Estréias da semana – 10/10

Cinema quinta-feira, 09 de outubro de 2008 – 2 comentários

A Casa das Coelhinhas (The House Bunny)
Com: Anna Faris, Colin Hanks, Emma Stone, Kat Dennings, Hugh M. Hefner, Christopher McDonald, Beverly D’Angelo, Leslie Del Rosario, Katharine McPhee, Rumer Willis
Shelly foi expulsa da mansão de Hugh Hefner, o dono da Playboy. Com isso, acabou indo parar em uma fraternidade feminina, a Zeta Alpha Zeta, formada pelas típicas “losers”, que estão ameaçadas de despejo, sendo que só Shelly poderá ajudá-las… apesar de ser muito tapada.

Fatal (Elegy)
Com: Sonja Bennett, Patricia Clarkson, Penélope Cruz, Antonio Cupo, Michelle Harrison, Deborah Harry, Dennis Hopper, Chelah Horsdal, Marci T. House, Alessandro Juliani
David Kepesh é um velho. Professor, intelectual, se orgulha de ser uma cria da libertação cultural e sexual da década de 60, e gosta de seduzir suas alunas. Mas acaba seduzido por uma delas: Consuela Castillo, uma jovem estudante, filha de ricos cubanos exilados, ela vai acabar fazendo o tio dançar uma rumba.

O Prazer da Sua Companhia (Wedding Daze)
Com: Dennis Albanese, Jason Biggs, Audra Blaser, Julia Montgomery Brown, Mark Consuelos, Rob Corddry, Chris Diamantopoulos, Isla Fisher, Edwin Freeman, Joanna Gleason
Comédia romântica da vez. Mostra Anderson, que tomou um pé na bunda, e acha que nunca mais vai se apaixonar, assim como qualquer pessoa. Mas seu melhor amigo convence-o a conhecer uma garçonete chamada Katie, que não demora a ser pedida em casamento pelo cara. E no final todos serão felizes e encontrarão o que procuravam…

As Duas Faces da Lei (Righteous Kill)
Com: 50 Cent, Quinton Aaron, Alan Blumenfeld, Shirly Brener, Edrick Browne, Les Chantery, Katie Chonacas, Liza Colón-Zayas, Judy Del Giudice, Robert De Niro
Um caso de assassinato em série, onde são deixados poemas nas cenas do crime, está sendo investigado por dois detetives de Nova York e começa a apresentar ligações com um outro caso, de anos atrás, que os caras pensavam já ter resolvido.

Os Mosconautas no Mundo da Lua (Fly Me to the Moon)
Com: Tim Curry, Robert Patrick, Kelly Ripa, Buzz Aldrin, Trevor Gagnon, Philip Bolden, Nicollette Sheridan, Ed Begley Jr., David Gore, Christopher Lloyd
Uma animação com três moscas idiotas aventureiras, que se infiltram no foguete Apolo 11, onde estão Buzz Aldrin e Neil Armstrong, para poder viajar à Lua, onde vão arrumar tremendas confusões com uma turminha da pesada.

Arranged (Arranged)
Com: Zoe Lister Jones, Francis Benhamou, John Rothman, Mimi Lieber, Laith Nakli, Doris Belack, Marcia Jean Kurtz, Trevor Braun, Daniel London, Arian Moayed
Duas professoras se conhecem no primeiro dia de aula em uma escola no Brooklyn: uma é judia ortodoxa e a outra é muçulmana, e tornam-se muito amigas. Durante o ano que passa, elas convivem e se conhecem, descobrindo várias coisas em comum, além de serem encalhadas procurarem um casamento.

A Guerra dos Rocha (A Guerra dos Rocha)
Com: Marcello Antony, Taís Araújo, Zéu Britto, Nicete Bruno, Cecília Dassi, Ludmila Dayer, Felipe Dylon, Ary Fontoura, Giulia Gam, Ailton Graça
A mãe de Marcos Vinicius, César e Marcelo, Dina Rocha, some durante uma das inúmeras tretas familiares que acontecem pra ver quem vai cuidar da véia e, depois de muito procurarem, recebem uma notícia do IML que uma idosa parecida com sua mãe tá lá. Enquanto o velório corre, ela tá se divertindo com uma amiga, Nonô, na casa dela, onde foram sequestradas por dois maconheiros.

