Manual de Quarentena: Como sobreviver ao Corona Vírus em casa – Ducentésimo quadragésimo nono dia
domingo, 22 de novembro de 2020 Normalmente quando eu coloco qualquer coisa inofenciva aqui é porque muito simplesmente eu não quero desgraçar meu bom humor com a realidade dura, fria e corrupta do mundo. Hoje foi diferente: Fui ler as paradas, ver as notícias, saber o que tava rolando… Na boa? Não quero colocar nada aqui. Nada mesmo. Não tem NADA que vá fazer a sua vida – você que tá lendo – melhor. É bem possível que você saiba ao que eu estou me referindo no dia de hoje, mas não vou falar sobre não, e deixar minha memória apagar o que é, assim, quando eu ler isto aqui de novo, daqui 20 anos um tempo, terei a felicidade de não fazer ideia o que era. E você também.
Kond.
Dia 249
Maaaaaaaaaaaaaaais um dia disto aqui e, por increça que parível não rolou Tim Maia aqui. Fica então o álbum Somos América, lá de 87, e cara, eu nunca tinha reparado como a discografia do cara é uma bagunça. Tipo, várias e várias músicas que eu conheço, mas nunca reparei nos álbuns dos quais elas saíram e a parada é um fuzuê lascado.
Um outro cantor brasileiro que não apareceu por aqui antes e cujo trabalho eu curto muito mais que Tim Maia é Jorge Ben Jor e é, eu já conheci como “Ben Jor”, desculpa. Seja como for, o trabalho do cara é foda, apesar de já ter muitos anos que ele não lança nada. Reactivus Amor Est (Turba Philosophorum) é o penúltimo álbum do cara, lá de 2004 e, como sempre, é impressionante como ele faz um treco brasileiro tendo tanta influência gringa.
Pra encerrar este dia que acabou sendo temático sem querer, eis outro cara muito foda: Alceu Valença. Amigo da Arte é de 2014, o mais recente disco dele que não é ao vivo, e muito mais que os dois álbuns acima tem uma pegada muito regionalista… É um clima próprio, que pra mim é, ao mesmo tempo, festa e calmaria… Vai entender.
E mais que isso, com a seleção de obras aqui, seria um choque péssimo estragá-las com qualquer coisa.
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