angel (cinco temporadas) arriscou seu cacife em um mix de ação, ficção e faroeste no incompreendido Firefly (que durou apenas 14 episódios) e um filme (Serenity) muito bom para os cinemas. Na próxima temporada Whedon aposta numa trama com toques de ficção, Dollhouse, contando com Eliza Dushku (Faith de Buffy e Angel) e Olivia Williams (atriz de O Sexto Sentido) no elenco. Na trama, Dushku interpretará Echo, uma das agentes que trabalham em missões secretas ao redor do mundo e têm suas memórias apagadas a cada trabalho completo. A casa de bonecas é o laboratório para onde os agentes são mandados quando completam suas missões. Cada “boneca” é programada com personalidades, habilidades e memórias distintas, dependendo da missão – que pode ser uma tarefa física, romântica, ilegal. Echo será a única que desenvolve consciência de seus atos.

O mais idolatrado criador do momento, o midas televisivo J. J. Abrams, criador de Felicity, Alias e a mega-ultra-hypada Lost, teve nos últimos dois anos dois tiros (séries) n’água. A dramédia romântica What About Brian, que ainda teve duas temporadas mostrando os percalços amorosos do personagem título (Brian Watson, atualmente em Samantha Who), sempre foi relegada pelo grande público e pela crítica. No entanto, Six Degrees estreou com alta expectativa, um elenco fabuloso – acima da média, com atores talentosos do cinema – e uma sinopse ambiciosa; tratar sobre as coincidências da vida em seis personagens que vivem em Nova York. Resultado: bomba, a série não saia do lugar, forçava os acasos e não conseguiu conquistar a audiência com os fracos personagens e seus elos de ligação.

Porém, Abrams promete na próxima temporada dar a volta por cima com a estréia de Fringe. O episódio-piloto de duas horas apresentará Olivia Warren (Anna Torv), jovem e durona agente do FBI forçada a encarar um fenômeno paranormal inexplicável e a trabalhar ao lado do Dr. Walter Bishop (John Noble), um cientista cujo trabalho pode estar no centro de uma vindoura tempestade. Fica a expectativa e a sensação de deja vu com uma série citada acima, não?

As novidades de Abril

Sit.Com terça-feira, 08 de abril de 2008 – 3 comentários

Resolvi fazer uma balanço das novidades deste mês recém iniciado, tanto para os fãs da tevê a cabo quanto para os fãs de “meios alternativos” de acompanhar nossas séries favoritas.

No Brasil

WARNER – o canal muda novamente sua programação e traz novas séries.

Pushing Daisies – Inegavelmente a melhor série dessa duvidosa temporada, com um visual que lembra filmes como Amelie Poulan e do diretor Tim Burton. Pra quem não conhece a história, aí vai: Ned tem um poder curioso – ele pode trazer pessoas mortas de volta a vida com apenas um toque. Mas há regras para isso. Ele não pode voltar a tocar na pessoa senão ela morre. Para sempre. E isso traz vários problemas quando ele ressuscita seu grande amor. A série teve um temporada pequena devido a greve dos roteiristas, foram 9 episódios; com certeza um programa imperdível. Estréia dia 10, ás 21h.

The L Word – A 4ª temporada da polêmica – e adorada por muitos – série, traz a participação de Cybill Shepherd, de A Gata e o Rato. Estreiou ontem (dia 7) as 22h.

E com o fim das temporadas de Chuck, Cane e Californication, a grade da Warner muda completamente. De novo. Fique ligado e confira abaixo os horários:

Segunda-feira
21h – Cold Case
22h – The L Word
23h – Without a Trace

Terça-feira
20h – The Big Bang Theory
20h30 – Two and a Half Men
21h – Smallville
22h – Californication

Quarta-feira
21h – Gossip Girl, mudando de dia
22h – Supernatural
23h – Moonlight

Quinta-feira
21h – Pushing Daisies
22h – ER
23h – Men In Trees
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UNIVERSAL

House – Os últimos 3 episódios da 4ª temporada, antes da interrupção da greve, começam a ser exibidos a partir do dia 17, como sempre, ás 23h. E fique ligado: o episódio “Frozen”, foi o exibido após o SuperBowl, com a participação da atriz Mira Sorvino. Após este período a série entra novamente em reprises até a disponibildade dos episódios inéditos que entram em cartaz na Fox americana no final de abril, fechando a excelente quarta temporada.

