Em fevereiro alguns canais da tevê a cabo começarão a sentir as consequências da greve dos roteiristas americanos, principalmente, os que exibiam séries com pouco intervalo entre a exibição americana e a brasileira. No Universal Channel as séries que já entraram em reprises são House e Lei e Ordem: Unidade de Vítimas Especiais. O Sony, também, enfrenta isto com as séries Samantha Who, Carpoolers, 30 Rock, Ghost Whisperer, entre outras. No entanto, o canal estará exibindo American Idol e em fevereiro retornam seus carros-chefes Grey’s Anatomy, segunda-feira (04/02) ás 22hs., foram produzidos 11 episódios da quarta temporada que está muito boa e possui o famoso episódio duplo de evento trágico da temporada, e Desperate Housewives, quarta-feira (06/02) ás 22hs., foram produzidos 10 episódios da quarta temporada que está imperdível tendo um episódio com tornado chegando em Wisteria Lane.
A Warner, provavelmente, deixará de exibir episódios inéditos em março pois sua programação de janeiro está em reprise, adiando, quem sabe se a greve terminar até o final deste mês, o máximo os últimos episódios inéditos das séries que exibe. Na Fox que só Deus sabe quando ocorrem as estréias, será reexibido em fevereiro, Burn Notice, exibido a pouco no canal irmão da FOX, FX, dia 19/02 ás 21hs., a única estréia do mês é a segunda temporada de Shark, segunda-feira 25/02 ás 21hs.
Assim sendo, o canal AXN, que normalmente, sempre reestrou seu horário nobre em fevereiro, vai comandar as estréias do mês e, ainda, terá o retorno de seis temporadas de séries que já exibia. O canal AXN, irmão menor do canal Sony, se torna o canal dos drama policiais são ao todo seis séries, sendo que agora exibirá o CSI original e suas duas franquias. Nem parece aquele canal que só exibia séries canadenses e/ou antigas, ou aqueles programas de esportes radicais que ninguém conhece.
Veja como ficará a programação do canal apartir de 11 de fevereiro.
Segunda, dia 11 de fevereiro
20h – CSI: Crime Scene Investigation (8ª temporada, 11 episódios)
21h – Lost (reprise 3ª temporada)
Terça, dia 12 de fevereiro
20h – Dirty Sexy Money (série nova – 13 episódios)
21h – Damages (série nova – 13 episódios)
Quarta, dia 13 de fevereiro
20h – Las Vegas (5ª temporada – 19 episódios)
21h – CSI: Miami (6ª temporada – 13 episódios)
Quinta, dia 14 de fevereiro
20h – CSI: NY (4ª temporada – 14 episódios)
21h – Law & Order: Criminal Intent (7ª temporada – 10 episódios)
Sexta, dia 15 de fevereiro
20h – Criminal Minds (3ª temporada – 13 episódios)
21h – NCIS (5ª temporada – 11 episódios)
Destaques
Para os fãs de CSI (série de maior audiência dos EUA), a série migra do Sony para o AXN, fazendo sua estréia com o eletrizante e diferente episódio sobre a assassina de miniaturas que sequestrou a csi Sara Sidle no último episódio da temporada passada, deixando-a no deserto entre a vida e a morte. Dos demais retornos, destaco o arco de episódios envolvendo o passado do detetive Mack “Mac” Taylor (Gary Sinise), que passa a ser perseguido através de telefonemas mudos sempre ás 3hs. da madrugada, em CSI – NY; a saída do protagonista Mandy Patinkin, o agente Jason Gideon, da série Criminal Minds e a entrada de Joe Mantegna; e o sucesso inquestionável de NCIS, spin off da antiga série Jag (exibida no Universal Channel), que na quinta temporada conseguiu altos indíces de audiência nas terças americanas, batendo séries como House, mesmo não conseguindo muito destaque na mídia ou através de premiações.
Sobre Lost, como a série estréia a quarta temporada nos EUA (não esqueçam que há somente oito episódios prontos) no dia 31 de janeiro, é bem provável, que o canal AXN irá exibí-la em março ou abril;
Damages
Excelente série com mais duas temporadas garantidas (sendo esta primeira com 13 episódios), misto de suspense, drama e bastidores da Justiça (lembra aqueles bons livros de Joh Grishan). Aqui, Glenn Close (fenomenal) interpreta Patty Hewes, uma advogada de litígios famosa pela ambição e por esmagar seus oponentes sem pena. Seu caso mais importante é uma ação civil contra um bilionário arrogante cuja empresa foi á falência. O empresário possivelmente sabia da situação, deu um jeito de lucrar com isso e deixou cinco mil funcionários sem nada. Arthur Frobisher, lógico, clama ser inocente. Patty Hewes é a representante desse grupo de empregados enganado, nos deixando a impressão de que seu objetivo é trazer justiça a todos eles e destruir Arthur.
Outra ponta importante da história é a recém-formada advogada, Ellen Parsons. A série começa com as portas de um elevador se abrindo – toque muito interessante do diretor – e a moça saindo de lá correndo ensangüentada em direção ás ruas de Manhattan. Ela é presa pela polícia local, mas logo há um corte na cena e voltamos seis meses no passado. A partir daí, a narrativa se dividirá entre o que aconteceu e o presente.
Dirty Sexy Money
A série é protagonizada por Peter Krause (Six Feet Under), ele é o advogado Nick George e na primeira cena vemos que ele acabou de perder o pai. O homem também era advogado, e trabalhava para uma família podre de rica: os Darlings. Para eles, devotou a vida, muitas vezes deixando a família de lado. E apesar de Nick ter prometido que nunca faria o mesmo com a sua família, ele não resiste á oferta generosa e vai trabalhar com eles.
Daí para a frente é só alegria: um dos filhos é um farrista drogado, outro é um candidato a senador que transa com travestis, outro é um padre que não tem nada de santo. As filhas também não são flor que se cheire: enquanto uma coleciona maridos, a outra é uma atriz sem talento que tenta o suicídio no primeiro episódio. Para completar a salada, Nick tem certeza que seu pai foi assassinado, e ele deve se envolver cada vez mais com os Darlings (que de queridos não tem nada) para desvendar esse mistério. Além de Krause, a série possui Donald Sutherland (pai de Kiefer “Jack Bauer” Sutherland), William Baldwin (que assim como o irmão Alec, parece estar se saindo muito bem na televisão) e a veterana Jill Clayburgh.
Não precisa ser muito observador para notar que com o passar dos anos algumas séries, inevitavelmente, ficam aquém do que já foram algum dia, mas os produtores sem noção não desistem da trama e personagens e fazem os fãs penarem junto a falta de qualidade que a série apresenta. Nem estou falando de séries que duram pouco por não serem compreendidas ou mal adaptadas, mas sim de séries que vêm as temporadas passarem e não sabem o momento de serem interrompidas.
Smallville
Se no início Smallville parecia uma cópia do caso da semana, sempre alguém com super poderes devido a kriptonita, de Arquivo X, logo em seguida, a série soube criar uma mitologia em torno de seus personagens. Claro, que a panaquice de Clark Kent e a chatisse de Lana Lang fazem um contraponto á personagem mais interessante, Chloe, junto ao clã Luthor (que já foi mais interessantenas temporadas anteriores).
oh! casal chatonildo
Atualmente, em sua sétima temporada, Smallville, vive de eventos além da série e seus personagens regulares, como a participação de outros super-heróis, formando a Liga da Justiça, ou mesmo, homenageando antigas personalidades ligadas ao universo do herói, como a participação de atores que viveram os personagens em outras séries e filmes (como o próprio Christopher Reeves, o Superman dos filmes, antes do seu falecimento). No entanto, no que se refere á série, ela vive de altos e baixos, numa mistura de idéias absurdas, como as supostas mortes de Lana e Chloe no episódio final da sexta temporada, com acertos, como o acréscimo da linda Lois Lane e da entrada de outros hérois dos quadrinhos.
