Dossiê Lost 2008

Sit.Com terça-feira, 01 de janeiro de 2008 – 7 comentários

Início de ano, no mundo televisivo americano a greve dos roteiristas continua, consequentemente, as séries que iniciaram na temporada setembro/outubro ficam interrompidas (na tevê brasileira isto deve começar a ocorrer em breve com as séries que iniciaram em novembro dos canais Sony, Warner e Universal). No entanto, agora em janeiro também estreiam algumas novidades (que em breve mencionarei) e retorna para sua, mais que aguardada, quarta temporada, a série mais viciante atualmente: Lost.

****AVISO DE SPOILERS****

Para quem não quer saber algumas novidades da trama da quarta temporada de Lost, para sua leitura por aqui e volte semana que vem. Aos demais curiosos, se preparem as novidades são surpreendentes e prometem uma temporada inesquecível.

O que fará Jack do futuro se arrepender tanto da ter saído da Ilha? Quem será o corpo no caixão que Jack foi visitar no último episódio?

Recapitulando para os desavisados, Lost apartir desta temporada inicia seu arco final, serão 48 episódios (16 por temporada, isto é, terminando em 2010). Como a greve interrompeu os trabalhos de todos as séries, Lost também se viu atingida, dos 16 episódios previsto para serem exibidos somente 8 roteiros ficaram prontos, sendo assim, a princípio, de concreto teremos 8 episódios sendo exibidos neste retorno.

Por onde andou Michael nestes dias onde a princípio teria saído da Ilha? e por onde andará Walt

Em função da greve, o canal ABC fez uma aposta alta em Lost, principalmente prevendo reprises das demais séries, e a colocou no horário de maior audiência televisiva da semana: quinta-feira ás 21hs. Assim a série que retorna dia 31 de janeiro assumirá o horário de Grey’s Anatomy (que tem somente um episódio inédito para ser levado ao ar) competindo com série como C.S.I. (líder do horário, também com reprises), portanto, tudo leva a crer que a série deverá ter uma audiência incrível até porque não será exibida num horário mais tarde (22hs.) nem num dia onde a grande atração é o reality show American Idol, que retorna agora em meados de janeiro com episódios duplos ás tercas e quartas (sempre com uma audiência absoluta).

Como se comportará Ben frente a chegada dos companheiros de Naomi a Ilha?

Sobre a quarta temporada em si, segundos fontes dos próprios produtores e alguns jornalistas (como, Kristin do Santos e Michael Ausiello, conhecidos por quem curte spoilers de séries), Lost abordará os episódios ainda da mesma maneira como sempre ocorreram, cenas atuais na ilha e os já famosos flashbacks (com o personagem central do episódio), com os novos e surpreendentes flashforwards (eventos no futuro) como ocorreu no episódio final da terceira temporada, Through the Looking Glass. Abaixo um apanhado geral da notas e rumores do que pode ou irá acontecer no retorno de Lost:

– como a morte vem rondando os moradores da ilha desde a temporada passada, parece que em algum momento destes primeiros oito episódios duas mortes ocorreram;

– os passageiros do vôo 815 que sairão da ilha, chamados de oceanic six, são: Jack, Kate, Sayid, Jin, Sun e Hurley;

Boatos dizem que Kate pode estar grávida nesta temporada

– acontecerá uma divisão no grupo de sobreviventes, em torno de Jack vs. Locke;

– a equipe de Naomi (para-quedista) tem segundas intenções, não somente resgatar os sobreviventes;

– retorno dos mortos: Libby, o produtor diz que quem acha que ela pode ter ligações com a Iniciativa Dharma pode estar perto da verdade. Os outros mortos como, Tom , Ethan e Goodwin, voltam a participar para retratar o passado da Iniciativa Dharma, sobre os Outros e, até mesmo, sobre os eventos que levaram a purgação;

– também retornam Michael, já visto nas fotos promocionais da temporada, e a única dúvida é sobre como e quando acontecerá seu retorno (estaria ele junto com a tripulação de Naomi), no entanto, Michael também será visto em New York batendo de frente com Tom num dos próximos flashbacks; já quanto ao retorno de Walt, que de criança surgiu adolescente no episódio final da terceira temporada, nem rumores se sabe ainda de seu retorno;

– a lista com a ordem e os nomes dos episódios do quarto ano que já conhecemos, e também com seus personagens principais:

Primeiro episódio – “The Beginning of the End” – Hurley
Segundo episódio – “Confirmed Dead” – membros do cargueiro de Naomi
Terceiro episódio – “The Economist” – Sayid
Quarto episódio – “Eggtown” – Kate
Quinto episódio – “The Constant”- Desmond
Sexto episódio – “The Other Woman” – Juliet
Sétimo episódio – “Ji Yeon” (nome ainda não confirmado) – Sun e Jin

Para começar a animar os ânimos, abaixo o vídeo promocional da quarta temporada:


lost season 4promo #4

O Que Assisitir Durante a Greve?

Sit.Com terça-feira, 25 de dezembro de 2007 – 2 comentários

A situação dos série maníacos é delicada, no início de janeiro a greve dos roteiristas irá completar dois meses, com isto a maioria das séries americanas que se encontra parada desde então, estarão exibindo seus últimos episódios produzidos. Digo isto, tendo como parâmetro a temporada americana, por aqui sentiremos as conseqüências da greve um pouco mais adiante. Das séries que já não possuem mais episódios para serem exibidos se encontra: The Office, Private Practice, Pushing Daisies, só para citar algumas.

Em janeiro algumas séries retornam para exibirem seus últimos episódios inéditos, entre elas, CSI (dois episódios), Desperate Housewives (um episódio), Grey’s Anatomy (um episódio), House (três episódios), entre outras.

