Os produtores de Terminator Salvation: The Future Begins [O novo filme dos robôs vindos do futuro pra matar/salvar os Connor] deram com a língua nos dentes numa entrevista pra BBC e confirmaram que Christian Bale assinou oficialmente pra estrelar 3 [!] seqüências.
“Ele [Bale] leu o script e amou, então assinou para os três.” disse o produtor Derek Anderson.
Terminator Salvation: The Future Begins tá sendo dirigido pelo cara d’As Panteras, McG, e deve sair em 22 de Maio de 2009.
O filme é sobre John Connor, agora com 30 anos e que se casará em breve com Kate Brewster, que descobre que tem de armar uma resistência com os sobreviventes da Terra contra o exército de robôs que está sendo criado pela Skynet. Porém, um dos sobreviventes é um traidor disfarçado, e tem um segredo que ninguém desconfia.
Eu achei que essa franquia já estava morta e enterrada, então vou aguardar um trailer pra emitir alguma opinião sobre.
Ao contrário do que você viu aqui e aqui, o filme do Capitão América vai mostrar a origem do tio do escudo na Segunda Guerra Mundial, enfrentando o Eixo, exatamente como nos gibis, segundo o executivo da Marvel Entertainment Kevin Feige.
Segundo Feige disse pro pessoal do IESB, The First Avenger: Captain America vai ser “de época”, igual a novela que sua mãe assiste enquanto faz janta, que mostra como o raquítico Steve Rogers se torna o supersoldado da América. Ainda segundo o cara, o filme vai ser bem fiel aos quadrinhos, como foi Iron Man.
Ele confirmou também que que o tal escudo que aparece no laboratório do Stark é só um Easter Egg pros fãs que não tem o que fazer – não quer dizer que vá influenciar na história do filme do bandeiroso.
Finalmente, Feige disse que Matthew McConaughey NÃO será o Capitão. E que os rumores eram apenas isso: Rumores.
Então, eu pesquisei bastante mas infelizmente parece que não existem mesmo jogos onde você possa manejar uma sonda anal e penetrar terrestres incautos para fins de pesquisa científica. Isso seria emocionante como um jogo do Wii ou do Nintendo DS; seria como um Trauma Center:
Eu não acredito que achei isso na internet. Cês são tudo doente.
Mas não, os desenvolvedores ainda não chegaram a esse nível de criatividade e ficção científica. Então, continuando a coluna da semana passada, fiquem com os outros jogos sci-fi que me emocionaram ao longo da minha carreira de gamer.
Out of this World (1991)
Embora esse jogo tenha surgido no Amiga, foi no Super NES que eu fui conhecê-lo. Era totalmente diferente de qualquer merda que a gente já tinha visto antes num vídeo-game e o título do jogo (“Fora deste Mundo” ou “Em Outro Mundo”) é um dos mais adequados possíveis; nunca antes desse jogo eu tinha sentido tanta estranheza e inadequação nos personagens. Aquele mundo poligonal (uma estética á qual não estávamos acostumado devido ao amplo domínio dos sprites) passava uma sensação REAL de hostilidade, com cada nova tela trazendo um novo evento de impacto e idéias originais.
Dramática fase final, onde você tinha que se ARRASTAR feito aquelas lesmas do começo do jogo:
Deus Ex (2000)
Além de Deus Ex ser extremamente sci-fi ele ainda por cima é CYBERPUNK, mano. VSF, por que todos os jogos não são assim? Foi um dos primeiros (e únicos) jogos em primeira pessoa a permitir total controle sobre o personagem, e uma curva de desenvolvimento altamente personalizável. Mas a maior diversão de Deus Ex mesmo era a possibilidade de abordar cada obstáculo e desafio do jogo de várias formas diferentes, dependendo dos recursos á sua disposição. Só fui sentir essa mesma liberdade anos depois, com Splinter Cell, que não era em primeira pessoa e também não era cyberpunk… oh, well.
Saca como era o jogo funcionando:
Dune II: The Building of a Dynasty (1992)
Puta merda, mil novecentos e fucking noventa e dois. Dezesseis anos atrás e eu já tava jogando isso. Vários de vocês não estavam nem no saco dos seus pais ainda, hein? Envelheço na cidade. Mas enfim, taí um jogo que estabeleceu parâmetros para vários RTS que vieram depois. Mas para mim o mais quente mesmo era que eu já tinha lido quase toda a série “Duna” nessa época, e isso emprestava um sabor especial ao jogo. Era o complemento gamístico perfeito á uma das melhores séries de ficção-científica que eu já li, e o jogo não ficou devendo.
