Aproveitem que dificilmente vocês verão eu utilizar este espaço para comentar séries cômicas (ou sitcom), são poucas as que eu acompanho mas, dentre elas, está How I Met your Mother, sim, o nome é este mesmo. Exibido por aqui pelo desconhecido canal á cabo Fox Life (alguém conhece uma pessoa que tenha este canal em seu pacote?), HIMYM é mais conhecida pelos fãs de downloads de séries e pode ser considerada o Friends desta década.
A série é narrada por Ted Mosby, 25 anos no futuro, contando ao seus filhos os eventos que o levaram a conhecer sua mãe. No início, o jovem Ted tem um encontro com a jornalista Robin, onde depois do único encontro diz-lhe que a ama (tanga!), levando a quebrar tudo entre eles antes mesmo de ter começado. Mesmo com dúvidas sobre seus sentimentos sobre Robin (os criadores juram que ela não será a mãe dos filhos de Ted), Ted acolhe Robin no seu grupo de amigos que incluem, o mulherengo Barney, seu colega de quarto Marshall e a noiva deste, Lily.
Em ordem: Marshall, Lily, Ted, Robin e Barney
Pode parecer uma premissa simples porém, as situações e os personagens da série são muito divertidos, atualmente, em sua terceira temporada nos Eua, HIMYM, retrata seus personagens em diversos flashbacks e flashforwards, ou seja, passado e futuro da turma, desde a faculdade até eventos anteriores ao ano de 2030 (ano no qual Ted está narrando a história aos filhos). O ritmo é agil e os cenários são, normalmente, o pub, onde os amigos se encontram, bebem e flertam com as mulheres, e o apartamento que Ted divide com Marshall e, consequentemente, com Lilly que mora com o noivo.
Barney, o mulherengo da turma, é o personagem mais engraçado da série, sem noção e cheio de gírias próprias, como a palavra “legendary”, dita nas mais diferentes ocasiões, mas, principalmente, em suas conquistas amorosas. Ou a variação da mesma com mais ênfase “Legen — wait for it — Dary!” . Até hoje não sabemos a profissão de Barney, somente que ele foi um hiponga que levou um fora, fato mostrado em um dos episódios passados, quando perguntam sobre seu trabalho, ele sempre dá risada e diz “Please”.
Outra característica de série é a famosa conversa telepática. Se os personagens querem ter uma conversa reservada, eles usam a telepatia para conversarem uns com os outros, sem os demais perceberem, surreal. Na trama do último episódio que assisti, How I Met Everyone Else (quinto episódio da terceira temporada), em sua narração Ted (do futuro) não conseguia lembrar o nome da garota que estava saindo então em cena todos se referiam a ela como “blábláblá” e para não dizer que estava fumando maconha com seus amigos (não esqueçam que ele está narrando a história para seus filhos),Ted substitui a maconha por sanduíche na narração e daí, em cena, surgem eles chapados com sanduíches (hilário!).
chapados com sanduiche
Eu sei que muitos diram que a dica é inútil pela série não ser exibida num grande canal mas, fica a dica de uma série engraçadissíma, cheia de referências pop e muitas mulheres lindas (não as atrizes fixas) para quem se interessar em baixar ou mesmo quando ela for disponibilizada num pack em dvd.
Abaixo um vídeo com um resumo da primeira e segunda temporada:
O gordinho safado que já está a um bom tempo na ilha e ainda não conseguiu emagrecer já é conhecido dos caçadores de spoilers por sempre dar pequenas informações a respeito das gravações de Lost e dessa vez não foi diferente.
Em seu blog, Hurley diz que os atores sempre ficam chocados quando recebem os roteiros, mas que nada até hoje chocou tanto quanto o episódio 7 da nova temporada. Agora, vamos as nossas considerações:
– todos os atores quando estão participando de alguma coisa dizem que aquele é trabalho mais emocionante/legal/bom que eles já fizeram e todos estão impressionados/chocados/maravilhados com isso. Pode ser verdade? Claro, uma hora eles vão acertar, né?
– o Omelete aposta em algo relacionado a volta de Libby, que segundo o TV Guide não voltaria antes do, ora vejam, sétimo episódio.
