Sim, mais um texto sobre MPB. Que não é coisa de velho, aliás; é coisa de gente com bom gosto. Afinal, já perdi as esperanças de salvar fãs de Restart do purgatório. Pra que lembrar que essas coisas existem enquanto há tanta coisa melhor por aí, não é verdade? É verdade. Verdade absoluta (com Ph.D. em pleonasmo), ainda mais se tratando do melhor concerto da história da MPB (que, ironicamente, não aconteceu em terras tupiniquins) que juntou Vinicius de Moraes, Toquinho, Tom Jobim e Miúcha em um mesmo palco: En Concert in Italia.
“Como você lê gibi, cara? Que coisa infantil…” – acho que essa é a frase que mais escuto quando falo sobre o meu gosto por histórias em quadrinhos (só perde para “o Batman é gay”). Quadrinhos é coisa de criança? Bom, é uma pergunta bem simples de responder, um simples “não” já resolve a situação e todos voltam para suas casas alegres e felizes sem se preocupar com gibis… Ou não… Ou você fica pensando nisso e resolver escrever uma coluna sobre isso.
Devo deixar claro que esse tipo de pergunta não me incomoda, o tipo de pessoa que pergunta isso é o infeliz que nunca leu um gibi, fala mal e depois sai do cinema dizendo que The Dark Knight é o melhor filme do mundo e que o Coringa é o melhor personagem de todos. Mas pera aí, se esse puto nunca leu gibi, como é que ele sai por ai dizendo que é coisa de criança? Bom, isso é o que iremos desvendar no episódio de hoje caros leitores (não troque de canal, voltamos já).
Alguns roteiristas de quadrinhos, quando querem e têm liberdade para extravasar suas ideias, fazem obras fantásticas. Exemplos disso são obras como V de Vingança de Alan Moore, Sin City de Frank Miller e Casos Violentos de Neil Gaiman; e é sobre essa genialidade que surge da liberdade que vou abordar hoje numa das histórias de Grant Morrison que acho mais divertidas: Como matar seu namorado.
Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 2 (Harry Potter and the Deathly Hallows: Part II) Com: Daniel Radcliffe, Emma Watson, Rupert Grint, Christian Coulson, Tom Felton, Helen McCrory, Jessie Cave, Hero Fiennes Tiffin, Frank Dillane
Segunda parte do filme baseado no último livro da saga que já deu no saco, conta como o bruxo pentelho derrota Voldemort. E não me encham o saco, vocês já sabiam disso.
A única coisa que eu quero saber é: Pra onde irão os orfãos de Harry Potter? continue lendo »
Estreou enfim a primeira parte do filme Harry Potter e as Reliquias da Morte. Este filme foi ansiosamente aguardado por todos, a família beijos, família o/ e eu somos um exemplo disso. É chegada a hora da despedida e do bendito FIM em letras garrafais com aquela marcha depressiva de filme antigo.
Mas, agora que acabou resta a pergunta: Os atores cairão no ostracismo? continue lendo »
Se você diz que gosta de quadrinhos de verdade e não sabe quem é Will Eisner, cê merece um roundhouse kick. Duplo. É, pra você ver como é grave. Esse sujeito foi um dos artistas mais importantes dos quadrinhos, e um dos mais respeitados. Como pretendo falar de alguns trabalhos dele que gosto bastante, e sei que muita gente não conhece ou apenas ouviu falar em Eisner, resolvi começar com uma revista que demonstre a influência dele. Então, sigam-me os bons!
Pois bem tangas, depois de apresentá-los à primeira parte de Kill Bill, o Vol. 1, aqui estamos nós para conhecermos o desfecho da história da Noiva. Muita gente (Mesmo) criticou Tarantino quando viu o filme dividido em duas partes, acreditando ser estratégia para margem de lucros maiores – o que obviamente aconteceu, afinal, dois filmes, duas bilheterias, dois DVDs, blá blá blá. Sinceramente, eu não sou contra esse tipo de coisa. Se tudo for bem feito e não sacanear o expectador, eu acho super válido esperar pelo próximo filme. Bom, eu gosto da emoção, vai entender… De qualquer forma, para o projeto Kill Bill não seria vantajoso o lançamento num único filme. A saga da Noiva contava com aproximadamente 4 horas de duração, o que levaria à possíveis cortes, queda da qualidade e pontas soltas no enredo. Graças a Deus, Tarantino desde o começo pensou em dividir seus filmes de forma coerente (subdividindo-os ainda em capítulos dentro do longa) e claramente diferente do Volume 1 (cheio de lutas, sangue e mortes), Kill Bill – Volume 2 é a parte explicativa. Aqui, o titio Tarantela dá uma aula de como fazer um bom enredo ficar ainda mais sensacional. E o gancho entre as duas partes está na última frase do primeiro filme, na inconfundível voz de Bill, tão boa que não há quem resista a assistir o Volume 2: continue lendo »
Boa notícia pra macacada que é dona do PS3: Limbo, um dos jogos mais aclamados da Live será lançado dia 19 de julho pro pessoal dos EUA e um dia depois para o pessoal da Europa.
Já no dia 2 de agosto é a vez do game ser disponibilizado via Steam pra PC, ou seja, não tem mais desculpa pra você não jogar a parada.
Em 1966 o rock and roll tinha mudado. Era o auge do verão do amor. Paz e amor broto. As letras políticas de Bob Dylancheias de mimimi faziam parecer irresponsável a música executada apenas com propósito de diversão. As letras românticas dos primeiros tempos começavam a dar lugar ao lema sexo, drogas e rock and roll. Bons tempos? Nesta época começou a surgir o rock progressivo. Há quem ache que o marco inicial dessa coisa toda foi o disco Sgt Peppers. Eu acho que não. Pra mim, o Pink Floyd, com seu álbum The Piper at Gates Of Dawn, que inventou essa doideira toda. Ou melhor: Syd Barrett.
Já que na semana passada vimos em quem se inspirar para ser considerado um macho de respeito, agora vamos ver quem não devemos usar de modelo para entrar o seleto grupo de caras fodas. Aqui, o fracasso vem quase como uma fórmula. Sempre vai faltar algo na vida do sujeito, e tudo porque o mané resolveu negligenciar uma parte da vida, em detrimento de outra. continue lendo »