A Guerra dos Rocha

Cinema quinta-feira, 09 de outubro de 2008 – 1 comentário

Em A Guerra dos Rocha, os três filhos adultos de D. Dina Rocha – Marcos Vinicius (Diogo Vilela), César (Marcelo Antony) e Marcelo (Lúcio Mauro Filho) – vivem em pé de guerra sobre quem deve ficar com a mãe. Durante uma das muitas batalhas familiares, Dona Dina some. Quando os irmãos percebem e decidem procurá-la, recebem a trágica notícia do IML que uma velhinha com a descrição de D. Dina foi atropelada por um ônibus. O que eles não sabem é que enquanto preparam o velório, a mãe está na casa ao lado com sua amiga Nonô, seqüestrada por dois desastrados e divertidos ladrões…

Com essa sinopse que indica mais uma comédia típica brasileira, você se empolgaria com um filme? É, eu também não. Ainda mais com um filme com o Ary Fontoura [Biotônico Fontoura!] travestido de velhota… GAH! Mas mesmo assim fui lá na pré-estréia, que teve a presença dos atores, e por conta disso, atrasou PRA CARALHO. Puta falta de respeito com a classe trabalhadora desse meu Brasil varonil, meu!

Perturbador, falae…

O filme começa com a véia chegando na casa do primeiro filho, o mais novo, que é compositor e casado com uma secretária ou algo do tipo. Numa pífia tentativa de ajudar os dois, o traveco da terceira idade mexe em tudo, desde a mesa dela até o fazedor de pão automático, e acaba zoando com tudo. Com isso, o filho acaba chutando a mãe pra casa do irmão, por conta da cunhada. Confuso isso, não? Mas bola pra frente que ainda tem muita coisa. Com isso, Dona Dina vai pra casa do segundo filho, que é um hipocondríaco… Ou não, como você pode ver depois. Mas enfim. Depois de zonear o barraco lá também, ela é mandada pra casa do terceiro filho, que é um político ou candidato maroto. Lá, ela também toca o puteiro, e por fim, acaba voltando pra casa do primeiro filho. Só que ele não tá lá, pois foi discutir com o irmão, e assim a velha se perde.

Por que a gostosa tá sempre com o mané?

Depois de um tempo, chega a má notícia: Tem um corpo desfigurado pra ser reconhecido no IML. Como foi um atropelamento por ônibus, o povo só reconhece pela roupa, que era igual à que a Dina usava. Só que era outra velha. A original tá na casa de uma amiga, tomando chá, quando a mesma [A casa, não a velha] é invadida por dois ladrões em fuga. Pois bem, é aqui que o filme mostra que não é tããão ruim assim. É ruim, mas tem seus momentos divertidos, como a hora em que os tais ladrões que sequestraram as velhas acham uma caixa de bombom importado, chamado Purple Haze, com um ingrediente extra na mistura: O elemento X, Maconha. E comem a parada, e ficam doidões, e oferecem pras velhotas que foram sequestradas.

Isso que são só bombons, imagina algo forte!

O grande problema é a falta de originalidade. Claro que tem uma história, mas ela é muito batida, afinal, quem nunca viu algo do gênero: Filhos em um jogo de empurra pra ver quem fica com a mãe, até que uma tragédia os une [Pero no mucho]. Sem contar que, no final, aparece o Jorge Fernando, diretor do filme, fazendo uma ponta como travesti de cabaré, ou algo do gênero. GAH²!

Se eu vi, vocês também vão ver!

A Guerra dos Rocha

A Guerra dos Rocha (80 minutos – Comédia)
Lançamento: Brasil, 2008
Direção: Jorge Fernando
Roteiro: Maria Carmem Barbosa
Elenco: Marcello Antony, Taís Araújo, Zéu Britto, Nicete Bruno, Cecília Dassi, Ludmila Dayer, Felipe Dylon, Ary Fontoura, Giulia Gam, Ailton Graça

Fatal (Elegy)

Cinema quinta-feira, 09 de outubro de 2008 – 1 comentário

Penélope Cruz já é garantia de uma nota alta num filme, isso é fato. Principalmente quando aqueles seios magníficos aparecem, falaí. PORÉM, ainda assim, ela não garantiu a “salvação” do filme. Como assim? Continue lendo a resenha, noob.

O carismático professor David Kepesh (Ben Kingsley) diverte-se com a conquista de jovens e ousadas estudantes, mas nunca deixa nenhuma mulher se aproximar demais. Quando a maravilhosa Consuela Castillo (Penélope Cruz) entra em sua sala de aula, porém, sua camada de proteção se desfaz. A beldade de cabelos negros o cativa e ao mesmo tempo o perturba.

