Primeiramente, gostaria de agradecer á distribuidora Warner pelo excelente cronograma de lançamentos, pois seus dois filmes previstos para 20 de março foram lançados semana passada. Valeu pela organização!
Valente: Lançamento da Warner, inédito nos cinemas, chama atenção por se tratar de um filme policial – o que pode-se considerar comercial. Com direção de Neil Jordan (deslocado) e um elenco com nomes como Jodie Foster e Naveen Andrews (o Sayid, de Lost). Na trama, Erica (Jodie Foster, de O Quarto do Pânico) é uma popular apresentadora de rádio de New York que viu seu noivo morrer; e ela mesma quase virou vítima fatal de um inesperado ataque também. Agora, ela descobre dentro de si uma pessoa que lhe é totalmente desconhecida, alguém que vaga pela cidade á noite armada e em busca de vingança, em conflito com si mesma. O filme também conta no elenco com Terrence Howard (ator já indicado ao Oscar por Ritmo de um Sonho) como um policial determinado que a persegue.
O Assassinato de Jesse James pelo covarde Robert Ford: Não deixe nem a longa duração nem o nome muito comprido assustá-lo; O Assassinato de Jesse James Pelo Covarde Robert Ford é um dos grandes filmes do ano. Protagonizado por Brad Pitt (de Sr e Sra Smith) e Casey Affleck (de Um Beijo A Mais), respectivamente nas peles de Jesse James e de Robert Ford, a trama se caracteriza por apresentar momentos de tensão, aproximando o faroeste de um suspense psicológico. Robert Ford é um fracassado aspirante a pistoleiro que tem como grande ídolo o temido Jesse James, um bandido que ganhou fama por toda a América. Ford quer entrar para o bando de James, que está ficando cada vez mais isolado e temperamental depois de anos na marginalidade. Quando o novato finalmente consegue, um jogo psicológico começa entre os dois e ainda entre James e os outros homens de seu bando. Esse jogo é construído aos poucos pelo diretor Andrew Dominik que, em seu segundo trabalho, já mostra talento estético e narrativo suficientes para chamar a atenção. As cenas são pintadas aos poucos e o diretor explora a psicologia de seus personagens a fundo, criando cenas em que o conflito silencioso entre eles diz mais do que muitos tiros. Assim, o que se vê é um filme complexo que ultrapassa apenas um gênero, capaz de prender qualquer tipo de espectador que gosta de uma trama contada com muito talento e, acima de tudo, com beleza e sensibilidade até mesmo para uma história de assassinato.
Sobrevivente: Dirigido pelo alemão Werner Herzog, cineasta mais associado á filmes documentários, como o excelente Homem-Urso. Na trama do filme, um piloto alemão cai no Laos durante a Guerra do Vietnã, sendo preso e torturado. Ele passa a planejar um meio de fugir, juntamente com outros prisioneiros. Reparem na transformação física de Christian Bale (novamente, quem viu O Operário sabe do que estou falando) e na participação competente do comediante Steve Zahn num papel dramático.
Chumbo Grosso: Finalmente chegou em dvd esta excelente comédia, dirigida pelo cineasta Edgar Wright e com os atores Simon Pegg e Nick Frost. Depois da divertida sátira inglesa dos filmes de zumbis Todo Mundo Quase Morto, decidiram se unir novamente para atacar uma outra frente do cinema: as produções policiais. Aqui é contada a história de um policial que é considerado o melhor de Londres, tanto que seu sucesso causa inveja em seus companheiros de trabalho e até em seus superiores. Com isso, eles acabam dando um jeito de tirá-lo de jogo e o colocam em uma afastada cidade no Sudeste, onde praticamente não existe crime. Ali ele conhece seu novo parceiro, um aficionado por filmes de ação que vê, com a chegada do policial da cidade grande, uma chance de finalmente participar de todas as cenas que sempre imaginou, com direito a muitos tiroteios e perseguições de carros. A surpresa é geral para os dois lados, quando eles começam a perceber que a cidade não é assim tão calma como sempre pareceu.
Novo Mundo: Passou rapidamente pelos cinemas esta produção de Martin Scorsese. Na trama, o diretor (Emanuele Crialese, o mesmo de Respiro) faz uma bela homenagem ás raízes do povo italiano ao narrar a história de uma família que sai da Sicília e segue em busca de uma vida mais digna na América, no final do século XIX. Eles enxergam na América uma terra cheia de oportunidades, mas se deparam com as diferenças culturais, além de muitos outros desafios.
