É isso mesmo: O filme Witchblade não tem elenco definido, mas já tem um pôster!
Ai você me pergunta: Como eles fazem um pôster sem elenco?
Simples: Pegue uma modelo gostosa, adicione um elemento do filme, e voilá!
Acompanhe o resultado:
Belo pôster
Agora, compare com a capa do gibi:
Witchblade Vol. 1
Eu, particularmente, preferi o pôster.
A história de Witchblade [No gibi, pelo menos] é a seguinte: Sara Pezzini, uma detetive do departamento de homicidos da polícia de Nova York encontra um artefato chamado Witchblade, com enorme poder destrutivo e protetor. Sara resolve usar os poderes da luva contra os bandidos, principalmente Kenneth Irons, um milionário que tenta dominar a Witchblade, ao mesmo tempo que tenta manter uma vida particular.
E tem também o site, que não tem absolutamente nada, mas você pode deixar seu e-mail e receber novidades, quando houverem.
Muito cedo pra afirmar qualquer coisa sobre o filme, que, como vocês devem ter visto no pôster, está previsto pra sair em 2009.
Pra começar, este filme não se baseou apenas no livro O Guia do Mochileiro das Galáxias, apesar do nome. A história principal sim, mas se repare que algumas passagens dos outros livros rolam durante o filme.
Bom, é melhor nem começar com comparações. Ainda defendo a idéia de que adaptações de livros para o cinema são ADAPTAÇÕES, e não CóPIAS. O Guia do Mochileiro das Galáxias, além do que eu disse acima, também conta com certas… modificações, se é que vocês me entendem. Mas sou suspeito a falar, eu ainda não passei da metade do segundo livro. Então, voltemos a falar unica e exclusivamente sobre o filme.
Sim, aquilo É um espremedor de laranja.
Começando pelo elenco, temos nomes como Sam Rockwell (Os Vigaristas), John Malkovich (Con Air) e Mos Def (16 Quadras), além do protagonista Martin Freeman (Hot Fuzz) e da quase desconhecida Zooey Deschanel. Não é um elenco de peso, mas os três primeiros nomes quase que carregam o filme nas costas com os… golfinhos, acredite. E nem preciso falar do irritante sotaque britânico, né?
Adaptar o melhor livro do mundo para a telona é uma missão quase que impossível, e é ACEITÍVEL ver que esta adaptação ficou… fraca. Como ponto incrivelmente baixo, Marvin apareceu pouco. Como ponto alto, as cenas “três patetas” com Zaphod Beeblebrox, Arthur Dent e Ford Prefect, além dos excelentes efeitos visuais. Temos aí um filme que diverte, e um filme BACANÃO pra quem ainda não leu os livros. Acredite, isso influencia bastante. Eu vi o filme e um ano depois li o livro. Fui ver o filme de novo nesses dias e… deu um certo desânimo.
Deviam fazer um filme Só com o Marvin, fato.
Bom, Douglas Adams não estava por aqui pra ver sua obra não sendo tratada á altura, infelizmente. Mas adaptar esse livro não é pra qualquer um. E é por isso que eu QUERO que saia uma continuação, por MAIS que tenham cancelado. BóRA, VÉIS!
O Guia do Mochileiro das Galáxias
The Hitchhiker’s Guide to the Galaxy (110 minutos – Ficção Científica / Aventura) Lançamento: EUA, 2005 Direção: Garth Jennings Roteiro: Karey Kirkpatrick, baseado no livro de Douglas Adams Elenco: Sam Rockwell, John Malkovich, Mos Def, Martin Freeman, Zooey Deschanel, Bill Nighy
Chegando o final do mês de maio é sinal de término da temporada regular de séries na televisão americana. Nem vou comentar a temporada como um todo pois todos já estamos carecas de saber que a greve acentou uma provável crise de audiência e criatividade na indústria televisiva. Então serão pequenos comentários e, obviamente, há SPOILERS espalhados pelo textos, portanto se você acompanha alguma série na tevê a cabo brasileira e não quer saber de alguns detalhes, F-U-J-A daqui!
C.S.I. – 8ª Temporada
Mesmo estando em sua oitava temporada, CSI mostra que ainda tem muito pique pela frente e, na próxima temporada, enfrenta seu maior desafio: descobrir se a fórmula da série depende do elenco regular. Digo isto porque no saldo final tivemos duas saídas de personagens regulares num elenco não muito extenso.