A apresentação de Dune II:
Starcraft (1998)
Não precisa ficar ajoelhado, pode sentar na cadeira de novo. O filho mais brilhante e pródigo da Blizzard, Starcraft atingiu o status de ícone e lenda gamística. Até hoje deve ser simplesmente o RTS mais balanceado que existe. Eu provavelmente venderei a alma da minha mãe pra comprar um computador novo quando sair Starcraft 2, e vocês deviam fazer o mesmo. Foi um dos primeiros jogos que levaram os alienígenas á sério, transformando-os numa opção de altíssima jogabilidade e diversão. Os Zergs possuem uma baita personalidade no jogo, e é impossível não desenvolver uma simpatia pela lógica de colméia deles. Jogaço, jogaço.
Os vídeos da Blizzard sempre chegavam quebrando tudo:
Xenogears (1998) & Xenosaga (2002)
São jogos diferentes, ok, concordo com vocês. Mas são unidos pela escala épica, envolvendo anime, raças alienígenas e mechs. Xenogears e Xenosaga têm uma puta vibe Evangelion, aliás, não sei se vocês sentiram a mesma coisa quando jogaram. Eu gosto do fato do conceito ter sido expandido em Xenosaga, levando a humanidade para outros planetas e aquele lance todo. Esses jogos passaram batidaços de uma forma geral, e acho que merecem ser reavaliados por qualquer gamer que se preze e curta uma boa história de fundir neurônios.
Evangelion na veia:
Parasite Eve I (1998) & II (2000)
Impressionante como a Square aparece nessa lista. Eu devo ser muito Square fanboy mesmo. Mas é impossível não reconhecer a criatividade de Parasite Eve em postular um cenário apocalíptico onde as nossas próprias mitocôndrias se voltam contra nós. O conceito que permeia o jogo é espetacular, digno de super-produção sci-fi, e com alguns dos chefes e inimigos mais bizarros que eu já vi. Top de linha. Parasite Eve 2 foi subestimado.
Curte aí um remix com cenas do jogo:
X-Com (1993)
Isso é o mais perto de alienígenas com sondas anais que eu achei, espero que esteja bom pra vocês. O tom moderadamente cômico da série nunca tirou seu mérito como uma das melhores séries de estratégia em turnos que eu já joguei. Com a emoção adicional de caçar alienígenas verdes, o que é totalmente emocionante pra qualquer moleque gamer. Parece ser um estilo de jogo que acabou, o que eu acho uma pena. Mas vamos deixar a nostalgia de lado, e que venha o novo.
Abertura de um dos últimos jogos da série:
É isso motherfuckers. Se ainda não jogaram alguma coisa dessa lista, corram atrás, cês não sabem o que tão perdendo.
Oi, meu nome é Pizurk, e estou limpo por hoje… Ué, aqui não é o AA?
Ah, foda-se. Tou aqui pra falar do Maquinaria Rock Fest [Dã], que rolou no dia 17 e 18 no Espaço das Américas, na Barra Funda, em SP. Atrasado, eu sei, mas é que eu não imaginei que iria escrever sobre!
Antes de mais nada: Fui só no dia 17, que, pra mim, foi o dia que valeu a pena. Dia 18 só teve Rock Rocket que prestasse [Talvez Massacration, mesmo eu achando meio zoado], mas não pago 80 conto pra ver só isso nem fudendo.
Chega de enrolação, e vamos ao que interessa!
Ah, não, vou enrolar mais um pouco. No ingresso estava escrito que os portões se abririam as 13h, como vocês podem ver aqui:
Vai, acredita no ingresso, mané
Então eu, todo contente, saio de casa as 11 da manhã de um sábado, pra tentar chegar cedo… Depois de um ônibus, um trem e um metrô até a estação São Bento, para ir até a Galeria do Rock, comprar uma camiseta, e outro até a Barra Funda, eu chego exatamente 14h no local, achando que haveria uma multidão enfurecida ouvindo o primeiro show… Mas, pra minha surpresa, tinha uma fila que virava a esquina:
– Essa fila que tá dando a volta no quarteirão é pra comprar ingresso? – Pergunto eu, ingenuamente, pra um segurança
– Não.