Viagem A Darjeeling: Os personagens dos filmes de Wes Anderson parecem habitar um planeta paralelo ou pertencerem todos á uma mesma, e estranha, família. Foi assim em os Excêntricos Tenenbauns e o tema familiar volta a aparecer em seu novo filme, em que, mais uma vez, comédia e um tipo sutil de drama convivem bem. No centro da trama estão três irmãos que, após a morte do pai, partem para a Índia em busca da sua mãe. Eles querem tirar satisfação com ela sobre o porquê de ela não aparecer para o enterro. Nesse caminho, os três acabam fazendo uma viagem de trem, salvam a vida de crianças de uma aldeia (onde também enterram uma delas que não se salvou) caem em um templo católico e reconhecem suas diferenças.
Escocês Voador: Inédito nos cinemas esta produção da Fox Filmes, conta a emocionante história real de um homem (Johnny Lee Miller, atualmente, na série Eli Stone) que, apesar de todas as dificuldades, conseguiu superar limites e se tornar uma lenda do ciclismo mundial. Com origem modesta e um distúrbio bipolar, um homem criativo monta uma veloz bicicleta feita com sobras de metal e peças de uma máquina de lavar roupa. Ele parte para uma competição contra os melhores do mundo e acaba quebrando o recorde mundial no esporte. Mais tarde, esse recorde seria batido de maneira controversa.
Ela e os Caras: Inédito nos cinemas com a ídola teen dos americanos Amanda Bynes, pelo menos até aparecer sem calcinha em algum evento. Na trama, uma caloura da faculdade é banida pelas amigas ciumentas da fraternidade onde mora e precisa encontrar um novo local para ficar. Assim, ela acaba se juntando a um grupo de nerds. Com o tempo, ela começa a ficar inconformada com a maneira como seus novos amigos são tratados pelas estudantes mais populares. Decidida a mudar isso, organiza a sua gangue para começar uma campanha que pretende mudar esse sistema. Para isso, ela contará com a ajuda de um conquistador. Tudo para transformar os rejeitados em verdadeiros vencedores.
Este texto faz parte de uma lista que, definitivamente, não é um top 10. Veja o índice aqui.
Roteiro de Warren Ellis
Arte de Stuart Immonen
Doctor Doom. Um dos maiores vilões da história “recriado” por Warren Ellis. Resultado? Terceiro colocado. Com seu corpo se transformando numa armadura ambulante, Victor se refugia em Copenhague, onde inicia uma vingança contra Reed Richards. Com tecnologia capaz de controlar mentes, Doom toma conta de uma micronação (se não sabe o que é, procure no Google) e cria um exército de robôs assassinos em forma de insetos para infiltrar no edifício Baxter. O Quarteto consegue sobreviver ao ataque, e se dirige para a Dinamarca visando derrotar Doom. Mas tudo iso já havia sido antecipado por Doom, que aguardava o conflito com Reed.
Ellis reconstrói o passado do gênio do mal, e mostra sua perturbadora criação. Eu prefiro não comparar o Ultimate Doom com o Doom 616, pois eu gosto muito de ambos, e porque fora o passado e origem, eles compartilham muita coisa em comum. Já em termos estéticos, eu prefiro o Ultimate. Não que haja muita diferença, mas o Ultimate têm uma “armadura” sutilmente mais bonita.
Este arco possui diálogos bem escritos, e é sempre interessante ver como o Doom lida com os poderes e trabalho em equipe do Quarteto. Gosto especialmente do combate argumentativo e físico entre Reed e Doom, os dois personagens mais inteligentes – e ambiciosos – da editora. Perfeito para fãs e novos leitores.
Não, eu não me canso de divulgar essa banda por aqui. Ela é do caraleo, e eu sou MACHO o bastante pra admitir isso. Noobs.
Clique aqui ou aqui para baixar o som Hot Corner, que estará no novo álbum da banda, Funplex. O lançamento é no dia 24 (sugestivo?) deste mês.