Depois de uma sétima temporada onde os roteiristas inovaram ao criar um caso investigativo (assassino de miniaturas) que durou toda a temporada, neste novo ano os episódios penderam entre o tom dramático e pesado (como a despedida de Sara Sidle, os cães assassinos e a morte abrupta de Warrick) ao tom de deboche e humor negro (no episódio de halloween, o episódio sobre o jogo Detetive e o penúltimo episódio que contou com o roteiro dos criadores de Two And A Half Men, sobre os bastidores de uma diva de sitcom morta).
Para a nona temporada, possivelmente teremos uma nova CSI feminina, uma participação da atriz Jorja Fox (Sara), e as consequências do assassinato de Warrick Brown pelo insuspeito subdelegado. Um detalhe: nunca o tema máfia foi tão abordado pelo CSI Las Vegas, temática que a série abordou tanto pelo envolvimento de Warrick com Gedda (mafioso) quanto pelos estudos de Greg Sanders para seu livro, um detalhe histórico curioso da série.
C.S.I. New York – 4ª Temporada
Este foi o primeiro ano que acompanhei regularmente esta série, deve ser pelo trauma que CSI Miami provocou em mim (é muito ruinzinha). A temporada de CSI New York pode ser dividida em três partes: 1ª) os telefonemas que o personagem de Mac Taylor (sempre eficiente Gary Sinise) recebe nas madrugadas junto aos assassinatos envolvendo um quebra cabeças – que, infelizmente, terminam de uma maneira equivocada e forçada demais, pode ser que pelo efeito da greve; 2ª) o serial killer taxista, trabalhado de maneira acertada sem grandes enrolações, mostrando as consequências e um caos devido ao transporte na Big City; 3ª) a season finale (Hostage), com Mac sendo mantido refém dentro de um banco para comprovar a inocência do assaltante que encontra um corpo no cofre, episódio curioso pelo formato diferenciado, com um grande ator em cena (Elias Koteas) e um gancho tenso. Pena que sabemos como terminam as ameaças ao protagonistas das séries, nada acontece a eles, obviamente!
Bones – 3ª Temporada
Para mim a grande diversão em assistir a Bones é a química entre o agente Booth e a antropologista Temperance, ou Bones para os íntimos. As tramas não são muito sofisticadas e os personagens pouco desenvolvidos, apesar do enorme acerto dos roteiristas em adicionarem um psicólogo para tratar de relação entre Booth e Bones, cenas engraçadíssimas vêm daí.
Sobre a terceira temporada, o arco envolvendo o pai de Temperance (muito bem interpretado por Ryan O’Neal) terminou de maneira ok, sem muitos alardes, mas o grande problema foi o arco envolvendo o serial killer Gorgomon. Vindo de uma mitologia de sociedades secretas, o personagem foi ofuscado pela greve dos roteiristas e pouco desenvolvido sendo a trama do episódio final mais sobre o mistério do envolvimento de alguém de dentro do Instituto, no caso, Zack (a saída do personagem da série para mim foi uma surpresa), do que as motivações do assassino em si. Uma pena!
Cold Case – 5ª Temporada
Sendo a série policial que menos acompanho (vai faltar ainda Criminal Minds que verei nesta semana), Cold Case me chama mais a atenção pelas reconstituições de época e trilhas sonoras excepcionais do que pela trama dos episódios em si.
Das séries investigativas, Cold Case sofre de ser a mais engessada numa fórmula, dificilmente algo acontece de errado ou algum crime não é resolvido. Normalmente, os envolvidos no caso são os responsáveis pelos crimes, e num quebra-cabeças de depoimentos acaba se resolvendo tudo. Assim, se a série não evolui muito o que dirá nesta temporada de risco, nem mesmo um grande drama ocorreu paralelamente aos casos com algum personagem (não vale citar o dilema maternal da policial Kat Miller e a corregedoria em cima do agente Valens, resquicíos da temporada passada).
Sem ganchos no episódio final pouco se sabe o que pode acontecer a série na sexta temporada, mas um grande acontecimento aos personagens ou, quem sabe, um grande caso que modifique a estrutura formulaica da série possa dar uma sacudida na audiência que terminou abaixo da expectativa.