Então desde este momento até meados de janeiro, ou em caso da greve não terminar, de janeiro em diante, há tempo de sobra para conhecer ou recuperar o tempo perdido com outras séries, ou então vai ler um livro, assistir filmes, sair com os amigos, etc. Os série maníacos com certeza escolherão a primeira opção, buscar séries para ocuparem este tempo vago. Abaixo algumas das minhas opções para este período, que se não acabar logo, estarei assistindo todas as temporadas de Smallville ou Ghost Whisperer.

Última opção para satisfazer o vício

The Sopranos

Série mais do que consagrada, eleita uma das melhores da televisão de todos os tempos, mas como era exibida pelo canal HBO, sempre ficou afastada das minhas prioridades. Com seu término neste ano, sexta temporada, resolvi buscar a série (tinha assistido algum episódio aleatório dublado no SBT), desde o princípio, a maratona vai ser grande, porém promete, pelo pouco que pude ver. Para quem não conhece, The Sopranos, ou Família Soprano, tem como referência os filmes de gângsters (Os Bons Companheiros, por exemplo), mostra a vida e os dramas existenciais de Tony Soprano (James Gandolfini, fantástico), um poderoso chefão da máfia contemporânea de Nova Jersey. Com tantas pressões, nos negócios e em casa, e sofrendo com a presença marcante sua mãe, decide que precisa de ajuda médica e procura a psiquiatra Jennifer Melfi (Lorraine Bracco) para sessões de terapia. Tony Soprano é casado com Carmela (Edie Falco, outro destaque) e pai de Meadow e do problemático adolescente Anthony Jr.

Considerada imperdível pela crítica

Mad Men

Esta é a primeira série do canal á cabo AMC, vai ganhar minha atenção devido ás inúmeras indicações que recebeu no Globo de Ouro e no SAG (prêmio anual do sindicato dos atores). Dizem que a série é muito bem produzida, no entanto, demora um pouco a engrenar, vamos conferir qualquer coisa, dou um toque aqui no SitCom. Para quem nunca ouviu falar em Mad Men ela se passa nos anos 60, onde o universo publicitário estava uma loucura, você irá conhecer a história de Don Draper que trabalha para uma das principais agências publicitárias da Madison Avenue. Ele tem que lutar dia-a-dia contra seus companheiros da agência Sterling Cooper Advertising vendendo e convendo seus principais clientes de que suas idéias são as melhores e mais bem elaboradas. Um de seus clientes a companhia de cigarros Lucky Strike vive uma intensa crise de vendas já que os primeiros casos de câncer pulmonar estavam acabando com a imagem dos cigarros. Don então tem que encarar o problema e criar uma nova idéia algo para converser o publico de que os cigarros trazem algo a mais para a vida das pessoas.

Vamos ver a série convence

Entourage

Na verdade, esta série estou assistindo há alguns meses, estou terminando a segunda temporada (a série em 2008 exibe sua quinta temporada), é uma comédia divertida e bastante curiosa para quem conhece os bastidores de Hollywood. A série mostra a vida de um ator nova-iorquino em ascensão que se muda para Hollywood ao lado de sua “entourage”, seu grupo de amigos de infância atrás de fama, festas e mulheres. Um dos destaques desta série são as participações muito especiais de personalidades interpretando elas mesmos, como James Cameron, Jessica Alba e Mandy Moore.

Diversão garantida

Saving Grace

Série recente, estreiou em setembro, também, na tevê a cabo americana, apesar de ser um drama criminal, com direito a fórmula semanal, Saving Grace é curiosa pois gira em torno de uma detetive de Oklahoma de comportamento autodestrutivo, que vê sua vida mudar quando recebe a visita de um anjo de verdade. Além da presença de Holly Hunter, vencedora de um Oscar por O Piano, a série tem no elenco Leon Rippy (Deadwood), Laura San Giacomo (Just Shoot Me) e Kenny Johnson (The Shield).

Série que só pela protagonista já vale uma espiada

ReGenesis

Esta é única e, exclusivamente, uma curiosidade minha devido a minha formação na faculdade (a quem possa interessar, sou farmacêutico-bioquímico). ReGenesis é uma série canadense (sim, eles também fazem séries), tem seu foco principal no Dr David Sandstrom, renomado geneticista e chefe dos cientistas do NorBAC, laboratório Canadense de pesquisa médica. Ele é aficcionado pelo vírus da gripe espanhola, doença que matou milhares de pessoas em 1918, na primeira temporada há a presença da, ainda, desconhecida Ellen Page (provável candidata ao Oscar de melhor atriz neste ano pelo filme Juno, e com participaçõs em MeninaMá.com e X-men 3, como Kitty Pride). A série já está em sua terceira temporada e pode, também, agradar os fãs de filmes como Epidemia.

Curiosidade profissional

Como última coluna do ano, desejo que 2008 seja um ano com séries excepcionais para todos leitores do SitCom.

Séries na corrida do Globo de Ouro

Sit.Com terça-feira, 18 de dezembro de 2007 – 0 comentários

Na coluna Primeira Fila de sexta passada, leia aqui, comentei sobre os filmes indicados ao Globo de Ouro 2008, os votantes me decepcionaram por abrirem mão de produções mais “modernas”, pelas produções mais conservadoras, em compensação, nas indicações de séries, os votantes chutaram o pau da barraca, deixaram de lado as séries mais reconhecidas do público e crítica, como a última temporada da unânime The Sopranos (somente lembraram da série para melhor atriz dramática), a incrível terceira temporada de Lost, Heroes (com razão) e até mesmo, a elogiada comédia The Office (que recebeu indicação somente por seu protagonista, o impagável, Steve Carell).