Lei & Ordem – Unidade de Vítimas Especiais – No dia 15 de abril o Universal Channel volta com a exibição dos episódios inéditos da 9ª temporada de Law & Order: Special Victims Unit, no horário das 23h.

No episódio Reino Urbano (15/04), uma jovem, Shelby Crawford, é assassinada e seu corpo encontrado no Central Park. Os detetives Benson e Stabler investigam o caso suspeitando principalmente de Doug, o namorado da vítima. A investigação sofre uma intrigante reviravolta quando a jóia que Shelby usava na noite do crime é localizada em uma loja de penhores. O episódio traz a participação especial da atriz Mae Whitman, no papel de uma moradora de rua que ajuda os detetives Benson e Stabler a identificar o assassino de Shelby.

Lei & Ordem – No dia 14 de abril, estréia a 18ª temporada da consagrada e premiada série Law & Order. Inspirada em notícias recentes, a série retrata o complexo processo de julgar criminosos enquanto vidas estão em jogo, lidando sempre com dilemas legais, éticos e pessoais. Além do detetive Eddie Green, o detetive Cyrus Lupo retorna a Nova Iorque para ajudar nas instigantes e misteriosas investigações. Com novos detetives e promotores, os episódios inéditos vão ao ar toda segunda ás 23h.

Em Called Home (14/04), primeiro episódio que inicia a nova temporada. O detetive Cyrus Lupo retorna aos Estados Unidos, após um período de quatro anos, por causa da morte de seu irmão, que sofria de uma doença incurável e se suicida com uma injeção letal. Antes do encerramento do caso, outro homem é encontrado morto nas mesmas condições e o tenente Van Buren autoriza Lupo a trabalhar nas investigações ao lado de Ed Green.
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FOX

Nip/Tuck – Mudança na vida de Christian Troy e Sean McNamara. Como ficou claro na temporada passada, eles mudaram de ares e foram para Los Angeles, terra das estrelas. A 5ª temporada vem sendo, no geral, elogiada; particularmente continua com altos e baixos. O grande destaque foi a criação da série televisiva Hearts & Scalpels da qual os dois cirurgiões, inicialmente, se transformam em consultores; as bizarrices continuam surgindo aos montes. Estréia dia 23 de abril, ás 22h.
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FX, pena que para poucos!

It’s Always Sunny In Philadelphia – a série estréia sua 3ª temporada no Brasil, pena ser pouco conhecida do grande público. Estréia dia 14, ás 21h30.

Stargate Atlantis – A 4ª temporada da elogiada série sci-fi chega ao canal. Estréia dia 10 de abril, ás 21h.
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HBO

Mad Men – A vencedora do Globo de Ouro de Melhor Série Dramática e Melhor Ator, finalmente chega ao Brasil, é claro, pela HBO. A série se passa nos anos 60 e conta o dia-a-dia de uma agência de publicidade. Já vi o piloto e é impecável na parte técnica, conseguindo reproduzir os anos 60 perfeitamente – e tem ótimas atuações. No entanto, não me prendeu o suficiente para acompanhá-la. Estréia dia 19 de abril, ás 20h.
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SONY

Scrubs – retorna com sua 7ª temporada, nas noites de terça, a partir do dia 22 de abril, ás 20h30. Originalmente previsto para ser o último ano da série, a temporada foi interrompida devido á greve dos roteiristas, tendo apenas 11 de seus 18 episódios produzidos.
O episódio de estréia vai lidar com o relacionamento entre J.D. e Elliot, enquanto eles questionam novamente se devem ou não ficar juntos. A temporada terá pelo menos o retorno de um convidado especial, Thomas Cavanagh (“Love Monkey”, “Ed”), como o irmão de J.D. Já a volta de Scott Foley (“The Unit”, “Felicity”), anunciada pelo criador da série, talvez não se concretize. E Zach Braff, o astro da série, também dirige o quinto episódio da temporada.

