Após confirmação da data de lançamento para o dia 26 de outubro, foram divulgados algumas fotos da produção e o pôster. Notem que a cenografia do filme ainda consegue impressionar, pena que não posso dizer o mesmo sobre o roteiro do último filme.
Não consigo me acostumar com as bizarrices desta cinessérie
Na trama do filme, dois experientes oficiais do FBI, Agente Strahm e Agente Perez, chegam na assustada unidade policial para ajudar o veterano detetive Hoffman a analisar o que sobrou dos truques de Jigsaw e montar o quebra-cabeças. Porém, quando o comandante da SWAT Rigg é aprisionado em uma nova armadilha, o jogo recomeça.
Paranóia é uma versão teen do clássico Janela Indiscreta, do mestre Alfred Hitchcock, o que me surpreende é o sucesso que o filme fez nos cinemas americanos. Indo na contramão do cinema para os jovens, Paranóia, é um filme com ritmo cadenciado e um clima de desconfiança intenso, mas não há correrias, dezenas de mortes e sangue escorrendo na tela. Há certa ingenuidade no roteiro e na direção que lembra os filmes da década de 80, como Os Goonies e Conta Comigo, não fosse os aparatos técnicos que o guri utiliza para espionar os vizinhos enquanto cumpre pena de prisão domiciliar, com direito a um localizador na canela.
Será que eu flagro a vizinha se trocando?
O lado positivo disto prova que o jovem americano não quer somente filmes descerebrados e sanguinários, um comportamento sempre apontado pelos produtores através dos filmes feitos para esta faixa etária. Claro, que há um jovem como herói (Shia LaBeouf, rumo ao estrelato, presença carismática), uma garota como objeto de desejo, um amigo leal e os demais estereótipos (nas mãos de atores como Carrie-Anne Moss e David Morse). O roteiro não consegue fugir das armadilhas óbvias, tanto que sua meia hora final é digna de um filme do Supercine.
A direção de D.J. Caruso (de Roubando Vidas) não colabora para transformar Paranóia num programa imperdível, pelo menos é um esquecível passatempo, a notar a seqüência do acidente automobilístico, bem conduzida. E pelo jeito, Caruso é especialista nestas cenas, já que em Roubando Vidas o cineasta também iniciava o filme com uma cena similar a que ocorre aqui.
Depois de fazer o primeiro filme da série, Vin Diesel pode voltar ao elenco do filme, que está em processo de escolha ainda, e tem (Por enquanto) os nomes de Vin Diesel, Paul Walker, Tyrese Gibson e Lucas Black, todos participantes dos filmes anteriores.
Por enquanto, não há roteiro definido, mas eu tenho a impressão que vai girar em torno de carros, e mulheres, e um pouco de nitro, pra variar um pouco.
Mas do jeito que esses roteiristas são criativos, vou chutar como que poderá ser o filme:
Primeiro, tem uma cena de corrida de carros, depois por algum motivo desconhecido, um cara entra nas corridas, e acaba conhecendo o BOM das corridas, que conta a ele histórias de outros corredores, o que justifica aparecer Vin Diesel e os outros. Uns 20 minutos de festas e orgias, e então, uma corrida porque o novato pisou no pé de um outro corredor. E eles vão pra pista. Tem um acidente, o cara BOM morre, e o novato vai atrás pra vingar a morte dele, pois ele descobriu que o carro do outro foi sabotado. Vem a namorada do cara BOM, e dá em cima do novato, que fica todo feliz, e esquece de tudo, vivendo felizes para sempre.
Como assim, de novo? Aqui você ouviu duas demos dos caras, agora eles colocaram no MySpace QUATRO sons novos, prontinhos.
As músicas são This World, No Opportunity, 40 Minutes of Freedom e Hangin’ Around, e estarão no álbum Verge of Collapse, que será lançado em breve. Se você curte um hardcore pesado, devia ouvir essas músicas. E devia ficar ligado no AOE pra saber mais informações sobre o álbum.
Papo rápido, véis. Em Setembro estréia um novo quadro no AOE, trazendo matérias sobre bandas independentes.
Vai funcionar assim: Os artigos servirão até como página de apresentação, tendo em vista que vai ter o conteúdo necessário pra fazer uma boa divulgação da banda. Se der tudo certo, os artigos ficarão hospedados no seguinte endereço: http://bandas.atoouefeito.com.br/nomedabanda.
