Sem brincadeira. Eu, mesmo averso a destruição de qualquer livro tive que fazer isso algumas vezes. Antes de tudo vamos a uma pequena explicação. Destruir um livro é pra mim como se eu estivesse matando uma pessoa. Da mesma maneira que não consigo odiar as pessoas de primeira vista, não consigo odiar um livro assim, só de passar os olhos pra ele.
Mas mesmo sendo alguém que protege os próprios volumes de uma maneira quase psicótica, algo que entrarei em detalhes mais em breve, eu tive que cometer alguns assassinatos em minha longa vida de leitor, que no meu conceito, foram mais do que justos.
O primeiro que me lembro se chama As Pilhas Fracas do Tempo que vou admitir: Me fez ter uma grande decepção. Sabe aquele livro que você lê do inicio ao fim, sabe que ele terá aquele desfecho e quando finalmente chega lá, além de ser pela metade, acaba de maneira confusa e sem sentido? Esse é um desses livros. E foi dele que veio a idéia de queimar os livros que não gosto MESMO. Só pra dar uma de filho da puta, no final desse livro ele está em frente a um balde de lixo, com uma caixa de fósforos nas mãos prestes a queimar tudo o que escreveu. Prestes, porque o livro acaba antes dele consumar esse ato.
Foi legal jogar ele aberto no meio de um churrasco, aquela gordura toda caindo em cima dele, e tornando as chamas de diferentes cores. Pensei que naquele momento sairia um demônio do livro e iria se alimentar de minha alma com a farofa do churrasco, mas isso não aconteceu.
Isso foi a mais ou menos uns 8 anos. Até hoje me cobram a multa desse livro, mas por sorte saí do colégio antes de encherem o saco demais sobre isso. Mas vamos continuar a história.
Depois de algum tempo não queimei mais nada, um grande momento só lendo livros que valiam o tempo que eu “desperdiçava” com eles, salvo algumas excessões que não entrarei em detalhes por aqui hoje. Mas é claro, eu não estaria contando isso pra vocês se isso não tivesse acontecido de novo, certo? Essa é mais recente, tem umas 2 semanas, eu acho.
Bom, desta vez, o livro é algo mais… clássico. Ele se chama, ou melhor, se chamava Os Ratos de um autor chamado Dyonelio Machado que nunca ouvi falar, e que só comprei porque estava a fim de ler algo brasileiro. Só pra constar, eu li Memórias de um Sargento de Milícias e A Luneta Mágicae gostei muito desses livros, então no mesmo espírito, resolvi arriscar outro autor.
Não vou me ater a história dele, até porque ela não é importante, mas o que senti ao ler ele sim é o que interessa desse ponto em diante.puta livrinho chato. Nas primeiras 15 páginas, quis dar uma chance a ele, lendo e relendo cada parte que eu não entendia. Depois, comecei a entender o estilo do cara e não precisei mais reler. Da página 30 em diante, começou a me dar uma agonia, de que tudo o que estava escrito ali era totalmente dispensável, que nada dali fazia sentido e principalmente, que tudo era apenas um devaneio da mente do personagem principal, um devaneio bem chato por sinal. Nesse momento, estou o enviando pra Tijucas do Sul, onde tem um fogão a lenha, onde poderei dar uma utilidade melhor pra esse livro: lenha. Só espero que a comida que ele ajude a assar não seja possuída ou fique estragada, afinal, nunca se sabe…
Bom tudo isso que contei hoje pra vocês é só pra definir uma coisa: se você vai sofrer durante a leitura, acabe com o problema antes que ele acabe com você. Eu sobrevivi a vários desses problemas literários que me causaram grandes danos cerebrais, mas já sou lesado por natureza, então nem deu muita diferença. É só um aviso pra todos vocês que querem se arriscar com porcarias e não estão preparados. Mas caso queiram arriscar, manda um e-mail pra compartilhar suas loucuras, que as minhas já estão me trancando no canto ali, ó.