Eli Stone – logo depois, ás 21h00, estréia o drama sobre um advogado bem sucedido de uma grande firma de direito de São Francisco que sempre defendeu os ricos e os poderosos. Mas após ter uma série de estranhas alucinações, Eli Stone (Jonny Lee Miller, “Smith”, “Aeon Flux”) tenta encontrar um sentindo mais profundo para a vida enquanto tenta manter o seu emprego e não destruir o seu relacionamento com sua noiva, Taylor (Natasha Henstride, “Commander in Chief”, “She Spies”), a filha de seu imponente chefe, Jordan Wethersby (Victor Garber, “Justice”, “Alias”).

Após consultar seu irmão neurologista, Nathan (Matt Letsher, “The New Adventures of Old Christine”, “Joey”, “Good Morning, Miami”), Eli descobre que ele tem um aneurisma em seu cérebro que está causando suas alucinações, e que não pode ser operado. Mas o jovem advogado decide procurar uma outra alternativa e conhece o Dr. Chen (James Saito, “Acho Que Amo Minha Mulher”), um acupunturista que é especializado em medicina holística, e acredita que Eli pode ser um profeta. Enquanto tenta encontrar um rumo em sua vida, Eli também é testado por sua assistente assanhada, Patti (Loretta Devine, “Grey’s Anatomy”, “Boston Public”); seu colega ambicioso, Matt Dowd (Sam Jaeger, “Pegar e Largar”); e a jovem e nova advogada da firma, Maggie Dekker (Julie Gonzalo, “Veronica Mars”), que vive questionando-o.

Criada e produzida por Greg Berlanti (“Brothers & Sisters”, “Dirty Sexy Money”, “Everwood”), “Eli Stone” estreou no final de janeiro no canal americano ABC. Com 13 episódios em sua 1ª temporada e uma média razoável de 8,588 milhões de telespectadores, a série ainda não garantiu sua renovação. E entre os convidados especiais está o cantor George Michael, normalmente presente nas alucinações de Eli com suas músicas.

Breaking Bad – fechando a noite, ás 22h00, drama criado e produzido por Vince Gilligan (“Arquivo X”), que mostra a sombria história de um homem desesperado que se torna criminoso para garantir a segurança financeira de sua família.

Walter White (Bryan Cranston, “Malcolm”) é um pacato professor de química que vive no Novo México com sua esposa, Skyler (Anna Gunn, “Deadwood”), e seu filho adolescente, Walter Jr. (RJ Mitte, “Weeds”), que tem paralisia cerebral. Quando White é diagnosticado com um estágio avançado de câncer e recebe o prognóstico de que terá apenas dois anos de vida, ele começa a temer pelo pior e desenvolve um desejo incansável de garantir o futuro financeiro de sua família á todo custo, enquanto ele entra no perigoso mundo das drogas e dos crimes. A série explora como um típico pai de família se transforma num traficante quando os obstáculos normais da sociedade não se aplicam mais.

“Breaking Bad” estreou em janeiro no pequeno canal pago americano AMC (do drama “Mad Men”, vencedor do Globo de Ouro 2008), com uma audiência de 1,35 milhão de telespectadores, e teve apenas 7 dos 9 episódios programados para a temporada produzidos devido á greve dos roteiristas. A série foi bem recebida pela crítica, que elogiou a performance de Bryan Cranston, até então mais conhecido por seu trabalho cômico em “Malcolm”.

Nos EUA

Para quem utiliza de meios “alternativos” para acompanhar junto ao público americano as séries.

Finalmente o mês de abril trás com ele o retorno de muitas das nossas séries favoritas. Com o fim da greve dos roteiristas, as produções foram retomadas. Lembramos que CSI: Miami, How I Met Your Mother, Two and a Half Men, The Big Bang Theory, Cold Case, CSI:New York, Criminal Minds, My Name is Earl, CSI, Without a Trace, Numbers e Ghost Whisperer já estão no ar com episódios inéditos.