Na boa, esse filme fica cada vez mais acima das expectativas. Já viu o vídeo ESPETACULAR da briga do verdão contra o Abominável, aliás? Então VEJA, véi.
Não tem nada mais comum do que desenhos animados que fazem referência á filmes de ficção científica. O número de Lukes Skywalkers e Darth Vaders em participação especial é maior do que o de oficiais do Império esganados pelo Sith na trilogia original. Absurdo, cara. Por outro lado, boas séries de ficção científica são raras e poucas sobrevivem.
Eu sabia que aquela capa preta era só parte do fetiche…
Temos em prima a sci-fi estado-unidense com tramas de um episódio só ou, ocasionalmente, um ou dois episódios seguidos. Geralmente são comédias. É o caso de Futurama, de Matt Groening (O Nerd genial que criou Os Simpsons). Aliás, essa é uma série que sobrevive na cama do hospital. Cancelada, foi recuperada através de filmes lançados direto em DVD. Para quem não conhece, Futurama fala de Fry, um imbecil entregador de pizzas que no dia da virada do Milênio (De XX para XXI) acidentalmente é congelado e vai parar no século XXXI, onde passou a trabalhar em uma espécie de SEDEX interplanetário ao lado de um robô psicopata, uma cíclope gostosa, uma riquinha mimada japonesa e outras figuras únicas e hilárias. Só os diálogos “inteligentes” entre Fry e Bender, o robô, já valem a série, uma versão nova geração de Simpsons, mas sem o mesmo carisma. Possivelmente Futurama seja o exemplo mais aclamado dessa seção de séries sci-fi.
Temos também as séries sci-fi continuadas, de tramas mais complexas e sérias. Aqui destaco com certeza Transformers (Tanto o japonês quanto o estado-unidense) e seu derivado Beast Wars, Gundam, Macross, Evangelion. Engraçado como a maioria trata de robôs gigantes e veículos que “se transformam”. É meio que sinônimo de séries futuristas ter veículos mutantes, como se todo cientista do futuro pensasse assim: Que a cura do câncer se ferre, vamos inventar máquinas absurdamente grandes, caras pra cagaio, e que só servem pra se detonar/detonar alienígenas/passear pelo espaço. Fala sério!
“Manhê!!! Posso ficar com ele?!?”
Um dos pontos fortes dessas séries são as referências que fazem á realidade. Na maioria delas os países atuais mais fortes continuam mais fortes (Claro que uma série feita hoje provavelmente mostraria um estado-unidos parecido com o México, mãs…), pragas mundiais como a Microsoft se tornaram as empresas mais importantes dos mundos ou simplesmente a cultura quase não se alterou. Cara, o Rock vai ser milenar. Errê.
O Medo… O MEDO!!!
Quem gosta de ficção científica com certeza tem que dar uma olhada em algum dos exemplos citados. A maioria saiu em quadrinhos, box de dvd´s ou ainda passa na tevê por aqui. Aliás, não tem nada que venda mais do que produtos de séries de ficção científica… Bom, talvez os produtos do KISS, mas é como comparar o Playstation com o PS3. É só olhar que até mesmo Star Wars teve suas, bizarras, séries de desenho animado.
Como vocês já sabem, vai sair o filme dos GI Joe em… Como assim, VOCÊS NÃO SABEM?
Ok, não falamos nada aqui, tá desculpado.
Pra compensar, ai vai uma ENXURRADA de informações:
GI Joe é uma adaptação live action da linha de brinquedos G.I. Joe: A Real American Hero.
Contando com nomes como Dennis Quaid como Hawk [Codinome do Major General Clayton M. Abernathy] e Sienna Miller como Baronesa [Baronesa Anastasia DeCobray], tem potencial para ser um ótimo filme de ação, mas ai você lembra de Dragonball e lembra que também pode ser uma bomba.
No IMDB tem 10 fotos dos personagens nas clássicas poses de “Espero que isso vire um poster!”:
Sienna Miller como Baronesa
Dennis Quaid como General Hawk
Christopher Eccleston como Destro
Adewale Akinnyoye Agbaje [Fale esse nome com farofa na boca!] como Heavy Duty
Byung Hun Lee como Storm Shadow
Channing Tatum como Duke
Marlon Wayans como Ripcord
Rachel Nichols como Scarlett
Ray Park como Snake Eyes
Saïd Taghmaoui como Breaker
Legal né? Parece um filme de ação padrão.