– eu ainda acho a teoria conspiratória do Judão é mais palpável. Eles lembram que todo artista que foi pego fazendo lambança no Havaí foi limado da série (Ana Lucia/Michelle Rodriguez, Libby/Cynthia Watros, Mr. Eko/Adewale Akinnuoye-Agbaje) e essa semana foi a vez de Daniel Dae Kim (Jin) ser pego dirigindo bêbado em Honolulu.
– o episódio 7, vejam só, é centrado em Sun e Jin.
Que comecem as apostas: quem vai comer capim pela raiz em Lost?
Após se envolver com a polícia por dirigir alcoolizado, Kiefer Sutherland volta a interpretar Jack Bauer (ou o Capitão Nascimento americano) no seriado 24 Horas (exibido aqui pela Fox e a Rede Globo), que inicia em janeiro sua 7ª temporada.
Há muito o que fazer na volta da série que recebeu diversas críticas por estar se repetindo nesta última temporada, assim sendo, seus produtores resolveram chutar o pau da barraca e renovar a série com diversos novos personagens e um novo cenário, sai a CTU em Los Angeles e entra um escritório do FBI em Washington, que por acaso é onde Jack está sendo julgado por um cômite do Senado por seus “métodos de investigação”.
No entanto, a maior surpresa é a presença de um personagem que aparentemente havia morrido e que paticipou de diversas temporadas como um agente parceiro de Jack mas, que no vídeo abaixo além de ressuscitar, surge como um verdadeiro vilão da temporada (?).
Apesar de muitos acharem que houve poucos anúncios de cancelamentos até agora, a nova programação do fall season estreiou já faz um mês, o canal CBS iniciou á “caça aos seriados de baixa audiência” com o cancelamento de Viva Lughlin.
Obviamente, você não conhece (e dificilmente conhecerá) esta série que contava a história de um dono de cassino que se via, de repente, no meio de uma trama de assassinato. Mas, há um detalhe que não mencionei, a série é um musical, isto mesmo, em meio as conversas entre os personagens eles, simplesmente, começam a cantarolar. A série foi cancelada logo após a exibição do segundo episódio e era, com certeza, um cancelamento certo, se nos cinemas, o gênero musical produz vez ou outra um filme que preste imagina uma série tão específica funcionar na televisão aberta americana.
Aposta certa para o cancelamento
Ainda sobre séries, já foram confirmadas temporadas completas (normalmente de 22 a 24 episódios) das seguintes séries: Pushing Daisies (melhor estréia da temporada, com exibição pela Warner em 2008), Private Practice (série derivada de Grey’s Anatomy, acredito que o Sony exiba em 2008), The Big Bang Theory (comédia que estréia agora em novembro na Warner) e Gossip Girl (drama teen que também estréia em novembro na Warner). Um dos motivos para os poucos cancelamentos comenta-se que seja devido á greve de roteiristas que irá acontecer nos Eua apartir de novembro.
Na semana passada o canal Fox brasileiro (ou Raposa, nome que circula na internet desde que resolveu exibir toda sua programação dublada sem avisar os espectadores), terminou de exibir a segunda temporada de Prison Break. Produzida pelo cineasta Brett Ratner (da cinessérie Hora do Rush), Prison Break, surgiu na Fox americana como uma série tapa buraco para ser exibida enquanto não estreiava 24 Horas, no intervalo de setembro á janeiro. No entanto, a série conseguiu uma repercussão tão grande que além de ter uma temporada completa foi renovada para uma segunda e se tornou um dos carro-chefes da programação da Fox americana.
Elenco principal da primeira temporada
Para quem não conhece a série (sua primeira temporada já está disponível em dvd, a segunda chega em novembro), em Prison Break, Michael Scofield é um homem desesperado numa situação desesperadora. Seu irmão, Lincoln Burrows, está no corredor da morte e será executado em alguns meses, após ser condenado por um assassinato que Michael está convencido que Lincoln não cometeu. Sem outras opções e com o tempo diminuindo, Michael assalta um banco para que ele seja preso e levado para a penitenciária estadual Fox River, o mesmo local onde seu irmão está cumprindo pena. Uma vez lá dentro, Michael é um engenheiro civil com as plantas da prisão tatuadas em seu corpo e começa a executar um elaborado plano para libertar Lincoln e provar a inocência dele. Esta, na verdade, é a sinopse da primeira temporada da série porque, na segunda temporada, os produtores resolvem modificar o formato da série e colocar os, agora, fugitivos de Fox River sendo perseguidos pelo misterioso agente Mahone (excelente personagem de William Fichtner).
