Certos assuntos são praticamente um tabu, e não só na música, eu digo. Você falar que não gosta de bacon por estas bandas é a mesma coisa que falar para um religioso que odeia Jesus, mas com uma diferença: Nós respeitamos a sua opinião e deixamos você viver sua vida patética longe. Não precisamos de piratas duvidosos neste navio, ahrrr. Uma coisa que me deixa muito feliz: Fãs xiitas. Sim, eu tenho um espírito de troll, mas fãs xiitas são muito legais. Normalmente, quando notam que a opinião que eles defendem está sendo contrariada, eles ficam putos. Aí que entra a parte legal. Eu gosto de gente puta e gosto de gente que não costuma ser contrariada. Por isso mesmo eu vim dizer que a banda Cine equivale aos Beatles do século XXI. Seria tão mais legal se uns trovões caíssem agora. continue lendo »
Tem um ditado bíblico que diz que “nem só de pão vive o homem”, e parodiando isso para as HQs podemos dizer que “nem só de DC e Marvel vivem os quadrinhos”.
Tem gente que acha que é assim.
Apesar de curtir muito as histórias de super-heróis, sempre tive a mente aberta para todo tipo de quadrinhos, incluindo Disney e Maurício de Sousa, entre outros que circulam pelo mundo. E com isso, quero mostrar algumas obras legais, que não pertencem ao mundo de quadrinhos americanos, e a idéia é dar um giro no mundo das HQs. E claro, não poderiam ficar de fora os Fumetti, os famosos quadrinhos italianos, e é por onde começaremos. continue lendo »
Como vocês deveriam saber, mas não sabem porque ainda acham que o Rio é a capital da República (Ou pior, acham que São Paulo manda alguma coisa), no próximo dia 21 Brasília completa 50 anos. Sim, até sua mãe é mais velha que a minha cidade. Em meio a comemorações, com direito a shows de artistas que vêm a cidade uma vez a cada semana trimestre, como os Paralamas do Sucesso, e outros que simplesmente não deveriam vir nunca, como Bruno e Marrone e um tal Luan Santana, tive uma boa descoberta na procura de um tema pro retorno das férias da Primeira Fila.
Na procura “Brasília + Cinema”, uma amiga acabou me falando de um lugar que eu não sei por que cargas d’água nunca tinha ouvido falar antes. É um cinema. É um bar. É um café. Tudo junto no que foi eleito pelo Guinness Book como o menor cinema do mundo, agora em 2010. Tem capacidade pra somente 18 pessoas, que se acomodam em cadeiras na frente de uma telinha que não passa nada além de clássicos. Depois das 2 sessões diárias, que podem ser regadas a pipoca com whisky, o espectador pode sentar com vários PIMBA’s* bêbados e discutir o filme. Ou falar sobre o quanto rapazes Rockabilly deveriam sair de onde se escondem, tanto faz. continue lendo »
Zona Verde (Green Zone) Com: Yigal Naor, Said Faraj, Faical Attougui, Aymen Hamdouchi, Matt Damon, Nicoye Banks, Jerry Della Salla, Sean Huze, Edouard H.R. Gluck, Adam Wendling
Ocupação de Bagdá, 2003. Roy Miller é um subtenente no comando de um batalhão que tem que achar armas químicas que não existem no meio do deserto. Mas por mais que eles caiam em armadilhas e trincheiras, eles acabam caindo mesmo é numa farsa que subverte [Ó, falei difícil agora] o propósito da missão.
Filme de guerra recente, com nome eco-amigavel? Sei não, hein? continue lendo »
Já disse pra vocês que sou um baixista respeitado aqui no meu estado? Toda semana, são uns 5 workshops que me convidam, sem falar das palestras que eu dou para os garotinhos e garotinhas aspirantes a rock star. Coisa profissional, num é um curso vagabundo que ensina a tocar Nirvana. Minha banda, a Guttural Sounds From The Shrill Valley, acabou de lançar um álbum triplo edição platinum gloss, devido ao sucesso da nossa última turnê no Japão. Voltei de lá expert na arte de falar japa. É kawaii pra cá, lolicon pra lá, e kiai antes de peidar. Aliás, banda só é de sucesso quando vai tocar na terra do Karate-Do. E olha que eu só tenho 16 anões de vida.
