A nossa visão do que é rock hoje, no mui gracioso ano de 2011, depende basicamente de três décadas. Os anos 50 deram luz ao rock, os anos 60 fizeram ele ir em direção à puberdade e fazer suas primeiras patacoadas, os anos 70… Bem, nos anos 70 ele chegou na adolescência de vez e começou a fazer merda sem parar. Brincadeiras à parte, a primeira década do rock realmente foi inocente. Pros padrões atuais, claro. As duas décadas que se seguiram evoluíram o estilo. Até eu sei que não dava pra ficar parado, em, sei lá, 1959. Já falei – com certa dificuldade – de muita coisa que aconteceu nos anos 60 e agora avanço pra década seguinte. Aproveitem: Foi a última década onde a qualidade ainda teve bastante espaço.
Aliás, mais uma vez, peço desculpas pelo coluna em tom nostálgico, mas o que anda ocorrendo em tudo quanto é lado, em qualquer área, é de se lamentar totalmente, comprovando que o futuro é sombrio e sem perspectivas. continue lendo »
Em 1959, havia um sentimento de marasmo no rock and roll nos Estados Unidos. Como eu disse no texto anterior, um acidente aéreo matou três grandes nomes daquela década. Em contraste com os anos 50, o começo dos 60 foi dominado por “grupos vocais”, principalmente de mulheres negras. Eram grupos comportados, com vocais limpos e músicas compostas basicamente por produtores (Qualquer semelhança com o presente NÃO é mera coincidência). A música Baby I Love You, regravada pelos Ramones, mais de dez anos mais tarde, pertence a um grupo feminino que exemplifica esse período, The Ronettes.
Tem séries que te fazem pensar, só pelos comerciais, que serão incrivelmente fodas, bem feitas e divertidas. Tem séries, entretanto que te fazem falar coisas como “isso de novo?!”, “que merda” e “ah… novo é?…ok”. É claro que nas propagandas se vê muito pouco da série em si e várias vezes a edição praticamente cria uma cena nova, mas nem sempre a primeira impressão está errada, nem sempre o julgamento pela capa (Hein? Hein? Pegaram?) é uma coisa ruim.
Estamos no início de 2011. Há mais ou menos sessenta anos, o rock and roll, provavelmente o tipo de música mais difundido aqui no terceiro planeta, apareceu. Não, espera, “apareceu” não. Isso dá a impressão que ele surgiu de repente. Não foi assim. Foi um processo gradativo e é difícil dizer qual o começo. Foi em algum lugar bem no final dos anos 40 e início dos anos 50 que aquela combinação de blues, country, jazz e gospel tomou forma e foi notado. Pra complicar mais, elementos do rock and roll podem ser ouvidos em algumas gravações de country dos anos 30 e de blues, dos anos 20.
O Oscar já é domingo que vem. Não prevejo muitas surpresas. Mas será esse o ano da zebra?
Best Motion Picture of the Year 127 Horas (2010): Christian Colson, Danny Boyle, John Smithson
Cisne Negro (2010): Mike Medavoy, Brian Oliver, Scott Franklin
O Vencedor (2010): David Hoberman, Todd Lieberman, Mark Wahlberg
A Origem (2010): Christopher Nolan, Emma Thomas
Minhas Mães e Meu Pai (2010): Gary Gilbert, Jeffrey Levy-Hinte, Celine Rattray
O Discurso do Rei (2010): Iain Canning, Emile Sherman, Gareth Unwin
A Rede Social (2010): Scott Rudin, Dana Brunetti, Michael De Luca, Ceán Chaffin
Toy Story 3 (2010): Darla K. Anderson
Bravura Indômita (2010): Ethan Coen, Joel Coen, Scott Rudin
Inverno da Alma (2010): Anne Rosellini, Alix Madigan
Até pouco tempo A Rede Social era o grande favorito. E não havia sinais de que essa situação mudaria… mas o último mês (com o Bafta e outros importantes prêmios) reservou uma alavancada sem igual de O Discurso do Rei. Com essa disputa, abre uma (pequena) chance de concorrência para alguns outros indicados como Cisne Negro, Bravura Indômita, A Origem – e, sim, Toy Story 3. Ainda assim a dificuldade é grande e o prêmio deve ir para um dos dois. Favorito: O Discurso do Rei Correndo por fora: A Rede Social Quem deveria ganhar: Cisne Negro continue lendo »
Então, cês sabem que o maior – e melhor – gênero musical de todos os tempos, planetas, sistemas solares e galáxias é o rock. E não há nada que vocês falem que possa mudar isso. Prova maior é o fato dos dois lacaios estagiários que sobraram e que eu comando com um punho de ferro – Kirk e Chinaski – bolarem uma série de textos sobre essa música do capeta. Ok, demorou pra sair, mas a bagaça tá pronta. E, ei, todo mundo sabe que ficou uma merda, e eu não gosto de guardar merdas só comigo. É sempre bom dividi-las com todos vocês, leitores famintos. continue lendo »
Pensa em um clipe foda. Pensou? Beleza. Agora pensa em um clipe que fez a sua INFÂNCIA? Pensou? Bom, cês sabem que eu tô falando das viagens dos Beastie Boys, então bora parar de enrolar e assistir logo essa bagaça. continue lendo »
O Dead Island tá nessa história de vai-não-vai desde 2007. Mas agora a Deep Silver entrou no negócio e o jogo desenvolvido pela Techland finalmente vai sair. O esquema é o seguinte: Cê tá passando as férias numa ilha paradisíaca, tudo certo. Só que aí um vírus misterioso transforma (Quase) toda a galera em mortos vivos comedores de cérebro e você e alguns sobreviventes tem que se virar pra escapar dali com vida. Mais do mesmo? Talvez. Mas saca só esse trailer: continue lendo »
É isso aí, macacada. Cá estou eu, penetrando em áreas que não me pertencem – desta vez sobrou pro Bolinha (Tá na hora de entrar na linha) me aguentar profanando as maiores besteiras do mundo e além. Mas isso é mentira, afinal, eu tô aqui pra falar de comida. E, convenhamos, nada é melhor do que uma comida bem apetitosa (Façam vocês a piada, fazendo favor). O foda é que tem muita gente que tem preconceito com programas sobre culinária que passam na tv. E eu dou razão; tem muita merda sendo exibida por aí – a dica é fugir de estrangeiros que vieram viver no Brasil e ficam só falando de receitas, com um sotaque irritante. Sim, fujam deles. Se falarem pra colocar manjericão, então, tratem de matá-los. Ninguém curte manjericão, porra.
Mas o que eu vim fazer aqui, vocês perguntam. A resposta é simples: Eu vim encher o saco de vocês mostrar que séries com essa temática podem ser do caralho, véis. E a bola da vez é Hell’s Kitchen.