E.R. (Plantão Médico)
Um dos maiores exemplos da retomada do sucesso das séries junto á mídia e o grande público, tanto nos EUA quanto aqui no Brasil, lembrem que a série passava no horário nobre da Globo com altos índices de audiência, situação que não ocorre com nenhuma série atualmente em nenhum canal da tevê á cabo, uma pena.
E.R., atualmente, sofre da síndrome do elenco original, ninguém que atuou desde o primeiro episódio se encontra no elenco da atual 14ª temporada, nenhum nome forte como George Clooney, Anthony Edwards ou Noah Wyle representantes do auge da série, estão presentes atualmente. Não que os atuais personagens não dêem conta da série mas, também, o tempo gerou muito repetição de tramas e tragédias que ocorrem na emergência.
Como drama médico E.R. vive dos casos e pacientes que surgem na emergência, logo, há arcos ou episódios especiais muito bons que contam com participações especiais de grandes atores como Forest Whitaker, Satnley Tucci e Sally Field, somente para citar alguns pois já não acompanho a série como antigamente.
24 Horas
Não, eu não acho que 24 Horas esteja na hora da terminar sua história na tevê, no entanto, com esta sexta temporada (que inicia em breve na Globo, e já exibida nos Eua e na Fox brasileira), a série mostrou que o tempo desgasta, seja qual for sua trama ou qualidade, não esquecendo que a 5ª temporada é considerada uma das melhores junta a primeira.
momento de se reinventar
O grande problema da série é a reciclagem das tramas a exaustão que nunca ficam muito diferente de, no caso de 24 Horas, Jack Bauer salvando os Eua de uma ataque terrorista (vindo de arábes, europeus e, também, americanos) sem as autoridades acreditarem em suas investigações e com bandidos infiltrados em alguma agência, normalmente, a própria CTU, na qual trabalha Jack.
cenas da próxima temporada, se a greve permitir
Tenho esperança que, se a greve dos roteiristas permitir, a sétima temporada de 24 Horas, que muda de ares, se passa em Washigton com Jack respondendo por suas atitudes ao Senado americano, tendo como presidente uma mulher, um novo elenco, somente a querida nerd Chloe, sem o marido chato, volte ao patamar de melhor série de ação da atualidade.
Esse momento de intervalo nas séries e a dúvida do retorno da greve dos roteiristas serviu para me lembrar de diversas séries que eu gostaria que não tivessem acabado, deixando saudades, mesmo sabendo que a queda da qualidade da série é inevitável pelo desgate do tempo.
Falando em nostalgia a primeira que me vem a mente a comédia com toques dramáticos Anos Incríveis (The Wonder Years), exibida por aqui no canal Multishow e na Rede Cultura, que contava a infância e adolescência de Kevin Arnold junto á sua família e seus amigos (Paul e, sua eterna namoradinha, Winnie). Foram seis temporadas de muitos assuntos relacionados ao universo jovem (amores, escola, amizade e família) tendo como pano de fundo as transformações na sociedade americana no final dos anos 60 e no início dos anos 70, como a Guerra do Vietnã, por exemplo. Para quem não lembra, Kevin, ja adulto, somente narrando em off, relatava seus sentimentos e impressões sobre as coisas que o rodeavam. Particularmente para mim, na época no qual assistia a série eu tinha a mesma idade do personagem de Kevin, sendo assim pintava um lance de identificação frente aos acontecimentos e situações que Kevin enfrentava. E lá se foram duas décadas desde a estréia desta inesquecível série.
Quase na mesma época eu começava a acompanhar uma série de suspense com toques de ficção sobre uma dupla de agentes, ela descrente de qualquer possibilidade de eventos sobrenaturais enquanto ele, queria encontrar a verdade e acreditava que a verdade estava lá fora. A série, obviamente, é Arquivo X, série aclamada pela crítica e público, exibida por aqui pelo canal Fox e pela rede Record, foram nove temporadas cheias de eventos sobrenaturais, demonstrações de fé, conspirações governamentais e alienígenas. O grande trunfo da produção eram os episódios duplos e triplos envolvendo as questões pertinentes á mitologia da série (a eterna procura de Mulder por respostas á abdução de sua irmã) intercalados com episódios “o caso policial bizarro da semana”, os roteiros sempre privilegiaram a inteligência dos diálogos e os personagens fortes, graças ao criador da série, Chris Carter (que não vingou mais nenhum projeto depois de Arquivo X e Millennium).
Pôster que ficava na parede do escritório do agente Fox Mulder
O sucesso da série foi tanto, mesmo sendo um pouco ofuscado após a saída do ator David Duchovny, coração da série, na sétima temporada, ressurgindo somente para fechar o arco final da série na nona e última temporada, que este ano será lançado o segundo filme com a dupla de agentes, espero com ansiedade pois, depois de Arquivo X, nenhuma série com temática similar conseguiu arrebatar os fãs originais, talvez com muita boa vontade, mais pelo clima sombrio do que pela temática, Supernatural seja a série mais parecida atualmente com Arquivo X, apesar de claramente dirigida ao público jovem.
Outras duas série que também foram adiante do tempo onde eram excelentes, tornando-se, somente boas por, principalmente, reciclarem suas próprias histórias, literalmente, as tramas não evoluíam de maneira satisfátoria foram: ALIAS e Ally McBeal. Atualmente, nenhuma série de ação consegue chegar aos pés da excelência de roteiros e cenas de luta da primeira e segunda temporada de ALIAS, a agente recrutada Sydney Bristow, se viu envolvida nos mais diversos problemas referentes ao mundo da espionagem e, ainda, tinha que enfrentar problemas familiares como descobrir que sua suposta falecida mãe estava viva, e seria sua inimiga, seu noivo assassinado, seu chefe lhe enganando, seu pai lhe omitindo informações, tudo era uma loucura. Criada por J.J. Abrams, de Lost, ALIAS tinha como protagonista Jennifer Garner, hoje voltada para a carreira nos cinemas, e contou com inúmeras participações de atores conhecidos como Ethan Hawke, Isabella Rossellini, Sônia Braga até mesmo do diretor, Quentin Tarantino, fã confesso da série.
Um dos inúmeros disfarces de Sidney Bristow
Já Ally McBeal, criação de David E. Kelly, roteirista e produtor de diversas séries como Boston Legal e O Desafio, é uma versão do que hoje representa Grey’s Anatomy, um grupo de pessoas que dividem um espaço profissional (no caso, um escritório de advogados) envolvidos com os casos dos clientes e os problemas e amores entre eles. Uma das primeiras comédias dramáticas com uma hora de duração, Ally McBeal tinha o diferencial para o curioso efeito da mostrar o que a protagonista pensava, como por exemplo, cabeça dela vermelha de raiva ou seu corpo diminuindo de tamanho por vergonha. Era uma série muito bem escrita e interpretada, com um bônus para o lado musical (recheado de excelentes músicas) embaixo do prédio onde se localizava o escritório, existia um piano bar onde todos se reuniam, tanto que a cantora Vonda Sheppard entrou para o elenco principal de série devido a suas participações, outros cantores que participaram foram, Sting, Mariah Carey, Tina Turner, Bon Jovi e a figura Barry White.
