Pocket Books

Analfabetismo Funcional quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008 – 4 comentários

Pocket books, como podem perceber só de ver o nome, são aqueles livros de bolso. Pequenos, acessíveis e baratos, eles são a melhor alternativa pra quem quer um livro atual. Ou seja, se você não tem 40 reais pra dispensar em um lançamento, pode com essa mesma quantia comprar 3 pockets, que podem valer mais a pena do que um título mais recente. Livrarias tem sua própria seção com esse tipo de livros, que na realidade é só um pedestal da própria editora que fica escondido no fundo atrás da papelaria.

O objetivo principal desses pockets é serem compactos, fáceis de carregar, ocupando o mínimo espaço possível em locais de armazenamento já pequenos, como bolsas de mulheres e gavetas de repartições públicas. DEVERIA ser ao menos, pois existem aqueles que são um calhamaço de páginas que as vezes chega a ser maior que os livros que chamarei de normais daqui em diante. Pra dar um exemplo vou citar O Poderoso Chefão, da Editora Record. O livrinho, que tem 655 páginas, é tão grande que consegue ficar em pé sozinho. Suas medidas são compactas, capaz de caber em um bolso somente se você usar calças XXL, mas duvido que alguém que use este tipo de calças leria algo, e se fosse pra ler, seria algo como pontos vitais: como atingi-los mais facilmente. Eu até pegaria uma régua pra medi-lo, mas não o farei, pois perdi a minha. Entretanto, fui até a padaria para pesá-lo… 508 gramas, de acordo com a balança de lá. O mais irônico de tudo isso é que na contracapa, logo acima do endereço do site da editora, diz: “Livros que cabem no seu bolso”. Só pode ser pelo quesito preço mesmo, pois paguei nele 19 reais, praticamente de graça comparado ao preço do volume de luxo dele, custando 49 notas de um real.

Mas voltando ao conteúdo deles, que é o que realmente importa, não é? Esse mesmo calhamaço de páginas que poderia ser vendido por um carroceiro pela quantia de 40 centavos pra pagar uma pinga no boteco, e que só depois de um grande esforço poderia caber no bolso, tem uma história que vale a pena ler, não importa se é em um pocket, ou no volume de luxo. Com títulos de autores relativamente conhecidos, essas coleções se apóiam em seu preço baixo, algo que sempre me atraiu me fazendo escolher um desses livros ao invés de outro mais… conhecido, famoso.

É por causa disso que tenho livros de Kurt Vonnegut, Flan O’Brien, Jack Kerouac e outros que normalmente não encontro em meio a prateleiras caóticas e completamente aleatórias, coisa normal de se achar na maioria das livrarias que freqüento, e que comecei a ler exatamente porque são baratos. Se fosse pra comprar os livros normais eu nunca chegaria a conhecer as histórias escritas por eles. Cada um desses não paguei mais do que 20 reais, coisa pouca até.
Também por serem baratos, eles são acessíveis a todo mundo que queira ler algo com conteúdo e não queira gastar muito, pra variar.

Há algum tempo atrás, vi uma matéria sobre uma máquina de venda de livros, a mesma que aparece nessa matéria aqui. De acordo com a matéria, os livros vendidos “são livros sobre auto-ajuda, clássicos da literatura, internet e dicionários.” Livros pequenos, com venda em lugares com grande tráfego, e acima de tudo, baratos, o que é mais importante. Não sei a quantas anda esse negócio, mas é uma boa saída pra venda ao público apressado. Se isso tem em locais conhecidos de vocês, me avisem, pois nunca vi uma dessas.

Olha eu me perdendo de novo. Ok, já chega, vamos ao que define realmente um pocket book: preço baixo, tamanho pequeno, história completa. Três fatores importantes. Poucos tem mais de um volume a não ser que seja um daqueles clássicos épicos, como Guerra e Paz, A Odisséia, Dom Quixote, e outros que não tenho ainda. AINDA. Aceito presentes.

Deus Salve a Rainha

Nerd-O-Matic quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008 – 8 comentários

Explodam-se vocês. Vou fazer mais experimentações literárias. Fiquem agora com:

I Want Your Sex

Ou

Emoções sexuais de um gamer

Raiva é uma emoção. Raiva de jogos que não apresentam sexo ou exploração desnecessária da figura feminina. Desprezo é uma emoção. Desprezo pelo jogos que procuram um bom motivo para colocar mulher pelada na tela. O sexo e o erotismo nos jogos só são interessantes quando acontecem de forma gratuita e totalmente desvinculada da história. Eu quero toda a força das placas 3d, processadores, desenvolvimento de novas texturas, simulação física e iluminação voltados para um maior realismo na representação de um PEITO nos meus jogos.

