Sitcom: O Fim de um Formato?

Sit.Com terça-feira, 09 de outubro de 2007 – 3 comentários

Fazendo jus ao nome da coluna, hoje comento o momento delicado dos sitcom. O sitcom estilo cômico tipicamente americano (aqueles com as risadas no fundo), na televisão se encontra em baixa, pode parecer um fato estranho em tempos onde a produção de seriados é qualificada e diversificada, que um gênero familiar e clássico (vide os sucessos de décadas atrás como I Love Lucy, Mary Tyler Moore, Cheers e, recentemente, Seinfeld e Friends) esteja em crise com o grande público.

Friends, já considerado um sitcom clássico

Após o término de Friends, depois de dez temporadas, a única série que realmente obteve grande retorno de audiência foi Everybody Loves Raymond (exibido pelo canal Sony), que garantiu ao gênero muito sucesso de público e crítica, a série terminou em 2005 após nove temporadas. Desde então, a cada nova temporada todos os canais tentam de alguma maneira inovar o formato (como variar a narrativa, o uso de cenários e número de câmeras). Isto ocorre em séries como The Office, 30 Rock, My Name is Earl, Everybody Hates Chris e Scrubs, no entanto, quanto á audiência todas tentam sobreviver na dura competição do horário nobre americano.

exemplo da diversificação do formato, The Office parece um documentário

Nesta nova temporada que se iniciou há três semanas, somente uma comédia volta a aparecer entre as séries mais vistas, assim como ocorria na temporada passada, é Two and a Half Men (exibido pelo canal Warner e pelo SBT), com médias superiores a 13 milhões de espectadores a cada semana. Em sua quinta temporada de sucesso, a trama da série é sobre Charlie Harper (Charlie Sheen) um solteirão bem de vida que vive numa casa na praia, tem um belo carro na garagem e tem uma grande facilidade de conquistar as mulheres. Seu estilo de vida casual em Malibu é interrompido quando seu irmão Alan (Jon Cryer), que está no meio de um divórcio, e seu sobrinho de 10 anos Jake (Angus T. Jones), chegam para morar com ele, trama simples, mas, eficiente.

Com o formato clássico de meia hora, Two and a Half Men é a única série que consegue unir uma grande audiência com boas críticas, porém, com a diversificação dos seriados surgiu um novo gênero na televisão americana, a comédia dramática com duração de uma hora cada episódio. Representantes deste novo subgênero surgiram como opção para os formatos de sitcom, como Ally McBeal (inesquecível pela trilha sonora e personagens carismáticos), e hoje em dia, são representados pelos sucessos Desperate Housewifes (um campeão de audiência já em sua quarta temporada, exibido pelo canal Sony), mostrando o lado cômico, misterioso e dramático de donas de casas do subúrbio americano e, na novata, Ugly Betty (estréia na Sony em novembro, já em sua segunda temporada), que mescla o tom exagerado das telenovelas mexicanas com os estereótipos do mundo da moda.

Olha a gatinha

Nesta temporada as emissoras continuam tentando encontrar uma série neste formato que encontre sucesso com o grande público, no formato tradicional, tivemos as estréias de The Big Bang Theory, Aliens in América, Carpoolers, Cavemen e Sam I Am, já no formato com duração de uma hora, estrearam Reaper e Pushing Daisies, até agora, somente Pushing Daisies estreou com audiência considerável, no entanto, é muito cedo para analisar quem ganhará espaço fixo na grade de programação americana ou será cancelado.

Particularmente, sitcom não é um gênero que me cative muito, acompanhei diversas séries como Ally McBeal, Friends, Sex and the City entre outros. Atualmente, acompanho, inclusive destas que citei Entourage (do canal HBO), The New Adventures of Old Christine (que retorna para terceira temporada somente no mid season americano), Desperate Housewifes, Ugly Betty, as novatas Reaper e Pushing Daisies. Porém, quem me faz gargalhar incessantemente é How I Met Your Mother, contada como um longo flashback, mostra como o personagem Ted conheceu a mãe de seus filhos juntamente com seus amigos, lembra, inevitavelmente, Friends, o que como comparação é um elogio, uma pena a série ser exibida pelo canal Fox Life (que eu não conheço quem tenha), mas o roteiro é inteligente, agradável e recheado de referências pop tendo, inclusive, o melhor coadjuvante cômico do momento (desculpem, mas eu acho isso), Barney e seu já famoso legendary.