TEXTO Bom, todo mundo já tá cansado de dramas que envolvem estupros e coisas do tipo. Desaparecidos (Trade) é daqueles que falam sobre… tráfico sexual. Todos os anos, mais de 800.000 pessoas são transportadas pelas fronteiras internacionais contra suas vontades para serem escravizadas pela epidemia global do tráfico sexual.
Adriana (Paulina Gaitan) é raptada por traficantes sexuais após seu aniversário de 13 anos, levando seu irmão Jorge (Cesar Ramos), de 17 anos, a loucura: O cara sai desesperado atrás de sua irmã. Um resgate a qualquer preço. Veronica (Alicja Bachleda) foi outra jovem, um pouco mais velha, raptada por esses caras – e que acaba virando amiga de Adriana. Por outro lado, Jorge está sozinho. Afinal, é nessas horas que você descobre quem é seu amigo de verdade. Ou, melhor: É nessas horas que você descobre que não tem amigos. Após uma conversa com um entendido do mundo do crime, Jorge começa a investigar um local e acha sua irmã. Sem querer fazer besteira, ele rouba o carro de seus “amigos” e começa a seguir o caminhão.
Futuramente, o cara conhece Ray (Kevin Kline), um policial do Texas que, curiosamente, também perdeu alguém de sua família para o tráfico sexual. Os dois viram aliados nessa corrida contra o tempo: Eles precisam encontrar Adriana antes que ela vá para o leilão virtual e seja comprada por algum pedófilo, desaparecendo do mapa.
O que mais chama a atenção no filme foram os personagens. Desconhecidos e HUMANOS, sabe? É o que eu sempre costumo dizer: Não dá pra ter dó ou levar a sério o Brad Pitt correndo, desesperado, atrás de sua irmã, sequestrada por traficantes do sexo. Os atores fizeram um papel sensacional no filme. Sensacional. Não deixaram o realismo escapar; eu diria que, assim como Tropa de Elite, Desaparecidos (Trade) é um tapa na cara. Não é uma comparação, são dois filmes diferentes. O último só peca por contar com cenas clichês, deixando então o realismo de lado e voltando a ser um drama. Uma pena.
Enredo
A história em si é bem envolvente. Não há buracos; porém, há uma certa “enrolação” em alguns pontos. Exagero de suspense, essas coisas. Mas nada que estrague o filme, pelo contrário: Você sempre dá de cara com cenas e atos inesperados. Além de um humor negro e ácido de qualidade.
Efeitos visuais / sonoros
Como não estamos falando de um filme de super-heróis, não há nada demais neste aqui. Mas o que tem tá impecável. A trilha combina com o filme, aquele ambiente mexicano. Visualmente, não há muito o que se falar. Maquiagens entram aqui? Se sim, eu também não tenho o que falar sobre elas. QUEM liga pra maquiagens?
Personagens
Agora sim. Acertaram perfeitamente na escolha do elenco, NINGUÉM falhou ali. Como eu disse acima, os personagens são HUMANOS. Destaque para Cesar Ramos, que passou um realismo realmente comovente e Kevin Kline, outro que vai te “deprimir”. Juntos, os dois passam por brigas, piadas e dramas sensacionais. Atores muito bem aproveitados. Eu diria que Alicja Bachleda (aliás, eu não diria, tendo em vista que eu não consigo pronunciar este nome) fez um papel relativamente fraco, se enquadrando no modelo de suspense adolescente – o que é uma pena. Porém, ela foi bem explorada. Literalmente, se você prestar atenção no filme. (heh)
Sabe quando você vai ver um filme sem expectativas de ver um filme realmente bom e, no fim do filme, sai com a língua queimada? Desaparecidos (Trade) é um filme acima das expectativas, daqueles que mostram a realidade sem apelar muito para o clichê – mas não deixa de apelar. É um drama, mas não chega perto de Babel, por exemplo. O único drama neste filme citado é ter que vê-lo até o fim, na boa. Desaparecidos (Trade) prende sua atenção, o filme é realmente envolvente. Com um fim espetacular DUAS VEZES (sim, quando você pensa que o filme acabou…), posso fechar a resenha com uma frase: Se minha crítica não convenceu, não se deixe enganar e vá ver o maldito filme. Você não vai se arrepender. Se você tiver estômago fraco, aí sim.