Na verdade, o grande sucesso de Prison Break se deve ao engenhoso e ágil roteiro do programa, sempre com excelentes ganchos entre os episódios (os já famosos cliffhangers), e, também, á tensão palpável criada em cada cena graças a boa trilha sonora. Mesmo na segunda temporada quando a qualidade não é a mesma da excelente estrutura da primeira, os roteiristas compensam com mais cenas de ação e construindo a narrativa em volta dos fugitivos e a busca dos mesmos pelo FBI.
Os fugitivos da segunda temporada
No entanto, um aviso: para acompanhar Prison Break é necessário deixar de lado a lógica pois o roteiro da trama utiliza de todos os meios possíveis e impossíveis para manter o clima de suspense da história, isto é, a verossimilhança (palavra difícil, hein?) passa longe da trama. Outro problema envolve a utilização da Companhia como vilão do seriado, na verdade, a trama nos empurra que tudo faz parte de uma grande conspiração mas, até agora, não sabemos quem está no comando dela.
Abaixo uma amostra da terceira temporada e, para quem for curioso, minha primeiras impressões sobre os novos episódios. Antes que alguém pergunte, a canal Fox brasileiro deve exibir Prison Break por aqui somente em 2008.
Aviso de spoilers
A terceira temporada está sendo exibida nos Eua (já em seu quinto episódio) e posso dizer, que o gancho do final da segunda temporada, quando Scolfield, T-Bag, Mahone e Bellick são presos em Sona, no Panamá, é, inicialmente, um pouco forçado demais, no entanto, os novos personagens e as situações que surgem em Sona melhoram muito no decorrer dos episódios, voltando a velha fórmula da primeira temporada: armar um plano para fugir da prisão (no caso, Sona), só que desta vez não há um plano de fuga.
A saída da atriz Sarah Wayne Callies, a dra. Sara Tancredi (em função de sua gravidez), prejudicou o início desta temporada de Prison Break, até porque a idéia de utilizar uma modelo para mostrar a personagem de costas foi um fiasco, contudo, a opção pelo final trágico da personagem na série foi um acerto, mesmo que tardio.
Como eu não sou pago para assistir séries (uma pena!), passado um mês das estréias do fall season americano chegou a hora de decidir quais as séries continuar acompanhado, pois além das estréias, e foram mais de 20 somente neste mês que passou, há aquelas das quais já sou fã, então tenho que optar por um número humanamente possivel de assistir ou aumentar as horas do meu dia.
Desde o retorno das novas temporada não ocorreu nenhuma explosão de audiência entre as novatas, muito pelo contrário, algumas já estão na corda bamba do cancelamento. Como exemplo, nestas primeiras semanas as maiores audiências continuam sendo C.S.I, o reality show Dancing With the Stars e Grey’s Anatomy. No entanto, até o momento nenhuma foi cancelada oficialmente, muito pelo contrário, Gossip Girl, série teen do canal Cw, recebeu sinal verde para uma primeira temporada completa. Além dela, Bionic Woman, Cane, Chuck, Journeyman e Life receberam pedidos de novos roteiros além dos 12 primeiros já confirmados, um bom sinal para quem acompanha elas e para a Warner (detentora da fama na qual a maioria de suas estréias sempre são canceladas), que exibirá Cane, Chuck e Gossip Girl, a partir de novembro.
Continua imbatível na audiência
Das 20 estréias desta temporada pude, até agora, asssitir a 11 novos seriados, como vocês poderão notar, não mencionarei as seguintes séries: The Big Bang Theory, Cane, Big Shots, Aliens in America, Carpoolers, Cavemen, Life is Wild, Women’s Murder Club e Samantha Who?. Algumas são por falta de interesse e outras por ainda não haver arquivo para assistí-las, mesmo assim, farei um apanhado geral do que vi, e futuramente poderei comentá-las melhor por aqui.
Das séries novatas de drama (que na verdade pode ser drama, policial ou suspense), já cancelei do meu HD: K-Ville, por ser um policial que nada inova a não ser pelo curioso ambiente de caos em Nova Orleans, no mais, a série depende muito da química dos protagonistas; Gossip Girl, nunca fui muito fã de dramas adolescentes acho tudo muito artificial, se acompanhar será quando sobrar tempo e pelo canal Warner; Journeyman, fala sobre viagem no tempo, no entanto, nada é muito explicado, pelo menos, nos dois primeiros episódios que pude ver, é interessante, mas teria que ter um ritmo mais ágil; Bionic Woman, outra série que pede um pouco mais de atenção como no momento não é possível, fica para quando estrear no canal A&E. Estas séries acima ficam no banco de reservas, por enquanto.