Elenco de How I Met your Mother

Universal Channel estréia novas temporadas em novembro

Televisão terça-feira, 09 de outubro de 2007 – 1 comentário

Assim como os canais Warner e Sony, o Universal Channel também estreará novas temporadas em novembro, assim sendo, quem acompanha por estes canais terá somente dois meses de diferença com a exibição americana (por outro lado, haverá reprises durante a exibição assim como ocorre nos EUA).

Dos retornos, com certeza, o mais esperado é House (quarta temporada), quinta-feira 22/11 ás 23hs, como será que House se comportará agora que seus auxiliares pediram demissão?, o retorno posso garantir (no momento, assisti aos dois primeiros episódios) continua intenso e hilário.

Os outros dois seriados que retornam são:

Monk (quinta temporada), estréia no domingo 18/11 ás 20hs, o seriado conta as divertidas aventuras de Adrina Monk, um detetive que sofre com uma doença obsessiva-compulsiva. O seriado retorna com 16 episódios novos divididos em duas partes, cada uma com 9 episódios. Nesta temporada participam do seriado a comediante Sarah Silverman, o rapper Snopp Dogg e Alfred Molina (Homem-Aranha 2);

Lei & Ordem: Unidade de Vítimas Especiais (nona temporada), estréia 13/11 ás 23hs, seriado que surgiu da franquia Law & Order, hoje dá mais audiência que o original, conta os terríveis e polêmicos crimes que envolvem questões sexuais, a dupla protagonista continua sendo Olivia Benson (Mariska Hargitay) e Elliot Stabler (Christopher Meloni), nesta nova temporada o seriado conta com as participações de Cythia Nixon (Sex and the City), Melissa Joan Hart (da série Sabrina), Gloria Reuben (de E.R.), Aindan Quinn e entra no elenco principal Adam Beach, como o agente Chester Lake, que já havia participado de alguns episódios da oitava temporada

Divulgado mais um pôster de Bee Movie

Cinema segunda-feira, 08 de outubro de 2007 – 2 comentários

Ter contatos é sempre bom.

É claro que ser genial ajuda um bocado, mas você pode ir jantar com um amigo seu (vamos chamá-lo de Steven Spielberg) e faz uma piada idiota do tipo

– Ei, a gente devia fazer um filme sobre abelhas e ele devia chamar Bee Movie. Sacou? Bee Movie, B Movie… ai, ai, eu sou muito engraçado mesmo.
– Gostei. Vou falar com meus investidores.

Ah, esqueci de falar. Seu nome é Jerry Seinfeld.

Depois de um tempo você tira a idéia do papel, chama atores famosos pra dublar os personagens que você criou e lança esse pôster aqui.

Bee Movie estréia dia 07/12/2008 e conta a história de Barry B. Benson que resolve fugir do seu habitat quando descobre que está fadado a ficar a vida todo produzindo mel.

Mais um filme de veteranos e novatos

Cinema segunda-feira, 08 de outubro de 2007 – 1 comentário

Quantos filmes sobre velhos ladrões/policiais/generais fodas que encontram jovens escroques/novatos/soldados impetuosos e brilhantes que não se dão bem até que se aliam em algum ponto do filme e daí então fazem coisas que até mesmo o próprio Deus duvidaria você já viu nos últimos seis meses?

Prepare-se pra ver mais um em 2008.

The Code traz Morgan Freeman como um ladrão das antigas que recruta o ladrão de galinhas Antonio Banderas pra poder dar um grande golpe e o treina o garoto para o serviço.

Péra lá, Antonio Banderas tem 47 anos. Eles poderiam ser parceiros de criquet e o maluco que fez o casting do filme não pensou nisso?

The Code será dirigido por Mimi Leder, que entre outras coisas que ninguém ouviu falar, dirigiu Impacto Profundo. Se você tem dinheiro sobrando vai lá, mas não diga que já não viu isso antes.

Cinebiografia de Pablo Escobar a caminho

Cinema segunda-feira, 08 de outubro de 2007 – 4 comentários

Vocês ficam aí assistindo Cidade de Deus e Tropa de Elite e acham foda toda aquela movimentação do tráfico e achando que os caras são fodões, não é verdade?

Você não sabe de nada.

Há 15 anos atrás, estava sendo preso um dos mais poderosos traficantes de drogas do mundo todo: Pablo Escobar. Numa operação conjunta encabeçada pelo Major Steve Jacoby que envolvia a DEA (Drug Enforcement Administration), a CIA e o exército colombiano, Escobar foi capturado e no ano seguinte morreu, 20 anos depois de erguer o poderoso cartel de Medellin.

O que essa aula de atualidades está fazendo na seção de cinema? A produtora Yari Film Group resolveu tirar da gaveta o roteiro de Killing Pablo, em produção à cerca de 5 anos e já confirmou Javier Bardem (Mar Adentro) como Escobar e as negociações para o intérprete do Major Jacoby já estão bastante adiantadas com Christian Bale (Batman Begins).

O filme se baseia no romance de Mark Bowden, “Killing Pablo” e será dirigido por Joe Carnahan (A Última Cartada).

Novidades sobre o filme do Bátima

Cinema segunda-feira, 08 de outubro de 2007 – 1 comentário

Não sei qual filme eu estou mais ansioso pra ver: Batman, the Dark Knight ou Homem de Ferro. O interessante é que toda semana tem pelo menos uma notícia bem bacana de cada filme que deixa os fãs babando e cada vez mais ansiosos pra verem os filmes.

God bless the spoilers.

Dessa vez foi Michael Caine que resolveu abrir a boca cheia de dentes pra contar alguns detalhes novos da produção do novo filme do Bátima. Em entrevista ao site de notícias UPI, Caine puxou o saco de Heath Ledger até não poder mais, além de soltar um spoiler no mínimo estranho.

Veja trechos da entrevista abaixo

“Vou dizer para vocês qual a grande surpresa do novo filme de Batman: Heath Ledger como o Coringa. Ele é fantástico. Foi em uma direção totalmente diferente de Jack Nicholson. Jack era tipo um tio velho com uma cara engraçada. Heath é o mais potencial homicida psicopata que já apareceu na tela”, exagera Caine.”

“Eu [no papel do mordomo Alfred] estava esperando convidados do Batman, mas o Coringa se apossou do elevador com sete anões… Espere até vocês verem! Eu não tinha visto ainda, então quando eles saíram do elevador eu esqueci todas as minhas falas…”

Coringa de neve?

Batman, the Dark Knight estréia em 18|07|2008.

Via: Omelete

Trailer de Across The Universe, musical recheado com músicas dos Beatles

Cinema domingo, 07 de outubro de 2007 – 0 comentários

Após o sucesso de Hairspray – Em Busca da Fama, o gênero musical comprava seu bom momento com o lançamento de Across the Universe, da diretora Julie Taymor (responsável pela adaptação na Broadway de Rei Leão e pelo filme Frida).

Uma história de amor num cenário ambientado na década de 60 em meio aos anos turbulentos de protesto contra a guerra, exploração da mente e rock ‘n roll, o filme vai das docas de Liverpool ao universo criativo e psicodélico de Greenwich Village, das ruas tomadas pelos protestos em Detroit aos campos de morte do Vietnã. Os artistas namorados Jude (Jim Sturgess) e Lucy (Evan Rachel Wood), na companhia de um pequeno grupo de amigos e músicos, são atraídos pelos movimentos contrários á guerra e da contracultura que surgiam, com o “Dr. Robert” (Bono) e “Mr. Kite” (Eddie Izzard) como seus guias. Forças turbulentas fora do controle deles acabam separando os dois jovens, obrigando Jude e Lucy – contra todas as adversidades – a encontrarem um jeito de voltar um para o outro. Além da sinopse Paz & Amor, o filme é recheado de músicas dos Beatles, como pode ser visto no trailer abaixo, tem previsão de estréia por aqui em 07/12.

