Na semana passada o canal Fox brasileiro (ou Raposa, nome que circula na internet desde que resolveu exibir toda sua programação dublada sem avisar os espectadores), terminou de exibir a segunda temporada de Prison Break. Produzida pelo cineasta Brett Ratner (da cinessérie Hora do Rush), Prison Break, surgiu na Fox americana como uma série tapa buraco para ser exibida enquanto não estreiava 24 Horas, no intervalo de setembro á janeiro. No entanto, a série conseguiu uma repercussão tão grande que além de ter uma temporada completa foi renovada para uma segunda e se tornou um dos carro-chefes da programação da Fox americana.
Elenco principal da primeira temporada
Para quem não conhece a série (sua primeira temporada já está disponível em dvd, a segunda chega em novembro), em Prison Break, Michael Scofield é um homem desesperado numa situação desesperadora. Seu irmão, Lincoln Burrows, está no corredor da morte e será executado em alguns meses, após ser condenado por um assassinato que Michael está convencido que Lincoln não cometeu. Sem outras opções e com o tempo diminuindo, Michael assalta um banco para que ele seja preso e levado para a penitenciária estadual Fox River, o mesmo local onde seu irmão está cumprindo pena. Uma vez lá dentro, Michael é um engenheiro civil com as plantas da prisão tatuadas em seu corpo e começa a executar um elaborado plano para libertar Lincoln e provar a inocência dele. Esta, na verdade, é a sinopse da primeira temporada da série porque, na segunda temporada, os produtores resolvem modificar o formato da série e colocar os, agora, fugitivos de Fox River sendo perseguidos pelo misterioso agente Mahone (excelente personagem de William Fichtner).
Na verdade, o grande sucesso de Prison Break se deve ao engenhoso e ágil roteiro do programa, sempre com excelentes ganchos entre os episódios (os já famosos cliffhangers), e, também, á tensão palpável criada em cada cena graças a boa trilha sonora. Mesmo na segunda temporada quando a qualidade não é a mesma da excelente estrutura da primeira, os roteiristas compensam com mais cenas de ação e construindo a narrativa em volta dos fugitivos e a busca dos mesmos pelo FBI.
Os fugitivos da segunda temporada
No entanto, um aviso: para acompanhar Prison Break é necessário deixar de lado a lógica pois o roteiro da trama utiliza de todos os meios possíveis e impossíveis para manter o clima de suspense da história, isto é, a verossimilhança (palavra difícil, hein?) passa longe da trama. Outro problema envolve a utilização da Companhia como vilão do seriado, na verdade, a trama nos empurra que tudo faz parte de uma grande conspiração mas, até agora, não sabemos quem está no comando dela.
Abaixo uma amostra da terceira temporada e, para quem for curioso, minha primeiras impressões sobre os novos episódios. Antes que alguém pergunte, a canal Fox brasileiro deve exibir Prison Break por aqui somente em 2008.
Aviso de spoilers
A terceira temporada está sendo exibida nos Eua (já em seu quinto episódio) e posso dizer, que o gancho do final da segunda temporada, quando Scolfield, T-Bag, Mahone e Bellick são presos em Sona, no Panamá, é, inicialmente, um pouco forçado demais, no entanto, os novos personagens e as situações que surgem em Sona melhoram muito no decorrer dos episódios, voltando a velha fórmula da primeira temporada: armar um plano para fugir da prisão (no caso, Sona), só que desta vez não há um plano de fuga.
A saída da atriz Sarah Wayne Callies, a dra. Sara Tancredi (em função de sua gravidez), prejudicou o início desta temporada de Prison Break, até porque a idéia de utilizar uma modelo para mostrar a personagem de costas foi um fiasco, contudo, a opção pelo final trágico da personagem na série foi um acerto, mesmo que tardio.
