Primeiras (E segundas) Impressões: 24 Horas – 8ª Temporada
Fazia semanas que estava devendo um texto sobre algumas das séries que voltaram no mid season, confesso que, até aqui, somente Chuck me surpreendeu e deu uma melhorada incrível nesta terceira temporada. No entanto a escolhida foi 24 Horas, com seu incansável Jack Bauer, em seu 8º dia infernal!
Passados 9 episódios ou horas, a 8ª temporada de 24 Horas parece ter optado por um ritmo mais (Bem) lento, inicialmente, ao contrário do que vinha ocorrendo em temporadas anteriores. Porém, sinto-me na obrigação de confessar que passados 9 anos desde o surgimento da série, não houve ninguém que roubasse o título de melhor série de ação da tevê americana!
A premissa desta temporada é a seguinte: “Em seu oitavo dia, reencontramos Jack vivendo em Nova York, desfrutando da companhia de sua filha Kim (Elisha Cuthbert) e de sua neta. A Presidente Taylor (Cherry Jones) ainda está no poder e negocia um acordo de paz com Omar Hassan (Anil Kapoor, visto em Quem Quer Ser um Milionário), um dos líderes do Oriente Médio. Tudo parece correr bem, até que Jack é contatado por um antigo informante que alega ter informações sobre um atentado contra Hassan, o que obviamente joga o antigo agente no meio de muita conspiração e tiroteios. De volta à CTU de Nova York, Jack encontra novos colegas: Dana Walsh (Katee Sackhoff, a Starbuck de Battlestar Galactica), Cole Ortiz (o engomadinho Freddie Prinze Jr.), Arlo Glass (John Boyd) e Brian Hastings (Mykelti Williamson), que está no comando das operações e uma insegura Chloe, obrigada a voltar ao trabalho após seu marido perder o emprego.” Em linhas gerais é mais ou menos isto, clato que até o quinto episódio/hora o leque de possibilidades se abriu muito, já tivemos um atentado, traidores e novamente, os russos envolvidos.
A primeira crítica neste início de temporada são algumas storylines que não estão funcionando de maneira alguma. Claro que sabemos que, pela estrutura de tempo real, os roteiristas precisam “encher” os intervalos de carros, helicóptero e outros meios de transporte com subtramas, mas ninguém merece ver a a dura-na-queda Starbuck pagando de vítima chantageada pelo namorado criminoso da adolescência, é muito chato! Em compensação, a partir do terceiro episódio vemos novamente a agente Renee Walker (Agora ex-agente do FBI). Devido aos eventos subsequentes da temporada passada, a personagem deu uma pirada e, agora, parece a versão feminina de Jack, e ela surge na série por ter trabalhado infiltrada na máfia russa, a melhor subtrama da temporada disparado.
Claro que ainda há um caminho pela frente, devemos ter mortes, traições, pessoas infiltradas na CTU ou no Gabinete da presidente Taylor e do presidente Hassan, o de sempre da série, que se bem trabalhado pelos roteiristas pode render mais uma temporada frenética para 24 Horas.
A série ainda não empolgou, foram somente algumas sequências que marcaram, parece que Jack Bauer esta posando de coadjuvante, mas como esta temporada pode ser a última, dependendo do contrato com o ator Kiefer Sutherland, não dá para perder.
PS: Lembrando que a série está em exibição na tevê americana, deve estrear agora em abril no canal Fox (Dublado), e na Rede Globo somente em janeiro de 2011.
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