Racionalizando Mitos III – Lobisomens
Como características principais dos lobisomens, pode-se citar: presença de grande quantidade de pelos por todo o corpo, força, resistência e velocidade sobrehumanas, presença de presas e garras, aparência e comportamentos lupinos, e, claro, a capacidade de transformação.
Vamos começar pelo simples, pêlos e presas. O “lobisomem” seria apenas alguém que sofresse de hipertricose, uma doença que causa crescimento anormal dos pêlos corporais, podendo ser ou não genética. As presas, como no caso dos vampiros, são apenas caninos superdesenvolvidos, que serão utilizados para despedaçar a carne de suas vítimas.
Quanto à transformação, bom, ela simplesmente não ocorreria. O corpo humano não possui capacidade de mudar tão rapidamente sem intervenção externa. Devido à sua aparência, (Peludo, com presas e garras, jeito de animal), provavelmente viveria isolado da sociedade, o que faria com que sua mente ficasse perturbada, fazendo com que ele se tornasse um licantropo (Doença mental que leva pessoas a se comportarem como animais. Não confundir com futebol).
A resistência, força e agilidade incomuns seriam obtidas durante a vida, enquanto isolado da sociedade. Com poucos recursos para viver e isolado, o Mogli do séc XXI subsistiria caçando com pouquíssimos recursos, o que o deixaria mais forte, veloz e resistente que maioria das pessoas.
Não acho que lobisomens seriam imortais, mas, de algum modo, teriam uma vida mais longa que aquela normalmente esperada para seres humanos, provavelmente devido a seu estilo de vida ativo e alimentação saudável. Como não são tão limitados em ação como os vampiros, eles se reproduziriam a grande velocidade. Devido à genética e ao ambiente, os rebentos seriam iguais aos pais, dando continuidade à “maldição”.
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