Mesmo que Kepesh considere o corpo dela uma obra de arte perfeita, Consuela é mais que um objeto de desejo. Ela demonstra uma grande autoconfiança e uma intensidade emocional que desafia suas percepções. O desejo de Kepesh por Consuela se torna uma obsessão, mas, por fim, suas fantasias ciumentas sobre traição a afastam.

Arrasado, Kepesh passa a encarar a destruição do tempo, afundando-se no trabalho e questionando a perda de velhos amigos. Dois anos depois, Consuela volta para a vida dele, com um pedido urgente e desesperado que mudará tudo.

Essa tática da escada é genial. Anotem.

David Kepesh é um tiozão daqueles que têm tudo pra comer quem ele quiser, seja a vítima de qualquer idade. Mas é fato que, quando uma Consuela aparece, não há frieza que a afaste. O filme caminha com encontros dos dois, conversas hilárias de David com seu melhor amigo, George O’Hearn (Dennis Hopper) e situações ainda mais hilárias de David perdendo o cabelo (que já não existe) com sua paranóia. Pegar uma garota 30 anos mais nova quando a época de pendurar as chuteiras está chegando dá nisso.

Ben Kingsley, Penélope Cruz e Dennis Hopper fazem o menáge perfeito no filme, não na cama. Atores espetaculares, caíram muito bem em seus respectivos papéis. O fato é que eles arrasam em cerca de 70% do filme, mas depois o filme se perde e as expectativas vão lá pra baixo. Fatal tinha tudo pra ser um dos melhores filmes do ano, mas a necessidade de um drama maior ou simplesmente a perda de saber pra onde correr estragou tudo. Os aproximadamente 20/30 minutos finais chegam a ser estressantes, o que é uma pena enorme, tendo em vista que, segundo a sinopse, era onde tudo seria ainda mais sensacional.

Diálogos geniais. Enredo excelente (tirando o deslize citado acima). Romance é coisa de mulherzinha? Taí um filme que prova que não é bem assim. Eu não digo isso só pelos peitos de Consuela, mas pela personalidade de David, que carrega o filme mostrando a visão de um tiozão em um relacionamento com uma mulher mais nova. Você já viu isso antes, né? Não dessa forma.

Tiozões pegam geral.

O filme vale muito, mas MUITO à pena até a parte da formatura de Consuela. Depois disso, é exatamente o que eu disse acima: A angústia por não estar acontecendo absolutamente NADA é estressante. Pode ser que você goste, mas eu me apeguei muito ao ritmo do filme e sofri com essa “queda”. Mas não sejamos injustos: Apesar do fim, Fatal merece uma conferida. De verdade.

Fatal

Elegy (113 minutos – Drama/Romance)
Lançamento: EUA, 2008
Direção: Isabel Coixet
Roteiro: Nicholas Meyer, Philip Roth
Elenco: Ben Kingsley, Penélope Cruz, Peter Sarsgaard, Patricia Clarkson, Dennis Hopper

A Casa das Coelhinhas (The House Bunny)

Cinema quinta-feira, 09 de outubro de 2008 – 5 comentários

Quando a coelhinha da Playboy Shelly (Anna Faris) é expulsa da mansão onde mora com as outras coelhinhas da revista, ela se encontra totalmente sozinha e sem ter onde morar. Quem também a encontra são as meninas da república Zeta Alpha Zeta, que resolvem acolher a loira em troca de ensinamentos que as tornem populares na universidade.

Eu admito, não esperava muito desse filme. Mas… PUTAQUEPARIU, como eu gargalhei com essa desgraça! Achei que ia ser mais um filme engraçadinho, tipo Legalmente Loira [Desculpem, patys, mas esse filme não é tãããão engraçado assim], mas é MUITO FODA! Em determinadas piadas, eu tive até dores abdominais, de tanto rir. E tem uma porrada de gostosas “incomuns” no filme, já que são caracterizadas naquele esquema “Betty a feia” pra só parecerem feias. Claro que nem todas são boas, mas isso é comum, no mundo globalizado atual de hoje em dia. E chega de embromation, vamos ao que interessa, pra você que clicou no link: as gostosas!

E melhora mais ainda!

Ok, voltando à falar do filme, tudo começa com a história de Shelley, uma órfã que foi adotada nada mais nada menos que pelo dono da Playboy, Hugh Hefner. Porém, entretanto, contudo, todavia, Shelley recebe uma notificação, quando Hugh está numa viagem, de que, por ter completado 27 [Acho que é isso] anos, está muito velha e tem que sair da mansão. O problema é: Pra onde ela vai, se tudo que sabe fazer na vida é ser uma Coelhinha da Playboy? Fácil: virar a líder de uma irmandade de estudantes universitárias.