Apesar do argumento curioso, Journeyman possui trama reciclada e ritmo lento
Ainda tenho dúvidas se continuo assistindo Reaper e Moonlight. Reaper é uma série que mistura aventura, comédia com toques de sobrenatural, mesmo sendo divertido acompanhar as aventuras de Sam, que teve sua alma prometida para o Diabo, e agora é recrutado pelo mesmo para caçar criaturas que fugiram do Inferno, Reaper, por enquanto, somente se mostrou uma série de fórmula, a cada episódio Sam e seus amigos caçam um demônio diferente, ainda não houve um desenvolvimento de personagens, somente o Diabo, sarcasticamente interpretado por Ray Winstone, se destaca. Enquanto isso, Moonlight, que seria somente mais uma série de vampiros, se mostrou bastante inteligente ao trazer as lendas sobre vampiros para os dias atuais, fugindo do estereótipo e de seriados como Buffy e Angel. No entanto, ainda não dá para saber onde a série pretende ir, nem como trabalhará seus personagens e sua mitologia, vamos ver onde isso irá dar.
Pushing Daisies: série novata preferida
Entre minhas séries preferidas já se encontra Pushing Daisies, sobre Ned que desde criança possui a habilidade de ressuscitar coisas mortas, mesmo só vendo os dois episódios exibidos, há na produção um charme ímpar, desde o protagonista Lee Pace até o tom de fábula das histórias e o inevitável humor negro, tudo muito bem realizado, parece promissor. Também me agradou a série Chuck, mesmo contando com uma trama meio absurda, nerd especialista em computadores que trabalha numa megastore transforma-se num agente secreto ao se tornar possuidor de informações ultra-secretas, o tom cômico dos personagens com uma bem dosada trama de aventura, diverte e entretem.
Chuck: engraçada e despretensiosa
Private Practice, “filhote” de Grey’s Anatomy, começou com um episódio bastante duvidoso mas, soube trabalhar muito bem a trama dos personagens que desconhecíamos, afinal somente dra. Addison está presente na série, com os casos que surgiram na clínica nos episódios posteriores, seria como um mais do mesmo do que acontece em Grey’s, então quem é fã pode gostar por conhecer as tramas de criadora Shonda Rhimes. Como promessa futura de qualidade o elenco é bastante promissor, com destaque para a talentosa Amy Brenneman, como a psiquiatra Violet.
Já Dirty Sexy Money, mesmo parecendo um novelão tem um argumento interessante, advogado assume, após a morte do pai, representação dos negócios de uma familia rica e poderosa, a quem mantinha distância por diversos anos, possui como destaque seu elenco: Peter Krause (A Sete Palmos), Donald Sutherland (veterano com passagem em filmes como Maldição e Orgulho & Preconceito), William Baldwin (melhor que a encomenda) e a veterana Jill Clayburgh. Por último a série policial Life, que comecei a acompanhar despretensiosamente mas, que apresentou um argumento curioso: policial injustamente preso por 12 anos acusado de assassinato, ao sair da cadeia retorna como agente investigativo e ao mesmo tempo que investiga novos casos, tenta solucionar o crime que levou a ser condenado. No elenco, Damian Lewis (do filme Apanhador de Sonhose da minissérie Band of Brohters), cria um policial intimista e estranho, principalmente, ao enfrentar questões que ficaram para trás neste doze anos de confinamento, como o relacionamento com seu antigo parceiro e família.
Agradável surpresa
Na verdade, é muito cedo para especular sobre estes seriados, principalmente, os que apresentam histórias que envolvem mistérios, no entanto, fica como uma primeira dica para vocês terem um pouco de noção do que se passa em cada um deles.
O canal Sony foi o último canal, que utiliza novembro para estrear sua nova programação, para divulgar sua grade. Pois bem, quem tiver a oportunidade de cancelar a assinatura com o canal pode fazê-lo, porque estas estréias são um verdadeiro fiasco. A maior novidade é a estréia de Ugly Betty com uma temporada de atraso, nos Eua já está sendo exibido o terceiro episódio da segunda temporada nesta semana.