Ai, o IESB divulgou duas imagens de Sienna Miller caracterizada como Baronesa.
“Apaguei o sacana, não esquenta.”
“Eu, sangrando? Impressão sua.”
E não é que ficou foda? [Mesmo eu nem lembrando como era o desenho.]
E no FilmSchoolRejects saiu uma foto do Snake Eyes enfiando a faca num Hummer:
“MORRA, SEIYA”
Tenho a impressão de que esse filme vai ser, no mínimo, maneiro. [Mas também pode não ser grande coisa.]
GI Joe se passa dez anos no futuro, quando o esquadrão G.I. Joe combate a organização malévola Cobra, comandada por um negociante de armas escocês.
Direção: Stephen Sommers [A Múmia, O Retorno da Múmia].
Roteiro: Stuart Beattie [Piratas do Caribe: A Maldição do Pérola Negra, 30 Dias de Noite]
Quando sai? Em 7 de agosto de 2009, nos EUA.
Uma semana com vários lançamentos, embora nenhum deles seja algo muito esperado ou já existente em outra plataforma. Abaixo alguns dos destaques da semana. Além deles também há outros jogos menores (ou com menos mídia) e expansões, como Stronghold Crusader Extreme.
Mass Effect (PC)
Aclamado RPG da BioWare lançado no ano passado para Xbox 360, Mass Effect chega essa semana para os gamers que preferem jogar no PC.
Nele você ocupa o papel de Comandante Shepard em uma história espacial perseguindo um vilão. Ainda que soando extremamente clichê, dizem que algum fato muda bastante a história, o que a torna surpreendente.
Aliás, histórias que soam clichê mas que são surpreendentes já estão virando clichê ou é impressão minha?
O sistema de combate é bem interessante, já que ele se assemelha muito a um jogo de tiro de primeira pessoa, mas você pode através de menus usar poderes e controlar aliados.
A versão para PC teve a jogabilidade mudada para se adequar a teclado e mouse, foram adicionados atalhos pelo teclado, vários menus foram refeitos (como o inventório agora mais organizado) e os fãs ganham como bônus o primeiro pacote de conteúdo, que para o donos da versão de Xbox tiveram que pagar.
Dr. Mario Online RX (WiiWare)
Esse jogo que era esperado para a semana do lançamento do WiiWare deve ser lançado esta semana. O jogo em si é o mesmo do clássico Dr. Mario (lançado originalmente para o NES), mas nesta versão alem dos gráficos mais agradáveis ele conta com modo multiplayer online.
Para quem não conhece Dr. Mario, você deve apagar germes coloridos com sequências de blocos da mesma cor. Os blocos têm forma de comprimidos.
Enemy Territory: Quake Wars (Playstation 3 e Xbox 360)
Jogo lançado em Outubro do ano passado para PC, em Enemy Territory: Quake Wars você toma o papel ou dos humanos ou da raça alienígena dos Stroggs e então pula para a ação fazendo várias missões contra a facção inimiga. Cada raça têm cinco classes que, embora os nomes mudam entre as duas, são basicamente as mesmas. Essas classes são bem balanceadas e todas proporcionam diversão. Além de combate no solo, você também pode usar veículos e naves.
O modo multiplayer é bem feito e adiciona ainda mais diversão ao jogo.
Se você era fã do Enemy Territory original, deveria realmente experimentar essa versão.
LOL (Nintendo DS)
Jogo um tanto quanto diferente. Aliás, quase um não jogo. LOL é um Party Game em que a cada rodada um líder escolhe um tema e uma quantidade de tempo, então os outros jogadores devem desenhar (ou responder) o que o líder pediu, assim vota-se no campeão e quem ganha é o novo líder. Como um bom party game de portátil, jogadores sem o jogo podem jogar com o Download Play. O Théo recentemente colocou o trailer dele aqui.
Enfim, jogo bobo. Bem bobo. Mas com um ótimo nome. Compre um Pictionary que você se diverte bem mais.
Death Jr.: Root of Evil (Wii)
Port de Death Jr 2: Root of Evil do PSP, essa versão do Wii é praticamente igual, porém adiciona mais diálogos e um novo modo cooperativo até que interessante.