As maiores apostas do Globo de Ouro recaíram sobre as séries pouco conhecidas do grande público, pertencentes aos canais a cabo. Para quem não sabe, assim como ocorre nas categorias cinematográficas, o GO divide as categorias televisivas em comédias (sitcom e dramédias) e dramas (qualquer outro genêro), além deles, ainda há categorias separadas para os filmes e minisséries televisivas. Vamos aos indicados:

Melhor Série Drama

Amor Imenso, Big Love, do canal HBO;
Damages, previsto para estrear em fevereiro no canal AXN;
Grey’s Anatomy, do canal Sony;
House, do canal Universal Channel e Rede Record;
Mad Men, inédito por aqui;
The Tudors, recém terminada no canal People+Arts;

Como vocês podem notas destas seis séries somente duas são exibidas na televisão aberta americana, Grey’s e House, as demais todas são da tevê a cabo, sinto a falta, no entanto, de Dexter, insuperável nesta segunda temporada, e Lost, excelente na terceira temporada.

Minha Aposta:Damages

Melhor Série Comédia

30 Rock, do canal Sony;
Californication, do canal Warner;
Entourage, do canal HBO;
Extras, do canal HBO;
Pushing Daisies, estréia nos próximos meses na Warner;

Aqui o destaque fica para as estreantes Californication e Pushing Daisies, notem como entre as indicadas não há nenhuma sitcom clássica, com cenário fixo e platéia. Extras, série inglesa, é uma surpresa estar aqui, assim como a ausência de The Office, sempre aclamada pela crítica, ou mesmo de Desperate Housewives.

Minha Aposta: Pushing Daisies

Melhor Ator Drama

Michael C. Hall, Dexter;
Jon Hamm, Mad Man;
Hugh Laurie, House;
Jonathan Rhys Meyers, The Tudors;
Bill Paxton, Amor Imenso;

Acredito que aqui a disputa seja entre House vs. Dexter, como já considero Hugh Laurie hour concurs, sendo o ator o último vencedor do prêmio, minha torcida fica então com Michael C. Hall, que nesta temporada evoluiu junto com seu magnifíco personagem.

Minha Aposta: Michael C. Hall

Melhor Ator Comédia

Alec Baldwin, 30 Rock;
Steve Carell, The Office, do canal FX;
David Duchovny, Californication;
Rick Gervais, Extras;
Lee Pace, Pushing Daisies;

Categoria complicada, para vocês terem noção, Alec Baldwin é o atual vencedor dela, no entanto, Steve Carell já venceu e Rick Gervais ganhou o último Emmy (principal premiação televisiva). Tenho um apreço pelo personagem Ned, de Lee Pace em Pushing Daisies, mas o retorno de David “Fox Mulder” Duchovny em Californication (mesmo não sendo uma comédia, propriamente dita) ganha minha torcida.

Minha Aposta: David Duchovny

Melhor Atriz Drama

Patricia Arquette, Medium, do canal Sony;
Glenn Close, Damages;
Minnie Driver, The Riches, do canal Telecine Light;
Edie Falco, The Sopranos, do canal HBO;
Sally Field, Brothers & Sisters, do canal Universal Channel;
Holly Hunter, Saving Grace, inédita por aqui;
Kyra Segdwick, The Closer, do canal TNT;

Não sei quem faltou indicar aqui, parece todas as protagonistas de séries dramaticas (faltou Mariska Hargitai, de Lei & Ordem: Unidade de Vítimas Sexuais), no entanto, a categoria promete ser uma surpresa, todas são candidatas fortes, sendo cinco atrizes de séries da têve a cabo. Gosto muito de Kyra Segdwick, atual vencedora da categoria, mas, acredito que Glenn Close (grande atriz do cinema, excepcional nesta série) deva levar o Globo de Ouro.

Minha Aposta: Glenn Close

Melhor Atriz Comédia

Christina Applegate, Samantha Who?, do canal Sony;
America Ferrara, Ugly Betty, do canal Sony;
Tina Fey, 30 Rock;
Anna Friel, Pushing Daisies;
Mary-Louise Parker, Weeds, do canal GNT;

Num mundo real minha torcida seria para a hilária America Ferrara em Ugly Betty (vencedora do último Emmy), no entanto, nesta segunda temporada a série está muito dramática para meu gosto, faltam aquelas situações sempre constrangedoras e engraçadas de Betty. Sendo assim, acho que Mary-Louise Parker, como a mãe de família que trafica maconha em Weeds, ou mesmo, o retorno de Christina Applegate, em Samantha Who, podem levar o prêmio. Senti falta das atrizes de Desperate Housewives e de Julia Louis-Dreyfus, de The New Adventures of Old Christine (minha atriz predileta de comédia).

Minha Aposta: Mary-Louise Parker

Melhor Filme ou Minssérie feita para tevê

Bury My Heart at Wounded Knee;
The Company, já exibido no canal HBO;
Five Days;
Longford;
The State Within;

Aqui as categorias ficam um pouco mais complicadas de serem chutadas, pois a maioria das produções demoram um pouco para chegar na tevê ou mesmo em dvd. Bury My Heart… foi o grande vencedor do último Emmy nesta categoria e The Company, produção recém lançada, chama a atenção pelo elenco com nomes como Chris O’Donnell e Michael Keaton. Sem apostas.

Melhor Ator em Filme ou Minissérie

Adam Beach, Bury My Heart…;
Ernest Bornigne, A Grandpa for Christimas;
Jim Broadbent, Longford;
Jason Isaacs, The State Within;
James Nesbitt, Jekyll;

Grande nomes nesta categoria como os veteranos Borgnine e Broadbent, acredito que como, normalmente, acontece deve ser uma premiação “homenagem” para algum deles (claro, que sem retirar o mérito da premiação). Sem apostas.

Melhor Atriz em Filme ou Minissérie

Bryce Dallas Howard, As You Like It;
Debra Messing, The Starter Wife, exibido pelo canal Telecine;
Queen Latifah, Life Support, exibido pelo canal HBO;
Sissy Spacek, Pictures of Hollis Wood;
Ruth Wilson, Jane Eyre;

Com a saída de Helen Mirren da categoria (pelo término de sua série de filmes, Prime Suspect), abriu-se um leque bastante diversificado de opções, sinceramente, não sei o que pode acontecer, de repente, Queen Latifah, pela personalidade e papel social de seu filme (trata da AIDS), seja a vencedora da categoria. Sem apostas.