Desaparecidos
Trade (119 – Drama) Lançamento: EUA/Alemanha, 2007 Direção: Marco Kreuzpaintner Roteiro: Jose Rivera Elenco: Kevin Kline, Cesar Ramos, Alicja Bachleda, Paulina Gaitan, Linda Emond, Zack Ward, Kate Del Castillo, Tim Reid, Pasha D. Lycnikoff
Vocês três que acompanham essa coluna desde que ela passou a ser escrita por mim já devem ter percebido que eu tenho esse problema de levar os games á sério demais ás vezes. Ok, eu sou um hardcore gamer e jogo mais do que devia. Acho que esse tipo de comportamento é esperado de pessoas como eu.
Mas então, vocês putos aí que também se consideram hardcore, já viram esse jogo chamado Passage?
Isso nem pode ser chamado de “jogo”, acho. Olha o tamanho desses pixels cara. Tu olha e fica pensando “que merda é essa, voltamos aos anos 80?”. Eu fiquei procurando qual era o comando pra aumentar a resolução, eu não conseguia acreditar que tinha instalado do jeito certo e que tava pronto pra “jogar”.
Por que o “jogar”, entre parênteses? Porque a parada não é bem um jogo, já falei. Então você não “joga”, você “participa”. É uma experiência disfarçada de jogo. É difícil explicar, baixa aí a parada, tem só uns 500k, e o jogo todo vai do começo ao fim em 5 minutos, mais ou menos. É mais rápido jogar do que ler o resto dessa coluna, então, se for pra escolher entre um dos dois, escolha o jogo.
Joga lá e depois volta aqui. Eu espero.
Sério, porra. Joga ANTES de ler o resto.
Jogou? Então? Não é uma PUTA experiência bizarra? Tu não começa achando meio esquisito e daí vai entrando numas cadeias de pensamento que não combinam muito com o que você espera sentir num jogo? Pra mim foi o seguinte:
Eu comecei a parada e fui apertando uns botões padrão no teclado: shift, espaço, enter, pra ver quais eram as ações disponíveis. Vocês sabem, eu nunca leio tutorial de jogo, mas tiro alguns minutos pra testar os comandos já dentro do jogo. O bonequinho não fazia nada, a não ser andar na tela. WTF? E ainda por cima uma tela que nem é tela, porra. Só essa faixinha ridícula no meio da tela preta. Vamos andar então, que já vi que é jogo de ficar andando. Deve ser um tipo de Pitfall sem pulos. Nostalgia Atari imediata dos jogos com pouquíssimas opções de ação. Já fiquei de má vontade com o jogo.
Primeiro eu comecei a ir pra direita, sem pensar muito. Passei reto pela mulherzinha, porque só tinha visto uma parte dela (tu não viu a mulherzinha? Perdeu. Joga de novo), mas resolvi voltar e encostei nela. Surgiu um coração entre os dois e eu pensei “Yeesss, mulher!, Agora só falta achar a cerveja, o chicote e a cama” A mina colou em mim e não dava pra fazer mais nada com ela, então continuei andando pra direita. Como assim, ela vai na minha frente? “Mulher, já pra trás do seu marido!” Isso me incomodou um pouco, mas tudo bem. O jogo é assim, pra ir despertando sentimentos mesmo através do minimalismo dos pixels e tal. Mas me surpreendi em perceber que meu machismo se expressa até com um punhado de pontinhos coloridos numa tela. Os jogos são mesmo um espelho do jogador.
Aí continuei andando, vendo o cenário tosco ir mudando e passando rápido demais. Também percebi que no lado direito da tela era como se o cenário estivesse todo esmagado lá, esperando pra entrar no campo visual. Achei um puta efeito pra um jogo horrível desses. Mas não parecia ajudar em nada pra descobrir o que fazer no jogo. Só tornava evidente que eu tinha que seguir sempre pra direita. Fui indo, meio de saco cheio, mas sabendo que o jogo terminava logo.
Depois de andar pra caralho resolvi variar o caminho, mas não dava pra fazer muita coisa. Como eu tava com a mulher, eu não conseguia passar entre alguns obstáculos. Damn Woman! Mulheres: sempre me impedindo de fazer o que eu quero e de ir onde eu preciso ir. É ou não é a metáfora perfeita da vida a dois? Tu arranja uma mulher e ela acaba com a sua liberdade. Orra, tinha um baú de tesouro que eu vi uma hora, e que eu não conseguia chegar nele por causa da mulher. Mulheres empobrecem você. Sumidouros universais de dinheiro. Conformei-me de que não poderia fazer nada de muito útil e fui só seguindo pra direita pela parte de cima do cenário. Era o caminho mais fácil.
Eu via os pixels dos bonecos dando umas piscadinhas, mas achei que era só porque o jogo é tosco. Perdi um puta tempo andando pra direita, e pra cima e pra baixo em zig-zag, procurando uma porta, uma passagem (o jogo se chama “Passage” porra), mas só achava obstáculos. Quando comecei a andar só pra direita e o cenário me entediava, percebi que os bonecos estavam ficando com os cabelos brancos. Caralho! Como assim? O único outro jogo onde o efeito de envelhecimento do personagem me causou angústia até hoje foi em Fable. E nem incomodava tanto, já que seu personagem envelhecia mas não morria em Fable.
Orra. Eu vou morrer. ORRA, meu bonequinho vai morrer porra! Tentei voltar pra esquerda, pra fazer o tempo voltar. Não dava, óbvio. Desde quando dá pra fazer o tempo voltar? Só em Need for Speed e Prince of Persia mesmo. Mas eles são só jogos. Cara, eu vou morrer. A mina vai morrer. Ela tá velha e nem teve sexo nesse jogo. ó o machismo aí de novo. Surpreendente que eu tenha pensado uma merda dessas ao me tocar de que os dois iam morrer.
Sério, fiquei parado um tempão olhando os pequenos putos. Normalmente seu personagem morre num jogo porque você enfia ele num buraco, toma 280 tiros, é comido por uma hidra, sei lá. Não morre sozinho por envelhecimento. Mas eu já sabia que não dava pra fazer nada pra impedir o avanço do tempo. E o pior: mesmo parados os putos continuavam envelhecendo. Oh, merda. Rápido, vamos andar o máximo que der.
Corre, corre, corre pra direita. Corre o caralho, os bonequinhos tão velhos e não andam mais naquele ritmo do começo do jogo. Bosta de jogo realista, pare de me angustiar. Eu não quero um jogo que me lembre de como a vida é uma marcha interminável pra morte, com a gente se degenerando no caminho.
CORRE mano, cês vão morrer! Aí, do nada, a mina vira uma lápide. Foi pra fita a mulherzinha. E você fica vivo. O jogo é tão FDP que faz os personagens morrerem em tempos diferentes, só pra você experimentar ainda mais a inutilidade da sua vida. Fica abandonado no final. E nem dá pra voltar e pegar aqueles baús cheio de drogas ilícitas e dinheiro que ficaram pra trás. Caput. Você gastou sua vida E a vida da sua mina fazendo porra nenhuma, a não ser seguir o caminho mais fácil pra direita. Vidinha bunda que você levou hein?
Andei mais um pouco pra direita, muito, muito devagar. Notei que aquele efeito de cenário esmagado não tava mais na parte da frente, tinha ficado todo pra trás. ó a sua vida lá atrás. Dá pra ver a lápide da mina ficando pra trás. Não tem mais nada pra frente. RIP pra você também motherfucker. Homem-lápide. The End. Teh Horror.
Que joguinho desgraçado cara.
Mas ok, tirando a parte da depressão, é ou não é uma puta experiência provocada por um punhado de pixels mal-ajambrados? Eu fico puto cara. Eu fico puto, porque eu fico imaginando o tipo de experiências que poderiam ser criadas nos consoles atuais, se os desenvolvedores fossem um pouco mais criativos. Olha o potencial que essas caixinhas têm pra fazer a gente refletir sobre a vida. E a gente fica só matando nazista em Medal of Honor. Que merda. Isso é um jogo que vale a pena, um troço em que você gasta seu tempo, pensa numas coisas que estavam lá no fundo da mente e depois ele acaba servindo como uma memória, uma figura, um relicário de que você tem que pelo menos aproveitar melhor sua vida, nessa marcha para o cemitério. Sempre pra direita. Caminho fácil ou difícil? Aliás, notaram que tem uma pontuação em cima?
Enfim, jogaram? Sentiram alguma coisa diferente? Não sentiram porra nenhuma?
Início de mês, como normalmente, acontece são poucos os lançamentos para esta período. Vamos a eles:
Planeta Terror: Concebido pelos diretores Quentin Tarantino e Robert Rodriguez, o projeto Grindhouse é uma homenagem aos antigos cinemas de bairro norte-americanos que tinham em sua programação filmes B de terror. Nasceram daí os longas metragens Planeta Terror, de Rodriguez e á Prova de Morte, de Tarantino. Em seu capítulo, Rodriguez reverencia George Romero, mas com uma aura genuinamente trash, que deixa o filme entre o divertido e assustador, obviamente não podendo ser levado a sério. O diretor brinca com nomes de personagens, situações absurdas, diálogos afiados e muito, muito sangue e órgãos se desfazendo. Um acidente em uma base militar despeja no ar uma substância biológica que se espalha entre as pessoas causando a transformação delas em zumbis. Avançando rapidamente, os zumbis chegam á cidade e invadem o posto de saúde local, onde trabalham o Dr. William Block (Josh Brolin, parecendo um personagem de quadrinhos) e sua mulher, a misteriosa anestesista Dakota (Marley Shelton), que passam por uma situação conjugal tensa. Enquanto isso, uma dançarina de boate, Cherry Darling (Rose McGowan) encontra um amor do passado, El Wray (Freddie Rodriguez) e de repente os dois têm que começar uma corrida frenética para fugir dos zumbis após um outro acidente, que deixa Cherry sem uma perna rumo ao hospital. Mais tarde, o casal tenta conseguir ajuda de JT (Jeff Fahey), dono da churrascaria local que clama para si o titulo de Melhor Casa de Churrasco do Texas. Entre os personagens, Naveen Andrews (Sayid, de Lost) está na pele de um soldado que foge da base e o Tom Savini (reeditando a parceria de Um Drink no Inferno) faz o policial Tolo. á próposito quando a Europa Filmes pretende estrear Í Prova de Morte nos cinemas? A última data era agora em março, mas já foi adiada indefinidamente.
Primo Basílio: Para quem gosta de novelas da Globo, o diretor Daniel Filho recria a trama do dramaturgo português Eça de Queiróz, já adaptada numa minissérie global nos anos 80, aqui a ação é transferida de Lisboa para São Paulo, em 1958. É quando a jovem Luísa (Débora Falabella) está casada com o engenheiro Jorge (Reynaldo Gianecchini), ausente do lar por estar envolvido na construção de Brasília. O reencontro de Luísa e seu primo Basílio (Fábio Assunção) coloca o casamento da jovem sonhadora em risco, já que ela se envolve num caso extraconjugal. Juliana (Glória Pires), sua invejosa governanta, descobre o romance proibido e faz de tudo para infernizar a vida de Luísa, ameaçando revelar seu segredo.
O Passado: Filmado em Buenos Aires (Argentina), São Paulo (Brasil) e na Costa Polônio (Uruguai), O Passado é a volta do diretor Hector Babenco (de Carandiru) ao romance intimista e psicológico, baseado no romance El Pasado, do escritor argentino Alan Pauls. Na trama, depois de 12 anos juntos, um casal (Gael Garcia Bernal, de Babel, e Analia Couceyro) decide se separar. Ele segue em frente com sua vida, mas ela passa a perseguir o ex-parceiro e sua nova amante.