Massa, né?
Então, se você tem uma banda que já faz shows, tem músicas e fotos na internet e faz um trabalho legal, manda pra gente, só falar aqui. E se você conhece alguém que tenha uma banda assim, avisa pro cara que ele tá perdendo essa.
Assim, as bandas deverão nos manter informados sobre lançamentos e shows, pra gente divulgar por aqui. Ou seja, as bandas independentes serão tratadas como bandas do mainstream. Em troca, uma divulgaçãozinha do site em shows não dói, né? Um ajuda o outro nessa.
Enfim, já temos umas bandas na lista, e eu acho que você deveria colocar a sua. Manda ver!
O Anti-Flag é uma banda de Punk Rock legalzinha, mas nada demais. Enfim, os caras estão pra lançar um álbum novo, intutulado A Benefit for Victims of Violent Crime, que sai no dia 2 de Outubro desse ano.
Corre pro MySpace da banda ouvir o som novo, No Paradise. Mais informações sobre o álbum, ó:
Lançamento: 02/10/2005
1. No Paradise
2. Oh, Katrina (Interlude)
3. No Future
4. Athem For The New Millenium Generation
5. Corporate Rock Still Sucks
6. John Ashcroft Was A Nazi (Interlude)
7. Marc Defiant
8. No Borders No Nations (Live)
9. 1 Trillion Dollars (Live)
10. Turncoat (Live)
11. The Project For A New American Century (Live)
12. 911 For Peace (Live)
Nas últimas semanas correu a notícia que os camêlos do Rio de Janeiro já possuíam em seu “acervo de venda” o filme nacional Tropa de Elite, de Eliseu Padilha (diretor do ótimo documentário Ônibus 174). Padilha comentou que esta seria uma das primeiras montagens suas para o filme que acabou vazando, no entanto já foram presos os responsáveis pelo vazamento da cópia. Tropa de Elite é um filme policial sobre o B.O.P.E. (Batalhão de Operações Especiais), que combate o tráfico de drogas nos morros do Rio de Janeiro. No elenco, Wagner Moura e Caio Junqueira. Com esta notícia, a distribuidora Paramount resolveu antecipar o lançamento comercial do filme para 12 de outubro nos cinemas e o filme irá abrir o Festival do Rio.
Cena do filme Tropa de Elite.
Esta notícia me inspirou a comentar alguns descasos que as distribuidoras, detentoras dos direitos de exibição dos filmes no país, poderiam evitar para diminuir o impacto desta contravenção, que acumula perdas para eles, os cinemas, as videolocadoras e, até mesmo, os fãs de cinema.
A demora dos lançamentos dos filmes nos cinemas é um exemplo que, com certeza, facilita a procura por “meios alternativos” para assistir o filme. Um exemplo simples é Infância Roubada, filme ganhador do Oscar de filme estrangeiro em 2006, o que normalmente, em função da exposição na mídia ocasiona uma rápida exibição do filme. O que ocorreu, a distribuidora Europa Filmes lançou o filme somente há poucos meses em circuito restrito, isto é, quase um ano e meio depois da premiação, sendo que o filme ainda não foi lançado em DVD, acredito que deve ocorrer em novembro. Outro caso recente, A Vida dos Outros, também ganhador do Oscar de filme estrangeiro deste ano, ainda não foi lançado e está previsto sua chegada aos cinemas somente em novembro (provavelmente em circuito restrito), também pela Europa Filmes.
Infância Roubada
No entanto, isto não ocorre somente com lançamentos “alternativos”, dois filmes bastante comerciais, pelo menos como gênero, estão atrasados há mais de seis meses para serem lançados por aqui. São eles: a aventura épica Os Desbravadores, já disponivel em DVD nos EUA desde o início de agosto, estreia nos cinemas tupiniquins em 12 de outubro; e o suspense americano dos irmãos chineses Pang, Os Mensageiros, que chega aos nossos cinemas em setembro, mas já está disponível em DVD nos EUA desde junho.