Melhor Ator Coadjuvante

Ted Danson, Damages;
Kevin Dillon, Entourage;
Jeremy Piven, Entourage;
Andy Serkis, Longford;
William Shatner, Boston Legal, do canal Fox;
Donald Sutherland, Dirty Sexy Money, inédito por aqui;

Estas categorias de atores coadjuvantes misturam séries (comédia e drama), filmes e minisséries, aqui, o favoritismo sempre é de Jeremy Piven (Ari Gold, o agente do ator Vincent Chase), apesar de estar sendo seguido de perto pelos estreantes na categoria, Ted Danson (num papel genial, muito diferente de suas recorrentes comédias) e o talentoso veterano Donald Sutherland (como patriarca da família Darling).

Minha Aposta: Ted Danson

Melhor Atriz Coadjuvante

Rose Byrne, Damages;
Rachel Griffiths, Brothers & Sisters;
Katherine Heigl, Grey’s Anatomy
Samantha Morton, Longford;
Anna Paquin, Bury My Heart…;
Jamie Pressly, My Name is Earl, do canal FX;

Discordo um pouco da representante de Grey’s Anatomy na categoria, acho que Heigl perde feio para a oriental Sandra Oh e a “chefe nazi” Chandra Wilson (que voltou a ter espaço neste quarta temporada), sendo assim, acredito que Rachel Griffiths (vista também em A Sete Palmos) por respresentar uma série realmente dramática, Brothers & Sisters, leva o prêmio.

Minha Aposta: Rachel Griffiths

Os nerds invadem as séries

Sit.Com terça-feira, 11 de dezembro de 2007 – 1 comentário

Eles foram chegando aos pouquinhos e, com o passar dos anos, tomaram conta de, pelo menos, um persongem em cada série policial investigativa, os nerds, colocavam a disposição sua facilidade em mexer com computadores e com conhecimentos específicos. Nesta atual temporada, os nerds viraram protagonistas de suas próprias séries e mostram que, também amam.

Se em anos anteriores, os personagens nerds estavam restritos aos dramas investigativos, como Zack Addy (Bones), Penelope Garcia e Griebler (Criminal Minds), Charlie Epps (Numb3rs), ou mesmo, em séries policiais como 24 Horas, como esquecer a emburrada Chloe O’Brian, braço direito de Jack Bauer. Agora, os nerds estão na moda através de séries como The Big Bang Theory, Chuck e Reaper.

Musa dos nerds, Chloe O’Brian

Em The Big Bang Theory, as sutilezas não existem Leonard e Sheldon, além de seus amigos, retratam todos os estereótipos dos nerds, claro que para fazer graça (apesar de eu achar que nem sempre funciona). As referências são engraçadas, para quem conhece, do universo nerd, e a adição de uma vizinha loira gostosa (nem tanto) serve para desestruturar o universo controlado destes guris. Realizada como um sitcom clássico, com direito a cenário com presença de público, The Big bang Theory tem conseguido uma audiência equilibrada para a CBS, que deve renová-la para uma segunda temporada.

A Bela e os Nerds

Já um Chuck, comédia de ação do criador de The OC, Josh Schwartz, Chuck Bartowski é um nerd típico que trabalha numa loja de departamento consertando computadores e similares, mora com a irmã, e vive sua vidinha com seu melhor amigo, Morgan, até que um dia recebe um email de um antigo desafeto da Universidade que acaba por fazer um download de um programa secreto do governo, Intersect, diretamente para o cérebro de Chuck. Assim, Chuck se transforma num “banco de dados ambulante” e passa a ser protegido pelos Major John Casey, da Agência Nacional de Segurança, e pela agente da CIA, Sarah Walker, em missões que envolvem assassinos e terroristas internacionais.

Elenco de Chuck: Morgan, Ellie (sua irmã), John, Chuck e Sarah

Sei que a trama parece idiota, mas o tom descompromissado da história acaba por divertir bastante, parece a série de espionagem Alias em tom debochado, se no início os episódios parecem independentes, quando a temporada engrena surge um arco narrativo quanto ás escolhas de Chuck que esconde dos amigos e da irmã sua condição, além disso, Chuck se apaixona pela agente Sarah que, coincidentemente, era a antiga namorada do desafeto de Chuck. Atualmente, sendo exibida pela Warner na quartas-feiras, Chuck já garantiu a temporada completa (se a greve dos roteiristas permitir).

Já na outra série novata, Reaper, única das séries sem previsão de estréia por aqui, o contexto é um pouco diferente. Reaper conta a história de um guri, Sam, que ao completar 21 anos descobre que sua alma foi vendida pelos seus pais ao Diabo antes de nascer. Ele leva a sua vida como um adolescente: não foi a faculdade, tem um emprego medíocre numa loja de departamento (pelo jeito, lugar recheado de nerds conforme os roteiristas), e seus amigos são um bando de losers (sendo o Sock, o melhor personagem da série). Sam é apaixonado há anos por sua colega de trabalho, Andi, e não tem coragem de se declarar. No dia do seu aniversário, o diabo em pessoa (Ray Wise melhor em cena) diz a Sam qual é a sua missão: recolher as almas perdidas e mandá-las de volta para o quinto dos infernos.

Sam (no meio), Andi, Sock e no canto o Diabo em pessoa

Mesmo não sendo nenhuma maravilha de série que irá mudar sua vida, até porque a fórmula “demônio fugitivo da semana” cansa um pouco, o carisma dos personagens e as situações absurdas divertem, detalhe, o primeiro episódio foi dirigido pelo cineasta cool, Kevin Smith (de filmes como Dogma e Procura-se Amy).

