Novidades de American Horror Story: Coven
Estou na contagem regressiva, esperando ansiosamente pela nova temporada de American Horror Story, minha série favorita. Até mais favorita que Game of Thrones. Haters gonna hate. Enfim, com estreia planejada para outubro, alguns detalhes já estão correndo pela internet, chegando aos ouvidos dos fãs e fazendo com que a gente deseje ainda mais que o fim do ano chegue logo para, finalmente, sentir aquele arrepio na nuca quando a abertura, sempre foda, começa.
Depois de Murder House, que contou a história de uma casa altamente assombrada e de Asylum, que se passou em um manicômio com um plot recheado de cliches, mas que – para mim – até funcionou, teremos na terceira temporada American Horror Story: Coven, sobre bruxas e a caça a elas. Já foi revelado que a história terá como foco dois clãs rivais, um de New Orleans e outro de Salem. Serão abordados, secundariamente como pano de fundo, julgamentos contra bruxaria e a história de Delphine LaLaurie, serial killer natural da Lousiana que massacrou e torturou seus escravos negros.
Não fica claro o tempo em que será passada a história. A primeira temporada se passou em todas as épocas possíveis, se baseando em flashbacks para linkar o passado ao presente. Asylum se passou quase completamente na década de 1960, avançando alguns anos apenas no fim da temporada, para retratar as mudanças de Lana Banana e para revelar a grande virada da temporada. Com as dicas do criador Ryan Murphy, é possível fazer algumas suposições, mas nada além disso. Vamos à Wikipedia aos fatos. Os julgamentos de Salem ocorreram entre 1692 e 1693, enquanto LaLaurie morreu em 1842. Portanto, é possível que se passe nos anos de 1770, com os julgamentos de Salem servindo como parte da história familiar das bruxas retratadas no seriado. Ou não será nada disso e teremos, adivinhem, mais flashbacks. Os cartazes indicam vestimentas antigas, no entanto é impossivel saber se teremos um tour pelos diferentes cenários da bruxaria, ou se ficaremos estacionados em um tempo ainda incerto. Mas AHS é assim mesmo. Eu não me surpreenderia se fossem bruxos contemporaneos dos Jetsons que rivalizam com bruxos vizinhos dos Flintstones. O ponto mais alto das revelações é que, de acordo com Murphy, alguns personagens e algumas histórias terão base em fatos reais, o que torna Coven ainda mais empolgante.
O elenco tá pica das galáxias, como de costume. A série será encabeçada pela maravilhosa Jessica Lange. Frances Conroy, a Moira de Murder House e o Anjo da Morte na última temporada, surge entre os protagonistas. Fontes deram a entender que Taissa Farmiga fará, de novo, par romântico com Evan Lindo Peters. Achei meio boring. Lily Rabe, Sarah Paulson e Denis O’Hare (O sujeito da cara queimada da primeira temporada) também voltam. Dessa vez o Spock (Não o Leonard Nimoy, o Zachary Quinto. Mas até que não seria má idéia), que está trabalhando como um burro de carga, ficou de fora do elenco. Mas a mão que tira, é a mão que dá. A grande e grata surpresa é a entrada de Kathy Bates, a desajustada Annie Wilkes de Louca Obsessão, no elenco, como uma mulher má, muito muito má. Preciso dizer: É amor demais para um só coração.
Já to amando Coven, antes mesmo de começar. Nem preciso dizer que minhas expectativas estão lá no alto, coladinhas com a ansiedade. Apesar dos elementos de American Horror Story me agradarem muito e da história ser majoritariamente bem construída, algumas vezes a série se embola e se perde. No entanto, é com os erros que se aprende e, de acordo com o próprio Ryan Murphy, Coven vai ser mais realista e pé no chão do que as duas primeiras temporadas. Espero que, dessa vez, sem ETs nazistas saídos direto do inferno.
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