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Falei que melhorava!

Basicamente, é isso mesmo. Shelley acaba caindo de para quedas numa irmandade que está pra fechar por falta de membros. Membros esses, no caso, moças nerd/loser que na verdade são gostosinhas… Então, ela resolve ajudá-las a conquistar novas colegas de irmandade, enquanto ajuda as já existentes a se tornarem legais. Só que, enquanto ela ajuda as moças a mudarem por fora, as moças trabalham no interior dela. Não desse jeito, seu pervertido, tou falando de sentimentos! E, no final, todas ficam felizes, com os namorados que queriam, etc e tal. Mas ainda assim é uma comédia das boas.

Ah, esses lábios…

E não tem como descrever as piadas, já que elas são em sua grande maioria sonoras e/ou visuais, e isso tiraria metade da [Ou toda a] graça. O negócio é você ir lá, ver e fazer o refrigerante ou a pipoca que tavam na sua boca sair pelo nariz. E leva uma gordinha, vai que ela se empolga?

A Casa das Coelhinhas

The House Bunny (97 minutos – Comédia)
Lançamento: EUA, 2008
Direção: Fred Wolf
Roteiro: Karen McCullah Lutz e Kirsten Smith
Elenco: Anna Faris, Colin Hanks, Emma Stone, Kat Dennings, Hugh M. Hefner, Christopher McDonald, Beverly D’Angelo, Leslie Del Rosario, Katharine McPhee, Rumer Willis

Jogando e ficando puto Pt. 1

Nerd-O-Matic quinta-feira, 09 de outubro de 2008 – 16 comentários

Comentário relevante da semana

Sim, sim. Parabéns Kaoru, você ganhou o troféu de comentário mais importante na minha coluna da semana passada. É exatamente esse o tipo de leitora que o nosso site merece, apreciadora das boas coisas da vida e whatever. Só que, quanto ao lance de aparecer homem nos vídeos, pode esquecer. Não vai acontecer enquanto eu mandar nessa merda. Agora voltemos à coluna de hoje.

Coisas irritantes que me irritam de forma irritativa nos games

Vocês jogam pouco que eu sei. Talvez por isso vocês achem que vídeo-game é só diversão o tempo todo.

Se vocês jogassem mais passariam a perceber várias coisas que tornam essa atividade eminentemente hedonista em algo digno de se enfiar pregos no pâncreas, graças ao alto nível de pentelhação e tédio induzido. Devido à importância do tema para a educação de vocês, utilizarei meu gracioso espaço nessa coluna para identificar algumas dessas coisas tornando vocês, leitores-bunda, em gamers tão raivosos quanto eu. Não sei quantas colunas o assunto vai tomar, mas escreverei até que toda a minha bile negra gamística seja esporrada em cima de vocês e eu finalmente esteja aliviado.

Vamos começar pela mais óbvia e vencedora de qualquer campeonato de dar-no-saco do jogador:

Telas de Loading

Ah, que deliciosa maneira de começar. Nada se compara em perda de tempo a uma bela tela de loading. Aquela barrinha enchendo lentamente, uma visualização metafórica do tempo da sua própria vida escorrendo pelas suas mãos. É como se o mundo todo desse um pause pra carregar o próximo cenário. Imagine se SUA VIDA fosse assim, um lance meio Resident Evil, onde a cada porta aberta rolasse um loading.

Loadi… AH CÊ QUERIA MIJAR? ATAQUE SURPRESA DA MOTO-SERRA MLK!!11

Você lá, doido pra soltar um barro, abre a porta do banheiro e tem que esperar a porra do banheiro inteiro CARREGAR na sua frente: um azulejo de cada vez, você olhando um azulejo, dois três, e o trem cocô batendo na SUA portinha. Dez azulejos, vinte, trinta, agora o chão já tá pronto. Você TORCE pra começar a carregar a privada, mas os programadores decidiram que o chuveiro é prioridade, sendo que a privada é a última coisa que carrega.

Puta merda, melhor cagar na sala.

Mas enfim, as telas de loading são um mal moderno. Porque, vejam bem, esse lance só começou a rolar hard mesmo com o advento dos jogos em CD e DVD. Antes disso nós tínhamos os cartuchos, onde o acesso aos dados era mais rápido, e praticamente não existiam loadings. Claro que a informação que cabe num cartucho é bastante reduzida, mas ei, pelo menos você não fica ESPERANDO pra jogar. Uma salva de palmas para o Nintendo 64.