Seriados que dão sono

Sit.Com terça-feira, 04 de dezembro de 2007 – 12 comentários

Bom, não se assustem: O Paulo Jr., ilustre colunista que comanda a Sit.Com teve uns probleminhas e não pode comparecer nessa semana. Então, após mandar um email para a equipe do site pra ver se alguém colaboraria, obviamente sobrou pra mim. Lógico que eu resolvi chutar o balde.

Lost, Heroes, Smallville… enfim, a maioria dos seriados FODÕES me dão sono. Um TREMENDO sono. “Ain, mimimi, não fala mal do meu seriado favorito sem tê-lo visto, TÍ!”. Meu, COMO eu vou ver um seriado INTEIRO se ele me dá SONO?

Dos seriados acima, eu diria que Lost é o MELHOR. Sério, sem ironias. Me lembro da primeira vez que eu o vi: Foi na Globo, dublado. Eu não conseguia dormir, era minha época de insônia das chatas. Aí, beleza, vamos ver esse tal de Lost. Só me lembro de ter acordado com o despertador. Cara, foi um MILAGRE! Eu consegui DORMIR, depois de tanto tempo! Por isso Lost é o melhor.

Uns tempos depois, vi mais dois ou três episódios, na casa de amigos. Na metade de um, após acordar, eu me recusei a continuar “assistindo” e fui até o computador ver vídeos no YouTube. Porra, era algum tipo de flashback. Não basta o seriado ser ruim, ele PRECISA ter um flashback. “Lembre que nós não somos ruins Só agora, ok?”. Não me lembro dos outros dois episódios, obviamente, mas é sempre a mesma merda.

Heroes não é só uma cópia mal feita de X-Men, mas uma cópia mal feita que consegue ser PIOR do que a trilogia de filmes do X-Men. Até a novela Caminhos do Coração, que copiou os dois ao mesmo tempo, não é tão ruim. E não é só por causa da Preta Gil, claro.

Enfim, uma vez a minha namorada me fez assistir a uma maratona de episódios de Heroes. Cara, a única coisa legal nesse seriado é testar seus conhecimentos sobre os personagens da Marvel com aqueles clones. De resto, só uma historinha chata pra cacete porém convincente o bastante pra vender, assim como o seriado citado acima. Sério, todo mundo esperando por algo original e me aparecem com isso? Façam um X-Men 4, POR FAVOR!

Smallville é outro modelo de seriado comercial, mistura malhação com algumas porradas e efeitos especiais. Imagine o Márcio Garcia com super poderes. Agora imagine ele combatendo o crime. Impossível? Veja Smallville, cara.

Entre esses e outros, diversos seriados de múltiplos gêneros se enquadram no mesmo termo: Comerciais. Não, eu não odeio os seriados mais famosos, mas a maioria deles SÃO um lixo por serem feitos exatamente para vender. Obviamente todos são, mas há uma certa diferença entre você preparar algo legal pra vender e preparar algo que VÍ vender. E é aí que eu entro. Veja seriados como Two And a Half Men, ou até mesmo House, que tem uma PUTA qualidade comparado aos seriados citados acima. Seinfeld, véi. O cara se recusa a dar continuidade á bagaça, dizendo que ninguém pode comprá-lo. E daí? Lost e Heroes, principalmente, terão um destino igual: Se prolongarão ao máximo, enquanto tiver audiência, até se tornarem monótonos e terem um final “provisório”. E, até lá, vocês estarão putos e eu estarei dormindo.

Californication

Sit.Com terça-feira, 27 de novembro de 2007 – 2 comentários

Sendo exibida pelo canal Warner (terça ás 22hs.), está no terceiro episódio, Californication chama a atenção pelo conteúdo sexual poucas vezes visto num seriado americano (talvez esteja no mesmo nível do sempre polêmico Nip/Tuck). Claro que por ser exibido na tevê á cabo americana facilita a presença de cenas de sexo, bundas, seios, bebedeiras e consumo de drogas sem haver maiores problemas com a censura.

A primeira coisa que chama a atenção na série é a presença de David Duchovny, reconhecido como o crente agente Fox Mulder na inesquecível série Arquivo X, interpreta de maneira cínica e despojada Hank Moody, escritor de um livro só (one hit wonder) que virou um filme idiota nos cinemas. Californication Hank Moody (Duchovny) é um escritor que se esforça para conseguir criar sua filha adolescente, Becca e continua apaixonado por sua ex-mulher Karen (Natascha McElhone, Ronin e Solaris), enquanto tenta relançar sua carreira após ter um bloqueio criativo. Sua obsessão com a honestidade e seu comportamento auto-destrutivo — bebidas, drogas e relacionamentos — estão ao mesmo tempo destruindo e enriquecendo sua carreira.

Para quem não conhece as ousadias da série, logo na primeira cena do primeiro episódio, Hank aparece adentrando numa igreja e ao se confessar a freira, esta lhe diz: “Na maioria dos casos eu recomendaria cinco Ave Marias e dez Pai Nossos, mas acho que o que você está precisando é um boquete.”, não preciso dizer mais nada. No entanto, ao decorrer dos episódios nota-se que o tom provocativo da série diminui para retratar a personalidade auto-destrutiva de Hank, sempre a procura de uma nova idéia para seu livro e a tentativa reconquistar sua ex-esposa, enquanto isto não acontece, ele vai bebendo, cheirando e comendo as mulheres que surgem pelo seu caminho.

Além de Hank Moody, Californication possui alguns personagens de apoio bem utilizados pela trama, como o agente literário de Hank, Charlie Runkle (Evan Handler, ator de séries como Sex and The City), envolvido com uma descoberta sexual de sua secretária; e mesmo, a ninfeta Mia Lewis (Madeline Zina, a garotinha da série The Nanny), de 16 anos, que se envolve com Hank, sem ele saber, sendo ela a filha de Bill, namorado de Karen (olha a situação!).