– Ué, os portões não foram abertos?
– Não.
– …
E lá vou eu pro fim da fila…
Bom, não vou contar como foi minha espera na fila, porque não teve nada de muito interessante, além de ver camelôs que passavam vendendo bottons, patchs e munhequeiras e puxar papo com outros desavisados que esperavam na fila. Pelo menos não fui o único enganado.
Resumindo, os portões abriram as 15h. E eu achando que, por ter chegado as 14, iria perder algo do possivel começo.
Enfim, como eu tava lá pro meio da fila, entrei lá pelas 15h30, e me sentei [O certo seria “me larguei”] encostado numa pilastra. Ao fundo, tocava AC/DC, o que já me animou: “Parece que a noite vai ser boa!”
Quando tava lá, esperando começar a bagaça, surge uma cabeça [Sem falar nos peitos] do lado da coluna e pergunta:
– Ae, sabe jogar truco?
– Claro!
– Quer jogar? Falta um pra completar a mesa.
– Ah, eu vou, tou fazendo nada mesmo.
Papo vai, papo vem, descubro que as 3 moças e um cara [Uma não jogava truco, nem perguntei porquê] são de São Bernardo também. Penso: “Até na Barra Funda!”
Depois de ganhar um 6 [Quem joga vai entender], começam uns barulhos, no palco número 2, …
[Pausa para explicação: Tinham 2 palcos, o número 1 á esquerda e o número 2 á direita. O palco 1 foi pras bandas foda, o 2 pras meia boca]
…e de repente, música! Era o inicio dos shows:
Child of Flames
Me levantei da mesa de truco [Que era o chão], já que os batateiros [É, quem nasce em São Bernardo, além de “são-bernardense”, também é chamado de batateiro, por razões desconhecidas por mim] já tinham ido ver a bagaça…
Enfim, fiquei em pé lá, assistindo o show: Não conhecia som nenhum dos caras, mas mandaram bem, na minha opinião. Nada de especial, queria o que? Eu não conhecia [E não quero conhecer] nenhum som deles.
Ai deu uma pausa nos shows. E enquanto isso, nos telões, ficou rodando um trailer do filme novo do Zé do Caixão: “A Encarnação do Demônio”.
Depois, começa a aglomerar gente no palco 2 novamente, quando começa a tocar o
Suns Turns Black
Mais uma banda que eu ouvi, não achei ruim, mas não me importo, afinal, são só coadjuvantes que servem pra aquecer o público pros shows foda, não? Enfim, também é maneiro, mas vamos em frente.
Ai começou a série de shows sem parar, no começo é empolgante, mas, se tu é sedentário, depois de um tempo cansa. Não é o meu caso.
Foi quando, no palco 1, entrou o
Korzus
Banda mais famosinha, não conheço também, mas na fila ouvi muito nego falando que era uma das atrações que tinha vindo ouvir.
Tocou um som paulera maneiro, com um vocalista que parece o Slash, mas sem a cartola:
Mais feio que isso!
Ponto alto: A última, cover de Slayer – Raining Blood.
Du carai, véi.
Ponto baixo: Vocal meio ruim, na minha opinião.
De volta ao palco 1, veio o
Threat
Mais do mesmo: Preencher os vazios, já que só banda famosa ia sair caro demais.
Ai veio uma sequência de 3 bandas foda, pra mim:
Ratos De Porão
Véi, muito foda, João Gordo tá véio, como ele mesmo disse: “Perae que o tiozinho gordinho tá sem folego…” mas ainda manda muito bem, cara.
Ponto alto: As dancinhas do João Gordo são muito grotescas, mas quem liga? Eu não sabia se batia cabeça ou se dava risada!
Ponto baixo: Não contente em mostrar o cofre, João Gordo mostrou a BUNDA!!! PQP, quase vomitei.
E eu admito, não sei os nomes das músicas do Ratos, meu irmão não deixava eu pegar os discos pra ler.
Mas achei Amazonia Nunca Mais:
Vocês não viram o cofre, fiquem felizes.
Logo depois, começa no palco 2 a tocar o:
Motorocker
Eles são do Paraná, e são conhecidos com um dos melhores covers de AC/DC do mundo.
Mas no Maquinaria tocaram só canções próprias, que também são ótimas!