Essa semana os fãs ficaram babando em cima de alguns boatos a respeito do filme solo do Wolverine, como a confirmação de que o nome deve ser mesmo X Men Origins: Wolverine, que o personagem William Stryker (interpretado de maneira magistral por Brian Cox em X2) ficará a cargo de Liev Schreiber (CSI) e que a história muito provavelmente será rodada em New Orleans, o que fez os nerds iniciarem uma enxurrada de teorias conspiratórias a respeito da inclusão do Gambit no filme. (se ele realmente estiver no filme, eu simplesmente não assistirei essa bagaça se Josh Holloway – o Sawyer de Lost – não for o escolhido).
Hoje ficamos sabendo que Tyler Mane não será o Dentes de Sabre dessa nova adaptação. Tyler quem?
Ele interpretou o dentuço no primeiro filme da franquia X e contradizendo o papo de que os spin offs iam acompanhar os acontecimentos anteriores dos outros filmes, tomou um chute nos fundilhos nessa nova produção. Apesar de não ter nome nenhum em Hollywood e de que ninguém nunca viu o cara em outro filme, ela não teve culpa nenhuma do baixo rendimento no primeiro filme, já que seu papel era fazer cara feia, dar uma de guarda costas do Magneto e ocasionalmente dar um cacete no Hugh Jackman.
Com essa notícia, deve começar uma nova rodada de boatos a respeito de quem vai interpretar o grandalhão.
Aguardem e confiem.
Depois de ter trabalhado com Will Ferrell e Tim Allen, chegou a hora de Zooey Deschanel marcar no seu caderninho mais uma participação num filme protagonizado por um dos grandões da comédia em Hollywood. Ela aceitou o convite de Jim Carrey para participar de sua nova empreitada cinematográfica, a comédia Yes Man.
Segundo o Hollywood Reporter, Deschanel será a protagonista feminina do filme que conta a história de um cara que decide mudar radicalmente a sua vida e dizer sim pra tudo que aparece na sua frente. Não é lá muito diferente da premissa de O Mentiroso, mas convenhamos – esse foi uma das melhores comédias de Carrey de todos os tempos.
Isso lembra aquele quadro clássico da tv brasileira (digo que é um clássico da tv, pra enrolar vocês já que não achei no Google de quem era), onde alguém sem noção do ridículo é colocado dentro de uma cabine com isolamento acústico e deve escolher entre opções cretinas como trocar uma mountain bike com 18 marchas que até frita um bife por uma raquete de ping pong.
– Quer trocar sua dignidade por um jornal da semana passada?
– SIIIIIIIIIM!
Yes Man estréia em 2009 lá fora, é dirigido por Peyton Reed (Separados pelo Casamento) e tem as presenças de Jim Carrey, Zooey Deschanel (O Guia do Mochileiro das Galáxias) e Bradley Cooper (Alias).
Quantos filmes já foram feitos em cima dos livros do Stephen King? Você não sabe o número exato, mas eu sei: foram feitos TROCENTOS filmes.
Isso mesmo. Existem mais filmes baseados em livro dele do que é possível contar com o sistema numérico decimal. E a maioria dos filmes é uma merda, como não é difícil adivinhar.
Porém, dessa vez fomos brindados com a alegria de um belíssimo roteiro adaptado de um conto de Stephen King.
O resumo da história não vai animar muito vocês: um escritor cético, que escreve livros sobre hotéis mal-assombrados, se depara com a oportunidade de ficar em um quarto de hotel misterioso, que o gerente do hotel não quer alugar para ele de jeito nenhum. Será o quarto verdadeiramente assombrado? Wooooo!
Completamente estúpido.
E foi esperando uma bosta de filme que eu me aventurei a assistir “1408”. Felizmente, a partir de uma premissa imbecil, o filme só melhora.
Uma grande sacada foi colocar John Cusack (Being John Malkovich, High Fidelity) no papel de escritor cínico; o cara é perfeito para o papel, pois ele sofre do mesmo mal que eu: ninguém acredita nele quando ele fala sério. Ele tem aquele olhar arrogante e superior, de quem vai tomar uma lição de humildade e vai ficar quebrado ao meio a partir do meio do filme.
Não vou contar a história do filme, lógico. Mas vocês precisam saber que “1408” NÃO é um filme de fantasma. Ele é uma fantasia bizarra, um thriller psicológico, um vislumbre lovecraftiano do melhor que Stephen King consegue escrever. Metade do filme se passa no quarto de hotel em questão, o que exige uma baita flexibilidade e criatividade, se vocês pararem pra pensar. E o filme é bom do começo ao fim; foge da maioria dos clichês usados para assustar o telespectador e mesmo assim consegue prender a atenção.
Sloth quer sair do quarto.
Não espere por sustos, mas sim por provocações psicológicas, situações fantásticas e momentos de insanidade. O filme também tem aquela rara habilidade de fazer você ficar sem saber no que acreditar: qual parte do filme é “real” e qual parte é só fantasia do personagem. Muito bem implementado aqui, e bastante divertido. As reviravoltas na trama não são completamente inesperadas, mas são inesperadas para um filme que facilmente poderia ser muito ruim. Isso foi um elogio.
O filme também é legal porque tem três partes distintas:
1) Um começo “normal”, rendendo homenagens a filmes como “Psicose” e armando o circo todo do que vai acontecer em seguida, quando o escritor recebe o “convite” para se hospedar no dito cujo quarto do demonho;
2) A chegada no hotel e a briga com o gerente para finalmente conseguir se hospedar no quarto 1408. Momento espetaculares de atuação entre John Cusack e Samuel L. Jackson, que faz o gerente. Esses dois deviam fazer mais filmes juntos;
3) A entrada no quarto 1408 e as piras que ocorrem até o fim do filme.
Sinta o gostinho da expectativa; preste atenção na ansiedade que você vai sentir quando o filme chega na parte 3. É raro que filmes consigam despertar sentimentos do tipo: “nem que minha casa pegue fogo eu paro de assistir esse filme agora”. Não é que o filme seja excepcional ou particularmente inteligente, mas ele conseguiu transportar para a tela a maior qualidade dos livros do Stephen King: estimular a curiosidade do leitor e prender a atenção com uma narrativa muito fluida e fácil de seguir.
Ah, mas que maravilha. Agora as paredes estão sangrando. Paredes não sangram, cara!
Finalizando: Diversão garantida pra quem gosta de filmes pouco lineares. Não é filme de susto. Não é filme de fantasma. E não é filme pra quem é débil mental. Se você quer se assustar sem precisar pensar muito, vá assistir “O Grito”.
Serj Tankian, pra quem não sabe, é o vocalista da banda System of a Down. O cara lançou um álbum solo HOJE, e… AGORA você vai ler a minha crítica sobre o álbum. Bóra?
Empty Walls abre o álbum prometendo um som mais trabalhado que o da banda do cara, prometendo algo realmente diferente (mas nem tanto) e legal. Eu sempre considerei o Serj Tankian como um dos melhores vocalistas do mundo, o cara simplesmente é muito bom. E esta faixa abre o álbum da melhor forma possível, na metade dela você já vai estar socando as coisas ao seu redor, acompanhando a bateria. Desista, você está estragando a música. The Unthinking Majority já lembra mais o som de SOAD, mas como os caras sumiram, você nem vai querer pensar neles, ainda mais com um puta com como esse. Essa faixa é empolgante e muito bem trabalhada, com ritmos variados que vai dar um Nó na sua cabeça de MERDA. Esse som é um hino, quase. Money começa e te faz pensar “PORRA, lá vem merda”, até que você é atingido por um SOCO e aprende a NUNCA subestimar Serj Tankian. Após uma paulada inesperada, o som fica mais calmo e levemente “comercial”. Mas simplesmente sensacional, faixa a faixa o álbum sobe no meu conceito. Espero ficar vivo até o fim do review.
Feed Us começa com violão e abre espaço pra um riff pesado de guitarra, e eu estou com a ligeira impressão de que essa bateria vai fazer algo espetacular. Não exatamente nesta faixa, mas futuramente. Enfim, o som é mais leve que o anterior, mas nada enjoativo. Pelo contrário, o filho da mãe te CHAMA pra acompanhar a letra, praticamente. Saving Us, mais violão, dessa vez um som mais melódico. Do CARÍI, mais um hino pra sua coleção. Vai por mim, o som chega a ser empolgante mesmo SEM SER empolgante. O refrão é pra te deixar rouco. E o baterista tá me convencendo de que eu tava certo. Retiro o que disse, o som É empolgante. Sky Is Over traz um piano na introdução, como Tankian havia prometido. Sinceramente, eu esperava por um álbum de música erudita, até. Mas o cara calou minha boca, e taí mais um som sensacional. O cara teve a manha de unir instrumentos calmos com um som pesado e NÃO fazer algo sem nexo. Eu pararia por aqui, não é mais necessário uma resenha. O cara é bom.
Baby, um som meloso, tranquilo, român…GAH! Não tem jeito, os caras SEMPRE te surpreendem com uma PEDRADA. E que pedrada, este é um dos sons mais pesados do álbum, simplesmente sensacional. Pela primeira vez em uma resenha eu não sei descrever minha opinião, só consigo falar algo como PUTA QUE PARIU, VÉI! Honking Antelope, suspense, muito suspense. Daqueles sons que te faz ficar olhando ao redor e ver se não tem alguém por perto pra te ESFAQUEAR, e é isso que você vai querer fazer: ESFAQUEAR o PUTO que entrar no seu quarto agora e pedir pra você abaixar o som. Simplesmente tranque a porta e quebre o botão de volume antes que você faça alguma merda. Lie Lie Lie começa com uns backing vocals broxantes, mas você já aprendeu a não subestimar o cara, certo? Mais uma pedrada, mantenha sua cabeça longe de objetos pontudos que não sejam sua própria coluna.
Praise the Lord and Pass the Ammunition é um som… perturbador. Lembra do suspense acima? Esqueça, agora você vai entrar em uma crise de pânico. E a porta do seu quarto vai estar trancada. E o botão do volume está quebrado. Então, vire HOMEM, porra. Beethoven’s C*nt já começa quebrando tudo, sem suspense. Mais um som foda, mais um som bem trabalhado, não tem jeito. Eu já estou quebrado, não devia ter me jogado contra a parede, mas enfim, só falta uma faixa. Elect the Dead, calmaria com um toque de suspense e Serj Tankian soltando a garganta. O cara soube surpreender, nada de porrada, nada de bate cabeça. Finalmente um som “calmo”, o cara meio que preparou a gente no álbum INTEIRO pro final. Sinceramente? Um dos melhores álbuns do ano, e eu não esperava nem um pouco. Altamente recomendável, e o cara vai lançar um vídeo pra cada som. Já sabe o que fazer, né? Acompanha o site mais quente da galáxia, só.
Elect the Dead – Serj Tankian
1. Empty Walls
2. The Unthinking Majority
3. Money
4. Feed Us
5. Saving Us
6. Sky Is Over
7. Baby
8. Honking Antelope
9. Lie Lie Lie
10. Praise the Lord and Pass the Ammunition
11. Beethoven’s C*nt
12. Elect the Dead
Um filme resenhado três vezes no site mais quente da galáxia só pode ser FODA. Então, antes de vocês lerem a resenha feita por minha pessoa, vejam as que já passaram por aqui:
Resenha do Atillah: Cara chato, mas expôs sua opinião e falou a real sobre o filme.
Resenha do Paulo: Não deixa de ser chato também, e fez uma resenha mais “técnica” da bagaça. Corre lá.
Agora conheçam o Capitão Nascimento. Dizem que ele tem um blog.
Sim, Wagner Moura, um ator da Globo que, definitivamente, não tem NADA A VER com alguém que seria Capitão no BOPE (Batalhão de Operações Policiais Especiais), que seria tipo a SWAT brasileira com o CRAMUNHÃO no comando. Com o BOPE a coisa fica feia, quando eles aparecem… ninguém vê, até porque já tá todo mundo morto. Inclusive você. Ah não? Olha aí, seu relógio tá adiantado. Chuck Norris não passou no primeiro teste do curso do BOPE. Ele quase foi comido pelos companheiros, que estavam atrás de… frangos.
É assim que você, playboy de merda, com medinho de entrar pro exército porque já tá completando os 18 aninhos, se sente após ver Tropa de Elite. Ou devia se sentir, mas seu pseudo-cérebro é corroído demais pra entender o que tá se passando. Mas eu vou contar o que tá se passando: Você já perdeu, cara. Você já perdeu.
NINGUÉM vai pegar o meu SUPOSITóRIO em formato de BOOMERANG!1
Tudo começa com um baile funk numa favela do Rio, mas a narrativa quer que você se foda e volta no tempo pra contar o que aconteceu antes daquele tiroteio todo. É o seguinte: O Capitão Nascimento tá pra ter um filho, ele quer ser substituído. Mas NINGUÉM está a altura dele, então o cara começa a ficar noiado por não querer deixar seu filho órfão. Afinal, é assim: Por mais que quando o BOPE chega, é pra matar, os caras correm o risco de vida diariamente, é pior do que trabalhar em uma marcenaria. Pra piorar a situação, o Papa está pra chegar, e ele vai se hospedar logo ali por perto da favela. É lógico que os PM’s de merda não iam dar conta do recado, afinal, os caras chegam a ser piores do que os próprios traficantes. Então, é aí que não pensam duas vezes e chamam o BOPE pra organizar a bagaça.
É lógico que o filme não fica centralizado na desgraça do Capitão Nascimento, ele narra a trajetória de dois caras, Neto (Caio Junqueira) e André Matias (André Ramiro) – um dos dois vai ter que ficar no lugar do cara. Esses dois putos entraram pra PM na merda, um foi pra mecânica e o outro foi pras “estatísticas” (e depois de uma cagada, virou cozinheiro). Dois putos honestos, convenhamos. O Neto é daquele cara que gosta de ação, e foda-se o que está por vir. O Matias já é mais calmo, faz faculdade de Direito e ainda come uma amiga. Até que um amigo dos dois, o Capitão Fábio (Milhem Cortaz) é levado pelos próprios companheiros da PM pra uma emboscada, na tal favela, no tal baile funk. E é aí que a coisa começa a pegar fogo, Neto e Matias correm pra tentar salvar o cara, mas fazem outra cagada e acabam cercados pelos manos da favela. Aí é tiro pra todo lado.
Neto tentando mandar ver, dias depois. Tentando.
O BOPE já havia sido chamado, e é claro que os caras apareceram DO NADA e só sobrou a tinta vermelha no chão. Enfim, Matias e Neto estavam salvos, e se interessaram pelo batalhão. Aí tiveram a idéia de fazer o curso.
Uma tortura, chega a ser engraçado de tão forte. É como já foi citado por aqui nas outras duas resenhas, o filme não esconde nada (ou pelo menos não escondeu a melhor parte), e deixa a seguinte impressão: O BOPE acha que está acima da lei, e não tá nem aí pra direitos humanos. Sobe o morro “na manha”, e já chega atirando. Quando quer respostas, tortura. Um saco plástico pra sufocar ou um cabo de vassoura pra enfiar no toba dos interrogados é quase um ritual. São cenas absolutamente fortes, um chute no saco, quando os caras entram na favela e começam a atirar PALAVRAS. E é aí que tá, já tava na hora de alguém ser macho o bastante pra falar de um assunto sério da PIOR maneira possível: A realista. Tá todo mundo fodido; não considero o BOPE acima da lei, mas no nível da situação. Dá uma refletida, vai falar que você não quis aplaudir uma cena? Eu quis, mas deve ser porque eu tenho o coração de pedra. Deve ser por isso que eu não hesito ao falar que Tropa de Elite é o MELHOR filme do ano, e o MELHOR filme brasileiro.
Voltando á história, Matias e Neto agora têm que convencer o Capitão Nascimento de que um dos dois é a escolha certa pra substitudo. Mais merda acontece, mais noiado o cara fica, e mais vontade de aplaudir te consome. Não vou falar mais nada, até porque a história principal não é “quem vai ser o substituto de Capitão Nascimento?”, mas é “quem vai ser corno o bastante pra não cair na real?”. Você?