Quem for assistir Californication pela putaria pode parar agora, depois destes episódios iniciais (tendo a temporada 12 episódios), diminui a porra louquice do personagem pois Hank tenta de inúmeras maneiras reaver sua família. Seu relacionamento com Becca é muito bem retratado pelos roteiristas através de diálogos carinhosos e com cumplicidade entre os dois. Um dos melhores episódios mostra o relacionamento de Hank com seu pai, através de flashbacks, que muito explica o comportamento destrutivo de Hank.

Mesmo assim com seu humor cínico e alta voltagem sexual ao final da temporada fica-se com uma sensação de vazio, como se os roteiristas não soubessem justificar as transformações e escolhas dos personagens (por vezes, moralistas), mesmo assim, o saldo é positivo.

Overdose Faroeste: Na Telinha

Sit.Com terça-feira, 20 de novembro de 2007 – 2 comentários

O gênero faroeste ou western ou, simplesmente, bang-bang viveu na televisão nos anos 50 e 60 seu apogeu, nas minhas procuras foram mais de 80 séries do gênero nestas duas décadas. Claro que algumas se destacaram mais e estão no consciente coletivo (de quem tem mais de 50 anos, óbvio) e outras por terem sido adaptadas em recentes produções cinematográficas (Hollywood sempre inovando!).

Quando levantei alguns seriados fui logo comentar com o meu pai (pertencente ao grupo dos acima dos 50) quais daquelas séries tiveram alguma relevância por aqui, ele me indicou algumas bastante entusiasmado (momento nostalgia) e, por incrível que pareça, quando estava atrás de uma abertura sempre comentada nos textos que li, ele, de longe, reconheceu á qual série pertencia. Veja abaixo se você reconhece ou alguém perto de você:

Bonanza (1959) é a mais conhecida série faroeste da tevê. Foram 431 episódios divididos em 14 temporadas, sendo a primeira do gênero colorida, com mais três telefilmes feitos décadas depois para contar a história da família Cartwright e o Rancho Poderosa. No entanto, Gunsmoke – A Lei do Revólver (1955), pode não ser tão reconhecido por aqui mas, durou 20 temporadas com 635 episódios. Outros exemplos de faroestes televisivos são: James West (1965) (que foi adaptado de maneira pavorosa naquele filme medonho de Will Smith), Bat Masterson (1957), O Homem da Virgínia (1962), Maverick (1957) (adaptado de maneira divertida nos anos 90 com Mel Gibson e Jodie Foster), Durango Kid (1945), Chaparral (1967), Daniel Boone (1964) e Zorro (versões de 1950 e 1957)

Em comum, assim como ocorre com os filmes, nas séries de faroeste há espaço para pistoleiros destemidos, bandidos fora-da-lei, cavaleiros honrados e bravos que, normalmente, procuram vingança ou justiça em ambientes desérticos, ranchos ou cidadezinha distantes dos grandes centros. Notem como é um gênero especificamente masculino, quase não há mulheres em papéis de destaque, quase sempre elas são retratadas como mães e donas-de-casa. Isso se modificou com a série Dra. Quinn – A Mulher que Cura (1993) exibida por aqui pelo SBT, na série, que teve 6 temporadas com 147 episódios, a Dra. Quinn (Jane Seymour) é uma médica que lutava contra o preconceito no interior de uma pequena cidade do oeste americano.

Deadwood, uma das tentativas de ressuscitar o gênero na TV

Nesta década, o gênero passou a ser bissexto, poucos produções se arriscaram a incursar na televisão (que vive o momento suspense criminal), com exceções como Deadwood, elogiada produção da HBO, teve 3 temporadas, com Timothy Olyphant (de Hitman), Ian McShane e Molly Parker, mostrava o poder e a corrupção na cidade do interior da Dakota do Sul. Outra produção da tevê á cabo americana foi a minissérie Into the West, com produção de Steven Spielberg, mostrava aventuras do Oeste Americano sob a ótica de duas famílias, uma de brancos e a outra de nativos indígenas.

Já as séries que tentaram se arriscar ao modificar a estrutura clássica do gênero como Peacemakers (2003), que misturava faroeste com investigações forenses, claro, de maneira bastante artesanal não agradou a audiência e foi cancelada com apenas 9 episódios. Mexendo mais no gênero foi Joss Whedon (criador de Buffy e Angel), que levou o gênero faroeste para o espaço, literalmente, criando a saga intergaláctica Firefly. Utilizando todos os tipos e temas do faroeste, a série não teve retorno em audiência, foram apenas 14 episódios, mas já é considerada uma série cult, tanto que ganhou em 2005, um filme exibido nos cinemas retomando a história da série, Serenity.

Uma pena o cancelamento precoce, a série era muito boa

Greve dos roteiristas! Alerta vermelho para os série maniácos

Sit.Com terça-feira, 13 de novembro de 2007 – 9 comentários

Se você é como eu e estudou num colégio público já deve estar mais do que acostumado a ouvir falar em greves e, inclusive, chega um momento que a considera normal todo ano. Já nos Eua isto é sinônimo de revolta e muito, mas muito, dinheiro perdido. Pois o sindicato dos roteiristas (que representa todos os roteiristas da televisão e cinema) entrou em greve na segunda passada exigindo um acordo quanto ao pagamento de direitos pelo lançamento de filmes e programas de TV em DVD e sua distribuição por internet, telefones celulares e plataformas portatéis, ou seja, novas mídias que representam o futuro.

A última vez que isto ocorreu foi em 88 e foram 22 semanas de paralisação, a grande questão é que para o cinema esta paralisação não é muito incoveniente durante algum tempo, afinal os filmes possuem pré e pós-produção de anos, sendo assim, os filmes que serão lançados no ano que vem devem estar todos devidamente filmados em fase de finalização.