Acho que só escrevo aqui no Bacon pra desopilar. Coisa de gente ocupada, manter uma coluna em blo… Site! continue lendo »
Tento não parecer muito saudosista nas colunas, mas é batata que a gente sempre vai reclamar que na nossa infância/adolescência tudo era melhor que hoje. Além de ser natural, afinal guardamos as boas lembranças e ficamos putos com o que acontece no agora, também há o lance da memória afetiva, afinal, nessa época, éramos crianças mimadas que os pais faziam de tudo e mais um pouco para agradar, sem preocupações com contas, cheque especial, projetos no emprego, e se aquele filho mala chato que você não cuida direito não vai rachar a cabeça correndo por aí.
Explicação dada, para justificar o saudosismo de hoje, uma coisa que sinto falta nos desenhos de hoje são os curtas-metragens, desenhos com até 10 minutos que raramente vemos em circuito comercial (TVs aberta ou fechada) hoje em dia.
O nebuloso filme Constantine apareceu em 2005, sob direção de Francis Lawrence. Mas muito antes disso a história já fazia (E ainda faz) sucesso entre aqueles que adoram uma putaria fãs dos quadrinhos mais adultos. John Constantine é, na verdade, o personagem principal da revista em quadrinhos Hellblazzer da DC Comics, surgida no fim dos anos 80. O sucesso é fácil de se explicar: A história conta a aposta entre Deus e o Diabo pelas almas da Terra. A aposta, porém, conta com algumas regras como, por exemplo, a não interferência física nas decisões humanas. É permitida somente a influência mental feita pelos mestiços – “assessores” do Céu ou do Inferno que trabalham no recrutamento de almas. Constantine, no meio disso tudo é um exorcista/ocultista/mago que, depois de muita cagada, truques e blefes, conquista inimigos nos três mundos que convivem entrelaçados: O Céu, o Inferno e a Terra. Como se não bastasse, John é um suicida fracassado com bilhete VIP para a casa do capeta. Mas, interesseiro como é, tenta comprar sua entrada no Céu capturando mestiços que perturbem o sensível equilíbrio dessa barganha entre Deus e o diabo. continue lendo »
Para começo de história: esqueçam o Cristal de Cyttorak. Nesta série, assim como na original, quaisquer elementos místicos/metafísicos serão sumariamente ignorados.
Imaginem a cena: Você, leitor com sobrepeso, está numa academia, ralando na esteira para que sua nutricionista pare de amaldiçoar sua existência. Você está enlevado pelo ambiente, quase um autista: À sua frente, apenas para seus olhos, gordinhas fazem exercícios de glúteo; nos seus ouvidos, um agradável e bem-humorado podcast lhe garante diversão e relativo isolamento acústico-social; seu paladar se delicia com o Gatorade; o olfato se enleva com o perfume das gordinhas; e o tato, bom, esse deixa para lá. Não fosse a maldita calça de poliéster lhe causando assaduras, você estaria na plenitude dos sentidos. continue lendo »
Hoje me perguntaram por que eu não gosto de Rebolation, sendo que eu nunca havia escutado. Bom, primeiro pelo nome: Rebolation. Que tipo de nome é esse? Matanza lança músicas que já lembram uma pancadaria ou até uma bebedeira e, sem ninguém perceber, um VÍRUS chamado Rebolation se espalha pelas rádios. Mas, infelizmente, você não pode julgar uma música ou banda pelo nome, e eu sei disso, já que eu escuto Os Derrames. Então me prontifiquei a ouvir a música e realmente ter uma ideia do que eu estava falando que era uma merda… E essa foi uma das piores escolhas da minha vida. continue lendo »
O livro que recomendo essa semana é A mulher que escreveu a Bíblia, de Moacyr Scliar, imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL). Mas, calma, meu amigo. Não tire conclusões precipitadas. Dê-me a oportunidade de falar dois dedinhos de prosa sobre a obra, antes que você diga: Nossa, esse deve ser um saco…continue lendo »