A outra novidade é negativa, o seriado de maior audiência nos Eua, C.S.I – Las Vegas, foi transferido para o canal “irmão” do Sony, o AXN, que se juntará aos demais seriados da franquia, ou seja, a nova temporada (a oitava), deverã ser exibida somente em fevereiro quando o AXN estréia seus seriados. Portanto, quer saber o que aconteceu com Sarah que foi sequestrada pela assassina de miniatura? Sente e espere até fevereiro ou corra para baixar o seriado.
Contrariando minha coluna sobre a crise dos sitcom, leia aqui, o canal Sony estreará cinco novas comédias, além de um drama canadense, The Best Years, a segunda temporada de Friday Night Lights ao término da primeira e o jornalistíco cômico The Daily Show with Jon Stewart (o cara que apresentará o Oscar no ano que vem).
Veja a grade:
Segunda-feira (05/11):
20h – My Boys (nova série);
20:30hs – Samantha Who? (nova série);
21h – Big Day (nova série);
21:30hs – Rules of Engagement (nova série);
22h – Grey’s Anatomy (reprise);
Terça-feira (06/11):
20h – 30 Rock (segunda temporada);
20:30hs – Scrubs (reprise);
21h – Ball of Steel (segunda temporada);
22h – Da Ali G Show (terceira temporada);
22:30hs – The Daily Show with Jon Stewart (nova série);
Quarta-feira (07/11):
20h – Ugly Betty (nova série);
21h – Brazil’s Next Top Model;
22h – Desperate Housewifes (reprise);
Quinta-feira (08/11):
20h – Falcon Beach (segunda temporada);
21h – The Best Years (nova série);
22h – Ghost Whisperer (terceira temporada);
Sexta-feira (09/11):
20h – Carpoolers (nova série);
20:30hs – ‘Til Death (segunda temporada);
21h – Everybody Hates Chris (terceira temporada);
21:30hs – The Game (segunda temporada);
22h – Friday Night Lights (segunda temporada a partir de 16/11);
Voltam também a grade de programação aos sábados: 7th Haven (que já havia terminado e foi ressuscitada, porém, agora, terminou de vez), Celebrity Poker Showdown, Queer Eye for the Straight Guy e Jamie Kennedy Experiment.
Se você não se empolgou com o canal, para 2008 as coisas prometem mudar, a partir de fevereiro voltam para novas temporadas:American Idol, Desperate Housewifes, Grey’s Anatomy, Medium, Scrubs, American Next Top Model e Saturday Night Live.
Além disso, para esta época ficaram prometidas as estréias das novatas: Private Practice, Reaper, Cashmere Mafia, Canterbury’s Law e Viva Laughlin.
Estréia no Sci-Fi Channel em dezembro uma releitura do clássico O Mágico de Oz chamada Tin Man. Na trama que segue as linhas básicas da história original, Dorothy é levada por um tornado para Outer Zone (OZ), um local comandado pela malévola feiticeira Azkadellia. Na tentativa de devolver o local para seu verdadeiro líder, Dorothy arruma umas amizades estranhas como o policial Tin Man, o cientista Glitch, que perdeu uma parte do cérebro e o clone de Harry, o Pé Grande, Raw.
Dá uma olhada na patota:
Dorothy e o cigano Igor Tin Man
O cientista com um zíper na cabeça e o pulguento sem coragem
Apesar das imagens não colaborarem pra que a gente queira muito ver essa série, o trailer é BEM legal.
Tin Man estréia em dezembro e tem no seu eleno Zooey Deschanel (O Guia do Mochileiro das Galáxias), Alan Cumming (X Men 2) e Richard Dreyfuss (Tubarão).
Foda. Semana passada eu resenhei o filme por aqui, e nessa semana, escrevi um texto no Culinária Alternativa, Fumantes são a salvação do mundo, baseado no filme e tão irônico quanto. Agora, Obrigado por Fumar vai virar uma série.
A idéia já havia sido recusada pela NBC, então a rede USA abraçou a idéia e já colocou um roteirista pra escrever, James Dodson. O cara vai “começar por onde o filme parou”, e é provável que a série não leve o mesmo nome do filme. Sabe como é, usar um nome irônico e polêmico é arriscado, pode afugentar a clientela.