Já no universo televisivo, a questão se complica, os famosos talk-shows (espécie de programa do Jô, com melhores piadas e entrevistados) já estão paralisados pois dependem da presença diária (cobrindo os eventos do dia e da semana) dos roteiristas para formularem os programas. Já os malditos reality-shows ou são colocados no ar já devidamente terminados (como os programas de competição estilo Survivor e Amazing Race) ou não dependem de um roteiro pronto sendo, atualmente, improvisados pelos seus apresentadores como no programa Dancing with the Stars, que é exibido ao vivo toda semana.

greveestudioThe New Adventures of Old Christine, Two and a Half Man, Rules of Engagement, How I Met your Mother, The Office, Back to You, ‘Til Death e a dramédia Desperate Housewifes já esão paralisadas. Normalmente, nesta altura do ano as séries já estão com uns 10 a 15 episódios finalizados (sendo que a TV já exibiu de 5 á 7 episódios de cada série), então a grande questão atual é saber por quanto tempo a greve durará? Até porque os atores também estão apoiando a causa e já não gravam mais os roteiros finalizados de suas séries.

Algumas das novas séries desta temporada como sitcom Carpoolers, da ABC, por exemplo, tem os roteiros de todos os 13 episódios encomendados pelo canal prontos. Cane, da CBS, também. A dúvida é se quando a greve terminar estas séries receberão a encomenda de novos episódios ou não, pela audiência baixa das séries é bem provável que sejam canceladas.

Dos programas que já estão sendo exibidos alguns podem sofrer mudanças como Heroes, a série está prevista para entrar em intervalo no dia 3 de dezembro (11ª episódio da segunda temporada), encerrando o segundo capítulo da saga, chamado Generations. Comenta-se que as cenas finais do episódio foram reescritas no domingo anterior a greve, preparadas para que, caso a greve avance mais semanas, esta pausa se transforme no final definitivo da segunda temporada. Se a temporada já está sofrível imagina se terminaram de maneira abrupta?

Os fãs de Lost também tiveram uma notícia horrível e assustadora na semana que se passou. Comentou-se a hipótese da quarta temporada (prevista para estrear em fevereiro de 2008) estrear somente em 2009. Mas nada está definido oficialmente e a série tem até o momento 8 episódios prontos (de 16 previstos). O canal tem algumas opções: adiar a estréia da série ou estrear a série assim mesmo, interrompendo a exibição após estes oito episódios.

Já a Fox anunciou oficialmente: a estréia da sétima temporada de 24 Horas fica adiada até o final da greve. Segundo o canal, a série só irá ao ar quando for possivel transmitir todos os seus 24 episódios sem interrupções. Uma má notícia mas justificável pelo formato da série, imaginem um episódio terminar quando Jack está descobre uma reviravolta na trama (como sempre acontece) e, simplesmente, tivermos que esperar por semanas ou meses para saber do que se trata, complicado né? No entanto, para as séries do mid-season: Terminator: The Sarah Connor Chronicles, New Amsterdam, Canterbury´s Law e The Return of Jezebel James, todas com episódios já gravados, estréiam em janeiro, independente da greve.

Com programação diferenciada, os seriados de TV paga serão menos afetados com a greve, já que são filmados com bastante antecedência. Na FX, a primeira parte da quinta temporada de Nip/Tuck já tem todos seus roteiros prontos. O último ano de The Shield também. The Riches não terá problemas se a greve terminar até dezembro. Já Dirt deverá sofrer atrasos.

Um dos representates dos roteiristas, Damon Lindelof, criador de Lost, fez um interessante artigo para o jornal The New York Times sobre o tema. Um dos trechos diz:

Eu estou irritado porque eu sou acusado de estar sendo mesquinho pelos estúdios que estão sendo mesquinhos. Eu estou irritado porque minha mesquinhez é justa e razoável: se dinheiro está sendo gerado porque meu produto está na Internet, então eu tenho direito a uma pequena parcela. Os estúdios gananciosos, por outro lado, estão se escondendo atrás do argumento cínico e falso de que não estão fazendo nada pela Internet — que o streaming e o download de nossos programas é puramente promocional. Sério?

Seis semanas é o período crítico para que a greve dos roteiristas se resolva. Depois de seis semanas os estúdios podem alegar force majeure – literalmente, motivos de força maior – para justificar absolutamente tudo: cancelamento de contratos e projetos, demissões, re-negociação de salários (até mesmo para diretores e atores). Alguns acreditam que os cartolas não tem a menor pressa em retomar as negociações exatamente porque preferem esperar pelas seis semanas para ver “o circo pegar fogo”.

A questão é complicada e delicada, mas, obviamente que com a entrada de novos tipos de mídia quem realmente tira proveito financeiro deles são os produtores e estúdios, enquanto isso, os roteiristas ficam prá trás mesmo sendo de vital importância para a indústria.

Estréias da Semana: Dicas

Sit.Com terça-feira, 06 de novembro de 2007 – 1 comentário

Com as novas programações do canal Sony, Warner e mais algumas estréias em outros canais nesta semana, faço aqui um resumo do que ando acompanhando e que irá estrear por estes dias. Para saber mais sobre todos as séries que estão estreiando veja aqui, aqui e aqui.

Cold Case – 5ª temporada: (segunda-feira ás 21hs. na Warner).
Lilly Rush manteve seu sólido público na TV americana e estréia seu quinto ano investigando um caso de 1994, em que três crianças foram espancadas até a morte. A trilha sonora do episódio é um show á parte com oito músicas do Nirvana. Drama criminal que acompanho ocasionalmente, vale sempre pela trilha sonora do ano em que ocorreu os crimes que os agentes voltam a investigar.

Californication – nova série: (terça-feira ás 22hs. na Warner).
Uma das melhores estréias deste mês, a série é uma comédia com drama da tevê á cabo americana, com alto conteúdo sexual e adulto. David Duchovny (Mulder de “Arquivo X”) volta á televisão nesta polêmica série. O ator é Hank Moddy, um escritor frustrado cuja vida se complica com seus atos inconvenientes enquanto encara as dificuldades de criar uma filha de 13 anos e tenta reconquistar a ex-mulher. Boa notícia: a série já tem segunda temporada garantida!