Incrível, o som é MUITO tradicional. Pura nostalgia. E vale dar os créditos do furo para o Zona Punk, além de pararmos por aqui antes que mais uma piada sem graça de duplo sentido apareça.
Muita gente aqui deve ter ouvido falar do filme Lady Vingança (Sympathy for Lady Vengeance), do diretor Park Chan-wook. O filme faz parte da Trilogia da Vingança, que conta com três filmes que não têm relações entre si a não ser a… vingança. Os outros dois filmes são o Sr. Vingança e o sensacional Oldboy.
Em Lady Vingança, o último filme da trilogia, uma adolescente é forçada a confessar um crime que não cometeu, passando 13 anos na prisão. Era conhecida pela sua bondade, porém, ao sair da prisão, a coisa mudou: Ela busca por vingança, e havia planejado-a nesse tempo todo. Então começa a chutar bundas por aí e corre atrás do prejuízo.
Pois bem, Hollywood gosta de remakes. Existiam boatos de que um remake de Oldboy seria feito e, pasmem, diziam até que Nicolas Cage estaria nele. Bom, agora o que estão dizendo é que Charlize Theron fará o papel principal em Lady Vingança, mas não há muita coisa a mais além desse… boato. Especulações, talvez o remake nem saia. Aliás, tomara que não. Não só pelo fato de eu ter achado o filme BEM fraco, mas, convenhamos: QUEM confia nesses remakes?
Após o AOE ser o ÚLTIMO SITE BRASILEIRO a divulgar com EXCLUSIVIDADE o trailer do filme O Incrível Hulk (The Incredible Hulk), tá na hora de divulgar o site oficial e pesado do filme. Não tem muita coisa por lá além de fotos, downloads e o trailer em alta definição.
Se você tem uma conexão boa, clique aqui para acessar o site oficial do filme, que estréia no dia 13 de Junho deste ano.
Seguinte, estava aqui esses dias pensando a melhor maneira de falar a vocês sobre diferentes personagens que me chamam a atenção, mas não tinha vindo nada a minha cabeça, até que eu cheguei a conclusão que vocês só querem saber dos melhores e um pouco dos piores, então farei um pequeno apanhado falando sobre os personagens chaves de livros que sempre tem um papel decisivo nas histórias que existem por aí.
Antes de tudo, já vou avisando que isso não é um Conta-gotas, nem um NTOP10, é só uma maneira diferente de escrever uma coluna pra vocês, falando sobre tipos de personagens que curto. Mas vamos parar de enrolar, que já se passaram 2 parágrafos e eu não disse nada de útil ainda.
Histórias de mistérios sempre atraem diferentes tipos de pessoas por diferentes motivos. Mas como o que vou falar aqui não tem nada a ver com as histórias e sim com os protagonistas delas, vamos ignorar esse fato. Detetives em histórias sempre tem uma boa intuição, sorte e as mulheres caem aos seus pés, que na maioria das vezes ou são as culpadas ou conhecem o responsável pelo crime/roubo/desaparecimento ou seja lá o que é usado de motivo pra que a história se desenvolva. Um dos que eu considero mais interessantes e que tem o raciocínio mais foda é o personagem de Assassinatos na Rua Morgue de Edgar. Allan. Poe.
Auguste dupin tem uma maneira bastante louca de chegar a solução do crime do livro, só de analisar fatos que não tem nada a ver com o caso em si, mas que dpois se mostram cruciais. Não vou soltar spoiler sobre isso, mas é algo tão improvável que quando ele explica, fica tão… comum.
Outro que também é um que deve ser conhecido por vários é Hercule Poirot, personagem principal das histórias de Agatha Christie. Sempre acompanhado de seu assistente Hastings, ele teve vários casos que pareceram impossíveis, mas utilizando sua “massa cinzenta”, ele conseguia chegar as conclusões dele. Tinha outra personagem que também tinha seus mistérios pra resolver, a Miss Marple, mas ela era chata demais e até hoje estou pra ler os livros que ela é a principal. Os dois também protagonizam um anime chamado Agatha Christie no Meitantei Poirot to Marple , mas como não é minha tarefa falar sobre animes, não vou falar NADA dele pra vocês…
E como falar de detetives sem citar Sherlock holmes? Magro, alto, violinista e um cara extremamente detalhista, tinha também seu assistente, o Dr. Watson que também o acompanhava em seus casos. Com vários livros publicados, ele foi um dos mais famosos e conhecidos detetives, com varias adaptações para cinema e teatro de suas obras numa época que os fãs não eram tão chatos e assistiam sem reclamar do resultado.
