Primeiras Impressões do novo Universo DC

HQs sexta-feira, 07 de outubro de 2011

Sei que prometi um artigo sobre os Fumetti produzidos por Sergio Bonelli, porém, acabei de ler esta semana as 52 edições #01 do novo Universo DC, que foi rebootado neste último mês de setembro.

O reboot, ou relauch, como a DC tem chamado esse novo Universo DC, ocorreu após os eventos de Flashpoint e meio que uniu as três linhas editoriais da DC: DC, Wildstorm e Vertigo num único universo. Comentei sobre isso neste artigo.

Ao todo foram 52 novas edições #01, com algumas histórias começando do zero e outras seguindo de onde pararam no antigo Universo DC, ou quase, como é o caso de Batman e Lanterna Verde.

Num índice geral, eu diria que o reboot foi uma boa jogada da DC, não dá para dizer que todas as revistas estão excelentes, mas a qualidade está um pouco acima do que estamos acostumados a ver nos quadrinhos. Ou seja, num conceito geral as revistas estão boas sim e as histórias empolgam. Além disso, temos uma nova variedade de gêneros, ou seja, tudo para abranger e agradar um grande leque de leitores.

O sucesso dos Novos 52 títulos deste reboot está no fato de todas as revistas esgotarem a primeira tiragem e receberem uma segunda e até mesmo terceiras impressões. Assim, para amostragem, vou dar um pequeno pitaco analítico de todas as revistas. Então o artigo pode ficar meio longo além de existir riscos de spoiller, então siga em frente se quiser.

NOTA DO EDITOR: SPOILER AHEAD

Liga da Justiça #01 – Texto: Geoff Johns – Arte: Jim Lee – Foi uma boa edição, mas quem estava acostumado com as histórias da Liga pôde perceber que o ritmo foi meio devagar, não dá pra dizer que foi aquela revista que empolga ou dá um gostinho de quero mais.

Action Comics #1 – Texto: Grant Morrison – Arte: Rags Morales – Temos um dos maiores escritores dos quadrinhos, o maluco escocês Grant Morrison assumindo Superman desde sua origem. Ele não apenas reconta a origem do azulão, mas apresentas várias mudanças no herói, tirando um pouco de seu ar de escoteiro e o deixando mais humano, com um ar até petulante. Além disso, Morrison eleva o status de Lex Luthor a arqui-inimigo supremo de Superman, aliado ao General Sam Lane (Pai de Lois), num verdadeiro pacto com o demônio, já que Luthor tem todo o armamento do Exercito Americano em suas mãos. Essa foi uma das melhores revistas do Reboot.

Homem-Animal #1 – Texto: Jeff Lemire – Arte: Travel Foreman – Temos o Homem-Animal inserido num contexto bizarro, cercado de terror, levando o personagem as alturas, no mesmo nível em que Morisson o deixou no final da década de 80 pelo selo Vertigo. Inclusive Lemire volta a usar alguns do conceitos do escocês nesta nova fase. Buddy Baker é uma personalidade conhecida, mas vive na simplicidade, sempre tendo sua família como foco principal e razão de viver. O ar de terror e mistério da história é reforçado pela arte underground de Foreman.

Batgirl #1 – Texto: Gail Simone – Arte: Ardian Syaf e Vicente Ciufentes – A melhor surpresa do relaunch, a principio parecia que seria uma bomba, já que Barbara Gordon havia ganhado muito destaque sendo a Oráculo do Universo DC e comandante das Aves de Rapina. Mas Simone consegue devolver a Bárbara o status de Batgirl e, acima de tudo, fazer com que o clássico Piada Mortal continue valendo. O legal da história é o clima psicológico que atrai simpatia para Barbara Gordon. A revista não foi perfeita por falta de páginas, já que a história foi claramente corrida, mas mesmo assim uma ótima revista.

Detective Comics #1 – Texto e Arte: Tony Daniel – A história mostra um dos primeiros encontros do Batman e do Coringa, mesmo porque ela é narrada no passado, aparentemente no primeiro ano do morcego, já que com o reboot a DC reduziu para 5 anos a existência dos heróis. Enfim, temos um Batman que tenta encontrar alguma racionalidade na loucura do Coringa. Não é aquela história para se dizer “Caralho, que foda!”, mas é muito boa, além disso temos um novo vilão, Dollmaker, que choca os leitores ao arrancar a cara do Coringa, para lhe dar uma nova face que só conheceremos na edição #02.

Rapina e Columba #1 – Texto: Sterling Gates – Arte: Rob Lifeld – Uma das piores HQs na minha opinião, e não só pelo fato de ter o Lixofeld desenhando. Mas mesmo assim temos uma história interessante e vemos que O Dia Mais Claro continua valendo, já que temos a interação entre Columba e o Desafiador. Gates consegue manter a história amarrada mas não empolga. Além de apresentar uma pseudo-nova origem aos heróis, ele nos apresenta um mistério que interessa na relação que Don Hall, o primeiro Columba, teria com Dawn Granger, a atual Columba.

Liga da Justiça Internacional #1 – Texto: Dan Jurgens – Arte: Aaron Lopresti – Sinceramente, fiquei esperando a Liga da década de 90 com sua dose de humor. Mas não foi isso que Jurgens nos apresentou. Temos sim o humor presente, mas não é o pastelão da época de Keith Giffen. Essa Liga será financiada pela ONU, a liderança ficou por conta do Gladiador Dourado, o que faz com que o Lanterna Verde Guy Gardner se afastasse. A primeira missão do grupo é no Peru, em busca de equipes de pesquisas da própria ONU que desapareceram em meio ao nada. Novamente a história foi meio corrida, mas deixou um quê de quero mais.

Homens de Guerra #1 – Texto: Ivan Brandon – Arte: Tom Derenick – Mais uma vez temos os quadrinhos de guerra na DC, e esta revista trás o legado do Sgt. Rock, apresentando o neto do original, atuando pelo exército dos EUA. Assim como seu avô, ele é meio insubordinado mas valorizado por seus homens e reconhecido por superiores por cumprir os objetivos de forma louvável, mesmo não sendo muito ortodoxo. A história só não é melhor porque não temos apenas homens atuando na história, já que a presença de um meta-humano é notada na história, mesmo sem sabermos ainda de quem se trata.

OMAC #1 – Texto: Dan DiDio – Arte: Keith Giffen – Essa foi outra revista que eu não colocava fé mas me surpreendeu. Temos uma bela homenagem a Jack Kirby na arte de Giffen. Mas DiDio fode tudo no texto. A única parte boa é que temos novamente o satélite Irmão Olho comandando Omac enquanto seu hospedeiro não tem a mínima idéia do que está fazendo. De uma forma geral, não temos aquela empolgação de querer ver a próxima edição.

Stormwatch #1 – Texto: Paul Cornell – Arte: Miguel Sepulveda – Esse foi um dos títulos pelo qual eu mais fiquei ansioso. Aparentemente temos uma mistura de elementos do Authority e do Planetary jogado agora dentro do UDC tradicional. A história na verdade não passou de um grande prólogo para o que está por vir, mas de forma geral me agradou e me empolgou em aguardar os próximos números.

Monstro do Pântano #01 – Texto: Scott Snyder – Arte: Yanick Paquette – Apesar de respeitar tudo que Alan Moore fez no Monstro do Pântano, Snyder não empolga muito. Mas mesmo assim ele ainda elabora um alicerce que promete coisas mais grandiosas para o futuro. Ele também usa uma narrativa mais sofisticada e já deixa claro que esta será uma revista para um público mais adulto.

Batman & Robin #1 – Texto: Peter Tomasi – Arte/Capa: Patrick Gleason – Apesar de gostar muito da história, achei ela meio absurda em dois pontos: 1) Bruce dizer que não ficará mais se lamentando pela morte de seus pais. E 2) o Batman parar uma explosão nuclear usando a água de uma piscina que ficava bem em cima do laboratório, foi uma apelação ficcional. Além disso temos o Damian como o Robin inconseqüente.

Esquadrão Suicida #1 – Texto: Adam Glass – Arte: Marco Rudy – Eu esperava mais. A história foi se arrastando lentamente, mas o critério psicológico foi bem construindo. Infelizmente Amanda Waller foi rebootada, ou andou passeando pela mesa do Dr. Pitangy.