O filme ainda conta com a participação especial de astros como Bono (U2), Eddie Izzard, Joe Cocker e da atriz Salma Hayek.

Fast-food Reviews 012: Playstation Portable

Games domingo, 07 de outubro de 2007 – 1 comentário

Não sabe como funcionam essas reviews? Veja a introdução aqui.

Final Fantasy Tactics: The Lion War

Esse jogo não precisa de foto. Se você não conhece ainda, só lamento.

Final Fantasy VII foi o jogo que me fez comprar o Playstation 1, há mais de dez anos atrás, e de bônus eu trouxe o Final Fantasy Tactics, sem saber direito o que era. Depois viciei na parada, gastei um mês inteiro pra conseguir terminar o jogo, e mais algumas dezenas de horas para descobrir todos os segredos e jobs que o jogo oferecia.

FFT fez escola, apontando os rumos para quase todos os RPG’s estratégicos que surgiram na última década. No próprio PSP fomos agraciados com Jeanne D’Arc, que bebeu na fonte, e me trouxe uma experiência muito próxima do que FFT havia me proporcionado há anos atrás.

A agora ele chega para o PSP. O precursor, the real thing.

O jogo foi todo modificado para se adaptar ao PSP. Logo de cara já é possível observar a melhora de visualização que a tela widescreen traz: campo visual aumentado, mais espaço para os menus e cutscenes cinematográficas. Aliás, as cutscenes são um show á parte; especialmente desenhadas para essa versão, ficaram diferentes de tudo que eu já vi antes, pelo menos no PSP. Lembram um pouco as melhores cenas de Okami, com aquela qualidade de cenas pintadas a mão. Além de serem bonitas, aprofundam ainda mais a relação entre os personagens e esclarecem um pouco a história, uma das mais complexas de toda a série Final Fantasy.

Na parte técnica, confesso que senti os gráficos como algo meio velho e ultrapassado. Provavelmente porque eles SÃO velhos. Ou então porque fiquei mal-acostumado com o belíssimo cell-shading de Jeanne D’Arc. Mas rapidamente me acostumei e voltei a admirar a beleza do jogo, sempre dentro do padrão Square de qualidade. Afinal, são gráficos melhores do que de muitos jogos do próprio PSP.

Em termos de jogabilidade nada foi modificado. E nem poderia. É exatamente a mesma experiência excelente do original. Conteúdos, jobs e personagens novos foram adicionados, mas tenho certeza que você vai querer descobri-los por si mesmo.

Julgamento final: Ou você ama Final Fantasy Tactics ou odeia. Seria piada eu recomendar ou não esse jogo, porque quem conhece certamente não vai deixar passar. Mas para quem não conhece e tem curiosidade por ouvir falar, essa é a melhor oportunidade para conhecer o pai dos jogos turn-based contemporâneos.

Hot Pixel

Esse é só um dos mini-games do jogo. Não imagine que Hot Pixel é todo assim.

Já jogou alguma das versões de Wario Ware? Lembra como ele ficava no limite exato entre um jogo extremamente divertido e um jogo extremamente retardado?

Hot Pixel cruzou a linha. Ele é um clone retardado de Wario Ware. Você até pode se divertir por uns 5 minutos com os mini-games extremamente derivativos e sem personalidade que o jogo oferece, mas é muito fácil de se irritar com o protagonista que escolheram: uma espécie de skatista com problemas mentais, que não tem um décimo do carisma de Wario.

O jogo podia ser bom. Ele utiliza alguns conceitos de retro-gaming que poderiam ficar muito legais se unidos por um tema comum. Ou uma história interessante, pelo menos. Mas nada disso foi feito, então o jogo deve descer pelo ralo. Sem comentário adicionais.