Notícia empolgante, eu diria. Se eu fosse você, fumaria três maços seguidos em comemoração.
Fazendo jus ao nome da coluna, hoje comento o momento delicado dos sitcom. O sitcom estilo cômico tipicamente americano (aqueles com as risadas no fundo), na televisão se encontra em baixa, pode parecer um fato estranho em tempos onde a produção de seriados é qualificada e diversificada, que um gênero familiar e clássico (vide os sucessos de décadas atrás como I Love Lucy, Mary Tyler Moore, Cheers e, recentemente, Seinfeld e Friends) esteja em crise com o grande público.
Friends, já considerado um sitcom clássico
Após o término de Friends, depois de dez temporadas, a única série que realmente obteve grande retorno de audiência foi Everybody Loves Raymond (exibido pelo canal Sony), que garantiu ao gênero muito sucesso de público e crítica, a série terminou em 2005 após nove temporadas. Desde então, a cada nova temporada todos os canais tentam de alguma maneira inovar o formato (como variar a narrativa, o uso de cenários e número de câmeras). Isto ocorre em séries como The Office, 30 Rock, My Name is Earl, Everybody Hates Chris e Scrubs, no entanto, quanto á audiência todas tentam sobreviver na dura competição do horário nobre americano.
exemplo da diversificação do formato, The Office parece um documentário
Nesta nova temporada que se iniciou há três semanas, somente uma comédia volta a aparecer entre as séries mais vistas, assim como ocorria na temporada passada, é Two and a Half Men (exibido pelo canal Warner e pelo SBT), com médias superiores a 13 milhões de espectadores a cada semana. Em sua quinta temporada de sucesso, a trama da série é sobre Charlie Harper (Charlie Sheen) um solteirão bem de vida que vive numa casa na praia, tem um belo carro na garagem e tem uma grande facilidade de conquistar as mulheres. Seu estilo de vida casual em Malibu é interrompido quando seu irmão Alan (Jon Cryer), que está no meio de um divórcio, e seu sobrinho de 10 anos Jake (Angus T. Jones), chegam para morar com ele, trama simples, mas, eficiente.
Com o formato clássico de meia hora, Two and a Half Men é a única série que consegue unir uma grande audiência com boas críticas, porém, com a diversificação dos seriados surgiu um novo gênero na televisão americana, a comédia dramática com duração de uma hora cada episódio. Representantes deste novo subgênero surgiram como opção para os formatos de sitcom, como Ally McBeal (inesquecível pela trilha sonora e personagens carismáticos), e hoje em dia, são representados pelos sucessos Desperate Housewifes (um campeão de audiência já em sua quarta temporada, exibido pelo canal Sony), mostrando o lado cômico, misterioso e dramático de donas de casas do subúrbio americano e, na novata, Ugly Betty (estréia na Sony em novembro, já em sua segunda temporada), que mescla o tom exagerado das telenovelas mexicanas com os estereótipos do mundo da moda.
Olha a gatinha
Nesta temporada as emissoras continuam tentando encontrar uma série neste formato que encontre sucesso com o grande público, no formato tradicional, tivemos as estréias de The Big Bang Theory, Aliens in América, Carpoolers, Cavemen e Sam I Am, já no formato com duração de uma hora, estrearam Reaper e Pushing Daisies, até agora, somente Pushing Daisies estreou com audiência considerável, no entanto, é muito cedo para analisar quem ganhará espaço fixo na grade de programação americana ou será cancelado.
Particularmente, sitcom não é um gênero que me cative muito, acompanhei diversas séries como Ally McBeal, Friends, Sex and the City entre outros. Atualmente, acompanho, inclusive destas que citei Entourage (do canal HBO), The New Adventures of Old Christine (que retorna para terceira temporada somente no mid season americano), Desperate Housewifes, Ugly Betty, as novatas Reaper e Pushing Daisies. Porém, quem me faz gargalhar incessantemente é How I Met Your Mother, contada como um longo flashback, mostra como o personagem Ted conheceu a mãe de seus filhos juntamente com seus amigos, lembra, inevitavelmente, Friends, o que como comparação é um elogio, uma pena a série ser exibida pelo canal Fox Life (que eu não conheço quem tenha), mas o roteiro é inteligente, agradável e recheado de referências pop tendo, inclusive, o melhor coadjuvante cômico do momento (desculpem, mas eu acho isso), Barney e seu já famoso legendary.