Ecos do Além 2: Inédito nos cinemas esta sequência do filme estrelado por Kevin Bacon em 1999, que conta uma história com traços sobrenaturais. Um soldado (Rob Lowe, atualmente, fazedno mais sucesso na telinha em séries como West Wing e Brothers & Sisters) acaba de voltar do Iraque e está com a mente cheia de imagens da guerra. Porém, é em casa que ele começa a ser atormentado por estranhas visões que tiram a sua reconquistada tranqüilidade – são os espíritos dos inocentes mortos durante o fogo cruzado que o estão o apavorando em busca de vingança. É quando ele encontra a ajuda de um estranho com poderes psíquicos. Assim, ele descobre uma maneira de se livrar dos fantasmas, porém, o preço a pagar pode ser alto demais.
Eu acho que o clipe ficou meio “eu sou um vj da MTV e dirigi o clipe”. Não é uma crítica negativa, só não gosto desse estilo. E, pra quem não sabe, VJ em si não é um apresentador; é o cara que faz aquelas vinhetas loucas e tudo mais.
Elect the Dead é a faixa que encerra o álbum que leva seu nome, Elect the Dead.
Enfim, a banda irá lançar um álbum novo, intitulado These Are The Good Times People, no dia 11 de Março. A tracklist é a seguinte:
1. Mixed Up S.O.B.
2. Ladybug
3. Sharpen Up Those Fangs
4. More Bad Times
5. French Girl
6. Truckstop Butterfly
7. Ghosts Are Everywhere
8. Loose Balloon
9. Flame Is Love
10. So lo So Hi
11. Poor Turtle
12. Rot in the Sun
13. Warhead
14. Deleter
Você pode ouvir trechos dos sons aqui. E dá pra perceber que teremos um álbum… fraco.
Nunca foi tão bom dar uma notícia dessas: O filme Dragon Ball Z iria estrear em Agosto deste ano, mas foi adiado para o dia 3 de Abril de 2009. Era bem óbvio que o filme não ficaria pronto a tempo, e isso intrigava a nós, fãs da série.
Agora podemos aguardar por um filme melhor, quem sabe. Certeza, vai. Botem fé no filme, putos.
Quem já está no elenco: Justin Chatwin (Goku), James Marsters (Piccolo), Chow Yun-Fat (Mestre Kame), Jamie Chung (Chi Chi), Eriko Tamura (Mai), Joon Park (Yamcha) e Emmy Rossum (Bulma). James Wong (O Confronto) é o diretor do filme, que já está sendo rodado no México.
É, em quase TODAS as semanas eu cito a palavra “Stoner Rock”. Acho que passou da hora de dedicar uma coluna inteira para este termo, então. Pra começar: O que é Stoner Rock?
Pegue uma banda dos anos 70, de Hard Rock. Insira um toque psicodélico. Riffs graves, pesados, porém lentos. Não consegue imaginar isso? Misture Black Sabbath com The Stooges, por exemplo. Tire as partes ruins (que são poucas). Acrescente mais empolgação. Você terá isso:
Kyuss, a maior referência Stoner da galáxia. Green Machine, o som mais SENSACIONAL da galáxia. Esse som empolga em uma proporção infinita, cara. Se imagina na rua, no meio de uma multidão, ouvindo esse som no último volume do seu maldito mp3 player. Música mexe com o humor de todo mundo, isso é comprovado. Mas esse som faz até meu batimento cardíaco aumentar; um dia eu vou ter uma parada cardíaca no meio da rua por causa deste som.
Isso é Stoner, cara. É empolgação. É ter um som favorito que te leva a LOUCURA, por mais que você já seja um fugitivo do hospício. Noob.
