Morte do Playstation Portable? Errei, porra!
E aí bando de losers que jogam pouco? Duplamente losers, porque além de serem losers vocês jogam pouco. Por que vocês não se matam?
Ok, vocês lembram no início do ano, quando eu fiz umas previsões sobre como seria o ano de 2008 nos vídeo-games? Cês lembram que eu falei que o PSP tava meio fadado a sumir nesse ano?
Orra, acho que errei pra caralho.
Esse início de ano está DO CACETE pro portátil da Sony. Vou falar pra vocês de dois joguins que ocuparam meu tempo desde que voltei do meu exílio vídeo-gamístico auto-imposto há umas semanas, e que podem ser o motivo pra você pensar mais seriamente em adquirir um PSP, caso ainda não tenha um.
God of War: Chains of Olympus
Mano. Esse jogo é de chorar de tão bom. Terminei-o ontem e já estou a fim de jogar essa merda de novo. Jogar inteiro eu quero dizer. Do começo ao fim.
Eu vou falar a verdade: eu não sabia que o PSP podia gerar gráficos com essa qualidade. Porque não é só a questão da boniteza que esse jogo tem, mas presta atenção nisso:
Ele não tem slowdown
Ele não tem loadings
Ce crê? Um jogo de altíssima qualidade gráfica que não tem loadings, cara! Se você tiver o tempo disponível, tu vai do início do jogo até a última batalha sem uma tela de carregamento, num fôlego só. E mesmo quando você tá passando o cerol em Mó GALERA nas arenas, ele não tem slowdown, não dá uma travadinha.
Só esses dois fatos aí de cima já prestam testemunho da excelência técnica de God of War: Chains of Olympus. Dá pra ver que o jogo foi polido á exaustão antes de ser lançado. O resultado é um jogo praticamente perfeito, qualquer reclamação que eu fizesse aqui seria pura frescura e veadagem.
Tirando a boniteza e a parte técnica, vamos ao que mais interessa: “Atillah, o jogo é divertido?” Ãâ€. Chega a me dar ereções, de tão divertido que é. Sério. Mas eu justifico: tem PEITOS nesse jogo. Vários pares deles. E não estou falando do peito nu do Kratos; estou falando de minas com peitos expostos em profusão na telinha do seu PSP. Você vai ter que apertar bem os olhos pra ver alguns deles, mas eles estão lá. Uma das deusas, a irmã de Helios, tem uns peitos maravilhosos e cara de ninfetinha. Sexy. Gosto de jogos que me excitam e colocam peitos na tela sem um motivo específico pra isso. A mina lá no vídeozinho, dando a letra pro Kratos que ele tem que recuperar a luz do Sol e blah blah whatever, e tu sacando o bouncing dos peitos dela. Show de bola.
Fora os peitos (peitos pra fora), a jogabilidade é totalmente fluida, excitante e satisfatória. São poucas armas e magias no jogo, mas elas são eficientes e divertidas de usar; você nem sente falta de mais coisa. É tudo tão violento, assassino e sanguinolento que realmente não dá pra reclamar. Os combos do Kratos te deixam satisfeito só de olhar; aquelas armas dele descrevendo círculos vermelhos gigantescos no ar, com possiblidade de engatar combos e chains eternamente, fazem você gargalhar sozinho de emoção enquanto joga. Não estou exagerando. Nunca foi tão emocionante mandar uma medusa pro inferno.
Aliás, falando em inferno, você desce até o Hades nesse jogo e passa o cerol no CARONTE, mano. Orra, o cara é o barqueiro do inferno. Você PASSA o Caronte e rouba o navio dele; não é de chorar de alegria? Esse jogo me emociona em tantos níveis mitológicos e épicos que nem adianta explicar aqui porque vocês são ignorantes e só lêem Harry Potter. Dante Alighieri manda lembranças, motherfuckers.
Realmente não tem como ficar melhor. Uma salva de tiros para o PSP e para os desenvolvedores de God of War: Chains os Olympus. Trabalho de macho. Coisa refinada. O PSP continua sendo o portátil de escolha para os hardcore gamers. Me diga UM jogo do Nintendo DS que tenha peitos porra!