Lanterna Verde #1 – Texto: Geoff Johns – Arte: Doug Mahnke – Capa: Ivan Reis e Joe Prado – A história chega de onde a série parou antes do reboot. Mas foi uma edição para encher linguiça, reforçando mais uma vez o quanto Sinestro é fodão e quanto o Jordan é babaca.

Lanternas Vermelhos #1 – Texto: Peter Milligan – Arte/Capa: Ed Benes – Acho que poderia ser melhor, mas foi uma história decepcionante. Por ser a baseada na fúria, a revista tinha tudo para ser uma carnificina pura, porém, aparentemente querem transformar o líder dos Lanternas Vermelhos em um Justiceiro cósmico.

Ressureição #1 – Texto: Dan Abnett e Andy Lanning – Arte: Fernando Dagnino – Capa: Ivan Reis e Joe Prado – Não é tudo aquilo, mas é uma boa revista. O personagem tem uma premissa interessante, e também é meio desconhecido do público, já que faz anos que ele sumiu do mapa. De forma em geral vale a pena ler.

Cavaleiros Demoníacos #1 – Texto: Paul Cornell – Arte: Diógenes Neves e Oclair Albert – Capa: Tony Daniel – Uma das melhores histórias do Reboot. Ambientada na Idade Média, temos bons elementos místicos e uma apresentação muito boa dos personagens. É claro que também temos algumas cenas pesadas, como o bebê que explode após ser possuído por um demônio. Mas a história promete.

Superboy #1 – Texto: Scott Lobdell – Arte: R.B. Silva – Capa: Eric Calete – Eu achei que seria uma porcaria, mas foi boa. Temos o Superboy mantendo sua origem de clone vivendo em realidade virtual. Além disso, é legal ver a nova encarnação de Rose Wilson, filha do Exterminador. Além disso a história é cheia de mistérios.

Exterminador #1 – Texto: Kyle Higgins – Arte: Joe Bennett – Capa: Simon Bisley – Uma puta revista, mostrando aquilo o que Slade Wilson realmente é: Um mercenário. Higgins nos apresenta um personagem definido, forte e sem escrúpulos. A revista tem uma dose alta de violência, portanto, mais voltada mais para o público adulto.

Batwoman #1 – Texto e Arte: J.H. Williams III e Co-Roteirista: William H. Blackman – Essa é outra revista que segue de onde tinha parado no pré-reboot, e apesar de fazer parte do universo do morcego, temos a sensação de que a revista vai ser meio que voltada ao lado místico, ao menos com alguns elementos.

Legião Perdida #1 – Texto: Fabian Nicieza – Arte/Capa: Pete WoodsLegião é sempre um tema delicado; há quem ama e há quem odeie. E nesta edição tivemos a volta ao presente de um grupo para impedir uma ameaça “infectante”. Apesar da boa dinâmica narrativa, a revista ficou meio sem definir o que abordará. Mas é interessante o comentário sobre o pós-Flashpoint dificultar as viagens no fluxo temporal.

Bandoleiro #1 – Texto: Nathan Edmondson – Arte/Capa: Cafu – A narrativa não linear dificulta um pouco a leitura, assim como a “falha de lembranças” do personagem título. Mas a ação frenética prende o leitor.

Frankenstein – Agente da S.O.M.B.R.A #1 – Texto: Jeff Lemire – Arte: Alberto Ponticelli – Capa: J.G. Gones – Uma história divertida, mas sem dizer muito ao que veio. Pelo menos, agora sabemos que Ray Palmer agora trabalha pro governo, mas no momento ele não é o Elektron.

Sr. Incrivel #1 – Texto: Eric Wallace – Arte: Gianluca Gugliotta – Capa: J.G. Jones – Serviu apenas para reposicionar alguns personagens da Sociedade da Justiça neste novo Universo. Além do Sr. Incrivel, temos a participação de Karen Starr que aqui, aparentemente, não é a super-heroína Poderosa. A narrativa é meio arrastada mas o contexto é interessante, levando em conta o drama pessoal do personagem-título.

Mulher-Maravilha #01 – Texto: Brian Azzarello – Arte: Cliff Chiang – Fazia tempo que eu não via uma boa história da Mulher Maravilha. A história apresenta a personagem e deixa um bom gancho para sua sequência. É claro que o Azzarello capricha, mostrando porque é considerado um dos melhores roteristas de HQs da atualidade.