Ugly Betty – nova série: (quarta-feira ás 20hs. no Sony).
Podem até achar que é série de tanga por se passar nos bastidores de uma revista de moda, mas as gargalhadas são inevitáveis e o desfile de mulheres gostosas impressiona, participam desta primeira temporada a morenaça Salma Hayek (Bandidas e Frida) e a loiraça Rebecca Romjin (a mistica de X-Men). A trama é a versão americana da novela mexicana Betty – A Feia que foi exibida por aqui.

Chuck – nova série: (quarta-feira ás 20hs. na Warner).
Do mesmo criador de “The O.C.”, Josh Schwartz, a série mostra quando um nerd da computação, Chuck, é exposto sem querer a milhões de imagens e acaba absorvendo as informações do departamento de defesa dos Estados Unidos, escondidas por trás dessas imagens. Apesar do argumento absurdo, vale a pena conferir pelo personagens nerds divertidos e as referências pop.

Supernatural – 3ª temporada: (quarta-feira ás 21hs na Warner).
A título de curiosidade sempre gostei de séries bizarras, não esqueçam que fui iniciado neste vício (de assistir séries) com Arquivo X, e atualmente, o que mais se aproxima dele é Supernatural (dadas as devidas proporções). A série em seu terceira temporada apresenta um arco bastante promissor: a morte iminente de Dean e a abertura do portal do inferno. Além disso, duas novas personagens surgem em alguns episódios, até o quinto episódio que assisti somente um deles foi banal os demais estavam muito bons.

Moonlight – nova série: (quarta-feira ás 22hs. na Warner).
Fechando a quarta-feira de ação na Warner estréia uma nova série de vampiros, diferente do universo de Buffy e Angel, em Moonlight, a trama acompanha um detetive vampiro envolvido com casos humanos e sobrenaturais, a série é mais pé no chão que as anteriores e, por enquanto, tem me agradado pela diferenciada mitologia ao redor do conceito dos vampiros.

Como a maioria das estréias são sitcom não tenho como sugerir por assistir somente algumas (The New Adventures of Old Christine e How I Met Your Mother) e não são as que estão no ar atualmente.

Das séries que acompanho religiosamente, a maioria deve estrear somente no ano que vem por aqui (como CSI, Grey’s Anatomy além dos retornos de 24 Horas e Lost), não esquecendo que House – 4ª temporada, está imperdível, e estréia dia 22 de novembro no Universal Channel.

Você conhece How I Met your Mother?

Sit.Com terça-feira, 30 de outubro de 2007 – 4 comentários

Aproveitem que dificilmente vocês verão eu utilizar este espaço para comentar séries cômicas (ou sitcom), são poucas as que eu acompanho mas, dentre elas, está How I Met your Mother, sim, o nome é este mesmo. Exibido por aqui pelo desconhecido canal á cabo Fox Life (alguém conhece uma pessoa que tenha este canal em seu pacote?), HIMYM é mais conhecida pelos fãs de downloads de séries e pode ser considerada o Friends desta década.

A série é narrada por Ted Mosby, 25 anos no futuro, contando ao seus filhos os eventos que o levaram a conhecer sua mãe. No início, o jovem Ted tem um encontro com a jornalista Robin, onde depois do único encontro diz-lhe que a ama (tanga!), levando a quebrar tudo entre eles antes mesmo de ter começado. Mesmo com dúvidas sobre seus sentimentos sobre Robin (os criadores juram que ela não será a mãe dos filhos de Ted), Ted acolhe Robin no seu grupo de amigos que incluem, o mulherengo Barney, seu colega de quarto Marshall e a noiva deste, Lily.

Em ordem: Marshall, Lily, Ted, Robin e Barney

Pode parecer uma premissa simples porém, as situações e os personagens da série são muito divertidos, atualmente, em sua terceira temporada nos Eua, HIMYM, retrata seus personagens em diversos flashbacks e flashforwards, ou seja, passado e futuro da turma, desde a faculdade até eventos anteriores ao ano de 2030 (ano no qual Ted está narrando a história aos filhos). O ritmo é agil e os cenários são, normalmente, o pub, onde os amigos se encontram, bebem e flertam com as mulheres, e o apartamento que Ted divide com Marshall e, consequentemente, com Lilly que mora com o noivo.

Barney, o mulherengo da turma, é o personagem mais engraçado da série, sem noção e cheio de gírias próprias, como a palavra “legendary”, dita nas mais diferentes ocasiões, mas, principalmente, em suas conquistas amorosas. Ou a variação da mesma com mais ênfase “Legen — wait for it — Dary!” . Até hoje não sabemos a profissão de Barney, somente que ele foi um hiponga que levou um fora, fato mostrado em um dos episódios passados, quando perguntam sobre seu trabalho, ele sempre dá risada e diz “Please”.

Outra característica de série é a famosa conversa telepática. Se os personagens querem ter uma conversa reservada, eles usam a telepatia para conversarem uns com os outros, sem os demais perceberem, surreal. Na trama do último episódio que assisti, How I Met Everyone Else (quinto episódio da terceira temporada), em sua narração Ted (do futuro) não conseguia lembrar o nome da garota que estava saindo então em cena todos se referiam a ela como “blábláblá” e para não dizer que estava fumando maconha com seus amigos (não esqueçam que ele está narrando a história para seus filhos),Ted substitui a maconha por sanduíche na narração e daí, em cena, surgem eles chapados com sanduíches (hilário!).

chapados com sanduiche

Eu sei que muitos diram que a dica é inútil pela série não ser exibida num grande canal mas, fica a dica de uma série engraçadissíma, cheia de referências pop e muitas mulheres lindas (não as atrizes fixas) para quem se interessar em baixar ou mesmo quando ela for disponibilizada num pack em dvd.

Abaixo um vídeo com um resumo da primeira e segunda temporada:

confira

quem?

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