Para quem nunca ouviu falar do jogo, ele é um jogo de plataforma que lembra um jogo de ação, e com alguns quebra cabeças em que você é o filho da Morte, Death Jr, ou DJ como os amigos dele gostam de chamá-lo.
Mais um port sem vergonha?
Seria esse livro o real final ou apenas uma nova maneira de terminar a história? É o que vermos em frente, pois ele é aberto as duas explicações.
Primeiro de tudo, vamos a um pequeno resumo da história: A Terra continua inteira, Trillian ainda vive nela e a história se passa como se ela não tivesse entrado na nave com Zaphod, algo que acontece no primeiro livro. Daí em frente, a história conta o que acontece com ela depois disso, as decisões dela e o que ela aprendeu com isso. Até aí está confuso, mas acredite, fica mais ainda.
Logo depois, entra em cena Ford Prefect na sede do Guia, que acaba de mudar de planeta novamente, mas dessa vez com algumas diferenças logo percebidas por ele. Não demora muito para ele perceber que além de o lugar ter mudado sutilmente, todo o clima do lugar está muito diferente do que ele está acostumado, o que causa uns problemas que sempre o perseguem, sendo resolvidos de maneira um bocado… inusitadas.
Em outra ponta da galáxia, temos Arthur Dent, acho que a única pessoa que não mudou nada desde o último livro. Em busca da verdadeira Terra, agora sendo um viajante mais experiente, ele acaba se perdendo em um lugar muito mais confuso que o espaço: O tempo. Além de se perder no tempo, ele acaba se perdendo de Fenchurch, ficando sozinho novamente.
Como podem ver, cada um se encontra em um lugar diferente, fazendo coisas que em teoria não poderiam fazer com que se encontrassem novamente. Mas é claro, isso não acontece, pois tudo conspira para que eles se reúnam contra a sua vontade.
Uma nova versão do guia, uma filha que um deles não sabia que tinha ou uma mesma pessoa vivendo em terras diferentes faz com que tudo o que estava certo para cada um se torne duvidoso para todos quando eles se juntam.
E agora? O que esse livro tem de diferente em relação aos demais? Primeiro de tudo, o tempo. Esse foi escrito em 1992, oito anos depois do último e 20 anos depois do primeiro livro. O mundo mudou muito desde essa época e o humor de Adams também, pelo que se pode perceber nas páginas desse livro. Antes mais sutil, agora ele se supera soltando situações muito mais impossíveis e inusitadas, algo mais condizente com os dias de hoje.
Apesar de a história se passar alguns anos depois do último, tempo que é meio difícil de se especificar, ela ainda segue o mesmo ritmo de antes, com o estilo característico de cada um dos personagens sem mudar quase nada. As partes que são citadas situações da galáxia que são relacionadas as cenas que aparecem ou aparecerão no livro estão muito mais descritivas, interessantes de ler, como se Adams estivesse querendo apresentar mais do universo para quem lê, algo que deixa tudo mais marcante.
Alguns fãs consideram essa parte um falso final, ignorando toda a história como se não fosse parte da trilogia. Eu considero uma verdadeira maneira de amarrar as pontas soltas, acabando o livro com um belo final e com uma ótima história. Mas é claro, essa é minha conclusão do livro, cada um tem a sua.
Praticamente Inofensiva
Mostly Harmless Ano de Edição: 1992 Autor: Douglas Adams Número de Páginas: 208 Editora:Editora Sextante
No momento em que escrevo isso, o Dia da Toalha está próximo do fim, afinal, faltam poucas horas para acabar o dia, mas sabe o que tenho pra falar sobre hoje (ontem)? Que hoje foi um bom dia (sem propaganda).
Tudo começa as 8 da manhã, quando acordo e me dirijo para o ponto de encontro. Não que estivesse atrasado, mas eu quis chegar mais cedo. Doce ilusão.
Peguei meus equipamentos e me dirigi para o ponto de ônibus, onde atraí olhares estranhos de quem me via carregar uma toalha PRETA. Mas isso não foi nada, esperem.
Quando pego o ônibus para o centro, tinha a previsão de que ia chegar cedo o suficiente pra um café e pra poder esperar todo mundo sem me preocupar, aí é que tudo começou a dar errado. Uma maratona estava acontecendo, e adivinha que pista os corredores estavam utilizando? Resultado: o ônibus teve que apostar uma corrida com os corredores para cumprir seu horário. Por sorte, o motorista não era lá muito bem da cabeça e foi cortando as ruas e correndo como um possuído, fazendo com que eu chegasse a tempo (09:30).