OMFG Olha o TAMANHO…

O problema são os peitos. A solução são os peitos. Eles vêm em pares e balançam, balançam, balançam. Para cima para baixo para cima para baixo, moto-contínuo, eterno vai e vem, sem parar, desafiando a gravidade. Peitos impossivelmente enormes, empinados, redondos, imaculados. Peitos com uma mulher em volta, mas esta quase invisível, desaparecendo atrás dos peitos. A mulher é apenas um veículo, um suporte para os peitos.

Eles são impossíveis, mas eu estou disposto a suspender a minha descrença por um tempo. Me faça acreditar nesse monte de pixels pintados de cor da pele, nesse olhar de mulher decidida. Decidida a seduzir e dar pra todo mundo.

Deus Salve a Rainha:

Ela é a melhor

Longa Vida á Rainha Mai Shiranui: os pixels mais bem torneados que habitam minha mente.

Pixels rosados, embalados em vermelho, sanguíneo, excitante. Pixels de uma mulher impossível, que se despe para lutar. Sem roupa, é hora da ação. Decotes e fendas, a serviço do inimigo e do jogador. O jogador que vira presa, se descontrola, mesmo com o controle nas mãos. Controle sobre o quê? “Faz ela ganhar, só pra gente ver a saia levantando”, “faz o movimento especial, onde ela dá uma voltinha”:

De monte de pixels a personagem principal. De personagem de um jogo a objeto sexual. De objeto sexual a objeto de culto, celebridade erótica, eternizada em carne e osso, magicamente saindo da tela para nossas mentes e olhos. Eu vou te comer Mai Shiranui.

Eu vou te comer. Comida com os olhos, aos pedaços, mordidas e bocados de resina:

Brincando de boneca

Eu vou te comer. Comida com as mãos, pedaços de jornal, celulose mágica, vira as páginas em sentido contrário e vamos logo aos finalmentes:

Dá-lhe hentai e doujin

Eu vou te comer. E dessa vez (ela) é de verdade:

Mai Shiranui for real

Eu ia te comer. Mas pensando bem… nem quero mais:

Teh Horror

Volte ao jogo, seu monte de pixels. Suma da minha frente. Desapareçam você e todas suas amigas irreais e impossíveis. Chun-li, Cammy, Lara Croft. ódio é uma emoção, e vocês são todas umas…

… gostosas.

Jason Statham explica o que DIABOS ele vai fazer em Adrenalina 2

Cinema quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008 – 4 comentários

Segundo o Omelete, o cara disse isso aqui:

Aviso: Contém spoilers pra quem não viu o primeiro filme.

“Vai funcionar porque queremos que funcione. Ele sobrevive no final – se você prestar atenção bem, dá pra ver uma piscadela e uma batida de coração de leve. A partir daí ele raspado do asfalto e jogado no fundo de uma van – o resto eu não posso contar. Será uma continuação imediata do primeiro filme.”

Cara, isso é incrivelmente inesperado. Forçado, eu diria. Mas tudo bem, vamos ver no que vai dar. No primeiro filme, Chev Chelios, interpretado por Jason Statham, é um assassino profissional. Até aí beleza, se não fosse o porém: ele já começa o filme no chão. Depois de se levantar, ele vai até sua TV, onde tem um DVD que, ao colocar no aparelho, aparece ele mesmo e um cara injetando algo em seu pescoço. Depois de descarregar toda sua raiva em uma tv de plasma, ele sai de casa até seu carro, decidido a se vingar. O que injetaram nele? Um composto sintético chinês, que faz com que o coração dele vá diminuindo o ritmo aos poucos até que pare totalmente. Isso deveria matar ele em algumas horas, mas só deveria. Aos poucos, Chelios percebe que, quando faz coisas que aumentam sua adrenalina e que por tabela aumenta seus batimentos cardíacos, ele consegue sobreviver por mais tempo.

Enfim, confira a resenha do filme aqui. Adrenalina 2 (Crank 2) começa a ser rodado em Abril, em Los Angeles.

