Manual de Quarentena: Como sobreviver ao Corona Vírus em casa – Centésimo octogésimo dia

baconfrito terça-feira, 15 de setembro de 2020

Cento e oitenta dias. Seis meses. Sei que falei a mesma coisa um mês atrás, mas como é estranho estar aqui, mesmo sabendo que chegaria. Parece que bastante coisa mudou nesse último mês… Ou talvez seja só minha percepção mesmo, mas a verdade é que ainda vamos ver mudanças.

Veja o que teve ontem.

Dia 180

Metade de um ano em quarentena… Tudo bem que nunca foi uma quarentena real, com o tanto de gente que teve de continuar seus afazeres “normalmente”, mas né, é muito louco pensar que em dois mil e vinte ainda seja uma necessidade… Além de economia, modos de trabalho e tantas outras coisas que deverão ser repensadas para o futuro, vale também a reflexão do quão frágil essa “vida moderna” é: Uma doença ainda pode matar facilmente; ficar do lado de dentro ainda é proteção; companhia e contato humano ainda nos são caros e fazem falta… Sabem como é, aqueles velhos conhecidos da humanidade.

Uma indicação pra hoje é o Podcast Afetos, que trata de diversos temas, com episódios relativamente curtos, e que se destaca por tratas dos assuntos com uma certa… Leveza. Não que fuja de temas difíceis, muito pelo contrário, mas a abordagem foge tanto do formato batido de mesa redonda (Apesar de ser, na prática, sua fundação) quanto de uma exposição mais rígida da coisa… Podcast legal pra apresentar pautas pra um aprofundamento maior posterior.

E, nesse mesmo viés, fica a indicação pr’O Labirinto do Fauno, filme do Del Toro lá de 2006. Se você já assistiu o treco das duas uma: Ou sacou imediatamente qual caminho eu tô seguindo aqui, ou acha que eu endoidei de vez… Bem, ainda que eu não negue a segunda, se você tá nesse grupo aí sugiro que reveja o filme com mais atenção… Tem bem mais alí que maquiagem e violência.

Pro futuro… Sei lá, velho. Tem eleições aí, tem quarentena pra ver no que vai dar, tem a pandemia ainda acontecendo… Não espero que o “novo normal” vá durar. Não que não iremos ter mudanças e sentir efeitos, mas a cada dia mais voltamos à vida normal… O velho normal. E depois de seis meses, honestamente não sei se é algo ruim. Claro, traz consigo coisas que poderíamos perfeitamente abandonar, mas o retrocesso parece ser um custo baixo à esta altura… Esse aí é o perigo. Pra sociedade e pra pandemia.

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