Agora já chega. De autores e detetives clássicos já tem o suficiente. Vamos agora a detetives mais… modernos. Começando por um brasileiro, pra provar que aqui também são publicadas histórias com detetives.
Tony belloto, aquele dos Titãs, sabem? Ele é escritor também. Nesses livros, o personagem principal se chama Remo Bellini, que é um detetive particular da agência Lobo. Lá, os casos que ele resolve tem toda a aura urbana das cidades brasileiras, com prostituição, drogas, e cenas que fazem qualquer um ter certeza que deve ter visto algo igual. Outro detetive brasileiro que merece ser lido é o detetive Espinosa, do autor Luiz Alfredo Garcia-Roza, que tem várias histórias publicadas por aí. garanto que esses dois valem a pena, não deixando nada a desejar a autores estrangeiros.
Da rússia, temos o quase desconhecido Erast Fandórin, personagem do autor Bóris Akunin. Suas primeiras histórias começam inocentemente, com ele ainda sendo um policial comum, até que com o decorrer dos livros, ele vai subindo de posto, e se tornando mais objetivo e melhor em suas investigações.
NÂO vou falar sobre o cara lá de O código DaVinci, porque nunca li, e nem o quero fazer. Tirem suas próprias conclusões sobre esse, que eu dispenso elas.
Lawrence Block tem sua galeria de personagens detetives também. Bernard Rhodenbarr é um livreiro ex-ladrão que ainda exerce sua antiga profissão nas horas vagas, sempre as voltas com problemas que o deixam a beira de voltar para a prisão. Matthew Scudder, um ex-tira que sempre tem pessoas atrás dele pra propor algum caso que a policia não dá a atenção necessária, e sempre dá uma desculpa pra quebrar seu período sem bebidas.
É, acho que por enquanto, isso é o suficiente. sei que esqueci de alguns importantes, como Nero Wolfe, Philip Marlowe, Comissário Maigret, James Bond, Comissário Montalbano e outros que não me recordo no momento, mas tenho certeza que vocês irão me lembrar se eles forem realmente importantes.
E aí bando de losers que jogam pouco? Duplamente losers, porque além de serem losers vocês jogam pouco. Por que vocês não se matam?
Ok, vocês lembram no início do ano, quando eu fiz umas previsões sobre como seria o ano de 2008 nos vídeo-games? Cês lembram que eu falei que o PSP tava meio fadado a sumir nesse ano?
Orra, acho que errei pra caralho.
Esse início de ano está DO CACETE pro portátil da Sony. Vou falar pra vocês de dois joguins que ocuparam meu tempo desde que voltei do meu exílio vídeo-gamístico auto-imposto há umas semanas, e que podem ser o motivo pra você pensar mais seriamente em adquirir um PSP, caso ainda não tenha um.
God of War: Chains of Olympus
Mano. Esse jogo é de chorar de tão bom. Terminei-o ontem e já estou a fim de jogar essa merda de novo. Jogar inteiro eu quero dizer. Do começo ao fim.
Eu vou falar a verdade: eu não sabia que o PSP podia gerar gráficos com essa qualidade. Porque não é só a questão da boniteza que esse jogo tem, mas presta atenção nisso:
Ele não tem slowdown
Ele não tem loadings
Ce crê? Um jogo de altíssima qualidade gráfica que não tem loadings, cara! Se você tiver o tempo disponível, tu vai do início do jogo até a última batalha sem uma tela de carregamento, num fôlego só. E mesmo quando você tá passando o cerol em Mó GALERA nas arenas, ele não tem slowdown, não dá uma travadinha.
Só esses dois fatos aí de cima já prestam testemunho da excelência técnica de God of War: Chains of Olympus. Dá pra ver que o jogo foi polido á exaustão antes de ser lançado. O resultado é um jogo praticamente perfeito, qualquer reclamação que eu fizesse aqui seria pura frescura e veadagem.