Confira as datas de retorno das demais séries:

7 de Abril: Samantha Who? (ABC).
8 de Abril: Boston Legal (ABC), NCIS (CBS).
10 de Abril: The Office, 30 Rock, Scrubs e ER (NBC).
11 de Abril: Moonlight (CBS).
13 de Abril: Desperate Housewives (ABC).
14 de Abril: Rules of Engagement (CBS), One Tree Hill (CW), Bones (Fox).
15 de Abril: Law & Order: SVU (NBC).
16 de Abril: Til Death and Back to You (Fox).
17 de Abril: Smallville (CW).
20 de Abril: Brothers and Sisters (ABC).
21 de Abril: Gossip Girl (CW).
22 de Abril: Reaper (CW).
23 de Abril: Law & Order (NBC), The Game (CW).
24 de Abril: Grey’s Anatomy, Lost, Ugly Betty (ABC), Supernatural (CW).
28 de Abril: House (Fox).

Cancelamentos Prematuros

Sit.Com terça-feira, 01 de abril de 2008 – 14 comentários

A tentativa de salvar a série Jericho do cancelamento se mostrou ineficaz. Para quem não lembra, a série (exibida por aqui pelo canal AXN) havia sido cancelada devido á baixa audiência. Segundo o canal CBS, os fãs, em função do gancho do último episódio, decidiram mandar amendoins para o canal – referência a última frase dita pelo protagonista. Resultado: a série ganhou uma segunda chance com sete episódios direcionando-a para as respostas deixadas em aberto na temporada anterior. No entanto, não foi suficiente, a série perdeu ainda mais audiência do que já possuía num novo dia e horário de exibição. Jericho teve seu último episódio exibido (com um verdadeiro final, havia outro para a alternativa de uma renovação) na terça (25/03).

Aproveitando o gancho do fim – precoce ou justificado – de Jericho após 29 episódios, o site da revista Entertainment Weekly listou seriados que foram cancelados antes do tempo, sempre apostando num potencial das séries com seu desenvolvimento.

Algumas série são desconhecidas para mim como, Covington Cross, a super cult Freaks & Geeks e Century City; outras seriam da classe tanto-faz-tanto-fez para mim, como Joan of Arcadia, Reunion (aquela série que terminou em aberto nos EUA, mas que por aqui, no SBT, ganhou narração em off para revelar quem era o assassino da turminha), Wonderfalls (exibida pela Fox) e Boomtown. Algumas mereciam terminar como Drive, com Nathan Fillion, atualmente em Desperate Housewives, num misto de Corrida Maluca com Velozes e Furiosos juntando tudo numa trama absurda de conspiração.

No entanto, algumas lembranças da coletânea fazem parte das minhas memórias afetivas de séries, exemplos: Veronica Mars, sempre no “altarzinho” das minhas séries prediletas; Angel, sim, sou fã do universo de Joss Whedon, Buffy/Angel, e a série terminou com um gancho inacreditável (marca de Whedon); Carnivale, uma pérola da programação da HBO, super sofisticada, misto de religião com sobrenatural, acabou ganhando ares de cult mas teve seu término deixado em aberto; My Life so Called aka Minha Vida de Cão, série teen com Claire Danes e Jared Leto, escrita de maneira inteligente e verossímil, longe da artificialidade de séries como Gossip Girl (não estou criticando a série, que inclusive, acompanho, mas…).

E para vocês, qual série merecia ter tido mais tempo para desenvolver sua trama e ganhar o público na TV?

Assista a TODOS os episódios de South Park de graça!

Televisão quinta-feira, 27 de março de 2008 – 0 comentários

Olha, eu não gosto de South Park. Mas já que você gosta, se liga: Foi lançado o site South Park Studios, que disponibiliza TODOS os episódios da série para download gratuito. São 11 temporadas completas e alguns dos episódios da 12 temporada. Boiada.

Bom, além disso, alguns downloads e novidades sobre a série poderão ser vistos no site, mas quem liga pra isso tendo 11 temporadas pela frente? Basta ter um bom inglês e mandar ver.

Spin-off

Sit.Com terça-feira, 25 de março de 2008 – 2 comentários

A expressão pode ser estranha, mas quem conhece o universo dos seriados já ouviu ou leu sobre as séries spin-off. Simplesmente são séries que derivam de outras atráves da presença de algum personagem em comum ou do universo/fórmula, sendo ele o mesmo da “série-mãe”. Claro que esta prática vem da preguiça (e questões financeiras) dos produtores e diretores dos canais americanos em tentar – nem sempre com sucesso – “tirar uma casquinha” de uma série que já é sucesso ou algum personagem que se destaque o bastante para gerar uma série somente sua.