Então, paradoxalmente, as novas tecnologias se tornaram especialistas em fazer você perder mais tempo na sua vida, ao invés de ganhar. Mas é lógico que todos vocês aqui usam MSN e sabem perfeitamente do que estou falando. Aliás, larga dessa merda de MSN e vai jogar mais. É melhor perder tempo vendo tela de loading do que “batendo-papo” com esses projetos de humanos abortados que você chama de amigos no MSN. Até o NEMESIS do Resident Evil é mais legal que 98% das pessoas no seu MSN, eu garanto:

Eu sô legal, mano. Vamo tomá um chopps.

Mas eu tenho mesmo essa imagem muito clara na minha mente, esse negócio de ficar puto esperando um jogo começar. Eu gosto muito de jogar Burnout no Playstation 2, vocês sabem. Eu realmente acho um primor aquele jogo, o nível técnico e de diversão que ele conseguiu alcançar no console da Sony. E, principalmente, eu gosto de como o jogo é RÁPIDO; tão rápido que muitas vezes você nem sabe o que está acontecendo na tela, e fazer curvas vira uma questão de puro reflexo ao invés de habilidade gamística. Eu curto isso, curto pra caralho. Me dá uma adrenalina excepcional e só de pensar no jogo eu já esqueço de usar vírgulas e outras pontuações relevantes porque isso diminuiria o fluxo domeupensamentoeeugostodascoisasbemrapidasmesmo.

Aí você lá na adrenalina, fissurado, os dedos coçando no joystick em antecipação à descarga de serotoninérgicos que seu célebro vai despejar na sua corrente sanguínea e BOOM:

Loading…
Loading…
Looooooooading…
LOOOOAAAA… morri.

É foda. Telas de loading são como imaginar a sua vó pelada enquanto você tá trepando: totalmente anti-clímax. É como você estar lá, mandando ver, e de repente SUA VÓ sai do armário PELADA, tira uma foto sua e posta na internet mostrando um ângulo onde aparece sua bunda flácida batendo na coitada que você escolheu pra socar o grão. São coisas que interrompem o prazer que você estava tendo com uma atividade, sabe como é.

Ah é, vocês não trepam. Bom, então telas de loading são como imaginar a sua vó pelada enquanto você está lendo a playboy da Ana Paula Tabalipa. Se bem que, com a decadência da Playboy atual, talvez seja melhor mesmo ficar no MSN do que ler a Playboy. E não esqueçam que ver tela de loading ainda é melhor do que ficar no MSN. O que nos traz de novo ao tema da coluna.

Como eu dizia, o que irrita nas telas de loading não é só o fato delas cortarem sua diversão, mas principalmente o fato delas te prenderem a uma atividade inútil. Você não ganha absolutamente NADA enquanto espera a porra do jogo carregar. Aliás, taí uma idéia: os jogos poderiam abrir uma janela do MSN pra rolar um chatzinho enquanto você espera o jogo carregar. Um chat com os programadores do jogo:

– DAEW MLK< ORRA MEW DEMORADO PRA KCT EÇA TELA DE LOUDING AHN??// - Sim Senhor, desculpe senhor. Foi o melhor que pudemos fazer. - MAS ORRA Q MEdRA KRA. JAH FIS UM SANDICHE, JAH FIS UMSUCO TANG E AGORA TO C/ VONTAD D MIJAR - Sim Senhor, obrigado senhor. Recomendo que o senhor utilize o sanitário pois o tempo estimado de atendimento para este loading é de mais... 38 minutos. - KRALOH MLK!!! MAS AÇIM DA TEMPU AT É DE DAR UM GÃO - Sim Senhor, obrigado senhor. Cuidado com o monstro de Resident Evil ao abrir a porta do banheiro. - Q

Imagina ele limpando sua bunda

Ou melhor: poderia passar umas fotos de mulher pelada na tela de loading. Aí você pode dizer que fez sexo (com você mesmo) enquanto esperava o jogo carregar.

É por isso que eu gosto de jogar no banheiro.

Aguardem novas emoções gamísticas nas próximas colunas. Eu continuo puto.

Década de 80 e a era dos heróis (quase) politicamente corretos

Televisão quinta-feira, 09 de outubro de 2008 – 7 comentários

Uma semana se passou e cá estou de volta, para continuar essa saga histórica dos desenhos animados, agora invadindo a década de 80, também conhecida como década perdida e auge da breguice humana.

Aliás, a década de 80 é muito reverenciada atualmente, talvez por ser a época que a maioria das pessoas de hoje (principalmente as que visitam este site) tenham passado sua infância, o que mostra o quão bregas vocês eram.

Por conta dessa época, surgiram alguns personagens que até hoje assombram nossa vida, como Xuxa, Mara Maravilha, Angélica, Bozo (in memorian), Vovó Mafalda (in memorian), Balão Mágico (in memorian), entre outras coisas.

Como o assunto não é esse vamos ao que interessa.

No início da década de 80, o povo ficou de saco cheio do estilo e dos desenhos da Hanna-Barbera, que contavam com animações repetitivas, fracas e de péssimo roteiro.

Claro que coloquei esse de propósito, só para cantar junto

Nessa época começaram a se destacar as animações dos estúdios Filmation e Rankin/Bass.
Infelizmente, os dois estúdios também abusavam da técnica da “animação limitada” (explicado aqui), mas compensavam com novas idéias e estilo de histórias, ao contrário do estúdio de Space Ghost.

Por conta do boom dos quadrinhos de heróis e necessitando estimular a boa educação, civismo, boas maneiras, amizades e noções de meio ambiente nas crianças, os dois estúdios resolveram apostar em grupos de heróis, geralmente vivendo em outras dimensões ou mundos paralelos, onde passavam por aventuras fantásticas, mostrando a amizade, companheirismo e a eterna luta do bem contra o mal.

Até que a iniciativa fazia sentido, já que a violência de vários desenhos, apesar de hilárias, infestavam as TVs das famílias tradicionais na época, como Tom & Jerry, Looney Tunes, Pica-Pau, entre outros desenhos.

Mas a apelação era tanta que, no final dos novos desenhos, era regra ter uma lição de moral para as criancinhas retardadas (no caso, vocês na época) refletirem e tratarem bem seus amiguinhos.

Thunder, thunder, Thundercats… Hôôôôôllll!!!!

Com esse grito, Lion, o líder dos Thundercats convocava os gatos-guerreiros refugiados de Thundera, numa Terra pré-histórica. Seu planeta-natal foi destruído e, teoricamente, só sobrou Panthro, Tygra, Cheetara e os irmãos, Wilykit e Wilykat, juntamente com o bicho de estimação mais mala da época, o Snarf.

Infelizmente, a Globo não passava aberturas de desenhos, aliás, até hoje

Estes eram os Thundercats, desenho produzido em 1983, passando no Brasil em 1986, estourando no mundo inteiro como sucesso de público e crítica.

Eles possuem como inimigos uma raça mutante do planeta Plun-Darr, liderados por Escamoso, Abutre, Simiano e Chacal, vieram atrás dos felinos extraterrestres para exterminá-los de uma vez por todas.

O que ninguém contava era com Mumm-Rá o Serrrrrr eterrrrno, uma múmia mística poderosa que vivia num sarcófago e que volta e meia atacava os Thurdercats, utilizando a força dos espíritos do mal se transformando no principal inimigo da série, inclusive mandando nos mutantes.

Casal de Cheetaras no Cio

Thurdercats foi um desenho do caralho produzido pela Rankin/Bass, sendo sucesso retumbante por conta das cenas de ação e dos personagens carismáticos (tirando os irmãos Wilykit e Wilykat que eram um porre, junto com Snarf), rendendo 130 episódios.

Curiosamente, na época, a Globo só passou 100 episódios, com o SBT passando os outros 30 quase 15 anos depois, em 2001, quando adquiriu os direitos de exibição da série.

Em breve, falo exclusivamente dos Thundercats, pois esse merece coluna exclusiva, o que não é o caso agora.

Esse desenho preparou a galera para a modinha de anime

Falta de criatividade

Como falta de criatividade era o que reinava na época, a Rankin/Bass tentou emplacar outra série, os Silverhawks.

Apesar da idéia de ciborgues, no lugar dos felinos, se pegando com seres alienígenas ao som de rock, ser original, o desenho ser repleto de ação, possuir uma abertura irada e ter uma boa animação os Silver Hawks não tinham um roteiro tão bom como o de seu antecessor (sendo praticamente uma cópia, mas ambientada no espaço) e por isso só rendeu uma temporada com 65 episódios, tendo relativo sucesso na terra brasilis, no programa do Sérgio Mallandro (aquele que saiu vereador) e da Mara Maravilha (aquela que virou crente).

Abertura irada, pena que o desenho não era era a mesma coisa

Mesmo levando paulada com Silverhawks, a Rankin/Bass insistiu na idéia de seres humanóides com poderes animais e lançou TigerSharks, humanos que se transformavam em seres marinhos com praticamente a mesma história dos antecessores, enfrentando vilões em um mundo parecido com a terra e com lição de moral no fim do episódio. O fracasso foi tanto, que este foi o último desenho produzido pelos estúdios.

