Mulheres que jogam: um estudo íntimo

Nerd-O-Matic quinta-feira, 10 de abril de 2008

Atenção: Essa é mais uma coluna safada e calhorda, onde uso palavras de baixo calão e imagens que sua mãe pode achar ofensivas pra você. Se você é menor de idade ou meio veado mesmo, vaza AGORA.

Mulheres que jogam vídeo-game

E aí bando de frangos? Queria dizer pra vocês que nesta semana MULHERES estão ocupando minha cabeça, como vocês devem ter percebido pela coluna que eu roubei do Piratão. Ocupando minha cabeça mais do que o normal, digo. Algo acontece no mundo, e elas estão mexendo comigo excessivamente nos últimos dias.

Então, a fim de exorcizar os demônios que me assombram, continuarei falando sobre elas também na minha coluna semanal de games. Se você não gosta de mulher, hoje você se fodeu. Aliás, se você não gosta de mulher você já se fodeu faz tempo.

Mulheres nos games são um fenômeno relativamente recente. Até mais ou menos uma década atrás, o jogador típico tinha esse perfil:

Orra mano, usei o gordinho DE NOVO. Cês não cansam de dar risada dele não?

Tá bom, eu ia falar de mulher. Prometo que essa éfoi a única foto horrenda do texto, ok?

Não sei identificar exatamente o momento onde as mulheres resolveram sair do armário e pegar no joystick (ah vai, eu tinha que fazer essa piada cretina, você sabe disso tanto quanto eu). Não é que elas não jogassem antes, mas é que, sei lá, é como se fosse uma atividade eminentemente masculina. Manja futebol? Hoje em dia é comum futebol feminino; tem mundial e tudo o mais, e nós temos a melhor jogadora do mundo. Mas você lembra exatamente quando isso começou a se tornar comum? Quando as mulheres começaram a se sentir á vontade pra chutar bola, formar time e serem levadas á sério como jogadoras? Então, é mais ou menos o mesmo fenômeno esquisito que ocorreu nos games.

Eu não sei como ou quando foi que aconteceu, só sei que é legal bagarai ter um monte de mulher gostosa por aí pegando no manche, acariciando o controle e balançando o wiimote (você achou que meu estoque de piadas cretinas tinha acabado? Fala sério). Olha lá como mulher nos games é legal cara:

O quê? Estou ouvindo vozes tanga de alguns de vocês… podem falar mais alto por favor? Como assim “isso não acontece na vida real”?. Como assim “essa não é uma jogadora de verdade, é só uma modelo contratada pra tirar a roupa e diminuir ainda mais a posição da mulher perante os jogadores homens”?

Bom, talvez vocês tenham razão. Devo confessar que isso aí não acontece todo dia na minha casa. Ok, nunca aconteceu, pode ser que a parada seja de mentira e tals. Vocês curtem estragar minhas fantasias né?

Mas tudo bem, eu sou um cientista dos games e preciso considerar a hipótese de erro. Vamos fazer o seguinte então: vou descolar uma gostosa que joga de verdade e a gente vai perguntar pra ela, ok?

Atillah: Bel, declara aí alguma coisa espontânea sobre mulheres que jogam vídeo-game.
Bel: Mulheres que jogam vídeo-game sabem segurar melhor um joystick.

RÍ, é por isso que eu gosto da Bel; ela entende minhas piadas cretinas. A Bel é pirata pra caralho. Cês viram como eu e ela estamos sintonizados? Senti que o lance tava rendendo e me aproveitei da boa-vontade da Bel no msn:

Atillah: Bel, você daria pra um cara que te convidasse pra jogar vídeo-game?
Atillah: (Seja espontânea na sua resposta, mas saiba que isso vai pra minha coluna)
Bel: Isso depende. Eu perguntaria: “que jogo?”. Dependendo do jogo, eu daria.
Atillah: Sério?
Atillah: e… qual jogo?
Bel: HAHAHAHAHAHAH
Atillah: Minha coluna vai ficar óTIMA, graças á você.
Bel: … você falou sério quanto ao “qual jogo?”?
Atillah: óBVIO. Vai que eu tenho o jogo porra.
Bel: Eu daria NO ATO se ele falasse “God of War”. “Shadow of Colossus” eu ia pensar no caso, porque nunca joguei mas morro de vontade.
Bel: Mas daí eu realmente vou querer jogar antes de qualquer coisa.
Atillah: Hahahaha, isso tá cada vez melhor.
Atillah: E se você tivesse lá, jogando Shadow of the Colossus, e o cara começa a fungar na sua nuca e colocar a mão na sua cintura, isso é permitido?
Bel diz: Depende também. Se eu tivesse numa fase MUITO BOA, quase matando um monstrão, ele meio que certamente ia levar uma cotovelada. Mas se fosse um pedaço chatinho, de boa.
Atillah: Então dá pro cara ficar te sarrando, desde que não atrapalhe o jogo?
Bel: Exatamente. Portanto, nada de carícias que provoquem arrepios, pois poderia atrapalhar minha jogabilidade.
Bel: Mas, claro, uma hora a gente cansa do joystick que só vibra, né?
Atillah: E tipo assim Bel… o que te faria dar um pause?
Bel diz: Uma só palavra: línguanopescoço.
Atillah: Obrigado Bel, você abrilhantou minha coluna de uma forma que seria impossível sem sua presença.

Taí putos. Peguei uma jogadora “da vida real” pra vocês. Tão vendo como as coisas mudam com o tempo? Esse negócio de dizer que vídeo-game “é coisa pra criança” definitivamente ficou pra trás. Vocês que não jogam, ou que jogam pouco, ficaram pra trás. Agora quem come as mulheres são os nerds que conseguem zerar Devil May Cry no Hard.

É claro que se pode argumentar que nerds feias também jogam, mas eu nunca vi isso. Sério. Desconheço. Acho que as feias têm vergonha de jogar porque sabem que hoje em dia os gamers são todos uns garanhões como eu. As pessoas feias vivem no mundo real, e todo mundo que é quente tá jogando vídeo-game. Olha essa mina cara:

Eu não sei no mundo de vocês como é, mas no meu mundo todas as jogadoras são como essa aí. Taí a Bel que não me deixa mentir sozinho.

Como eu sempre digo: joguem mais, porque vocês jogam pouco, seus motherfuckers. Se vocês jogarem mais, quem sabe um dia vocês comem alguém. Aliás, isso explica porque o Théo não gosta de God of War. Orra peguei pesado agora. E tudo isso na mesma semana que o cara foi homenageado com a nossa trilogia. Só tem puto nesse site mesmo. Mais uma gamer girl, pra finalizar bem essa coluna:

Vivam no meu mundo. O mundo de vocês é uma merda.

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