O exemplo mais conhecido (e de sucesso) atualmente, é a franquia C.S.I., criada pelo produtor Jerry Bruckheimer, um dos mais poderosos do cinema, responsável por filmes como Bad Boys, Piratas do Caribe, A Rocha, etc. No mundo televisivo, Jerry Bruckheimer, responsável também por séries como Cold Case e Without a Trace, produz a série de maior audiência da tevê americana atual, o C.S.I. Como série de fórmula – investigação de mortes a cada episódio -, resolveu ampliar este conceito modificando somente os ambientes, assim nascia C.S.I. Miami e C.S.I. New York (atualmente, todas exibidas pelo canal AXN, e as duas primeiras na Record).

Ainda reina soberana na audiência americana

Na mesma linha de CSI, o produtor Dick Wolf criou a maior franquia da história de tevê americana, a série Lei e Ordem (já em sua 17ª temporada); a série jurídica que mostra investigações e, em seguida, os julgamentos, rendeu diversas outras séries, duas ainda no ar: L&O – Unidade de Vítimas Especiais, a melhor delas pelos melhores personagens e os difíceis temas envolvendo crimes sexuais; L&O – Criminal Intent, mais séria e sóbria, dedica mais parte do programa para ilustrar o lado dos criminosos no crime, porém, também apresenta um excelente personagem, detetive Robert Goren, vivido obsessivamente por Vicent D’Onofrio.

Nesta última temporada, somente uma série spin-off estreou, Private Practice, derivada do sucesso Grey’s Anatomy. Aqui em comum, a personagem Dra. Addison (a belíssima Kate Walsh), porém, a série se comparada com a novelinha Grey’s Anatomy fica devendo. Os personagens, em sua maioria médicos, interagem numa clínica meio estranha e tudo envolve paixões e sexo, parecem recém-saídos do colégio, mas os casos clínicos funcionam em alguns episódios. A série deve retornar somente em setembro para sua segunda temporada, espero que melhor equilibrada entre comédia e drama. Antes disso, a Dra. Addison volta a participar de um episódio de Grey’s na retomada pós-greve em abril ou maio.

No ar estão ainda as seguintes séries spin-off: NCIS, derivada de Jag, somente se trocou a aeronáutica pela marinha americana. Exibida antigamente no Universal Channel, esta série alcançou neste seu quinto ano um feito e tanto: uma audiência perto da casa dos 20 milhões (sem justificativas maiores, até porque a série é muito similar a franquia CSI), ficando, normalmente, entre as dez séries mais vistas pelo público americano (aqui está perdida sexta á noite do canal AXN); Boston Legal aka Justiça sem Limites (na Fox), derivada de O Desafio, em comum, o figuraça Alan Shore (papel sob medida para James Spader), mas quem rouba mesmo as cenas é William Shatner (sim, o capitão Kirk, hilário como Denny Crane, advogado sem noção). Ainda no ar, Ashes to Ashes, derivada de série inglesa Life on Mars, exibida recentemente na HBO e Stargate Atlantis, derivada Stargate SG-1, série sci-fi da tevê a cabo americana.

Estrondoso sucesso atual

Se alguns de vocês possuir memória deve lembrar que os spin-off não são moda de hoje, algumas temporadas atrás houve The Lone Gummen, derivado de Arquivo X com os Cavaleiros Solitários, personagens geniais, mas que não funcionaram sozinhos. O canal americano Fox, também, não facilitou com o rápido cancelamento da série. Outros fracassos foram Time of your Life derivado de Party of Five, com a personagem de Jennifer Love Hewitt, atualmente em Ghost Whisperer, largando o namorado e indo viver na cidade grande; e a maior de todas decepções, Joey derivada de… vocês sabem. Matt LeBlanc prova que o sucesso de Friends devia, principalmente, á química dos personagens e a roteiros inteligentes, dois fatores que com certeza faltaram em Joey.

Desta leva mais antiga talvez a exceção tenha sido Angel, derivada do universo fantástico de Buffy, a caça-vampiros. Angel – o personagem – depois da segunda temporada de Buffy, deixa a caça-vampiros e Sunnydale e parte para Los Angeles, trabalhando como investigador particular. Segue com ele os personagens Cordelia e Wesley, que também participaram de Buffy. A série, apesar de nunca estourar em audiência, teve cinco temporadas.

Remakes começam a assolar as séries

Sit.Com terça-feira, 18 de março de 2008 – 2 comentários

Sabem que fui completamente favorável á greve dos roteiristas que assolou o universo de entretenimento americano, pois os caras merecem um salário excelente; afinal, a criação e o andamento dos projetos dependem, principalmente, no caso das séries, dos roteiros produzidos. Agora, imaginem que mesmo assim os produtores televisivos vira-e-mexe tentam resgatar um projeto antigo como argumento para uma nova série, ou seja: simplesmente refilmar filmes e séries de antigamente.

Este tema me veio á mente depois de ler sobre o interesse do canal CW (o mais fraquinho dos canais americanos) em refilmar a série teen, febre dos anos 90, Barrados no Baile. Sim, você não leu errado, esta mesmo é a idéia (ou, pelo menos, ambientar a trama neste universo). Como se fosse necessário uma readaptação daquele universo, visto que desde seu encerramento diversas outras séries teens tomaram conta da telinha, como Dawson’s Creek, The OC e, atualmente, Gosssip Girl. Não seria mais fácil criar uma nova série? Está certo que este subgênero é recheado de clichês que, dificilmente, algum roteirista foge, mas… parece tão desnecessário.

Para a próxima temporada também ressurgirá o remake de Super Máquina, aquela do carro que fala e com David Hasselhoff (salva-vidas em S.O.S. Malibu, lembram?) que era exibido nos anos 80. Foi realizado um filme para televisão como teste para a resposta do público, o filme foi bem de audiência e teve seu passaporte carimbado como uma das estréias da temporada 2008/2009.

Não sei como os produtores ainda têm estas idéias. Se nessa temporada uma das séries mais esperadas era Bionic Woman, com alto investimento (aqui no Brasil o canal A&E começa a exibí-la no final do mês) e que acabou não rendendo nem meia temporada – foram somente 8 episódios produzidos (antes da greve). Para piorar, eu assisti a dois episódios e posso confessar que achei a série meio fraca, um misto de ação, ficção e drama que não combinava. Em temporadas anteriores, tivemos remakes como Tarzan (um fiasco), Night Stalker (refilmagem da série homônima dos anos 70 que serviu de inspiração para a criação de Arquivo X – aqui a qualidade era baixa), Flash Gordon (apesar de ter uma temporada completa, esta série da tevê a cabo americana é muito fraquinha, desculpem os fãs).

Como sempre há exceções, aqui (se vocês lembrarem de alguma citem abaixo), lembro da espetacular série de ficção científica Battlestar Gallactica, que está em sua quarta e última temporada (estréia em abril nos Eua, exibida aqui pela TNT). Esta série é um exemplo, pois soube utilizar o argumento inicial de um filme cinematográfico do final dos anos 70 (que bebia na fonte de Star Wars) para criar um grande universo científico acrescido de suspense, reviravoltas, dramas, ação e política; imperdível para os admiradores do gênero. A outra série que lembro é The Dead Zone, baseada no filme e livro homônimo de Stephen King; não é muito reconhecida pelas suas qualidades mas teve seis temporadas interessantes. Pena ter sido cancelada sem ao menos resolver algumas questões pendentes da trama.

Saiba mais sobre a série Tropa de Elite

Televisão terça-feira, 18 de março de 2008 – 2 comentários

Antes era só especulação, agora já é certo: Sim, Tropa de Elite VAI virar série.

André Ramiro (O Matias) já adiantou que seu personagem será o protagonista da série, que terá só cinco episódios na primeira temporada e vai ao ar no ano que vem, na… Globo. A série será uma continuação do filme, tendo em vista que o tema “discutido” será contemporâneo. A pergunta é, pelo menos pra um mal informado como eu que nem sabia o que era BOPE antes de ver o filme: Eles serão criativos o bastante usando os tempos atuais ou será apenas um filho de Cidade dos Homens? Não que isso seja ruim, mas devemos separar as duas franquias. E, francamente, na mão da Globo… perco as esperanças de uma série á altura do filme.