Dá para levar isso a sério?

Como o espaço já está grande, semana que vem continuo a falar sobre as animações da década de 80.

Os Bad Boys 2 (Bad Boys 2)

Cinema quinta-feira, 09 de outubro de 2008 – 6 comentários

Desde Mel Gibson e Danny Glover, na série Máquina Mortífera, eu não via uma dupla tão foda no cinema. Isso mudou em 2003, quando assisti Os Bad Boys II. Não que o primeiro seja ruim, muito pelo contrário, é um filme foda também, porém, esse segundo consegue ser duas vezes mais foda que o primeiro. Graças a efeitos especiais e graças aos atores, que melhoraram demais em 8 anos.

Will Smith interpreta o policial Mike Lowrei, o típico modafoca estiloso de Los Angeles, enquanto Martin Lawrence interpreta o carrancudo Marcus Burnett, aquele policial mais sentimental, mas que sabe ser fodão quando precisa.

Tá Olhando o quê, malandrage?

Dessa vez os dois precisam rastrear a rota do tráfico de Ecstasy na cidade, e em meio a muito tiroteio, cenas de tirar o fôlego, como a perseguição de carros na ponte, e a muitas piadas de humor negro, com o perdão do trocadilho, os dois vão enfrentar o traficante malandrão da vez, o egocêntrico Jhonny Tapia (Jordi Mollà).

Michael Bay mostra que, apesar de ser massacrado por todo mundo, sabe o que fazer com uma boa grana nas mãos. O cara não economiza nos efeitos e nem nos objetos de cena destruídos, que vão desde Ferraris até uma mansão à beira-mar.

Se você quer um filme pra assistir sem se preocupar com nada por duas horas, esse é um dos filmes mais recomendados. Will Smith e Martin Lawrence nas suas melhores formas. Mais Lawrence, que depois desse não fez nenhum filme que prestasse.

Poster

Os Bad Boys 2

Bad Boys 2 (147 minutos – Ação/Comédia)
Lançamento: EUA, 2003
Direção: Michael Bay
Roteiro: Marianne Wibberley, Cormac Wibberley, Ron Shelton, Ron Shelton, Jerry Stahl
Elenco:Will Smith, Martin Lawrence

Os 8 filmes mais fodas do Will Smith – 7 – Os Bad Boys 2

Cinema quinta-feira, 09 de outubro de 2008 – 3 comentários

Este texto faz parte de uma lista que, definitivamente, não é um top 10. Veja o índice aqui.

Ação, ação, ação, aventura, aventura e mais ação. Sem parar pra respirar. É assim o filme Bad Boys II. Will Smith está o mais canastrão possível nesse filme e não é pra menos. O cara é foda.

Tá Olhando o quê, malandrage?

Ele e Martin Lawrence formam uma dupla perfeita nesse filme. Os caras estão entrosados. A dupla funciona muito bem na tela. Enquanto Lawrence faz o resmungão e rabugento, Will Smith faz o tipo fodão. Pega todas as mulheres, mata todo mundo, dirige os carros mais fodas e ainda salva o dia.

Esse é, portanto, um dos melhores filmes do Will Smith.

Confira a resenha completa.

Lançamentos de Jogos da Semana – 05/10 ~ 11/10

Games quarta-feira, 08 de outubro de 2008 – 0 comentários

Jogo com ano no nome da EA e RPG da Disney? Me recuso a escrever sobre isso. Então, um preview… Diferente.

Pop Cutie! Street Fashion Simulation (Nintendo DS)
A Koei está trazendo para o ocidente esse jogo originalmente lançado no Japão para Playstation. Não que o público deste jogo se importe com isso.
Véi, nesse jogo você sai pela rua e ao conversar com as pessoas você pega idéias que, ao voltar para a sua loja, você pode juntar e fazer roupas FASHION!

MA-RA-VI-LHO-SO!

Depois disso você vende suas roupas na sua boutique (e você nunca esperava ver boutique em um texto do Ato ou Efeito) e pode ver nas ruas se as pessoas aderiram à sua moda ou se estão seguindo a vaca da sua concorrente.
Obviamente na estação seguinte você queima tudo e começa de novo.
Então, definitivamente, se você está procurando um simulador do mundo fashion com roupas inspiradas no mercado japonês… Você é um cara muito estranho.

Vocais masculinos REALMENTE bons

New Emo quarta-feira, 08 de outubro de 2008 – 34 comentários

Aos xiitas que não suportaram que alguém no mundo ache que música instrumental é melhor que música com vocal (Meu deus, isso é realmente terrível. POR QUE ter uma opinião diferente de a de vocês? POR QUÊ?), vai aí um apanhado de ALGUNS vocais masculinos que realmente prestam.

Vale dizer que isso é tudo a minha opinião, e que a sua realmente não me importa nesse caso. Afinal, Simple Plan é melhor que Beatles. É sério, ó:

Ah, mas eu sou perfeito. Fato.

Aproveitando que muita gente parou de ler a coluna agora e vai comentar isso, vamos em frente. Cês conhecem o Mark Lanegan?

Esse som é o This Lullaby, do Queens of the Stone Age. O cara já foi guitarrista da banda (na verdade ainda faz umas participações), além de ser vocal em alguns sons. Voz grave, simplesmente espetacular. Sério, eu botei esse som justamente pra provar que esse vocal é um dos casos raros que não precisam de MÚSICA, cara.

Hangin’ Tree. Sério, esse tom é espetacular. É uma pena que os sons de sua carreira solo não são lá muito… ouvíveis. Ainda bem que QOTSA sempre salva, e é aqui que a gente pode pular para o vocalista E líder da banda:

Make It Wit Chu é o som mais espetacular da banda, e boa parte disso graças à Josh Homme e sua voz sensacional.

No One Knows mostra que o cara não desafina, mostra que o cara chuta bundas quando o assunto é quem disse que rock precisa de alguém que saiba cantar?. Josh Homme devia ser vocalista de todas as bandas atuais, quem sabe assim alguma prestasse. Será que ele salvaria alguma banda indie?

Mas o fato é que John Garcia poderia compartilhar isso com o cara.

Green Machine, um dos sons mais tocados nessa coluna. O cara só tinha 24 anos aí, OLHA A VOZ DESSE FILHO DA PUTA. Josh Homme tá na guitarra, e tinha 21 anos. Não, sério, escuta a voz desse cara. Kyuss é o tipo de banda que conta com uma suruba perfeita entre todos os instrumentos, inclusive vocal. John Garcia é um dos melhores vocalistas de todos os tempos, isso é indiscutível.

Que tal Serj Tankian?

A corda vocal desse cara foi modificada em algum laboratório, só pode. Dispensa qualquer tipo de crítica ou observação, e devia ser usado como exemplo. Quer ter uma banda? Quer ser o vocalista? Então APRENDE, porra. Você nunca vai cantar assim.

Quer ver um cara que chuta a bunda do Lanegan, agora?

Johnny Cash é o músico mais injustiçado da história, depois de Chuck Berry. Já percebeu que todo mundo que faz música de verdade é injustiçado? É triste. Pois bem, Cash tinha uma das vozes mais espetaculares do country – senão a mais espetacular -, mas o fato é que sua voz não se limita a isso. O cara é, pelo menos pra mim, referência em vocal grave. E você também nunca vai cantar assim.

E se a gente for pra um lado mais extremo, mais roots, mais… rock ‘n roll?

Bon Scott é o melhor vocalista do rock ‘n roll e morreu bebendo. Roots. Pra muitos, essa voz é irritante. Sabe o que é curioso? Pra muitos, RBD é bom. Pra muitos, BEATLES é bom. Em um mundo adubado por mau gosto (redundante, não?), quem vive o rock tem moral pra bater o pé e discordar da minha afirmação. Se bem que ela é pessoal, então nem assim cês podem discordar.

Olha a empolgação que esse vocal passa. A minha tristeza só é grande porque eu sei de uma coisa: Eu nunca vou cantar assim.

Muito menos assim:

Phil Anselmo é um dos poucos vocalistas do metal que realmente sabia cantar. A garganta do cara explodiu uma vez, o que o impede de ser esse vocalista sensacional até hoje. O cara fez do scream uma arte, NUNCA alguém gritou tão bem. Cês vão discordar erroneamente de novo, mas quem liga? Além de gritar, até seu grave mais agressivo era orgasmático para os ouvidos. Puta vocalista, não tem pra ninguém.

Bom, minha praia é rock, e ainda assim é óbvio que faltou muita gente. Na verdade não faltou ninguém, já que eu disse que ia citar ALGUNS vocalistas. De resto, os comentários estão aí pra isso e eu estou disposto a fazer uma segunda parte da coluna, se as indicações forem boas. O óbvio mesmo é que os xiitas vão arrumar altas confusões nos comentários desse site maluco!

Ah, querem outra indicação de vocalista bão?

Olga, do Toy Dolls, chuta bundas. E você canta assim.

confira

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