Julgamento final: Evite como se fosse um clone retardado da sua última namorada.

Crush

Mais um jogo respeitável exclusivo para o PSP.

Eu sempre falo que o Nintendo DS é o console onde os jogos inovadores aparecem. Mas Crush prova que o PSP também pode ser uma plataforma inovadora. Dead Head Fred, que eu apresentei aqui, foi um dos jogos mais diferentes que eu vi no PSP, talvez junto com LocoRoco. Crush junta-se a esses nomes, por não ter um gênero definido e ser extremamente divertido.

É uma mistura de puzzle com plataforma. Mas isso nem começa a descrever o que é o jogo. Ele possui um enredo interessantíssimo, e o seu personagem está, na verdade, resolvendo os puzzles para resolver seus próprios problemas inconscientes, literalmente esmagando (crushing) os problemas. E mesmo com um enredo tão interessante, a jogabilidade ainda brilha mais que a história.

O interessante de Crush é que ele altera o cenário entre 2D e 3D ao toque de um botão. Certas coisas você só pode fazer com o cenário em duas dimensões, enquanto outras coisas só funcionam em um campo tridimensional. O legal é que você muda de dimensão á hora que quiser, podendo manipular o ambiente da forma que achar melhor. É um recurso que fica visualmente impressionante e extremamente divertido de jogar. O puzzle mais original que vi nos últimos tempos.

Julgamento final: Totalmente recomendado para quem gosta de puzzles, pois tem aquela qualidade obsessiva e viciante dos melhores jogos desse gênero. Se você não gosta de puzzles pense duas vezes; apesar das screenshots, ele não é um jogo de ação e nem de plataforma.

Fast-food Reviews 011: Nintendo DS

Games sábado, 06 de outubro de 2007 – 3 comentários

Não sabe como funcionam essas reviews? Veja a introdução aqui.

Kurupoto Cool Cool Stars

Joguinho motherfucker sem-vergonha

Eu sempre gosto de dar uma olhada nesses joguinhos puzzle, por mais bizarros que eles pareçam á primeira vista. Foi por causa desse espírito aventureiro que descobri jogos como Picross, do qual eu já falei aqui.

Infelizmente a maioria dos jogos puzzle é uma desgraça. Os Meteos e Lumines que consigo garimpar de vez em quando são a exceção. Mas fazem valer a pena a encheção de saco que é a busca.

Kurupoto é um puzzle a ser evitado; já começa pelo tema e design extremamente infantis: as estrelas caíram do céu e você tem que resolver puzzles para ajudar elas a voltarem e formarem constelações. Seria fácil ignorar a história se o jogo fosse legal, mas não é. Você simplesmente gira a tela com o L e o R enquanto tenta fazer uma bolinha chegar até um alvo, evitando blocos que rolam pela tela impedindo de chegar até o objetivo. Depois de 10 minutos fica bastante repetitivo, e você pára de pensar para resolver os puzzles, simplesmente girando a tela até a bolinha chegar lá. O jogo com certeza é voltado para iniciar crianças pequenas e um pouco burras nas artes dos puzzles.

Julgamento final: Ignore.

Freshly Picked Tingle’s Rosy Rupeeland

Capitalismo homo-afetado

Tingle é um personagem peculiar dos jogos Zelda; meio homossexual e afetado, e como se isso não bastasse, ainda veste um colant verde. Bom, podia ser um colant rosa, né? As coisas sempre poderiam ser piores, então é melhor não reclamar.

Freshly Picked… é um rpg bizarro baseado em um personagem homo-afetado. Apesar da premissa um pouco estranha, eu gostei do jogo. Ele tem personalidade, o que, no fim das contas, é o que eu procuro nos jogos ultimamente. Já não me interessam mais os clones de jogos existentes, eu quero ver coisas diferentes. E nesse jogo tudo é diferente, desde o estilo de jogo, passando pelos personagens, até os objetivos do enredo, que sempre incluem as rupees (o dinheiro em Zelda) de algum modo. O jogo é tão capitalista que você paga até pra FALAR com os outros personagens do jogo. Você paga pra tudo, até pra apanhar: quando você entra em alguma batalha e é atingido, você perde um certo número derupees, ao invés de perder parte de uma barra de energia.