Thumb, da mesma banda sensacional, é outro som que empolga pra cacete. Ao vivo nem tanto. Enfim, ambos os sons são do álbum Blues For The Red Sun. Tenha-o em mãos o mais rápido possível. Aproveite também pra conhecer as bandas que “saíram” do Kyuss após seu fim:
Mondo Generator, do baixista Nick Olivieri. Mondo Generator é o nome de um som psicodélico do Kyuss que se encontra no álbum citado acima. Esse som aí é o So High, que é uma baladinha bem Queens of the Stone Age. Por falar nessa banda…
Regular John é o som. Josh Homme (ex-gitarrista do Kyuss) formou esta banda logo após o fim do Kyuss. Esse som tá no álbum Queens of the Stone Age, outro altamente recomendável. Outra banda que havia sido criada por Josh Homme é a Desert Sessions:
Crawl Home é o som. PJ Harvey compartilha o vocal com Josh Homme neste som.
Hermano, My Boy. John Garcia, ex-vocalista do Kyuss. O cara criou várias bandas após sua saída do Kyuss, como…
Slo Burn, com Positiva. Talvez a que mais se pareça com Kyuss. Mas chega de falar o que restou do Kyuss. Vamos falar da influência do Stoner em bandas de estilos… diferentes.
Corrosion of Conformity, Albatross. Sentiu um toque de Faith no More no som? Mas não tem nada a ver com o que eu vou falar, só citei por citar. Enfim, o CoC sempre foi uma banda de Crossover, até começar a fazer um Stoner sensacional em seus últimos álbuns. O som aí em cima é a prova de que eu estou certo. Tenha em mãos o álbum Deliverance; esse som está nele também.
Down, Temptations Wings. Phil Anselmo (ex-vocal do Pantera – Thrash Metal), Pepper Keenan (guitarrista do Corrosion of Conformity – Crossover), Kirk Windstein (guitarrista do Crowbar – Doom Metal) Todd Strange (baixista do Crowbar), e Jimmy Bower (baterista do Eyehategod – Doom Metal). Todos reunídos nesta banda sensacional. Stoner com uma pitada de Metal pesado, coisa fina. O álbum Nola é o que você deve ter em mãos.
Você já deve ter sacado o ritmo e a distorção da guitarra, né? Muitas bandas, até mesmo hoje em dia, estão usando o Stoner em seus sons. Já era tempo. Bandas ruins estão fazendo músicas boas com essa evolução, olha só. Mas enfim, voltando ao Stoner…
Fu Manchu, Evil Eye – Um dos sons mais espetaculares que você já teve o prazer de ouvir por aqui, convenhamos. Vocês deviam me agradecer mais. Peguem o álbum The Action Is Go, então.
Vou ser ousado e terminar essa coluna sensacional com Atomic Clock, do Monster Magnet. Ílbum? Powertrip. Vocês já têm o bastante para saberem o que DIABOS é Stoner Rock. Agora podem ter bom gosto musical, até. Garimpem por mais bandas, putos. O Stoner Rock é o estilo musical mais empolgante da galáxia.
Pra que texto se eu tenho música boa? Vale frisar que o Stoner Rock também é conhecido como Desert Rock. Algumas bandas do estilo surgiram ali em Palm Desert, se você quer saber a origem do nome.
Feed Us, mais um som do álbum Elect the Dead, o sensacional. O clipe é bem perturbador. E, a pergunta que não quer calar: Porra, É ELE o cara sem a barba?
Cara, se você não conhece King Diamond provavelmente seu gosto musical é ruim ou Só incompleto. O cara é um dos metaleiros mais conhecidos por sua “extensão vocal”. Pelo menos nas décadas anteriores; o cara é um puta vocalista dentro de seu gênero. Não faço a mínima idéia de qual é. Enfim, ele começou na banda Black Rose e logo depois formou a banda Mercyful Fate, a única que eu conheço o bastante pra criticar o vocal do cara: Agudo e com uma certa… “violência”. Pra mim o auge do cara foi no Probot, óbvio. Bom, isso é um resumo bem sugado do cara. Confira abaixo o clipe de Give Me Your Soul, da carreira solo de Diamond. E mesmo que seu gosto musical seja ruim, vale a pena ver: Não dá pra não rir.