Achou a resenha “pesada” demais? Comprou o DVD no camelô? Beleza, cara, a próxima criança ensacada tá na sua conta.
Convenhamos, bem melhor que esse aqui. A Lenda do Tesouro Perdido 2 estréia no Brasil no dia 25 de Janeiro do ano que vem. Uma pequena sinopse: Benjamin Franklin Gates (Nicolas Cage), o caçador de tesouros, vai mais fundo (heh) dessa vez: Agora ele está atrás da verdade por trás do assassinato de Abraham Lincoln, John Wilkes Booth, através das 18 páginas que faltam no diário do ex-presidente dos EUA. Para achá-las, é claro, ele vai ter que encontrar as famosas pistas, e dar de cara com o vilão da história: Jeb Wilkinson (Ed Harris).
Não sabe como funcionam essas reviews? Veja a introdução aqui.
The Legend of Zelda: Phantom Hourglass
Valeu a espera.
Porra, como eu vou falar desse jogo em só dois ou três parágrafos?
Bom, pra começar, todo o hype feito em torno do jogo tem razão de ser; é realmente um dos jogos mais legais do DS. Tudo nele é bem-feito e transpira Nintendo e Zelda em todos os cantos do jogo, com o padrão de qualidade que a gente espera da série.
Claro que algumas concessões precisaram ser feitas na transição para o DS. Zelda sempre me pareceu um franquia meio infantil, e aqui isso foi levado ao extremo. Temos um Link que realmente é um bonequinho de pelúcia; mais delicado e gúti-gúti do que nunca. Mas como a estética toda do jogo mudou por causa disso, você se acostuma rápido. Felizmente o jogo é infantil, mas não é burro. Ele é suficientemente complexo e desafiador para justificar que você marmanjo possa jogá-lo.
Não vou entrar em detalhes sobre gráficos, música e jogabilidade. Eles não poderiam ser melhores, e isso é tudo que você precisa saber. Além de ter feito essas três coisas essenciais de maneira muito competente, a Nintendo investiu muito para que o jogo fosse extremamente divertido, o que sem dúvida foi alcançado. A todo momento aparece alguma coisa nova pra fazer, algum recurso diferente pra utilizar, um mapa interativo, um puzzle interessante, um pedaço de história que faltava. Tudo aproveitando muito bem os recursos do DS, e mostrando como a tela de toque pode ser incorporada em um jogo de RPG. Espero que seja copiado por outros RPGs, inclusive.
Um dos jogos mais fluidos que já vi no DS, daqueles que fica difícil pra você decidir um bom momento pra salvar e desligar o portátil. Ah, se todo jogo fosse assim.
Julgamento final: É um daqueles jogos que define o console; não tenha dúvidas em pegar Phantom Hourglass.
Mahjong
Crássico.
Como bom viciado em puzzles, eu não poderia deixar passar esse lançamento.
É exatamente o mesmo Mahjong que você conhece do Windows. Aliás, não sei porque esse joguinho foi retirado no Windows XP. Se você não conhece, é um jogo onde você tem uma pilha de blocos com figuras, e tem que ir tirando eles do jogo combinando as figuras de duas em duas. É muito simples, mas extremamente viciante. A estratégia está em retirar os blocos sem trancar o jogo, deixando sempre opções de retiradas e pares combinantes. É uma mistura esdrúxula de pega-varetas com jogo da memória, se é que Mahjong pode ser definido de alguma forma.
Apesar da tela pequena do DS, Mahjong funciona muito bem no portátil. As figuras estão bem visíveis e diferentes umas das outras, algo que é importantíssimo em Mahjong. Foi implementado um modo Campaign, com uma história meio chata, mas que dá pra pular. O mais importante é que as mesas que vão aparecendo vão ficando mais complexas, com pilhas maiores de blocos e formando figuras cada vez mais complexas. Um jogo simples, mas que combina com o NDS, onde outros jogos do mesmo estilo já fizeram sucesso antes como Scrabble, Sudoku, Clubhouse Games, etc.