Chegando lá, não pude tomar um café então escolhi um banco e fiquei esperando alguém chegar. Passa o tempo e exatamente as 10:06 chega os dois primeiros mochileiros: Guilherme GP e Moony. Guilherme cansado depois de ter emendado do show do Nazareth em Ponta Grossa chega com sua toalha branca, tão limpa que faz os olhos arderem (exagero, eu sei). Moony carregava uma toalha azul, pequena, mas isso não vem ao caso. Pouco a pouco começam a chegar todos: Luli com sua toalha roxa, comprada especialmente para o evento já arranja um canto para se encostar e quase tira um cochilo se não fosse minhas orelhas.
Luli, Santhyago e Moony
Logo depois, Luísa e sua toalha amarela chega meio que tímida, mas por pouco tempo, seguida de perto por Igor e sua toalha do Paraná clube. Na praça só chegou esse pessoal, enrolamos um pouco e lá pelas 11:00 saímos em direção ao Largo da Ordem, ode Luli havia dito que o homem estátua estaria com uma toalha também. Mas primeiro, uma pose pra foto, que não deu muito certo:
foto desáigner
Antes de sairmos, um cara chega com seu… acho que era um cachorro. Não podia perder essa oportunidade, então fui lá tirar uma foto com o animal:
“não morde não”
Existe uma outra versão dessa foto, mas eu estou meio EMO. Talvez um dia vocês a vejam. Andamos pelo largo por algum tempo em busca do cara, mas não o encontramos de jeito nenhum. Depois de algumas paradas em sebos estendidas no meio da rua e de pechinchar livros, seguimos rumo ao Mueller, onde esperávamos encontrar mais mochileiros.
Na praça de alimentação, juntamos algumas mesas e começa a difícil tarefa de escolher o que comer. Decidido que o alimento seria pizza, eu fui atrás de umas informações. Quando volto, todo mundo está rindo e olhando pro lado. Em uma mesa ao lado, uma senhora está sentada. Ao me sentar, me falam: “ÆSanthyago, tira uma foto lá dela!”. Como maior responsável (risadas livres) do grupo, fui lá. Ao me aproximar da mesa, rola um diálogo deveras diferente:
-Opa, será que eu p…
-Essa juventude sem respeito pelos mais velhos!
-Q?
-Esses jovens sem respeito, não conseguem ter respeito pelos mais velhos, ficam rindo da minha velhice e de minha deficiência, não tem respeito pelos outros!
-Como assim senhora? -Nessa parte eu já tinha puxado uma cadeira e me sentado.
-Ficam ali, rindo da deficiência alheia e da velhice, parece que não têm mãe, não respeitam ninguém, jovens assim têm que queimar no inferno!
– Entenda que a gente não estava rindo da senhora, a gente tá se reunindo pra comemorar algo e acredito que as risadas não sejam por sua causa.
-É bom mesmo, porque é só eu chamar os seguranças que eles expulsam vocês rápido daqui!
*chega a neta*
-Olha, eu estou aqui com minhas netas passando a tarde e não sou obrigada a aguentar isso… e olha só, ela chegou, pode voltar pra sua mesa?
-Ah sim, volto, mas quero te dizer que é só um mal entendido, nada de mais.
*olho pra neta dela*
-Olha, não é nada não, é só sua vó que achou que meus amigos estavam falando mal dela, ok?
– Ãhn, ok!
Volto pra mesa e me atualizo com o restante da história que havia perdido. De acordo com eles, Igor havia notado a semelhança da velha com uma personagem de familia dinossauros e compartilhado isso com os demais. Incomodada, a velha havia chamado todos pra briga, com o movimento de ombros e braços característico para tal atitude. Foi aí que eu cheguei. Não tirei uma foto da velha, mas digo que ela era IDÊNTICA a figura abaixo:
“Cadê o respeito desses jovens sem respeito?”
Passa o tempo, falamos besteiras, jogamos pega-varetas com alguns palitos de dente que eu havia roubado um pouco antes do lugar onde eu fui pedir a pizza que logo chega, momento que uso pra roubar pacotes de sal.
Devo admitir que foi um bom alimento, não sobrou nada pra contar história, apenas fotos:
Logo depois, chega Tita com sua toalha personalizada e um amigo do qual não me recordo o nome agora, que pareceu assustado, mas aos poucos se acostumou com o clima. Logo depois, seguimos até a ponte no estacionamento, coisa que eu não tinha visto por ali. Uma viagem de ida e volta, uns esporros de um segurança por terem sentado no corrimão, mas tudo bem. Um pouco depois, ao passar por um cartaz, não contive meus impulsos e tive que corrigir uma cagada:
No andar do cinema, aconteceu a galeria de fotos, que podem ser conferidas abaixo:
comofas o turbante, Santhyago?
Despedidas, cada um foi pra seu canto. Isso lá pelas 17:00, com planos pra todo mundo se juntar novamente. Mas é claro, isso é outra história…
Participou do dia da toalha? Tirou uma foto usando ela? Manda ela que eu coloco aqui. O e-mail é: santhyago@atoouefeito.com.br
A equipe do site mais quente da galáxia também tirou suas fotos, cada uma com seu estilo peculiar:
Sabem, músicas em livros são legais, fazem entrar no clima do livro. Não importa se a música é exclusiva do livro, como as feitas só pra ele pelo próprio autor ou as que são citadas em trechos e que são de conhecimento de todos, elas dão um toque diferente á obra.
A chance de poder escutar naquele momento o mesmo que um personagem legal estava escutando, ou saber o que certo momento teve de diferente com alguma música é sempre uma experiência nova. Não são muitos livros que têm isso, pelo menos os poucos que conheço eu gosto muito.
No cinema, não há esse problema, afinal, a trilha sonora está aí pra isso. Em teatros ou em qualquer lugar sempre tem alguma música de fundo, o que auxilia bastante na imersão da pessoa com o ambiente. Já com a literatura não é possível isso. Um livro pode acompanhar um CD, mas não será a mesma coisa se não há estímulos suficientes para que certa faixa seja escutada em alguma parte. É claro que umas pessoas preferem ler com o maior silêncio possível, mas acredito que essas são uma minoria que ainda não teve as experiências corretas. Mas e quando o livro além de não ter músicas conhecidas mostra os personagens cantarolando elas?
Um deles é o clássico Senhor dos Anéis, que tem algumas canções que são legais. Não vou citar elas aqui, seria sem sentido e poderiam acabar com a graça de algumas partes. Mas digo que elas fazem com que tudo o que acontece no livro tenha um momento em que dá pra pensar nos personagens e aprofunda um pouco mais a personalidade de cada um.
Essas músicas que são cantadas por lá são criações de Tolkien, são marcantes e fazem com que algumas pessoas a fiquem cantarolando os trechos por alguns dias depois da leitura. Eu sei disso porque fiquei cantarolando uns trechos. Apesar de não terem ritmos definidos, elas parecem que já acompanham um ritmo das palavras, que ditam a maneira que a música deve ser pronunciada. Pode ser algum tipo de loucura minha, o que eu não duvido, mas acredito que não sou o único que faz isso.
Para não me alongar muito no tema, falarei agora de outro livro que tem músicas, mas músicas conhecidas. O livro que estou falando se chama Almost Blue de Carlo Lucarelli, uma publicação da editora Conrad. Nesse livro, um assassino que se intitula Iguana, mata pessoas e tenta se tornar elas. “Tá, mas e onde a música entra nisso?“. É simples, pequeno perguntador, a música entra em cada um dos assassinatos que ele faz. Desde o título do livro até cada um dos capítulos, a musica está presente. Em trechos e no título você pode reconhecer músicas como Reptile do Nine Inch Nails ou a própria Almost Blue de Elvis Costello. Tem outra música, mas não direi qual é, leiam que vocês descobrem mais sobre.
Bom, um exemplo de um livro com música na cara e outro com músicas que se impõem a você. O que mais precisamos pra hoje? Recomendo trilhas sonoras de filmes para acompanhar a leitura de alguns livros. Ou as músicas de um grupo chamado EPICA, com letras quase inexistentes e ritmos marcantes. Mas isso é música, não é minha praia, recomendo só o que eu gosto. Agora, ouçam música, ajuda muito a se concentrar.