O Top dos Tops 10 Melhores Filmes da Galáxia
Se tem algo nessa vida que eu gosto de fazer é comer montar listas. E parece que o Jopes também gosta, porque tá agregando a galera do Bacon toda pra fazer listas e mais listas das coisas mais balacobaco do mundo. Se preparem para uma enxurrada de filmes iranianos pseudo eróticos. Adoro. Só que não, bando de pervertido.
10° Lugar: Heróis fora de Órbita (Galaxy Quest)
Caras, eu ia dizer que esse é o melhor filme do mundo, mas é só o décimo. Se você nunca viu é… É… Uma pessoa normal, porque eu conheci já na idade adulta. E vale a pena ver. Conta a história do elenco de uma série de sci-fi que se vê obrigada a vivenciar seus personagens quando uma raça de alienigenas, um tanto quanto inocentes, precisa da ajuda deles. Sério, é sensacional.
9° Lugar: Perto Demais (Closer)
Esse é aquele filme que faz todas as meninas chorarem e chegarem em casa correndo pro Facebook, pra mandar indireta pro namorado/peguete lazarento que não faz o dever de casa e não sabe como tratar uma mulher. Todas já fomos, ou um dia seremos, como Alice (Natalie Portman), que vive um amor intenso por Dan (Jude Law), apenas para ser trocada por Anna (Julia Roberts) que, por sua vez, é casada com o doidaraço do Larry (Clive Owen). Ufa. Em resumo, um verdadeiro bacanal, ainda que emocional. E tem uma trilha sonora pica.
8° Lugar: Xeque-Mate (Lucky Number Slevin)
Esse filme tem tudo de bom: Josh Hartnett, Bruce Willis, Sir Ben Kingsley, Stanley Tucci e Morgan Freeman. Tem a Lucy Liu também, mas quem se importa? O filme é sobre como as coisas nem sempre são como parecem ser, até parecerem exatamente com o que são. Entendeu? Não? Então vai ver o filme.
7° Lugar: Acampamento Sinistro (Sleepaway Camp 2: Unhappy Campers)
A maior tristeza da minha adolescência foi ter descoberto que esse filme foi lançado no Brasil a partir de sua sequência (Como vocês podem ver pelo nome em inglês), o que descaracteriza a melhor parte da história. No entanto, apesar de bizarro, o 1 não tem o mesmo suspense e os mesmos requintes de crueldade do segundo. Tampouco é protagonizado pela irmã do Bruce Springsteen. Ah sim, é um filme tosco. Se você é fresco nem veja.
O filme conta a história de uma supervisora de um acampamento que começa a matar os jovens que só querem sexo, drogas e rock and roll. Ou seja, todos.
6° Lugar: A Vida de Brian (Life of Brian)
Esse é o melhor filme do Monty Python, ever! Conta, de uma forma meio torta, assim daquele jeito bem inglês, a história de Brian Cohen, vizinho de manjedoura de Jesus Cristo. Obviamente foi altamente criticado pelos religiosos chorões que não sacam nada de bom humor. Posso ver mil vezes, todos os dias, que jamais enjoarei. Abaixo, a melhor cena:
5° Lugar: Carrie, a Estranha (Carrie)
Apesar dos infinitos remakes já feitos, estou falando do original. Brian De Palma humilha nesse filme, que é baseado num dos livros do Stephen King que eu mais gostei de ler. Carrie é uma menina que sofre bullying na escola, tem uma mãe maluca que a prende no armário porque tudo é pecado e foi abandonada pelo pai. Mas pelo menos ela tem poderes telecinéticos para se vingar de todo mundo. Ah, quem me dera.
4° Lugar: O Bebê de Rosemary (Rosemary’s Baby)
Mais cliche impossível. Mas eu acho tudo nele simplesmente aterrorizante. Rosemary é uma dona de casa fofa e atenciosa que se muda para o Dakota, edifício belíssimo onde um certo Beatle viria a falecer em 1980, junto com o marido, o ator em ascenção Guy Woodhouse. Lá, eles fazem amizade com o casal Castevet. Coisas estranhas começam a acontecer, pessoas começam a morrer e a Mia Farrow come carne crua. Foda.
3° Lugar: Woodstock – 3 Dias de Paz, Amor e Música (Woodstock)
Então, o registro em vídeo do maior festival de rock já feito pode contar como filme? Se não puder, bem, vai continuar com a medalha de bronze na minha lista, pois se teve algo que me influenciou nessa vida e de fato me emocionou, foi esse documentário. Ele mostra os shows maravilhosos (Destaque para Ten Years After, Canned Heat, Janis Joplin, The Who e Joe Cocker), entrevistas com os fãs, com as pessoas da cidade que se mobilizaram em prol do festival. Enfim, te transporta para um lugar que você adoraria ter conhecido, mas infelizmente nasceu tarde demais.
Me dá vontade de cortar os pulsos quando vejo minha geração aclamando o show da Beyoncé, que tudo o que fez no Rock in Rio foi “cantar” com playback e dançar funk carioca. Não gosto de ser aquela chata que fica achando tudo o que é novo um saco. Mas é sério que vocês pagam ingresso pra isso e ficam felizes, gente?
2° Lugar: Scarface
Um clássico. Todo mundo pelo menos já ouviu falar. Al Pacino é Tony Montana, um traficante mucho loco que bate na mulher, bate nos rivais, cheira altas carreiras de cocaína e ainda é puro carisma. Assistí-lo é uma experiência incrível. As atuações são maravilhosas e os 170 minutos passam voando.
1° Lugar: O Jovem Frankenstein (Young Frankenstein)
Mel Brooks, na minha humilde opinião, é o maior gênio da comédia de todos os tempos. Fez filmes incríveis como A Última Loucura de Mel Brooks, Spaceballs, Primavera para Hitler, além do subestimadíssimo A História do Mundo: Parte I. Mas O Jovem Frankenstein é ímpar na arte de fazer rir. É uma paródia da história de Mary Shelley e conta com um grande elenco, encabeçado por Gene Wilder e Marty Feldman, mas não menos bem representado por Peter Boyle e Gene Hackman, estrelando uma das melhores cenas do filme.
Ao longo da vida já assisti umas 40 vezes. Possivelmente assistirei outras 40 sem enjoar ou achar menos engraçado. É uma obra prima, de fato.
Deixei de fora alguns filmes que gosto muito, como Tales of Terror, O Iluminado e o incrível e divertido No Limite da Realidade (Twilight Zone, que é meu top 11, aliás). Mas não se pode ter tudo, se fosse uma lista com 500 filmes, caberia perfeitamente.
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