Julgamento final: Quem gosta de Mahjong vai se divertir pra cacete. Se você não conhece Mahjong, mas gosta do estilo puzzle (essa coisa meio Paciência), experimente que provavelmente vai gostar.
The Legend of Spyro: The Eternal Night
Ei, eu lembro de você no Playstation. Lá você era um jogo legal.
Outra franquia da Sony que acabou no DS, como eu já tinha falado de Crash Bandicoot aqui.
Infelizmente Spyro não deu tão certo como Crash no DS. Os cenários de Spyro sempre foram enormes, todos em 3D e detalhados demais para serem transferidos com excelência para o portátil. Os cenários dão a impressão de meio “vazios”, como se faltassem detalhes ou elementos de jogo. Isso tira um pouco da diversão de Spyro, que sempre foi um jogo muito colorido e bonito.
Neste terceiro Spyro do DS, a jogabilidade foi modificada um pouco também, para utilizar os recursos do DS, mas alguns puzzles e ações ficam dificultadas por causa disso, e não são suaves como seria de se esperar em um jogo de ação. Elas também atrapalham um pouco a fluidez do jogo. Eu lembro que uma das coisas mais legais de Spyro era ficar planando de um lado pra outro do cenário, aproveitando da liberdade que os enormes cenários 3D ofereciam. Agora você é obrigado a parar e seguir mais devagar, por causa dos inimigos e de portas fechadas, que requerem itens ou solução de quebra-çabeças.
Julgamento final: É um jogo interessante, de um gênero que não aparece muito no DS. Mas não espere a mesma coisa dos jogos Spyro vistos nos consoles da Sony.
Josh Homme, líder do Queens of the Stone Age, está empolgado com a nova formação da banda e já planeja um novo álbum. Exatamente: Eles mal lançaram o Era Vulgaris, ainda estão na turnê do álbum e o cara já sonha com um álbum novo.
Segundo o cara, os integrantes da banda estão BEM entrosados, e a banda está mandando um som ao vivo melhor do que nunca. Por isso a motivação toda, porém, ele admitiu que precisam de uma “folga” pra compor, não dá pra preparar um álbum inteiro no meio de uma turnê. Mas ele disse que a banda anda tão bem que eles seriam capaz de gravar um álbum novo rapidamente.
Antes do novo álbum, aguarde por uns dois EP’s da banda, só resta saber se a gravadora vai concordar com os planos de Homme. Outra novidade é que o Eagles of Death Metal, banda de Stoner Rock TANGA em que Josh Homme toca bateria, virá ao Brasil no Motomix 2007 com outras atrações, no final de Novembro. A banda é boa, mas é TANGA. Veja o clipe de I Only Want You:
E era a MELHOR música que tocava nos bares em que eu ia com meus amigos. Preciso de amigos novos. Mas não se empolgue, a banda virá sem Josh Homme, o cara ainda tá em turnê com o QOTSA.
Aposto que todos já viram o filme “300”. Contando a história do Rei Leônidas, ele foi um grande marco. Nos quadrinhos, quando foi publicado pela primeira vez, e nos cinemas, pelos seus efeitos e lutas muito bem feitas, que impressionavam até o mais averso a cenas desse estilo.
Tentado pegar um pouco do sucesso que “300” teve, um filme que está prestes a ser lançado resolve tirar sarro dele. Com o sugestivo nome de “Meet the Spartans”,que você pode conferir o trailer aqui, temos um filme que tenta colocar um pouco de humor em filmes que são sérios demais.
Feito pela mesma equipe de “Todo Mundo em Pânico” e “Deu a Louca em Hollywood”, já sei o que esperar. No elenco, dessa vez, terá figuras “famosas”, como Ken Davitian, que esteve no filme “Borat”, e Method Man, um rapper que eu nunca ouvi falar.
Pelas cenas do trailer, dá pra saber o que vem por aí. Piadas fracas, mas que rirei como um retardado, simplesmente por educação.
Ainda sem data de estréia, mas presumo que seja até o fim do ano, pelo visto.