Patapon
PON-PON-PATA-PON!
Gay.
Sim, gay ficar repetindo as musiquinhas do jogo. Pare com isso agora se você preza esse saquinho de bolinhas de gude que você carrega entre as pernas.
Mas ok, entendo que é difícil pra você, pequeno jogador emasculado, não ficar repetindo os efeitos sonoros absolutamente lesantes desse jogo. Ele é um exemplo de drogas ilícitas em forma de vídeo-game. Tu pega pra jogar sem grandes expectativas, é envolvido pela experiência e não consegue soltar mais da parada.
Patapon é um desses jogos com personagens graciosos, que parece ser jogo de mulher á primeira vista. Mas ele se torna bastante complexo com o passar das fases então não pode ser jogo de mulher. Com mais ou menos uma hora de jogo tu saca que o que parecia apenas um Dance Dance Revolution disfarçado é na verdade um jogo de estratégia, onde você precisa pensar exatamente em como montar seu exército de pequenas criaturas cantantes, e sincronizar esse exército de acordo com a movimentação dos inimigos.
O que realmente diverte em Patapon é que os ritmos são muito intuitivos; é só ficar ligado com o que está acontecendo na tela e seguir o fluxo das coisas. O inimigo fez cara de que vai vir pra cima de você? Toca o ritmo de recuar. O inimigo deu pinta de que está meio abalado e o vento tá a favor? Toca o tambor pra galera partir pra cima. É tudo simples, mas quando você acerta exatamente as condições e o momento, você vê as criaturinhas mandando uma chuva de lanças e flechas no inimigo, com os números de damage pulando na tela. É uma satisfação enorme. Controlar exércitos sempre é uma coisa do caralho e remete cada um de nós imediatamente ás nossas experiências infantis de ficar fazendo guerra com bonecos de Lego ou Comandos em Ação.
O que deixa o troço todo com mais cara de briga de Legos é que com o passar das fases você vai juntando itens e armas, que permitem moldar o seu exército com uma série de características específicas. Como cada exército tem três grupos distintos de patapons, você pode ir melhorando as estatísticas de grupos específicos, e armando eles de acordo com a função que você quer que eles desempenhem. Você chega ao fim do jogo com um exército extremamente particular e personalizado, que reflete as suas características de jogador. Se tu é um cagalhão, você vai ter uma linha de frente com patapons tank, que vão segurar a onda das porradas, e as duas linhas de trás com lanceiros e arqueiros: dano á distância com um mínimo de baixas. Se tu é mais ousado e inconseqüente, vai investir numa linha de frente ágil, pra caçar os inimigos sem se importar muito com perder alguns patapons. Você é o que você joga, como eu sempre digo.
Joguim da porra de legal. Não falei do estilo visual de jogo, que é uma obra de arte. Ele lembra aquele visual clean de LocoRoco, com personagens muito carismáticos e tal. É como eu falei: fica naquela linha entre o bonito e a bichice. Mas não ofende o jogador sério e combina demais com a experiência de jogo. Um jogo do qual você sai feliz e satisfeito, mesmo se jogar só uns dez minutos.
Bom crianças é isso. Foram aí dois ótimos motivos para contradizer a minha previsão de morte prematura do PSP. Tem certos momentos em que eu adoro estar errado cara. Queria ter falado também de Wipeout Pulse, outro PUTA jogo que saiu nesse início de ano, mas isso aqui já tá muito grande. Fica a sugestão de qualquer forma.
Ah, e só pra ilustrar o quanto God of War é excepcional, com apenas alguns dias de lançamento ele já é o jogo top do PSP, com um score médio de 9,2 entre os 35 maiores sites de reviews de jogos em língua inglesa. Impressionante hein? Putaqueospariu como esse jogo é bom.
Joguem, motherfuckers. Não estou vendo os calos nos dedos de vocês.
Leia mais em: caronte, God of War, Morte, patapon, Sangue, Tanga