Ofertas: DVD do filme Adrenalina

Confirmados mais nomes em X-Men Origins: Wolverine

Cinema quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008 – 4 comentários

Lembra dos nomes que a gente citou por aqui? Disseram que eram boatos. Mas agora é oficial. E tem mais: Ryan Reynolds (Blade Trinity) viverá o mercenário Deadpool. Will.i.am, “músico” do Black Eyed Peas será John Wraith. Além disso, Lynn Collins (Número 23) será a Raposa Prateada; Liev Schreiber (trilogia Pânico) será o Dentes de Sabre; Dany Huston (30 Dias de Noite) será William Stryker; e, finalizando, Hugh Jackman será Wolverine.

O longa é um prelúdio á trilogia X-Men, e conta a história do passado de Wolverine. Descoberta do mundo mutante, Arma X e, é claro: Dentes de Sabre.

Com roteiro de David Benioff, direção de Gavin Hood e os mesmos produtores da trilogia X-Men (Lauren Shuler Donner e Ralph Winter), o filme está sendo filmado na Nova Zelândia e na Austrália. Nova Orleans (EUA) será o local das últimas semanas de gravação. O filme estréia no dia 1º de Maio de 2009.

Ofertas: DVD’s X-Men

Parece confirmado: AC/DC VAI gravar novo álbum!

Música quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008 – 2 comentários

Muita gente se matou após esta notícia. Podem reviver: segundo a Spinner e, reforçado pelo Whiplash, após 8 anos sem gravar NADA, o AC/DC marcou a data pra entrar no estúdio: 1º de Março. URRÚ!

O baixista Cliff Williams se mostrou empolgado: “Deus, estou pronto!”. E, em relação a uma possível turnê: “Quando terminamos nossa última turnê, no início de 2001, víamos garotos nos ombros de seus pais que estavam com dez ou doze anos de idade. Será fantástico vê-los de novo!”. VENHAM pro Brasil, putos. We Salute You.

Ofertas: CD’s do AC/DC, DVD’s do AC/DC

Children of Bodom disponibiliza cover de Creedence Clearwater Revival

Música quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008 – 1 comentário

O Children Of Bodom tá pra lançar um álbum, e isso você leu aqui.

Os caras disponibilizaram no YouTube um vídeo-áudio do mais novo cover gravado pela banda: Lookin’ Out My Back, do Creedence Clearwater Revival. Escuta só:

Country Metal? Enfim, ficou sensacional. A banda devia fazer mais covers assim, definitivamente.

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Assista ao teaser trailer de Coraline, animação inspirada em obra de Neil Gaiman

Cinema quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008 – 1 comentário

Curte Neil Gaiman? Taí um clássico da literatura infantil.

No filme, uma animação, vemos a história de uma garotinha, Coraline, que vive com seus pais em um casarão gigante que adora explorar jardins e coisas do tipo. Porém, em um certo dia de chuva, a garota fica em casa e decide contar as janelas, as portas e as “coisas azuis”. Mas é atrás de uma das portas que ela encontra um universo alternativo… estranho. Neste lugar, existe uma versão de seus pais com botões no lugar dos olhos.

Dublagens de Dakota Fanning (Guerra dos Mundos), Teri Hatcher (Two and a Half Men), Keith David (Sr & Sra Smith) e Ian McShane (Kung Fu Panda). Henry Selick foi quem adaptou o livro para o cinema. Mike Cachuela (ilustrador de Os Incríveis) é seu co-diretor, e a produção fica com Bill Mechanich e Mary Sandell. O filme estréia só em 2009. Veja mais um vídeo abaixo:

Cara, que medo.

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Funk nunca foi música

New Emo quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008 – 19 comentários

O mundo é movido por mau gosto, simplicidade e prazer. Eu poderia dizer que o mundo é Funk. Essa de “dançar conforme a música” diz muito sobre o mundo: Não é uma música, mas pode ser comparado a um estilo musical que te redireciona ao sentido da vida terrestre: Mau gosto, simplicidade e prazer. Parece complexo, e deveria ser mesmo. Estamos falando do sentido da vida, porra.

Mas eu explico: Não EXISTE música no Funk. É sempre a mesma coisa, sempre a mesma batida e sempre a mesma… coisa chamada de “cantor”. Sério, o Olga canta melhor que qualquer funkeiro.

Mas não é só o théo mais uma vez criticando um estilo musical. Não, é fato. Bailes Funk se resumem á putaria e outras coisas que não vêm ao caso agora. Ninguém gosta de Funk porque acha a música “bonitinha”, “agradável” ou “recordativa”. Gosta porque é “banal”, “engraçada” ou “excitante”. Quando você passa na rua e ouve Funk tocando em algum bar onde as pessoas se encontram SENTADAS, ali tem alguma coisa errada. Vai ver é só um aquecimento. NINGUÉM escuta Funk por prazer auditivo.

É claro que nem todo Funk é assim. Há outros tipos de Funk, como aquele do Claudinho & Bochecha que, ao menos, tinha letra e ritmos diferentes. “Controlo o calendário sem utilizar as mãos”. Cara, comparado ao Funk PANCADÃO, isso aí é filosofia. Enfim, os caras comoviam as garotinhas com suas letras melosas e ritmos relativamente variados. O Funk que estamos analisando agora é aquele que tem como letra “PARAPAPAPAPAPAPAPAPA! PARAPAPAPAPAPAPAPAPAPA! PAPARAPAPARAPAPARAPA TIBUM! (?) PARAPAPAPAPAPAPARAPAPA!”, por exemplo.

Num baile funk, ninguém quer saber da música. Só querem ter certeza de que eles PERMANECEM vivos e encoxando/levando uma encoxada de alguém. Poderia estar tocando Toy Dolls lá. Se bem que, obviamente, a batida influencia muito. Além das letras banais. Fazer o quê se o povo sente tesão com isso?

É claro que podemos agradecer á criatividade de uns, e até mesmo coragem, ao misturarem o Funk a outros estilos. Assim nasceu o gênero Funk Metal, que também é chamado de Funk Rock. Mas não liguem para o que dizem pra você por aí. É a batida do Funk com o Metal. É… sensacional.

Faith no More, Epic. Clássico pra CACETE. Se liga na batida. Te lembra algo? É o Funk convertido para Metal, cara. ISSO que é reciclagem. E eu enrabaria alguém na boa ao som de Faith no More.

Red Hot Chili Peppers, Give it Away. Outro clássico, e talvez o clipe mais perturbador da banda.

Por que não citar também Spin Doctors, com Two Princess? Tá, a música é chata, mas é só pra esclarecer porque resolveram tirar o “Metal” do “Funk” um dia. GAH!

Voltando ao normal: Janes Addiction, Stop.

Aí você vê MÚSICA. Não falo de gostos, você pode achar esses sons uma merda. Falo de… música, mesmo. Enfim, você já deve ter entendido. Na próxima coluna, talvez, TALVEZ, vou fazer uma lista com alguns sons e bandas… excitantes. Sem correr o risco de levar uma bala perdida ou pegar uma DST.

Marky Ramone lança kit para sexo seguro

Música quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008 – 1 comentário

É isso mesmo que você está vendo na imagem acima: Duas camisinhas, um lubrificante e um folheto sobre DSTs, tudo numa caixinha metálica nas cores preto ou prata.

O músico, ex-batera do Ramones, pegou carona na semana nacional da camisinha dos EUA (National Condom Week) com a empresa Ready Two Go, que contratou o cara como garoto propaganda para o kit. Você pode comprar o kit pela internet pelo valor de US$ 4,95 cada. E cada milésimo comprador ganha um par de baquetas assinadas pelo cara, ainda.

Ofertas: CD’s dos Ramones, DVD’s dos Ramones

Assista ao clipe de Blooddrunk, do Children of Bodom

Música quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008 – 0 comentários

Sonzeira. Blooddrunk fará parte do novo álbum da banda, Blooddrunk, que será lançado no dia 7 de Abril, na Europa. Veja abaixo a tracklist do álbum, que também vem com um DVD:

CD:

1. Hellhounds On My Trail
2. Blooddrunk
3. LoBodomy
4. One Day You Will Cry
5. Smile Pretty For The Devil
6. Tie My Rope
7. Done With Everything, Die For Nothing
8. Banned From Heaven
9. Roadkill Morning
10. Ghost Riders In The Sky

DVD:

1. Blooddrunk (video)
2. Making of the Video
3. Hellhounds On My Trail (Surround Sound)
4. Blooddrunk (Surround Sound)
5. LoBodomy (Surround Sound)
6. One Day You Will Cry (Surround Sound)
7. Smile Pretty For The Devil (Surround Sound)
8. Tie My Rope (Surround Sound)
9. Done With Everything, Die For Nothing (Surround Sound)
10. Banned From Heaven (Surround Sound)
11. Roadkill Morning (Surround Sound)
12. Photo Gallery

A banda é de uma qualidade sensacional, e o som novo tá impecável. “Impecável” me soa TANGA, mas vocês me entenderam.

Ofertas: CD’s do Children of Bodom, DVD’s do Children of Bodom

confira

quem?

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