Início de ano, no mundo televisivo americano a greve dos roteiristas continua, consequentemente, as séries que iniciaram na temporada setembro/outubro ficam interrompidas (na tevê brasileira isto deve começar a ocorrer em breve com as séries que iniciaram em novembro dos canais Sony, Warner e Universal). No entanto, agora em janeiro também estreiam algumas novidades (que em breve mencionarei) e retorna para sua, mais que aguardada, quarta temporada, a série mais viciante atualmente: Lost.
****AVISO DE SPOILERS****
Para quem não quer saber algumas novidades da trama da quarta temporada de Lost, para sua leitura por aqui e volte semana que vem. Aos demais curiosos, se preparem as novidades são surpreendentes e prometem uma temporada inesquecível.
O que fará Jack do futuro se arrepender tanto da ter saído da Ilha? Quem será o corpo no caixão que Jack foi visitar no último episódio?
Recapitulando para os desavisados, Lost apartir desta temporada inicia seu arco final, serão 48 episódios (16 por temporada, isto é, terminando em 2010). Como a greve interrompeu os trabalhos de todos as séries, Lost também se viu atingida, dos 16 episódios previsto para serem exibidos somente 8 roteiros ficaram prontos, sendo assim, a princípio, de concreto teremos 8 episódios sendo exibidos neste retorno.
Por onde andou Michael nestes dias onde a princípio teria saído da Ilha? e por onde andará Walt
Em função da greve, o canal ABC fez uma aposta alta em Lost, principalmente prevendo reprises das demais séries, e a colocou no horário de maior audiência televisiva da semana: quinta-feira ás 21hs. Assim a série que retorna dia 31 de janeiro assumirá o horário de Grey’s Anatomy (que tem somente um episódio inédito para ser levado ao ar) competindo com série como C.S.I. (líder do horário, também com reprises), portanto, tudo leva a crer que a série deverá ter uma audiência incrível até porque não será exibida num horário mais tarde (22hs.) nem num dia onde a grande atração é o reality show American Idol, que retorna agora em meados de janeiro com episódios duplos ás tercas e quartas (sempre com uma audiência absoluta).
Como se comportará Ben frente a chegada dos companheiros de Naomi a Ilha?
Sobre a quarta temporada em si, segundos fontes dos próprios produtores e alguns jornalistas (como, Kristin do Santos e Michael Ausiello, conhecidos por quem curte spoilers de séries), Lost abordará os episódios ainda da mesma maneira como sempre ocorreram, cenas atuais na ilha e os já famosos flashbacks (com o personagem central do episódio), com os novos e surpreendentes flashforwards (eventos no futuro) como ocorreu no episódio final da terceira temporada, Through the Looking Glass. Abaixo um apanhado geral da notas e rumores do que pode ou irá acontecer no retorno de Lost:
– como a morte vem rondando os moradores da ilha desde a temporada passada, parece que em algum momento destes primeiros oito episódios duas mortes ocorreram;
– os passageiros do vôo 815 que sairão da ilha, chamados de oceanic six, são: Jack, Kate, Sayid, Jin, Sun e Hurley;
Boatos dizem que Kate pode estar grávida nesta temporada
– acontecerá uma divisão no grupo de sobreviventes, em torno de Jack vs. Locke;
– a equipe de Naomi (para-quedista) tem segundas intenções, não somente resgatar os sobreviventes;
– retorno dos mortos: Libby, o produtor diz que quem acha que ela pode ter ligações com a Iniciativa Dharma pode estar perto da verdade. Os outros mortos como, Tom , Ethan e Goodwin, voltam a participar para retratar o passado da Iniciativa Dharma, sobre os Outros e, até mesmo, sobre os eventos que levaram a purgação;
– também retornam Michael, já visto nas fotos promocionais da temporada, e a única dúvida é sobre como e quando acontecerá seu retorno (estaria ele junto com a tripulação de Naomi), no entanto, Michael também será visto em New York batendo de frente com Tom num dos próximos flashbacks; já quanto ao retorno de Walt, que de criança surgiu adolescente no episódio final da terceira temporada, nem rumores se sabe ainda de seu retorno;
– a lista com a ordem e os nomes dos episódios do quarto ano que já conhecemos, e também com seus personagens principais:
Primeiro episódio – “The Beginning of the End” – Hurley
Segundo episódio – “Confirmed Dead” – membros do cargueiro de Naomi
Terceiro episódio – “The Economist” – Sayid
Quarto episódio – “Eggtown” – Kate
Quinto episódio – “The Constant”- Desmond
Sexto episódio – “The Other Woman” – Juliet
Sétimo episódio – “Ji Yeon” (nome ainda não confirmado) – Sun e Jin
Para começar a animar os ânimos, abaixo o vídeo promocional da quarta temporada:
A situação dos série maníacos é delicada, no início de janeiro a greve dos roteiristas irá completar dois meses, com isto a maioria das séries americanas que se encontra parada desde então, estarão exibindo seus últimos episódios produzidos. Digo isto, tendo como parâmetro a temporada americana, por aqui sentiremos as conseqüências da greve um pouco mais adiante. Das séries que já não possuem mais episódios para serem exibidos se encontra: The Office, Private Practice, Pushing Daisies, só para citar algumas.
Em janeiro algumas séries retornam para exibirem seus últimos episódios inéditos, entre elas, CSI (dois episódios), Desperate Housewives (um episódio), Grey’s Anatomy (um episódio), House (três episódios), entre outras.
Então desde este momento até meados de janeiro, ou em caso da greve não terminar, de janeiro em diante, há tempo de sobra para conhecer ou recuperar o tempo perdido com outras séries, ou então vai ler um livro, assistir filmes, sair com os amigos, etc. Os série maníacos com certeza escolherão a primeira opção, buscar séries para ocuparem este tempo vago. Abaixo algumas das minhas opções para este período, que se não acabar logo, estarei assistindo todas as temporadas de Smallville ou Ghost Whisperer.
Última opção para satisfazer o vício
The Sopranos
Série mais do que consagrada, eleita uma das melhores da televisão de todos os tempos, mas como era exibida pelo canal HBO, sempre ficou afastada das minhas prioridades. Com seu término neste ano, sexta temporada, resolvi buscar a série (tinha assistido algum episódio aleatório dublado no SBT), desde o princípio, a maratona vai ser grande, porém promete, pelo pouco que pude ver. Para quem não conhece, The Sopranos, ou Família Soprano, tem como referência os filmes de gângsters (Os Bons Companheiros, por exemplo), mostra a vida e os dramas existenciais de Tony Soprano (James Gandolfini, fantástico), um poderoso chefão da máfia contemporânea de Nova Jersey. Com tantas pressões, nos negócios e em casa, e sofrendo com a presença marcante sua mãe, decide que precisa de ajuda médica e procura a psiquiatra Jennifer Melfi (Lorraine Bracco) para sessões de terapia. Tony Soprano é casado com Carmela (Edie Falco, outro destaque) e pai de Meadow e do problemático adolescente Anthony Jr.
Considerada imperdível pela crítica
Mad Men
Esta é a primeira série do canal á cabo AMC, vai ganhar minha atenção devido ás inúmeras indicações que recebeu no Globo de Ouro e no SAG (prêmio anual do sindicato dos atores). Dizem que a série é muito bem produzida, no entanto, demora um pouco a engrenar, vamos conferir qualquer coisa, dou um toque aqui no SitCom. Para quem nunca ouviu falar em Mad Men ela se passa nos anos 60, onde o universo publicitário estava uma loucura, você irá conhecer a história de Don Draper que trabalha para uma das principais agências publicitárias da Madison Avenue. Ele tem que lutar dia-a-dia contra seus companheiros da agência Sterling Cooper Advertising vendendo e convendo seus principais clientes de que suas idéias são as melhores e mais bem elaboradas. Um de seus clientes a companhia de cigarros Lucky Strike vive uma intensa crise de vendas já que os primeiros casos de câncer pulmonar estavam acabando com a imagem dos cigarros. Don então tem que encarar o problema e criar uma nova idéia algo para converser o publico de que os cigarros trazem algo a mais para a vida das pessoas.
Vamos ver a série convence
Entourage
Na verdade, esta série estou assistindo há alguns meses, estou terminando a segunda temporada (a série em 2008 exibe sua quinta temporada), é uma comédia divertida e bastante curiosa para quem conhece os bastidores de Hollywood. A série mostra a vida de um ator nova-iorquino em ascensão que se muda para Hollywood ao lado de sua “entourage”, seu grupo de amigos de infância atrás de fama, festas e mulheres. Um dos destaques desta série são as participações muito especiais de personalidades interpretando elas mesmos, como James Cameron, Jessica Alba e Mandy Moore.
Diversão garantida
Saving Grace
Série recente, estreiou em setembro, também, na tevê a cabo americana, apesar de ser um drama criminal, com direito a fórmula semanal, Saving Grace é curiosa pois gira em torno de uma detetive de Oklahoma de comportamento autodestrutivo, que vê sua vida mudar quando recebe a visita de um anjo de verdade. Além da presença de Holly Hunter, vencedora de um Oscar por O Piano, a série tem no elenco Leon Rippy (Deadwood), Laura San Giacomo (Just Shoot Me) e Kenny Johnson (The Shield).
Série que só pela protagonista já vale uma espiada
ReGenesis
Esta é única e, exclusivamente, uma curiosidade minha devido a minha formação na faculdade (a quem possa interessar, sou farmacêutico-bioquímico). ReGenesis é uma série canadense (sim, eles também fazem séries), tem seu foco principal no Dr David Sandstrom, renomado geneticista e chefe dos cientistas do NorBAC, laboratório Canadense de pesquisa médica. Ele é aficcionado pelo vírus da gripe espanhola, doença que matou milhares de pessoas em 1918, na primeira temporada há a presença da, ainda, desconhecida Ellen Page (provável candidata ao Oscar de melhor atriz neste ano pelo filme Juno, e com participaçõs em MeninaMá.com e X-men 3, como Kitty Pride). A série já está em sua terceira temporada e pode, também, agradar os fãs de filmes como Epidemia.
Curiosidade profissional
Como última coluna do ano, desejo que 2008 seja um ano com séries excepcionais para todos leitores do SitCom.
Na coluna Primeira Fila de sexta passada, leia aqui, comentei sobre os filmes indicados ao Globo de Ouro 2008, os votantes me decepcionaram por abrirem mão de produções mais “modernas”, pelas produções mais conservadoras, em compensação, nas indicações de séries, os votantes chutaram o pau da barraca, deixaram de lado as séries mais reconhecidas do público e crítica, como a última temporada da unânime The Sopranos (somente lembraram da série para melhor atriz dramática), a incrível terceira temporada de Lost, Heroes (com razão) e até mesmo, a elogiada comédia The Office (que recebeu indicação somente por seu protagonista, o impagável, Steve Carell).
As maiores apostas do Globo de Ouro recaíram sobre as séries pouco conhecidas do grande público, pertencentes aos canais a cabo. Para quem não sabe, assim como ocorre nas categorias cinematográficas, o GO divide as categorias televisivas em comédias (sitcom e dramédias) e dramas (qualquer outro genêro), além deles, ainda há categorias separadas para os filmes e minisséries televisivas. Vamos aos indicados:
Melhor Série Drama
Amor Imenso, Big Love, do canal HBO; Damages, previsto para estrear em fevereiro no canal AXN; Grey’s Anatomy, do canal Sony; House, do canal Universal Channel e Rede Record; Mad Men, inédito por aqui; The Tudors, recém terminada no canal People+Arts;
Como vocês podem notas destas seis séries somente duas são exibidas na televisão aberta americana, Grey’s e House, as demais todas são da tevê a cabo, sinto a falta, no entanto, de Dexter, insuperável nesta segunda temporada, e Lost, excelente na terceira temporada.
Minha Aposta:Damages
Melhor Série Comédia
30 Rock, do canal Sony; Californication, do canal Warner; Entourage, do canal HBO; Extras, do canal HBO; Pushing Daisies, estréia nos próximos meses na Warner;
Aqui o destaque fica para as estreantes Californication e Pushing Daisies, notem como entre as indicadas não há nenhuma sitcom clássica, com cenário fixo e platéia. Extras, série inglesa, é uma surpresa estar aqui, assim como a ausência de The Office, sempre aclamada pela crítica, ou mesmo de Desperate Housewives.
Minha Aposta: Pushing Daisies
Melhor Ator Drama
Michael C. Hall, Dexter; Jon Hamm, Mad Man; Hugh Laurie, House; Jonathan Rhys Meyers, The Tudors; Bill Paxton, Amor Imenso;
Acredito que aqui a disputa seja entre House vs. Dexter, como já considero Hugh Laurie hour concurs, sendo o ator o último vencedor do prêmio, minha torcida fica então com Michael C. Hall, que nesta temporada evoluiu junto com seu magnifíco personagem.
Minha Aposta: Michael C. Hall
Melhor Ator Comédia
Alec Baldwin, 30 Rock; Steve Carell, The Office, do canal FX; David Duchovny, Californication; Rick Gervais, Extras; Lee Pace, Pushing Daisies;
Categoria complicada, para vocês terem noção, Alec Baldwin é o atual vencedor dela, no entanto, Steve Carell já venceu e Rick Gervais ganhou o último Emmy (principal premiação televisiva). Tenho um apreço pelo personagem Ned, de Lee Pace em Pushing Daisies, mas o retorno de David “Fox Mulder” Duchovny em Californication (mesmo não sendo uma comédia, propriamente dita) ganha minha torcida.
Minha Aposta: David Duchovny
Melhor Atriz Drama
Patricia Arquette, Medium, do canal Sony; Glenn Close, Damages; Minnie Driver, The Riches, do canal Telecine Light; Edie Falco, The Sopranos, do canal HBO; Sally Field, Brothers & Sisters, do canal Universal Channel; Holly Hunter, Saving Grace, inédita por aqui; Kyra Segdwick, The Closer, do canal TNT;
Não sei quem faltou indicar aqui, parece todas as protagonistas de séries dramaticas (faltou Mariska Hargitai, de Lei & Ordem: Unidade de Vítimas Sexuais), no entanto, a categoria promete ser uma surpresa, todas são candidatas fortes, sendo cinco atrizes de séries da têve a cabo. Gosto muito de Kyra Segdwick, atual vencedora da categoria, mas, acredito que Glenn Close (grande atriz do cinema, excepcional nesta série) deva levar o Globo de Ouro.
Minha Aposta: Glenn Close
Melhor Atriz Comédia
Christina Applegate, Samantha Who?, do canal Sony; America Ferrara, Ugly Betty, do canal Sony; Tina Fey, 30 Rock; Anna Friel, Pushing Daisies; Mary-Louise Parker, Weeds, do canal GNT;
Num mundo real minha torcida seria para a hilária America Ferrara em Ugly Betty (vencedora do último Emmy), no entanto, nesta segunda temporada a série está muito dramática para meu gosto, faltam aquelas situações sempre constrangedoras e engraçadas de Betty. Sendo assim, acho que Mary-Louise Parker, como a mãe de família que trafica maconha em Weeds, ou mesmo, o retorno de Christina Applegate, em Samantha Who, podem levar o prêmio. Senti falta das atrizes de Desperate Housewives e de Julia Louis-Dreyfus, de The New Adventures of Old Christine (minha atriz predileta de comédia).
Minha Aposta: Mary-Louise Parker
Melhor Filme ou Minssérie feita para tevê
Bury My Heart at Wounded Knee; The Company, já exibido no canal HBO; Five Days; Longford; The State Within;
Aqui as categorias ficam um pouco mais complicadas de serem chutadas, pois a maioria das produções demoram um pouco para chegar na tevê ou mesmo em dvd. Bury My Heart… foi o grande vencedor do último Emmy nesta categoria e The Company, produção recém lançada, chama a atenção pelo elenco com nomes como Chris O’Donnell e Michael Keaton. Sem apostas.
Melhor Ator em Filme ou Minissérie
Adam Beach, Bury My Heart…; Ernest Bornigne, A Grandpa for Christimas; Jim Broadbent, Longford; Jason Isaacs, The State Within; James Nesbitt, Jekyll;
Grande nomes nesta categoria como os veteranos Borgnine e Broadbent, acredito que como, normalmente, acontece deve ser uma premiação “homenagem” para algum deles (claro, que sem retirar o mérito da premiação). Sem apostas.
Melhor Atriz em Filme ou Minissérie
Bryce Dallas Howard, As You Like It; Debra Messing, The Starter Wife, exibido pelo canal Telecine; Queen Latifah, Life Support, exibido pelo canal HBO; Sissy Spacek, Pictures of Hollis Wood; Ruth Wilson, Jane Eyre;
Com a saída de Helen Mirren da categoria (pelo término de sua série de filmes, Prime Suspect), abriu-se um leque bastante diversificado de opções, sinceramente, não sei o que pode acontecer, de repente, Queen Latifah, pela personalidade e papel social de seu filme (trata da AIDS), seja a vencedora da categoria. Sem apostas.
Melhor Ator Coadjuvante
Ted Danson, Damages; Kevin Dillon, Entourage; Jeremy Piven, Entourage; Andy Serkis, Longford; William Shatner, Boston Legal, do canal Fox; Donald Sutherland, Dirty Sexy Money, inédito por aqui;
Estas categorias de atores coadjuvantes misturam séries (comédia e drama), filmes e minisséries, aqui, o favoritismo sempre é de Jeremy Piven (Ari Gold, o agente do ator Vincent Chase), apesar de estar sendo seguido de perto pelos estreantes na categoria, Ted Danson (num papel genial, muito diferente de suas recorrentes comédias) e o talentoso veterano Donald Sutherland (como patriarca da família Darling).
Minha Aposta: Ted Danson
Melhor Atriz Coadjuvante
Rose Byrne, Damages; Rachel Griffiths, Brothers & Sisters; Katherine Heigl, Grey’s Anatomy Samantha Morton, Longford; Anna Paquin, Bury My Heart…; Jamie Pressly, My Name is Earl, do canal FX;
Discordo um pouco da representante de Grey’s Anatomy na categoria, acho que Heigl perde feio para a oriental Sandra Oh e a “chefe nazi” Chandra Wilson (que voltou a ter espaço neste quarta temporada), sendo assim, acredito que Rachel Griffiths (vista também em A Sete Palmos) por respresentar uma série realmente dramática, Brothers & Sisters, leva o prêmio.
Eles foram chegando aos pouquinhos e, com o passar dos anos, tomaram conta de, pelo menos, um persongem em cada série policial investigativa, os nerds, colocavam a disposição sua facilidade em mexer com computadores e com conhecimentos específicos. Nesta atual temporada, os nerds viraram protagonistas de suas próprias séries e mostram que, também amam.
Se em anos anteriores, os personagens nerds estavam restritos aos dramas investigativos, como Zack Addy (Bones), Penelope Garcia e Griebler (Criminal Minds), Charlie Epps (Numb3rs), ou mesmo, em séries policiais como 24 Horas, como esquecer a emburrada Chloe O’Brian, braço direito de Jack Bauer. Agora, os nerds estão na moda através de séries como The Big Bang Theory, Chuck e Reaper.
Musa dos nerds, Chloe O’Brian
Em The Big Bang Theory, as sutilezas não existem Leonard e Sheldon, além de seus amigos, retratam todos os estereótipos dos nerds, claro que para fazer graça (apesar de eu achar que nem sempre funciona). As referências são engraçadas, para quem conhece, do universo nerd, e a adição de uma vizinha loira gostosa (nem tanto) serve para desestruturar o universo controlado destes guris. Realizada como um sitcom clássico, com direito a cenário com presença de público, The Big bang Theory tem conseguido uma audiência equilibrada para a CBS, que deve renová-la para uma segunda temporada.
A Bela e os Nerds
Já um Chuck, comédia de ação do criador de The OC, Josh Schwartz, Chuck Bartowski é um nerd típico que trabalha numa loja de departamento consertando computadores e similares, mora com a irmã, e vive sua vidinha com seu melhor amigo, Morgan, até que um dia recebe um email de um antigo desafeto da Universidade que acaba por fazer um download de um programa secreto do governo, Intersect, diretamente para o cérebro de Chuck. Assim, Chuck se transforma num “banco de dados ambulante” e passa a ser protegido pelos Major John Casey, da Agência Nacional de Segurança, e pela agente da CIA, Sarah Walker, em missões que envolvem assassinos e terroristas internacionais.
Elenco de Chuck: Morgan, Ellie (sua irmã), John, Chuck e Sarah
Sei que a trama parece idiota, mas o tom descompromissado da história acaba por divertir bastante, parece a série de espionagem Alias em tom debochado, se no início os episódios parecem independentes, quando a temporada engrena surge um arco narrativo quanto ás escolhas de Chuck que esconde dos amigos e da irmã sua condição, além disso, Chuck se apaixona pela agente Sarah que, coincidentemente, era a antiga namorada do desafeto de Chuck. Atualmente, sendo exibida pela Warner na quartas-feiras, Chuck já garantiu a temporada completa (se a greve dos roteiristas permitir).
Já na outra série novata, Reaper, única das séries sem previsão de estréia por aqui, o contexto é um pouco diferente. Reaper conta a história de um guri, Sam, que ao completar 21 anos descobre que sua alma foi vendida pelos seus pais ao Diabo antes de nascer. Ele leva a sua vida como um adolescente: não foi a faculdade, tem um emprego medíocre numa loja de departamento (pelo jeito, lugar recheado de nerds conforme os roteiristas), e seus amigos são um bando de losers (sendo o Sock, o melhor personagem da série). Sam é apaixonado há anos por sua colega de trabalho, Andi, e não tem coragem de se declarar. No dia do seu aniversário, o diabo em pessoa (Ray Wise melhor em cena) diz a Sam qual é a sua missão: recolher as almas perdidas e mandá-las de volta para o quinto dos infernos.
Sam (no meio), Andi, Sock e no canto o Diabo em pessoa
Mesmo não sendo nenhuma maravilha de série que irá mudar sua vida, até porque a fórmula “demônio fugitivo da semana” cansa um pouco, o carisma dos personagens e as situações absurdas divertem, detalhe, o primeiro episódio foi dirigido pelo cineasta cool, Kevin Smith (de filmes como Dogma e Procura-se Amy).
Este texto faz parte de uma lista que, definitivamente, não é um top 10. Veja o índice aqui.
Tem coisa mais clichê do que listinhas no último mês do ano e, pior, fazer uma lista (ou duas) de séries é muita dor de cabeça, afinal o calendário de séries norte-americanas (99% das séries) é dividido em temporadas que, normalmente, vão de setembro de um ano á maio do ano seguinte. Sendo assim, vale o que rolou neste ano, sendo temporadas terminadas em maio ou recém iniciadas, agora, em setembro, vocês que se virem para entender!
Claro que para as piores temporadas de séries não valem as que eu já considero hors concurs como, Smallville (que me desculpem os fãs), Ghost Whisperer e Men in Trees, somente para citar três.
PIORES TEMPORADAS DE 2007
9 – 24 Horas 6ª Temporada
Depois de uma temporada excepcional, Jack Bauer merecia melhor sorte em sua volta da China. O personagem continua fodão (incluindo a interpretação de Kiefer Sutherland), mas a trama que iniciou de maneira explosiva (literalmente) não soube evoluir os arcos da temporada e, no final das contas, houve uma reciclagem de tudo o que a série apresentou nestes anos, familiares de Jack atrapalhando sua vida (e não é o caso da gostosa de sua filha, a atriz Elisha Cuthbert), invasão terrorista na C.T.U. (lugar mais desprotegido em solo americano), abundância de terroristas (ainda está faltando um representante venezuelano) e até a personagem mais querida dos fãs, a nerd/irritadinha Chloe, perdeu seu charme com a participação de seu marido chato.
8 – C.S.I. Miami 5ª Temporada
Um motivo qualificou a presença de C.S.I. Miami aqui, o episódio que se passa em nosso país é de um constrangimento ímpar (Rio, primeiro episódio da 5ª temporada), e nem estou falando de problemas óbvios como a geografia absurda do Rio de Janeiro (muito bem fotografado na série) e a facilidade de encontrar pessoas fluentes em inglês para dialogar com os personagens, mas sim do absurdo da trama. Ainda faz um sucesso inexplicável nos EUA.
7 – Bionic Woman 1ª Temporada
Aposta alta da NBC para esta temporada, já considerada um fracasso pelos baixos índices de audiência (devendo ser cancelada em breve, provavelmente isto não ocorreu devido á greve dos roteiristas). Assisti a dois episódios e posso dizer que a série não me conquistou, parece um xerox de Alias (que eu adorava, diga-se de passagem) com toques de ficção, a heroína é apagadinha e o que se salva na série é a vilã da atriz Katte Sackoff (Starbuck de Battlestar Galactica).
6 – Heroes 2ª Temporada
O que falar desta fall season (temporada de outono, que pode virar a segunda temporada definitiva caso não termine a greve dos roteiristas), se o próprio criador da série reconheceu os absurdos das escolhas das tramas. Assim como ocorreu na temporada inicial o arco se mostrou ineficaz frente aos absurdos das tramas (como a amnésia de Peter Petrelli) e a adição excessiva de novos personagens (como os irmãos latinos chato e chatonilda), nem mesmo a subtrama épica de Hiro, personagem mais simpático, funcionou. Ao final sobrou muita expectativa de uma série mais comentada do que elogiada.
5 – Vanished 1ª Temporada
A praga que assolou a temporada 2006/2007 foram as séries contínuas, no rastro do sucesso de Lost, que no entanto, devido a baixa audiência foram canceladas com os mistérios não sendo muito bem explicados. Vanished mostrava os bastidores de uma investigação do sequestro da esposa de um senador, na metade do caminho mataram o protagonista (o que nunca tinha presenciado numa série) e o roteiro dos episódios restantes (13 ao total) foi uma bobagem sem sentido algum. Cancelada!
4 – Six Degrees 1ª Temporada
Outro exemplo de série contínua, aqui um drama de J.J. Abrahms sobre a teoria de seis graus de separação, com um elenco cinematográfico, com nomes como Hope Faith, Campbell Scott, Jay Hernandez, Bridget Moynahan, Erika Christensen, a série não conseguiu em seus primeiros episódios prender a atenção devido as pontas soltas do roteiro, não havia uma trama em si, as ocasionalidades dos encontros dos personagens eram muito fracas. Teve onze episódios produzidos, cancelada!
3 – The Nine 1ª Temporada
Mais um exemplo do fracasso das trama contínuas, aqui se mostrava os eventos referentes a um assalto a banco, onde, bandidos e reféns ficaram presos por horas. Na série, optou-se por uma narrativa desconstruída mostrando eventos após o resgate dos reféns, concomitantemente, aos eventos dentro do banco durante o assalto. Não teve nem os 13 episódios exibidos na tevê, cancelada!
2 – Drive 1ª Temporada
Exibida durante a mid-season (meio da temporada, entre março e abril), Drive tinha uma trama que misturava a corrida maluca com toques de conspiração e muitas perseguições automobilísticas, no entanto, muito mistério e pouco conteúdo derrubaram a série com uma fraca audiência, teve seis episódios produzidos. Cancelada!
1 – Hidden Palms 1ª Temporada
Com dois anos esperando para ser exibida na tevê, percebe-se o porquê depois de assistí-la, Hidden Palms era a volta de Kevin Williamson na tevê (criador de Dawnson’s Creek), misturando uma trama teen com um misterioso assassinato o que se viu era um emaranhado de situações constrangedoras, personagens e situações clichês e um gancho muito fraco, teve oito episódios produzidos. Cancelada!
Melhores Temporadas de 2007
7 – Friday Night Lights 1ª Temporada
Supresa este drama teen sobre futebol americano que estreiou na temporada passada apresentando uma trama bastante forte e com persongens bastantes reais, algo difícil em séries teens. Destaque para o treinador Taylor e sua esposa, que se voltam para Dillon, no Texas, onde irão treinar o time local (único divertimento da cidade pequena), Dillon Panthers. Filmado de maneira “câmera na mão”, Friday possui um texto acima da média que vale ser conferido, já está em sua segunda temporada no Sony.
6 – Ugly Betty 1ª Temporada
Comprovação do talento para contar uma história que os americanos possuem, pegaram um conceito de novela venezuelana de sucesso mundial e conseguiram adequar ao seu modelo de série (no caso, comédia com toques de drama). O exagero toma conta dos personagens (principalmente os vilões) e das situações, mas tudo de forma engraçada e debochada, a série ri de seus personagens e de si mesma, além disso, a atriz America Ferrara está um encanto como a feiosa Betty, auxiliar do editor de revista de moda Mode. Está sendo exibida pelo Sony.
5 – Pushing Daisies 1ª Temporada
Pra mim melhor surpresa entre as novas séries, acho seu conceito de fábula encantador, Pushing Daisies, conta a história de Ned, um fazedor de tortas, que faz as vezes de um investigador particular com uma habilidade interessante e única: ele consegue fazer os mortos voltarem á vida apenas com um toque seu e ao tocar novamente em seu corpo, volta a perder a vida. Ele usa desse seu poder para resolver os casos, ele ajuda as vitimas a identificarem seus assassinos. Com um humor peculiar, uma narração em off irresistível, Pushing Daisies, encanta pelo seu visual rebuscado lembrando obras cinematográficas de Tim Burton.
4 – Prison Break 3ª Temporada
Depois de uma segunda temporada cambaleante, os roteiristas voltaram ás origens, fazer a trama se passar dentro de um presídio, claro, que a escolha por um presídio no Panamá facilita a estruturação de desordem que ocorre por lá. Agora, Scolfield precisa fugir do presídio para salvar a vida de sua namorada e sobrinho, sendo que não mapas para ajudá-lo, além disso, também estão presos o agente Mahone, T-Bag e Bellick. O maior atrativo de Prison Break (que nunca foi muito verossímil) é a constante adrenalina das situações limites na série.
3 – Damages 1ª Temporada
Destaque da tevê a cabo americana nesta temporada, Damages conta com nada mais nada menos que Glenn Close no elenco deste suspense de tribunal (sem nenhuma cena no mesmo) sobre uma conspiração envolvendo um processo de funcionários que perderam suas aposentadorias devido a quebra de uma companhia. Se você acha que parece complicado, te digo que piora, em poucos momentos (acho que no último episódio) conseguimos discernir quem seria o suposto vilão ou a suposta mocinha na trama, um texto que levanta ambigüidades como poucas vezes eu vi numa série. Como uma boa trama nunca é demais, Damages garantiu uma segunda temporada com um incrível gancho deixado no episódio final. Ainda, inédito por aqui mas pertence ao canal FX americano (provavelmente será exibido pela Fox daqui).
2 – Grey’s Anatomy 4ªTemporada
Depois de uma temporada cambaleante, Grey’s Anatomy sacudiu a poeira (com a saída de dois personagens) e deu a volta por cima, mesmo sendo uma série bastante dramática (sei que isso é coisa de tanga) é indiscutível o bom roteiro de Shonda Rhimes no desenvolvimento dos personagens e das situações (claro que acho a protagonista Meredith uma chata e o casal George e Izzie, intragável, mas tude bem), sempre uma metáfora para a vida dos médicos do Seattle Grace. Além disso, a trilha sonora é um show a parte e as atrizes Chandra Wilson (dra. Bailey) e Sandra Oh (dra. Yang) garantem o elenco com ótimas performances.
1.2 House 4ª Temporada Everybody Lies, com esta frase icônica, Dr. House sempre nos diverte e demonstra o quanto um personagem consegue ser trabalhado seriamente numa série muito bem escrita, nesta quarta temporada, o divertimento é garantido com a seleção para os novos auxiliares de House (reparem que uma meia dúzia dos candidatos terá seu momento nos futuros episódios), além disso, sua antiga equipe volta aos poucos para nas histórias para fechar o excelente elenco coadjuvante (junto com Cuddy e Wilson) da série que, certamente, renderá ainda muitos prêmios á Hugh Laurie.
1.1 Lost 3ª Temporada
Mesmo tendo aqueles episódios solitários em 2006, os episódios corridos de 2007 foram o que de melhor Lsot apresentou até agora, acrescentando dois excelentes personagens, Ben e Juliet, e se perdendo em outros (Paulo, Nikki, Rose e Bernard), Lost ainda é um vício difícil de desagradar, quando mais se pensando no que ocorreu no último episódio, agora, também saberemos o que ocorreu depois de alguns personagens saírem da ilha. Com o número de episódios definidos (16 por temporada, serão mais três) a partir de fevereiro saberemos quem são os tripulantes do resgate que Ben tanto não queria que chegasse á ilha, a volta de Michael, o que será mostrado nos flashforwards e mais um milhão de respostas que os fãs esperam ansiosamente.
1.0 Dexter 2ª Temporada
Graças a internet, os fãs de downloads já puderam conferir o final da temporada de Dexter (que será exibido somente dia 16). O que dizer de uma série que consegue desenvolver, ainda mais, seu personagem central, um assassino sob um código de ética, Dexter teve seus momentos de abstinência (excelente exemplificação para os sentimentos de Dexter, colocá-lo no narcóticos anônimos) e conheceu sua madrinha, Lila (a inglesa incendiária), que viria a ser sua perdição. O arco narrativo era o envolvimento do FBI na caça ao próprio Dexter (já que foram descobertos os corpos na marinha onde Dexter os desovava), e este se esquivando de todas as maneiras possíveis além de descobrir mais sobre o passado de seu pai, o mentor do código de Dexter seguia. Elenco e texto impecáveis (somente no final há uma entrega óbvia do roteiro), mas que não arranha a excelente segunda temporada de Dexter (que deve estrear por aqui somente em 2008).
Quer mais dicas e comentários sobre as outras tantas séries, toda terça-feira a coluna Sit.com, deste que vos escreve, tenta mostrar o que tem de interessante e curioso no universo dos série maníacos
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Começando o AOE Recomenda! com uma série do caralho.
Essa é uma série tão boa, mas TÃO boa que não apenas UM, mas sim DOIS membros do ato ou efeito vão recomendar a você (só por acaso, os dois mais bonitos, inteligentes e pegadores. sim, isso significa o atillah e eu (y)). Segue, logo abaixo do meu texto, um pensamento huno sobre minha recomendação.
Band of Brothers é uma mini série sobre a Segunda Guerra Mundial. Não, não… deixa eu corrigir. Band of Brothers é A mini série sobre a Segunda Guerra Mundial. Gosto bastante de filmes sobre a Segunda Guerra, mas Band of Brothers extrapolou os limites de “gostar” prá mim.
Prá vocês terem uma idéia, eu nem cheguei a assistir esse bagulho inteiro (o que muito lamento), pois foi um amigo meu quem alugou, e estávamos assistindo na casa dele. São dez episódios de mais ou menos uma hora cada um; eu devo ter visto uns quatro ou cinco.
Mas essa série é que nem o pudim de leite da minha vó: você não precisa comer a fôrma toda prá saber que é bom. Assisti babando cada episódio que vi, e até hoje espero que alguma alma caridosa me dê os DVD’s de presente :~
Tá só 60 reais nas Americanas! POR FAVOR, me dêem de Natal! :~~~
Vamos lá, sobre Band of Brothers. Como vocês viram na imagem acima, esta mini série foi produzida por Tom Hanks e Steven Spielberg, tendo a idéia surgido logo após a confecção do filme O Resgate do Soldado Ryan, e foi exibida em 2001 na HBO. A produção desta belezinha custou singelos R$120 milhões de dólares -muito bem gastos, diria eu-, ganhando o status de série mais cara da TV.
A série acompanha os homens da Easy Company, 506º Regimento da 101ª Divisão de pára-quedistas do exército norte-americano (confesso: copiei esse pedaço da wikipedia. NUNCA ia lembrar essa parada sozinha), um pelotão de soldados que caem na guerra literalmente de pára-quedas. Eu não conheço muito bem termos de guerra, mas vou me esforçar ao máximo prá não dar gafe. A série acompanha desde o treinamento dos soldados até os nazistas se renderem. Claro que entre uma coisa e outra rola os pára-quedistas saltando na Europa para entrarem em combate (episódio 2, Day of Days, o primeiro que assisti. simplesmente fantástico), invasões a cidades européias, soldados feridos (óbvio), estratégias de combate etc etc etc.
Dois aspectos que muito me agradaram na na série foram a fotografia e a forma humana como os soldados são mostrados. A fotografia é incrível. É bonita ao mesmo tempo que é realista. A fotografia das cenas de batalha não deixam nada a desejar, e passam uma clareza de como os soldados deviam estar vivenciando aquilo de maneira angustiante, porém com coragem. Se eu estivesse no lugar deles, com certeza teria me mijado toda de medo dos nazis (y).
ATIRA, MANO! ATIRA!
Quanto á abordagem humana dos soldados, bom, gente chega a CONHECER os caras. Os episódios contêm, no início, depoimentos de nêgo que você vai ver chutando a bunda dos nazis durante a próxima hora. Sem contar que as atuações são humanas, sabe. Band of Brothers mostram soldados que têm medo, que têm gostos, que se esforçam, e não apenas homens capazes de atirar.
Em suma, se você gosta de filme de guerra, documentários, tiros, explosões (aaaah, sempre é bom, vai), história e qualidade, vai gostar MUITO desta série. O AOE recomenda!
Band of Brothers no Youtube:
O trailer da HBO
A batalha em Carentan, na França, seis dias depois do Dia D.
E só esses dois acho que já foram o suficiente prá te deixar com água na boca.
Bom, quando eu falei pros meninos que minha recomendação seria Band Of Brothers, o Atillah prontamente se pronunciou como admirador da série. Como eu sei que vocês VENERAM os textos do cara (não se sinta constrangido por admitir isso, eu também gosto muito do que ele escreve), eu fui bem legal e PERMITI que ele escrevesse a opinião dele também. Mas só porque eu tava de bom humor.
Band of Brothers – Segunda Opinião
(por Atillah)
Band of Brothers (BoB) tem uma capacidade única pra uma série de guerra: consegue emocionar homens e mulheres igualmente. Normalmente os filmes de guerra do tipo “Apocalypse Now” e “Full Metal Jacket” apelam aos hormônios masculinos, devido á violência, loucura e crueza do retrato da guerra. Enquanto isso, boiolagens como “Saving Private Ryan” e “Schindler’s List” apelam mais ás mulheres, devido ao forte conteúdo emocional e desenvolvimento dos personagens. BoB junta o melhor de dois mundos, e você pode assistir tranquilamente com a namorada: você E ela vão curtir.
Band of Brothers NÃO é uma continuação de “Resgate do Soldado Ryan”, apesar de ter sido produzido por Spielberg e Tom Hanks. Em BoB a guerra se torna muito mais evidente do que o destaque dado aos personagens caricatos de Matt Damon e Vin Diesel, no “Resgate”. A série não tem astros ou protagonistas, já que “Band of Brothers” significa literalmente “Time de Irmãos”; o foco é diferente, portanto, do filme onde o objetivo era salvar um soldado perdido, colocando em risco a vida de um monte de outros soldados para tal. BoB parece mais real, mais sincero do que o “Resgate”. Menos “hollywoodiano”, se isso é possível em uma super-produção americana.
Por fim, a reconstrução histórica é impecável. BoB é baseado no livro Band of Brothers: E Company, 506th Regiment, 101st Airborne: From Normandy to Hitler’s Eagle’s Nest, de Stephen Ambrose, de 1992. O cara deve ser simplesmente o maior pesquisador vivo da história da Segunda Guerra. E os livros do cara são praticamente roteiros prontos para filmes espetaculares. Não tinha como dar errado.
Então siga o meu conselho e o da Bel: ASSISTA essa porra. Você vai nos agradecer.
É isso aí, cambada. Recado dado e recomendação feita.
;*
Bom, não se assustem: O Paulo Jr., ilustre colunista que comanda a Sit.Com teve uns probleminhas e não pode comparecer nessa semana. Então, após mandar um email para a equipe do site pra ver se alguém colaboraria, obviamente sobrou pra mim. Lógico que eu resolvi chutar o balde.
Lost, Heroes, Smallville… enfim, a maioria dos seriados FODÕES me dão sono. Um TREMENDO sono. “Ain, mimimi, não fala mal do meu seriado favorito sem tê-lo visto, TÍ!”. Meu, COMO eu vou ver um seriado INTEIRO se ele me dá SONO?
Dos seriados acima, eu diria que Lost é o MELHOR. Sério, sem ironias. Me lembro da primeira vez que eu o vi: Foi na Globo, dublado. Eu não conseguia dormir, era minha época de insônia das chatas. Aí, beleza, vamos ver esse tal de Lost. Só me lembro de ter acordado com o despertador. Cara, foi um MILAGRE! Eu consegui DORMIR, depois de tanto tempo! Por isso Lost é o melhor.
Uns tempos depois, vi mais dois ou três episódios, na casa de amigos. Na metade de um, após acordar, eu me recusei a continuar “assistindo” e fui até o computador ver vídeos no YouTube. Porra, era algum tipo de flashback. Não basta o seriado ser ruim, ele PRECISA ter um flashback. “Lembre que nós não somos ruins Só agora, ok?”. Não me lembro dos outros dois episódios, obviamente, mas é sempre a mesma merda.
Heroes não é só uma cópia mal feita de X-Men, mas uma cópia mal feita que consegue ser PIOR do que a trilogia de filmes do X-Men. Até a novela Caminhos do Coração, que copiou os dois ao mesmo tempo, não é tão ruim. E não é só por causa da Preta Gil, claro.
Enfim, uma vez a minha namorada me fez assistir a uma maratona de episódios de Heroes. Cara, a única coisa legal nesse seriado é testar seus conhecimentos sobre os personagens da Marvel com aqueles clones. De resto, só uma historinha chata pra cacete porém convincente o bastante pra vender, assim como o seriado citado acima. Sério, todo mundo esperando por algo original e me aparecem com isso? Façam um X-Men 4, POR FAVOR!
Smallville é outro modelo de seriado comercial, mistura malhação com algumas porradas e efeitos especiais. Imagine o Márcio Garcia com super poderes. Agora imagine ele combatendo o crime. Impossível? Veja Smallville, cara.
Entre esses e outros, diversos seriados de múltiplos gêneros se enquadram no mesmo termo: Comerciais. Não, eu não odeio os seriados mais famosos, mas a maioria deles SÃO um lixo por serem feitos exatamente para vender. Obviamente todos são, mas há uma certa diferença entre você preparar algo legal pra vender e preparar algo que VÍ vender. E é aí que eu entro. Veja seriados como Two And a Half Men, ou até mesmo House, que tem uma PUTA qualidade comparado aos seriados citados acima. Seinfeld, véi. O cara se recusa a dar continuidade á bagaça, dizendo que ninguém pode comprá-lo. E daí? Lost e Heroes, principalmente, terão um destino igual: Se prolongarão ao máximo, enquanto tiver audiência, até se tornarem monótonos e terem um final “provisório”. E, até lá, vocês estarão putos e eu estarei dormindo.