Das séries estreantes desta pobre temporada poucas sobreviveram e, mais ainda, poucas se destacaram. Abaixo, algumas séries que pude acompanhar e que acabaram caindo no meu agrado (não ando muito exigente). Faltaram algumas séries que ainda estou acompanhando no momento, como Dollhouse e Castle, ambas renovadas para a próxima temporada.
Esperei algum tempo para comentar as temporadas de todas as séries que assisto, que não são poucas, pois algumas haviam ficado pelo caminho nas últimas semanas. Vou começar pelo dramas (novelinhas, médicos, policiais e ficção), fazendo um apanhado de toda temporada com somente alguns comentários para conseguir escrever sobre todas as séries. De antemão, posso comentar que a temporada 2008/09 foi extremamente irregular para quase todas as séries, talvez consequência da crise econômica, greve dos roteiristas e preguiça dos produtores e canais em apostar em séries mais criativas.
Em maio não temos somente as season finales das séries americanas, ao longo do mês temos o anúncio dos canais americanos (CBS, NBC, ABC, FOX e CW) da televisão aberta para o que apresentarão na temporada 2009/2010. Na semana passada o canal NBC, talvez o canal mais judiado da temporada, pois nada em sua programação estourou e ainda viu suas séries mais hypadas perderem audiência, como Heroes, fez o anúncio da sua nova programação revelando as estréias e renovações, ainda que faltando a palavra final em alguns shows (programado para o dia 19/05).
Para a próxima temporada o canal programou a estréia de 6 novas séries, ainda em horários não revelados, são 4 dramas e 2 comédias. Antes da estréia vamos ver o que restou da grade deste ano do canal: continue lendo »
Chega a ser impressionante o vacilo do criador, Tim Kring, e dos roteiristas da série nesta temporada, um dos shows mais hypados da tevê americana e da internet viu sua audiência amargar 6 milhões de espectadores (em sua estréia eram perto de 12), somente conseguindo sua renovação mais pela força da mídia do que por qualidade. Talvez das séries que assisto atualmente, Heroes seja a mais frágil, na minha opinião, chego a sentir vergonha alheia pelas tramas e personagens. Você pode se perguntar porque continuo assistindo a série? Minha resposta talvez seja para ver o quanto conseguem estragar uma série com tamanho potencial quanto Heroes.
Se as estréias do outono (setembro/outubro) de 2008 nos EUA já não agradaram, e somente The Mentalist conseguiu se destacar, (e principalmente se manter como destaque em audiência) não era de se esperar que as estréias do midseason conseguisse este feito. A grande questão agora é descobrir o que realmente está ocorrendo na televisão americana: 1) ainda consequências da greve dos roteiristas, 2) já sinais da crise econômica ou 3) esgotamento criativo. continue lendo »
Na quinta-feira passada foi ao ar, pelo canal NBC, o episódio final (número 331) da quase eterna série ER (15ª temporada), também conhecida por aqui como Plantão Médico, que em seus primeiros anos era exibido pela Rede Globo em horário nobre, faz tempo, e desde então a mesma emissora não respeita mais as séries americanas que adquire. Voltando a ER, a série teve uma temporada de despedida, o que sempre é o melhor para qualquer fã da série, houveram retornos inesperados e esperados, referências a tramas antigas e muitas homenagens a uma das séries de maior audiencia da tevê americana. continue lendo »
A novidade desta semana na tevê a cabo brasileira é a estréia do telefilme 24 Horas: Redenção (31/03, às 22hs.), já disponível em DVD, mas estreiando na tevê. O telefilme serve necessariamente como uma introdução para a 7ª temporada que não foi exibida em 2008 devido à greve dos roteiristas. Dezoito meses após o final da 6ª temporada, o ex-agente Jack Bauer (Kiefer Sutherland), procurado pelo governo americano, está trabalhando como missionário na África e, com a ajuda de seu mentor, Carl Benton (Robert Carlyle), terá que impedir que um perigoso chefão do crime organizado recrute crianças inocentes para uma milícia assassina. Enquanto Jack enfrenta mais uma crise internacional, os Estados Unidos se preparam para a posse da nova presidente, Allison Taylor (Cherry Jones). continue lendo »
A atual crise econômica mundial parece ter atingido rapidamente as séries americanas, com consequências que podem ser observadas de duas maneiras: 1) como tema abordado pelos roteiristas em diversas séries, desde os dramas ou dramédias como, Desperate Housewives, até motivo de crimes em séries policiais investigativas, como em Life; 2) são os inevitáveis cortes de orçamento e o custo das séries frente sua audiência semanal: resultando em desequilibrado, gera o inevitável CANCELAMENTO. continue lendo »
Após a explosão mundial nos 90, no reconhecimento das séries televisivas americanas, (antes denominadas pejorativamente de “enlatados”) principalmente, por buscar uma qualidade cinematográfica e tramas mais inteligentes e/ou dramáticas, vide o reconhecimento de séries como Arquivo X, Friends, ER e Seinfield, notadamente nos anos 2000 ocorreu uma evolução. Notem como houve uma valorização por personagens mais complexos, nem tão heróicos e muito menos vilões novelescos, mas sim, personagens mais humanos com suas qualidades e defeitos, verdadeiros anti-heróis.
Numa temporada marcada pela irregularidade, talvez as séries da tevê a cabo americana ainda sejam o porto seguro de qualidade das séries televisivas. Um bom exemplo é que mesmo o desgastado e criticado gênero policial encontra na tevê a cabo qualidade acima da média: The Closer (aka, Divisão Criminal, no SBT).