Um jogo esquisito, que chama a atenção mais pelos elementos bisonhos e capacidade de surpreender o jogador do que propriamente por uma jogabilidade excepcional. Me pareceu um jogo experimental, para forçar mesmo os limites tradicionais de um rpg. E dentro desse objetivo ele é bem sucedido. Se você quer um RPG mais tradicional, fique mesmo com o The Legend of Zelda: Phantom Hourglass, do qual vou falar no próximo Fast-Food de DS.

Julgamento final: Indicado para jogadores mais maduros, que já viram muita coisa em termos de RPG. Vale mais pelas surpresas do que pela jogabilidade.

Crash of the Titans

A volta inesperada do mascote cheirado da Sony

Olha só quem voltou aos consoles: Crash Bandicoot, o mascote da Sony! Que irônico ver esse personagem no DS. Foi mais ou menos o mesmo choque de ver Sonic pela primeira vez em um console da Nintendo.

Peguei o jogo sem muitas expectativas, pois sabia que o desenvolvedor do jogo não era a Naughty Dog, responsável pelos jogos incríveis de Crash no Playstation. Mas por mais que eu não quisesse gostar do jogo, acabei me rendendo. Felizmente os desenvolvedores não tentaram fazer um port maquiado de algum dos Crashs originais, e fizeram algo que é ao mesmo tempo inovador e familiar aos fãs da série. Você ainda segue por um cenário 3D bastante limitado e ainda é um jogo de plataforma, coisas que me agradam. Mas os desenvolvedores implantaram também maneiras novas de interagir com os inimigos, e agora você pode capturá-los e montar neles, utilizando então as habilidades próprias de cada um.

Também é possível fazer upgrade das habilidades de Crash e utilizar itens de recuperação ou modificação de status durante as fases, bastando tocar com a caneta em algum dos itens no seu estoque. Você pode dar uma parada e recuperar energia, por exemplo, sem ficar dependendo de encontrar ou não o item durante a fase. Achei uma implementação muito interessante, considerando o estilo do jogo. Além disso, o design das fases ficou criativo e até bonito, dentro das limitações do DS para lidar com 3D. Cheguei mesmo a sentir um déja-vu de Playstation 1 no ar. A sensação de nostalgia só não foi completa porque o direcional do DS é infinitamente pior do que o Dual Shock do Playstation.

Julgamento final: Garante umas horinhas de diversão, mesmo que você não seja fã do Crash. Totalmente indicado para quem jogava Crash no Playstation e gostava.

Acústico do Nirvana vai sair em DVD

Música sexta-feira, 05 de outubro de 2007 – 3 comentários

Lembram do MTV Unplugged in New York, do Nirvana? É claro que lembram, é um dos mais famosos. Enfim, depois de o MTV Unplugged do Alice in Chains ser relançado em DVD, agora é a vez do Nirvana.

O DVD vai contar ainda com algumas imagens que não foram divulgadas na época, e com uns quatro sons gravados nas passagens de som, que também não haviam sido transmitidos. O show foi gravado em 18 de Novembro de 1993 e lançado no dia 1º de Novembro de 1994, coisa de uns sete meses depois que Kurt Cobain se matou.

Coisa de colecionador. Eu, como novo admirador da banda, vou… aceitar se alguém quiser me dar um de presente. O DVD sai no dia 20 de Novembro.

Unplugged in New York – Nirvana
Lançamento: 20/11/2007
1. About a Girl
2. Come As You Are
3. Jesus Doesn’t Want Me for a Sunbeam
4. The Man Who Sold the World
5. Pennyroyal Tea
6. Dumb
7. Polly
8. On a Plain
9. Something in the Way
10. Plateau
11. Oh Me
12. Lake of Fire
13. All Apologies
14. Where Did You Sleep Last Night

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