Ponto alto: O vocal pega uma baqueta e senta num prato com toda a força, umas 3 vezes, ai a baqueta quebra no meio. E ele taca justo em mim!
Ponto baixo: Não consegui pegar a maldita baqueta, sumiu no meio do povo…
E o vocal do Misfits vir zoar no palco, o que desviou a atenção do show dos caras, mó putaria.
Não achei videos deles no Maquinaria, então vai esse mesmo. Compensa.
E, como dito, enquanto rolava o show do Motorocker no palco 2, quem se arrumava pra tocar no palco 1 era o:
Misfits
Ou eu sou muito surdo, ou o equipamento tava ruim, ou meus ouvidos pifaram, ou uma combinação de tudo isso, porque eu não consegui identificar muita coisa dos caras, e no meio do show deles meu celular toca. Adivinhem quem era? Não, não era o Batman… Muito melhor:
Digam oi pra Bel:
Oi, Bel!
Enfim, depois que achei ela na entrada, fomos lá ver o resto do show do Misfits, e eu consegui ouvir melhor, não sei porque.
Ponto alto:
Die Die My Darling é indescritivel.
Ponto baixo: No final, jogaram várias camisetas. Só que eram tias velhas, gordas e pelancudas que arremessavam os panos em nossa direção, e nenhuma tinha braço o bastante pra elas chegarem até nós.
Mas que se foda, camisetas são compráveis!
No palco 2, vem os caras do:
Embrioma
Outra que eu não conhecia, manteve a galera no ritmo. Mas eu dei uma descansada, porque tava vindo mais pedreira por ae…
Um dos shows mais esperados [Por mim]:
Sepultura
Véi, foi uma hora de show, mas pareceu que foram só 15 minutos, de tão foda, tão desgraçado de divertido que foi. Headbang até o pescoço quase cair.
Ponto alto: War For Territory ao vivo!!!
Ponto baixo: A música nova.
Que tá incompleta…
Foi o um dos dois shows que eu mais me empolguei, fiquei cansadão.
E cansei numa boa hora, porque entrou uma banda que não tava no ritmo do festival:
Tristania
Véi, quase todo mundo sentou no chão, deitou, dormiu, foi comprar uma água, cerveja, dogão, whatever… Uns poucos ficaram lá na frente, ouvindo e pirando no som, se eles gostam, vou fazer o que?
Era pra ser Matanza, mas os caras devem ter pensado: “Porra, se a gente tocar no fim, não vai sobrar ninguém pra assistir!”
E ai foram lá e pediram pra trocar com o Matanza, e os caras aceitaram.
Ponto alto: Você deve estar brincando… Tá, mentira, teve um lado bom: A Bel.
É, eu também não cansei de olhar.
Ponto baixo: O show.
-MAS EU GOSTO DE TRISTANIA!
Quer ver Tristania?
Depois da quase soneca, entra outra atração internacional, só que essa muito mais empolgante:
Suicidal Tendecies
Véi, que foda! Nos intervalos de tempo, em vez de deixar aquele vácuo sonoro, o vocal puxava um “ST! ST! ST! ST! ST!”
Eles fingiram que foram e voltaram duas vezes, pelo que eu contei. [Talvez tenha contado errado, minha matemática não é das melhores]
Ponto alto:
War Inside My Head, não conhecia, mas é foda
Ponto baixo: O vocal me lembrou o João Gordo, o que me lembrou do cofre… GAH!
De volta ao palco 2, mesmo com o ST tendo animado geral, veio tocar o tal de:
Sayowa
E vocês perguntam:
– Por que raios entrou uma banda desconhecida no meio de tanto peso pesado?
E eu respondo:
– Porque o vocal é um dos organizadores!
Dito isso, vou falar: Eles tocaram no nivel das outras desconhecidas, não animaram muito mais não deixaram a peteca cair, mesmo com uma execução meia-boca de Seek And Destroy do Metallica…
Ou seja: Próximo!
Voltemos ao palco 1, que é onde o show de verdade acontece:
Biohazard
Porra, foi bonzão, mas eu já tava meio cansado, e não sou exatamente fã de Biohazard. Assisti ali, de longe, sem muita preocupação e pans.
Ponto alto:
Shades of Grey
Ponto baixo: Não reparei muito no show pra achar um.
Depois, de volta ao palco 2,
Muscaria
Banda do Equador que, ao contrário das outras, não teve seu nome passando no letreiro lá atrás, o que fez com que ninguém a identificasse, exceto pelo sotaque bizonho.
Mais uma que só segurou o ritmo. [Ou não, já que depois do Biohazard, esvaziou legal o lugar]
Porém, ainda faltava uma banda:
Matanza
Puta que pariu, mesmo eu estando cansadão, depois de umas 10 horas de show, eu levantei minha bunda branca do chão, fui pro meio da pequena multidão que ainda se encontrava lá, e cantei TODAS AS MÚSICAS junto [Acho que Matanza é a única banda que eu sei todas as letras de todas as músicas]
Ponto alto: Whisky Para Um Condenado. Eu tenho um certo vício por essa música, não sei bem porque.
Ponto baixo: Quem perdeu se fudeu. E não tou falando só do Matanza!
Clube dos Canalhas. Só 30 segundos, não achei mais.
Matanza aproveitou que era o último e tocou pra caralho, sorte de quem ficou até o fim.
Balanço geral: 80 pila muito bem aproveitados. Mas a Jasmin St. Claire nem deu as caras…
Cinco palavras: O melhor filme de todos. Se você chegou até aqui e NUNCA VIU DE VOLTA PARA O FUTURO… Dê meia volta e pegue o seu kit-suicídio na saída. Além de ser teoricamente imposssível (Cê não tem Globo, véio?!?), é improvável que você tenha resistido a ver ao menos a cena do Martin McFly tocando Johnny B. Goode. Sério, cara. Este filme tem três dos quesitos mínimos para ser um filme bom pra mim: Trilha Sonora (Johnny B. Goode!!!), personagens cativantes e uma boa história. A fotografia não é nada quando você se dá de frente com uma trama simples, mas que, com o avanço da história, começa a tomar uma forma que fica dificil de não prestar atenção.
Momento McCartney
Tá, uma colher de chá. Se você nunca viu o filme, a história fala de Martin McFly, um adolescente comum do cinema estado-unidense. Ou seja, ele é um ferrado, mas tem uma gata de namorada, toca numa banda e rula na escola. Martin tem amizades estranhas, como o Doutor Emmett Brown (Christopher Lloyd, tão bom quanto em Família Addams), um cientista maluco que, além da óbvia mania de inventar novas ferramentas para a humanidade (Como o Profº Pardal, saca?), simplesmente cria uma máquina do tempo utilizando o método McGyver: Una um carro maneiro, no caso um DeLorean, e uma caixa de fusão nuclear. Martin acidentalmente acaba ativando a máquina, enquanto fugia de um tiroteio, e vai parar trinta anos no passado, época em seus pais ainda faziam o colegial e o doutor Emmett Brown sequer imaginava que ia conhecê-lo. Trancado no passado porque a máquina ficou avariada na viagem, Martin é obrigado a conviver um tempo com a geração cinquentista enquanto tenta fazer o DeLorean funcionar.
De Volta para o Futuro tem uma característica interessante: Ser uma ficção científica que você não precisa entender nada, simplesmente sentar na poltrona e se divertir. Porém, se quiser pensar, tem bastante coisa pra deixar você ocupado. As tiradas são inteligentes e ao mesmo tempo comuns, daquelas que você ouve e sente o riso chegar na boca. E é um filme polêmico. Afinal, quantas histórias hollywoodianas você já viu em que o protagonista beija a própria mãe na boca? E de língua! Não que Martin seja chegado num incesto, mas a gordinha (heh!) que sua mãe era não dá trégua para o ilustre desconhecido que chegou á cidade para “abalar”.
“-Parabéns, você é um jovem incestuoso”
Outro ponto forte da história é que ela não desperdiça detalhes. Situações insignificantes que normalmente não representariam nada podem ser exatamente as chaves que vão gerar a próxima grande virada ou trazer mais problemas, podendo mudar o futuro de maneiras que não podem ser previstas. Nota para o final aberto, descaradamente esperando uma continuação. Não tinha como ser de outra forma. Ah! E por que eu considero esse o melhor dos três? Além de ser o primeiro, é o mais coeso, ainda que não totalmente, além de ser a primeira vez que encontramos McFly e Brown, ilesos de qualquer estrondo de fama dos filmes seguintes. Obrigatório na estante de qualquer um que goste de filmes divertidos. Já está na minha.
De Volta para o Futuro
Back to the Future ( 117 minutos – Aventura/Ficção Científica) Lançamento: EUA, 1985 Direção: Robert Zemeckis Roteiro: Robert Zemeckis e Bob Gale Elenco: Michael J. Fox, Christopher Lloyd, Lea Thompson, Crispin Glover, Thomas F. Wilson
Continuando com as resenhas sobre a série O Mochileiro das Galáxias, vamos agora para o segundo volume. O primeiro você pode conferir a resenha aqui.
Depois de percorrerem os cantos mais escuros do universo, conhecer a verdadeira história do planeta Terra, serem ameaçados, alvos de tiros de Raio-da-morte, quem é que não ficaria com fome? É exatamente essa situação que se encontra os personagens do livro, que se inicia algumas horas depois do final do volume anterior. Os Vogons que os perseguiam ainda estão em seu encalço, algo que eles descobrem tarde demais, quando a nave está preocupada com um problema mais importante e sem condições de se defender. Em uma atitude desesperada, Zaphod invoca seus ancestrais para que eles possam salvar suas vidas, que estão perto do fim. Algo dá errado e Zaphod juntamente com Marvin vão para um lugar muito diferente do que estavam, mais exatamente em Beta da Ursa menor, a sede do Guia do Mochileiro das galáxias.
Se comparado ao volume anterior, que mostrava mais como Arthur se adaptava as suas bruscas mudanças, esse se foca mais em Zaphod e sua parte do cérebro inacessível. Essa parte do cérebro dele é a que tem as idéias importantes, mas que se fossem descobertas, impediriam que ele fosse o presidente da galáxia. Essa área as vezes aparece e joga umas idéias nada divertidas para ele, coisas que ele tem que fazer senão sua vida focada na felicidade não fica assim tão feliz e lá vai ele em frente, fazer algo que não quer para que tudo volte ao normal para ele.
Muitas das idéias apresentadas nesse livros são aquelas que dão pra pensar um bocado, como a parte que explica o funcionamento do Vórtice de perspectiva total, uma máquina que basicamente mostra exatamente a sua posição no universo em uma visão de fora dele.
A parte que eles estão no restaurante também é algo que é legal, pois todos estão reunidos na mesa, falando besteira, enchendo o saco um dos outros e explicando teorias mais loucas ainda que só servem para que cheguemos a conclusão de que Adams era um gênio mesmo.
Peço para darem atenção especial ao capítulo 7 do livro, um dos que eu leio sempre que posso. Não direi o que acontece nele, só digo que quem é o personagem focado nesse em especial é Marvin.
Dessa vez, o final da história deixa em aberto uma grande revolução na história, fazendo com que as mais estranhas e bizarras teorias brotem na cabeça do leitor, o forçando a ler o próximo volume para ver o quão certo ou errado elas estão em relação a verdade. Mas é claro, isso é só amanhã, esperem…
O Restaurante do Fim do Universo
The Restaurant At The End of The Universe Ano de Edição: 1980 Autor: Douglas Adams Número de Páginas: 229 Editora:Editora Sextante
Há uns dois meses saiu uma espécie de enquete aí que elegeu Coldplay, Jack Johnson, James Blunt, Snow Patrol, Take That, Norah Jones e outros como… “soníferos musicais”. Coldplay levou a melhor (hahaha), e não foi injusto. Durma:
The Scientist. São duas possibilidades: 3% de se deprimir profundamente e 100% de ficar com um PUTA sono. Reconheço que o clipe acima é de uma qualidade sensacional, mas não é disso que a gente tROOOOOOOONC
Speed of Sound. Speed of Sono para os mais íntimos, ou insanos.
Mas não é só Coldplay e cia que dão sono, véi.
LED ZEPPELIN
Veja só, dois dos maiores clássicos do Led Zeppelin são uma bela trilha pra um sono. Um sono muito ruim, aliás. All Of My Love e Stairway to Heaven são os sons. Não sei quanto a vocês, mas o resto dos sons dos caras me dão sono também.
BEATLES
Eu vou precisar de dois meses pra escrever esta coluna, nunca dormi tanto. Hey Jude.
Yesterday. Bom remédio pra insônia. Efeitos colaterais: Mau humor.
– MAS FFFFFFFFFFÉÉÉÉÉÉOOOOO, NÃO SÃO TODAS AS MÚSICAS DELES QUE DÃO SONO!
Claro, Tanguinha. Assim como não são todos os sons do Coldplay que dão sono. Mas isso de um modo geral, é claro. Pra mim, tudo isso dá sono. Até Help!, que não deveria dar sono só pelos gritinhos irritantes, DÍ sono.
A conclusão é: Porra, como NINGUÉM lembrou das bandas antigas pra isso?
PINK FLOYD
Another Brick in the Wall é o tipo de música que meu irmão colocava pro meu sobrinho dormir quando ele era um bebê. Até hoje ele dorme ouvindo esse som. Inclusive, acho qROOOOOOONC
Wish You Were Here. Ololco.
Músicas que dão sono, definitivamente, não fazem o meu tipo. É claro que eu já comecei a coluna dando uma voadora no peito e pedindo por reclamações de fãs xiitas, pura diversão. Mas vamos deixar isso de lado e falar sobre aquelas músicas que dão sono que deixam a gente PUTO, mas tremendamente PUTO! Como assim? Cara, imagina você ouvindo um cd absolutamente PESADO. Pancadaria rolando solta e, de repente…
Vermilion pt II, Slipknot. Não, eu não gosto da banda, mas admito que isso foi perdidamente broxante pra quem estava ouvindo uma pedrada. Olha que banda é, cara. Imagina um show, todo mundo num bate-cabeça, nego morrendo e tudo mais e… de repente, todo mundo pára, acende um isqueiro e fica balançando-o no alto. Não demora muito pra galera dormir, é claro. Você CONSEGUE visualizar isso?
Behind Blue Eyes, Limp Bizkit. Outra banda descartável, mas que havia prometido um álbum NERVOSO. Sério, do jeito que eles falavam, eu esperava ouvir EXPLOSÕES quando COMPRASSE o CD. É, eu já gostei dessa banda a ponto de gastar mais de 30 reais pra comprar… três CD’s dela. E nesse álbum NERVOSO só há UMA música realmente nervosa. Você dorme o resto do álbum, e entra em coma quando esse som aí toca.
Aí tem aquele povo que faz umas canções de ninar mesmo, no álbum inteiro, e é quando voltamos ao Coldplay. E como eu não quero voltar ao Coldplay, vamos mudar de assunto.
Outro bom sonífero são as Músicas Mela-Cueca, aqueeelas que a sua gordinha adora.
Walking After You, Foo Fighters. Aliás, como assim “outro bom sonífero”? Esse tipo de som DOMINA o estilo Música pra dormir, retirem o que eu disse. Até porque não me vem em mente outro tipo de música que se encaixe no estilo discorrido nesta coluna.
Mas isso não está só no Rock ou no Pseudo-Rock. Música Clássica? Reggae? Pop? Música de Consultórios? Ahn… Lobão?
Vou te Levar. Pra cama. Pra… te fazer… dormir.
Convenhamos, isso é um pé no saco. Até pensei em fazer, sei lá, um top 10 dessas bandas, mas eu estou com sono demais pra isso. E são bandas DEMAIS pra um top 10. Seria deprimente até pra mim.
Mais um assunto inútil que você só vê na New Emo. Na próxima coluna: Música para vocês cometerem o suicído. De coração.
Olha, isso foi… bacana. Ainda não me convenceu. E aí, que cês acham? Lá vem bomba? Eu não gosto do Jack Black, que faz as vozes do panda, apesar de Escola de Rock ter sido um filme SENSACIONAL. Animação é outra coisa.
Falando nisso, Jack Black disse que há um roteiro PRONTO para um possível Escola de Rock 2. Segundo o cara ainda não há nada certo, mas a decisão final deve sair em breve. Sinceramente? Eu acho melhor não tocarem mais no assunto.
A Willing Patriot, escrito por Jason Keller, é o nome do novo filme de José Padilha. Com produção da WARNER BROS., rapaz. E do que se trata?
Tudo gira em torno de um agente federal dos EUA que, disfarçado, tenta ACABAR com uma organização que financia o terrorismo na Tríplice Fronteira da América do Sul (Argentina, Brasil e Paraguai).
Não há data de lançamento definido, e o que se sabe é que o elenco será formado por atores dos EUA e alguns latinos. Enfim, é por isso que Tropa de Elite não virou uma série, Padilha estava ocupado demais com seu futuro hollywoodiano. O cara merece, convenhamos.