Antes que vocês perguntem: Ainda não há nada relacionado ao Capitão Nascimento, pelo menos por enquanto. Bom, se a série for uma continuação mesmo, é certo que o cara esteja fora. Seria “forçado” fazer o cara voltar pro BOPE?

Ofertas: DVD do filme Tropa de Elite, livro Elite da Tropa

Mulheres dominando as séries

Sit.Com terça-feira, 11 de março de 2008 – 1 comentário

Sei que o Dia das Mulheres já passou, mas o tema vale um texto ao se observar que nesta temporada de séries: os grandes personagens ficaram com as mulheres. Se no últimos anos elas vem dominando as séries de mansinho, atualmente os grandes sucessos da televisão americana dependem da audiência feminina, logo, personagens femininos roubam a cena em diversas séries.

Podem observar que este “fenômeno” começou com as constantes reclamações das atrizes que, depois de determinada idade, o cinema já não oferecia mais papéis sérios e consistentes. Assim há quatro anos atrás surgia Desperate Housewives, uma série cômica (recheada de humor negro) com drama e mistério. Nos papéis principais, quatro mulheres maduras enfrentando problemas relacionados ao seu universo e a sua vizinhança. Com isto surgiu para o grande público a excelente atriz Felicity Huffman, hoje ganhadora de diversos prêmios por seu papel Lynette e, inclusive, já recebeu uma indicação ao Oscar por melhor atriz em Transamérica.

No decorrer dos últimos anos, as mulheres (atrizes) voltaram com tudo em séries de sucesso como Grey’s Anatomy, Ugly Betty, 30 Rock, Weeds, The Closer e The New Adventures of Old Christine.

Nesta temporada a avalanche começou com Damages com a incrível Glenn Close, atriz oscarizada, mandando e manipulando todos os personagens da série sobre os bastidores de um caso jurídico. Em seguida, ainda na tevê a cabo americana, estreou Saving Grace, com a também oscarizada Holly Hunter (do drama O Piano) fazendo uma policial porra louca que de repente se vê perseguida por um anjo, Earl, em seu dia-a-dia.

Glenn Close arrasa na performance e com os personagens em Damages

Já na tevê aberta as mulheres estão se mostrando poderosas e sedutoras; mas em tramas tãoooo fraquinhos, neste contexto estão Lipstick Jungle com Brooke Shields e Kim Raver (a namorada de Jack Bauer em 24 Horas), e Cashmere Mafia com Lucy Liu, Miranda Otto, Hugh Bonnerville e Frances O’Connor. Ambas têm mulheres tentando equilibrar suas vidas amorosas e familiares com suas vidas de sucesso profissional. Além delas ainda há o filhote de Grey’s Anatomy, Private Practice, série da Dra. Addison, a belissíma atriz Kate Walsh – numa série que mistura romance, dramas e casos médicos numa clínica onde tudo acontece e os personagens parecem ter 15 anos.

Será que Kate fez certo ao sair de um projeto de sucesso como Grey’s para se aventurar numa série solo?

Mas nem todas as séries se resumem a tramas “novelinhas”. Nesta temporada, três séries mostram mulheres envolvidas em tramas de ação e suspense. Women’s Murder Club, estreando na Fox neste mês, conta histórias policiais sob investigação de 4 mulheres; uma policial, uma médica, uma promotora e uma jornalista. A série não é lá estas coisas, até porque, neste contexto, inserem dramas de mulherzinha nas personagens, tudo tão chato. A segunda, já cancelada, é Bionic Woman, a série que conta a história de uma jovem reconstruída bionicamente num projeto secreto não decolou. A trama começa devagar com muitos toques conspiratórios numa trama simples e pouco densa.

Elenco de Lipstick Jungle, estréia garantida na Fox durante o ano

Para fazer exceção nesta categoria, The Sarah Connor Chronicles acerta mesmo não sendo nenhum fenômeno de audiência, numa trama que mistura ficção com ótimas cenas de ação, tudo protagonizado pela força da atriz Lena Headey e a “terminator do bem” Summer Glau (também vista na série Firefly). Mesmo assim, parece que o público americano não aceita muito bem mulheres em papéis fisícos e cenas de ação, preferem as atrizes fazendo cenas românticas e de lenço na mão, infelizmente!

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