Os Desbravadores
Outra maneira de como isto ocorre, é quando a distribuidora agenda uma data para o circuito exibidor e, em função das bilheterias americanas ou mesmo pelos responsáveis da distribuição acharem que o filme não tem perfil de público nos cinemas, alteram diversas vezes a data de lançamento ou cancelam de uma hora para outra o filme nos cinemas e lançam diretamente em DVD. Exemplos deste caso são os recentes cancelados Reine Sobre Mim, drama com Adam Sandler, Temos Vaga, suspense com Luke Wilson e Kate Backinsale, e O Albergue II, continuação do sucesso do ano passado. Todos são produtos comerciais, com atores e gêneros que as pessoas costumam assistir, porém terão seus lançamentos restritos em DVD. Estes três filmes que citei, por acaso, pertencem a distribuidora Sony Pictures.
Reine sobre Mim
Agora digo para vocês, todos estes filmes que eu citei tem fonte para download na internet com legenda e tudo, o quer dizer, pode ser gravado e comercializado ilegalmente como aconteceu com Tropa de Elite. Pergunto: se algum destes filmes vocês quisessem muito assistir esperariam uma solução da distribuidora ou apelariam para o download e/ou a compra do mesmo em câmelo?
Temos Vaga
Este é só um ponto da complexa discussão sobre pirataria, claro que não se pode esquecer que o nosso circuito exibidor é restrito e, normalmente está tomado de meia dúzia de blockbusters, o que impede a entrada de outros títulos estrangeiros e nacionais, mas do jeito que a coisa está, as distribuidoras deveriam tentar encontrar uma saída alternativa para este problema.
Após a especulação sobre a escalação de George Clooney não se confirmar, agora o nome de Nicolas Cage é divulgado como possível ator a assumir o papel principal de Magnum, seriado oitentista, onde Tom Selleck (que nos últimos anos participou de Friends e uma série de filmes policiais feitos para tevê), é Magnum, um mulherengo ex-oficial do serviço de inteligência da Marinha americana que, após ter servido na Guerra do Vietnã, torna-se investigador particular no Havaí.
Será que Cage deixará crescer o bigode como Selleck?
Não que eu queira agourar a carreira de Nicolas Cage, nem menosprezar o seriado de Tom Selleck, mas Cage precisa urgentemente contratar outro agente, seus últimos filme foram péssimas escolhas: As Torres Gêmeas (patriotada americana), O Sacrifício (o título se refere a quem assiste o filme), Motoqueiro Fantasma (Cage com peruca franjinha) e o, ainda inédito, O Vidente (Cage roubando a peruca de Tom Hanks em O Código da Vinci). Esperança nos resta com a estréia da continuação de A Lenda do Tesouro, em janeiro, que pelo menos era um filme divertido.
Não sabe como funcionam essas reviews? Veja a introdução aqui.
Semana fraca de lançamentos pro DS. Vamos ver uns joguinhos de outras semanas, ok?
The Settlers
Olha o zoom na tela de cima. Que horror.
The Settlers é o remake de um dos clássicos de estratégia pra PC. Foi lançado originalmente em 1994, e confesso pra vocês que é um dos poucos jogos pra obsessivos que eu não joguei no PC. Mas ouvi falar tanto, né? Então, vamos jogar o do DS. Deve ser bom e tals…
Cara, que frustração.
Em primeiro lugar, o jogo é horrível: os caras não melhoraram um pixel da versão original, pelo que pude ver conferindo com screenshots do jogo no PC. Já acho isso uma baita calhordice. Buniteza não faz o jogo ser bom ou ruim, como sempre digo, mas nesse caso é importante, já que jogos de estratégia se baseiam muito no que você consegue ou não ver na tela. Os menus e comandos são espetacularmente ruins, não respondem ao toque da canetinha, são pequenos demais e confusos. Porra, nem pra dar uma garibada nos menus? Custava botar um tutorial pra quem nunca jogou? É muito difícil fazer menus com barras de rolagem, pra não ficar congestionando a tela com 327 informações ao mesmo tempo?
Mas eu insisti. Eu sou da época de Dune II, porra! Eu joguei Civilization I, mano! Então, fui jogando, com muito esforço. E o jogo é… chato pra caralho. Não tenho outras palavras para descrever. É simplesmente um ritmo e estilo de jogo que não combinam com o DS. Eu juro pra vocês que tentei.
Julgamento final: Tente, se você for fã do original e já souber como jogar. Altamente contra-indicado pra quem nunca viu The Settlers antes.
Nervous Brickdown
As duas fotos são do mesmo jogo, pode crer.
Já citei esse joguinho aqui pelo site, é um daqueles jogos que só poderia ser feito no DS mesmo. á primeira vista, e também á primeira jogada, parece mais um clone de Arkanoid. O mesmo esquema de bolinha que bate na plataforma e fica rebatendo pelo cenário, quebrando tijolinhos.
Mas não se engane. Rapidamente as primeiras fases ficam pra trás, e as coisas começam a ficar bizarras. A plataforma vai se transformando em coisas diferentes nas outras fases, sendo que em uma delas você até mesmo desenha a sua própria plataforma com a canetinha. O jogo também propõe umas idéias diferentes no gênero, como cenário dinâmico, em que você vai avançando tela acima; chega a parecer um “jogo de nave” em algumas fases. Nervous Brickdown é meio curto, mas ele te surpreende a cada mudança de fase, sempre propondo alguma coisa nova, mostrando tudo que dá pra fazer com a idéia de rebater uma bolinha pelo cenário. Você pode até mesmo influenciar a trajetória da bolinha assoprando no microfone do DS! Criativo. Só jogando mesmo pra entender como é legal.
Pra completar, o jogo é bonito, possui músicas e efeitos muito originais e um estilo que chama a atenção. A navegação pelos menus é muito simples e agradável, perfeito pra uma jogadinha rápida quando você tem 15 minutos sobrando. O estilo e design geral me lembraram Meteos, outro espetacular e viciante jogo do DS.
Julgamento final: Indicadíssimo pra qualquer um. Fácil de aprender e muito satisfatório.
Sim City DS
Eu me esforcei muito pra gostar de você, Sim City DS.
Vocês também eram viciados em Sim City? Eu jogava no Super Nintendo e, cara, era horrível. Eu tinha que deixar o Super Nintendo ligado de noite e ir dormir, enquanto a cidade ia se desenvolvendo e acumulando dinheiro. Eu já cheguei a esse ponto. E nem conto quantas horas já foram gastas com Sim City 4, no PC
Foi com grande expectativa que me atirei ao Sim City DS, portanto. Porra, uma chance de carregar minha cidade no bolso! Irresistível.
Comecei a jogar muito empolgado. Gráficos legais, menus muito eficientes e intuitivos, montes de informação disponíveis sobre a sua cidade. Os presentes estão lá, a casa do prefeito, os desastres naturais, as usinas de energia, os aterros de lixo. Tudo que você espera de um Sim City os caras conseguiram enfiar no portátil.
Mas, é com tristeza que informo a vocês que não deu bons resultados. Vejam bem, o jogo é bem-feito, não é um remake manco como o The Settlers. É perfeitamente jogável e com um bom ritmo de avanço. O problema é que é mais um jogo que não dá certo no DS. O tempo todo você fica sentindo que “falta espaço”, manja? Não tem aquela sensação de construir uma megalópolis, povoada por milhões de pessoas e cheia de coisas pra você gerenciar. ISSO que sempre me atraiu em Sim City.
As coisas ficaram muito facilitadas na versão do DS, e aos poucos você vai descobrindo as adaptações que precisaram ser feitas pra fazer o jogo funcionar no portátil; conforme sua cidade cresce, por exemplo, você vai vendo que as construções e modelos dos edifícios e casas são todas iguais. A falta de variedade vira um problema quando a sua cidade começa a ficar grande, porque você não tem pontos de referência pra saber onde está. É tudo igual sempre. A telinha pequena do DS também prejudica o deslocamento pelo mapa, porque nunca é possível mostrar muita coisa ao mesmo tempo. E só tem dois níveis de zoom, nenhum deles muito bom. Tem outros problemas também, que nem vou enumerar pra você não ficar mais frustrado.
Uma pena. Nem dá pra culpar os desenvolvedores. Eu acho que simplesmente o hardware do DS não dá conta desse tipo de jogo.
Julgamento final: Eu sei que não adianta eu dizer pra você não jogar: você vai querer jogar só pra ver como ficou, você não acredita em mim. Mas depois volte aqui pra ler isso: