Pokemon – The Origin

Televisão terça-feira, 15 de outubro de 2013

Como eu sei que cês são umas lesmas remelentas e não prestaram atenção, apesar de eu ter falado umas setenta vezes, vou repetir: Com o lançamento de Pokemon X & Y, a Nintendo resolveu financiar um anime que seguisse toda a história dos jogos originais pra Gameboy. A menos que cê tenha passado os últimos seis meses na Antártica lutando contra zumbis num filme B, cê acompanhou toda a lenga-lenga ao redor desse lançamento. E, se foi fã de Pokemon na infância, aposto que, tamanha suas alegria e felicidade ululante, cê vibrou mais que aquele aparelhinho cor-de-rosa suspeito que sua mãe guarda na gaveta de calcinhas e que ela insiste em te falar que é um porta-batom.

De qualquer jeito, nada importa agora! A nostalgia fala mais alto nessas horas e por mais que você seja uma pessoa popular, madura, bem sucedida na vida e no amor… CARALHAS! É POKEMON, SEU BORRA-BOTAS FASCÍNORA! Aperta o botão de mais e vem pular feito retardado com a gente!

 Red e Green, os potragonistas.

Foram quatro episódios de vinte minutos que contaram a trajetória de Red e sua busca por se tornar o melhor de todos, o lendário sonhador, não, pera, anime errado, eu quis dizer mestre Pokemon. Do começo como garoto estabanado que tropeça da escada com uma gotinha na testa até se tornar um homem (?) que entende o valor da amizade, do coração das cartas e da pizza gelada da madrugada depois daquela noitada fodida, acompanhamos o querido por toda sua jornada até os malditos Elite Four.

Primeiramente, nosso pequeno herói segue até o laboratório do Professor Carvalho pra pegar um charmander. Só por que sim, ele era o mais legal e você é um maricotinho cagão se tiver escolhido qualquer outro inicial sem ser o de fogo.

#TEAMFIRETYPE

E, claro, como não podia ser diferente, seu rival Cuzão… Quis dizer, Green Oak escolheu um squirtle. Só por que sim, é um cuzão do caralho mesmo. E, claro, ambos deixaram um querido bulbassauro pra trás, provando que não adianta nada ser número #001 na pokedex quando se é um sapo retardado com uma flor nas costas.

Mentira, eu adoro o bulbassauro. A primeira vez que virei o FireRed foi com um desses, e a ele apelidei carinhosamente de… Bulba. Sim, imaginem um réptil-anfíbio gigantesco e amedrontador que atenda por esse nome. É tipo chamar um poodle de Thor. Se bem que meu poodle se chama Thor… Enfim, vocês entenderam.

Mas nada disso importa, por que só os fortes passam de um ginásio de pedra e um de água com uma lagartixinha de fogo! Aliás, pra comparar a diferença astronômica de fodacidade, meu último charizard se chamou Justice. E já adianto, só pra constar nos autos, que o próximo será A Mão Direita de Deus.

Voltando ao assunto: O anime. Bom, no quesito técnico, a animação tava bonita. Vistosa e tal, bem colorida. Ao contrário do anime regular, que às vezes, pela pressa, peca em alguns quesitos visuais, esse aqui teve mais tempo de preparação e, logo, a obrigação de não ser uma merda mal cagada. A trilha sonora, no entanto, merece um aplauso de pé. A trilha original do game foi adaptada pra algumas cenas. Eu, pelo menos, senti um arrepio quando a música de Lavender Town começou a tocar.

Quanto à história em si, achei tudo meio corrido. Óbvio, foram só quatro episódios de um jogo que levava umas 48 horas pra se virar, mas podiam ter estendido. Talvez, com o sucesso que fez, os produtores se inspirem pra repetir o feito com outras gerações de Pokemon.

Por ter sido tão corrido, faltou um pouco de desenvolvimento da relação entre o treinador e seus pokemons. Quando você menos esperava, o time do cara tinha mudado praticamente todo, sem aviso. O único que continuo do início ao fim na jornada foi o charmanderzinho. Que se tornou um puta charizard.

A cena do charizard dando um pau no mewtwo foi memorável. Assim como a gente, que precisava gastar todas as ultra ball e foder até o dedão do pé de cada membro do nosso time até o fil-da-puta ser capturado, até mega-evolução rolou na hora da batalha.

Recomendo que vocês assistam. Vale a pena 1:30 h de pokemon sem o babaca do Ash e aquele babaca do Pikachu. E pra assistir a um anime onde os pokemons RUGEM como animais e aquela babaquice de PIKANOCUUUUUUU não existe.

Oh, that was good, man!

E, pra fechar o texto e melhorar sua segunda ou seja lá o dia que cê for ler isso, o efeito é o mesmo um gif maneiríssimo:

Haha! Ok, sem palhaçadas, o GIF legal é esse aqui, ó:

 TOMA ESSA, TARTARUGONA GORDA!

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