Mulher-Gato #01 – Texto: Judd Winick – Arte: Guillem March – Sempre que se tem Winick no roteiro, eu fico com o pé atrás, mas a revista até que não foi tão ruim quanto eu esperava. Mas, mesmo assim, parece que foi sendo jogada de qualquer jeito, e a revista se tornou polêmica pelo tchaca-tchaca da Mulher-Gato com o Batman.

Besouro Azul #01 – Texto: Tony Bedard e Arte: Ig Guara – Acho que foi uma das revista que teve o maior reboot, depois do Nuclear. A história mostra a origem do herói de forma simples apresentando os personagens de forma bem dinâmica.

Capitão Átomo #01 – Texto: J.T. Krul – Arte: Freddie Williams II – Pra variar uma porcaria. O Capitão Átomo nunca teve sorte com boas histórias. O que decepcionou mais, no meu ponto de vista, é que os teasers mostravam uma aproximação do personagens ao nível do Dr. Manhattan de Watchman, mas a história não passou de uma colagem de clichês.

Universo DC Apresenta #01 – Texto: Paul Kenkins – Arte: Bernard Chang – Temos uma apresentação do Desafiador. Eu não esperava muito, mas a construção do personagens e seus conflitos é muito interessante.

Legião dos Super-Herois #01 – Texto: Paul Levitz – Arte: Francis Portela – Fraca. Muito fraca. Tempos apenas um ponto interessante: O debate sobre Flashpoint ter impedido as viagens temporais, fora isso a história não mostrou ao que veio.

Tropa dos Lanternas Verdes #01 – Texto: Peter Tomasi – Arte: Patrick Gleason – Do caralho. Uma história forte e cheia de mistério. Não dá para saber quem está trucidando os Lanternas Verdes, o que deixa ansioso pela próxima edição. Além disso, temos Guy e John buscando emprego sem sucesso, por todos conhecerem suas identidades super-heróicas.

Capuz Vermelho e os Renegados #01 – Texto: Scott Lobdell – Arte: Kenneth Rocafort – Polêmica e nada mais, como o Ricardo mostrou aqui. O ponto bom da história é que sabemos que Estrelar, Capuz Vermelho e Arsenal não são nem heróis e nem anti-heróis, ou seja, não se sabe para que eles estão ai vivendo a vida loca.

Asa Noturna #01 – Texto: Kyle Higgins – Arte: Eddy Barrows – Mostra bem o retorno de Dick ao seu status de Asa Noturna e seus sentimentos em relação a isso. O problema foi a inserção dos clichês de sempre para a luta com o vilão.

Aves de Rapina #01 – Texto: Duane Swerczynski – Arte: Jesus Saiz – Sempre gostei de Aves de Rapina, mas essa primeira edição me desanimou. Não tem nada que preste.

Supergirl #01 – Texto: Mike Johnson e Michael Green – Arte: Mahmud Asrar – Edição mais ou menos, mas bem melhor do que as histórias que vinham sendo apresentadas no pré-reboot. Temos Kara descobrindo que não está mais em Krypton e com seus poderes ainda começando a surgir.

Batman #01 – Texto: Scott Snyder – Arte: Greg Capullo – Não é aquela puta história, mas manteve o nível do Morcegão: Sombria e misteriosa. Temos a impressão de que agora o Comissário Gordon conhece a identidade do Batman. E o melhor é o final que nos deixa com aquele ar de “Puta que pariu como que é que é?”.

Batman – O Cavaleiro das trevas #1 – Texto: David Finch – Arte: David Finch e Richard Friend – A pior revista do morcego pós-reboot, além de não trazer nada de interessante, a história é cansativa e arrastada, só o clima sombrio salvou mesmo.

Voodoo #1: – Texto: Ron Marz – Arte: Sami Basri – Boa história, com um mistério bem apresentado e personagens carismáticos e surpreendentes.

Novos Titãs #01 – Texto: Scott Lobdell – Arte: Brett Booth – Achei que seria uma bomba, mas foi uma edição legal, só não gostei muito da regressão do Kid Flash para um estilo Impulso. Do restante, a história está excelente e mostra uma dinâmica legal entre os personagens.

Flash #1 – Texto: Francis Manapul e Bran Buccellato – Arte: Francis Manapul – Mais uma vez ficamos a ver navios. Até agora, com exceção de Flashpoint, a DC não conseguiu mostra pra que é que ressuscitaram o Barry Allen.

A Fúria do Nuclear #01 – Texto: Gail Simone e Ethan Van Sciver – Arte: Yildiray Cinar – Eu esperava um lixo, mas foi uma ótima edição. O personagem foi rebootado completamente, mas manteve elementos originais como Ronnie, Jason e o Professor Stein. Fora isso, é tudo diferente, e apesar de ter uma boa narrativa, percebemos que a edição foi feita meio na marra.

Eu, Vampiro #01 – Texto: Josh Fialkov – Arte: Andrea Sorrentino – Confusa. Não dá pra saber nada sobre os personagens nem do que se trata a revista, aparentemente só uma “semi-histórinha de terror”.

Aquaman #1 – Texto: Geoff Johns – Arte: Ivan Reis – Uma boa jogada do Johns, que brincou com os leitores ao narrar a história com a visão que o mundo tem de Aquaman. Há anos ele vem sendo tratado como bucha e sendo sacaneado e no final dá aquele ar de “Toma seus troxas, sou fodão.”

Falcões Negros #01 – Texto: Mike Costa – Arte: Ken Lashley – Muito boa. Ação frenética e conspirações, tudo que uma revista de espionagem precisa. Tem tudo para ser uma das melhores do reboot, ao menos para mim que gosto deste tipo de história.

Lanterna Verde: Novos Guardiões #01 – Texto: Tony Bedard – Arte: Tyler Kirkham – Foi uma história divertida mostrando a origem de Kyle Rayner, e interessante os anéis das demais tropas o “escolherem”. O ruim é que a revista acabou do nada. Mas aguardo ansioso a sequência.

Liga da Justiça Sombria #01 – Texto: Peter Milligan – Arte: Mikel Janin – Uma das melhores edições do reboot. Serviu pra mostrar que, para certas situações, a Liga da Justiça oficial não serve pra nada. A narrativa só pecou em ser meio lenta.

O Selvagem Gavião Negro #1 – Texto: Tony Daniel – Arte: Philip Tan – Foi uma abordagem diferente do que eu esperava. Temos o herói não querendo ser herói, mas que acaba sendo forçado a fazê-lo. Além disso, temos um novo elemento: O metal enésimo mesclado a pele. E apesar de começar arrastada, a história acaba de forma surpreendente.

Superman #1 – Texto: George Pérez – Arte: Jesus Merino – Ótima narrativa, chama a atenção de termos dois focos que se reúnem no final e flashbacks esclarecedores, posicionando os personagens nesse novo Universo.

All Star Western #1 – Texto: Justin Gray e Jimmy Palmiotti – Arte: Moritat – Temos a apresentação do passado deste novo universo, com Jonah Hex mantendo o bom nível de suas histórias. Gostei também do fato dos personagens serem antepassados de personagens conhecidos que atuam como heróis no presente, mostrando meio que um legado familiar.

Arqueiro Verde #01 – Texto: J. T. Krul – Arte: Dan Jurgens e George Pérez – História fraca para caralho. Temos um novo Oliver Queen sem graça nenhuma, numa mistura de Steve Jobs, Bill Gates e Batman. A única inovação foi seu contato com uma equipe de operações com uma tecnologia de ponta e nada além disso.

Batwing #01 – Texto: Judd Winick – Arte: Ben Oliver – Foi uma das melhores revistas do reboot. O personagem, apesar de novo, faz parte da Corporação Batman, conceituada na idéia de Grant Morisson antes do reboot. O personagem é um herói africano atuando na África. Os conflitos pessoais do personagem também são bem apresentados.

Super-Choque #01 – Texto: Scott McDaniel e John Rozum – Desenho: Scott McDaniel – Arte-final: Jonathan Glapion – Vou ser sincero. Conheço o personagem mais pelo desenho animado do que pelos quadrinhos, mas a história foi excelente, com muita ação desenfreada, me empolgou bastante. O final também deixa um gancho intrigante para a próxima edição.

Num conceito geral, diria que o reboot, pelo menos para mim, teve uma boa aprovação e me surpreendeu na maioria das histórias. É claro que algumas foram bem decepcionante, o que é comum no universo dos quadrinhos.

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