Tirando a boniteza e a parte técnica, vamos ao que mais interessa: “Atillah, o jogo é divertido?” Ãâ€. Chega a me dar ereções, de tão divertido que é. Sério. Mas eu justifico: tem PEITOS nesse jogo. Vários pares deles. E não estou falando do peito nu do Kratos; estou falando de minas com peitos expostos em profusão na telinha do seu PSP. Você vai ter que apertar bem os olhos pra ver alguns deles, mas eles estão lá. Uma das deusas, a irmã de Helios, tem uns peitos maravilhosos e cara de ninfetinha. Sexy. Gosto de jogos que me excitam e colocam peitos na tela sem um motivo específico pra isso. A mina lá no vídeozinho, dando a letra pro Kratos que ele tem que recuperar a luz do Sol e blah blah whatever, e tu sacando o bouncing dos peitos dela. Show de bola.
Fora os peitos (peitos pra fora), a jogabilidade é totalmente fluida, excitante e satisfatória. São poucas armas e magias no jogo, mas elas são eficientes e divertidas de usar; você nem sente falta de mais coisa. É tudo tão violento, assassino e sanguinolento que realmente não dá pra reclamar. Os combos do Kratos te deixam satisfeito só de olhar; aquelas armas dele descrevendo círculos vermelhos gigantescos no ar, com possiblidade de engatar combos e chains eternamente, fazem você gargalhar sozinho de emoção enquanto joga. Não estou exagerando. Nunca foi tão emocionante mandar uma medusa pro inferno.
Aliás, falando em inferno, você desce até o Hades nesse jogo e passa o cerol no CARONTE, mano. Orra, o cara é o barqueiro do inferno. Você PASSA o Caronte e rouba o navio dele; não é de chorar de alegria? Esse jogo me emociona em tantos níveis mitológicos e épicos que nem adianta explicar aqui porque vocês são ignorantes e só lêem Harry Potter. Dante Alighieri manda lembranças, motherfuckers.
Realmente não tem como ficar melhor. Uma salva de tiros para o PSP e para os desenvolvedores de God of War: Chains os Olympus. Trabalho de macho. Coisa refinada. O PSP continua sendo o portátil de escolha para os hardcore gamers. Me diga UM jogo do Nintendo DS que tenha peitos porra!
Patapon
PON-PON-PATA-PON!
Gay.
Sim, gay ficar repetindo as musiquinhas do jogo. Pare com isso agora se você preza esse saquinho de bolinhas de gude que você carrega entre as pernas.
Mas ok, entendo que é difícil pra você, pequeno jogador emasculado, não ficar repetindo os efeitos sonoros absolutamente lesantes desse jogo. Ele é um exemplo de drogas ilícitas em forma de vídeo-game. Tu pega pra jogar sem grandes expectativas, é envolvido pela experiência e não consegue soltar mais da parada.
Patapon é um desses jogos com personagens graciosos, que parece ser jogo de mulher á primeira vista. Mas ele se torna bastante complexo com o passar das fases então não pode ser jogo de mulher. Com mais ou menos uma hora de jogo tu saca que o que parecia apenas um Dance Dance Revolution disfarçado é na verdade um jogo de estratégia, onde você precisa pensar exatamente em como montar seu exército de pequenas criaturas cantantes, e sincronizar esse exército de acordo com a movimentação dos inimigos.
O que realmente diverte em Patapon é que os ritmos são muito intuitivos; é só ficar ligado com o que está acontecendo na tela e seguir o fluxo das coisas. O inimigo fez cara de que vai vir pra cima de você? Toca o ritmo de recuar. O inimigo deu pinta de que está meio abalado e o vento tá a favor? Toca o tambor pra galera partir pra cima. É tudo simples, mas quando você acerta exatamente as condições e o momento, você vê as criaturinhas mandando uma chuva de lanças e flechas no inimigo, com os números de damage pulando na tela. É uma satisfação enorme. Controlar exércitos sempre é uma coisa do caralho e remete cada um de nós imediatamente ás nossas experiências infantis de ficar fazendo guerra com bonecos de Lego ou Comandos em Ação.
O que deixa o troço todo com mais cara de briga de Legos é que com o passar das fases você vai juntando itens e armas, que permitem moldar o seu exército com uma série de características específicas. Como cada exército tem três grupos distintos de patapons, você pode ir melhorando as estatísticas de grupos específicos, e armando eles de acordo com a função que você quer que eles desempenhem. Você chega ao fim do jogo com um exército extremamente particular e personalizado, que reflete as suas características de jogador. Se tu é um cagalhão, você vai ter uma linha de frente com patapons tank, que vão segurar a onda das porradas, e as duas linhas de trás com lanceiros e arqueiros: dano á distância com um mínimo de baixas. Se tu é mais ousado e inconseqüente, vai investir numa linha de frente ágil, pra caçar os inimigos sem se importar muito com perder alguns patapons. Você é o que você joga, como eu sempre digo.
Joguim da porra de legal. Não falei do estilo visual de jogo, que é uma obra de arte. Ele lembra aquele visual clean de LocoRoco, com personagens muito carismáticos e tal. É como eu falei: fica naquela linha entre o bonito e a bichice. Mas não ofende o jogador sério e combina demais com a experiência de jogo. Um jogo do qual você sai feliz e satisfeito, mesmo se jogar só uns dez minutos.
Bom crianças é isso. Foram aí dois ótimos motivos para contradizer a minha previsão de morte prematura do PSP. Tem certos momentos em que eu adoro estar errado cara. Queria ter falado também de Wipeout Pulse, outro PUTA jogo que saiu nesse início de ano, mas isso aqui já tá muito grande. Fica a sugestão de qualquer forma.
Ah, e só pra ilustrar o quanto God of War é excepcional, com apenas alguns dias de lançamento ele já é o jogo top do PSP, com um score médio de 9,2 entre os 35 maiores sites de reviews de jogos em língua inglesa. Impressionante hein? Putaqueospariu como esse jogo é bom.
Joguem, motherfuckers. Não estou vendo os calos nos dedos de vocês.
Este texto faz parte de uma lista que, definitivamente, não é um top 10. Veja o índice aqui.
Roteiro de Warren Ellis
Arte de Stuart Immonen
Annihilus é um vilão que poucas pessoas conheciam até o evento “Annihilation” (Aniquilação) ser publicado. Antigo inimigo do Quarteto Fantástico e alvo da atenção de Victor Von Doom (adivinhe quem é), Annihilus é uma criatura de grande poder e o lorde da Zona Negativa. Ellis fez poucas mudanças no personagem durante sua transição para o Ultiverso.
Reed acaba de construir uma nave espacial, e quer usá-la para viajar pela Zona Negativa. Lá, o Quarteto encontra uma gigantesca nave, e resolve dar uma olhada. Dentro da mesma, eles encontram um alien chamado Nihil. Nihil explica que a Zona Negativa está em processo de destruição, um processo natural chamado “heat death”. É uma teoria física real, para quem estiver interessado. Já que seu universo será destruído, Nihil decide matar o Quarteto e tomar a Terra para si. Começando por Las Vegas!
São arcos como este que me faz pensar: Se Reed é tão inteligente, como ele sempre se mete nessas enrascadas? Não que a resposta realmente importe, afinal, isso é a graça da revista.
Já rolavam boatos de que isto aconteceria. Agora é oficial. E as duas partes apenas levarão um Part I e Part II no nome. Uma boa pra não deixar nenhuma das mais de 700 páginas do livro Harry Potter e as Relíquias da Morte (Harry Potter and the Deathly Hallows) passar batida. Ou não.
David Yates, diretor de Harry Potter e a Ordem da Fênix e Harry Potter e o Enigma do Príncipe, vai tomar conta dos dois últimos filmes da série, e a única dúvida é: ONDE dividir o livro?
A primeira parte está prevista para Novembro de 2010 e a segunda para Maio de 2011. Será que até lá J.K. Rowling vai se segurar a ponto de não escrever mais nada sobre o bruxo? Enfim, o próximo filme da série é o Harry Potter e o Enigma do Príncipe , que estréia no dia 21 de Novembro deste ano.
Bom, cê já tá sabendo que o Pennywise vai lançar um álbum novo, o Reason To Believe, que será lançado via MySpace no dia 25 deste mês (se você tiver um cadastro no MySpace, terá que virar amigo da Textango caso queira baixar o álbum gratuitamente na íntegra).
O site KROQ disponibilizou a faixa The Western World para download gratuito aqui, pode baixar. O som é bacana, bem tradicional. E aí, quem vai pegar as MP3 pra gente? :teehee: