Resenha – O Ultimato Bourne

Cinema terça-feira, 08 de janeiro de 2008

Uma pena essa resenha ter demorado tanto. Enfim, o elenco você já conhece: Matt Damon (Os Infiltrados), Julia Stiles (A Profecia), David Strathairn (Um Crime de mestre) e Joan Allen (A Outra Face). A história, desde o primeiro filme: Jason Bourne (Matt Damon) perde a memória em uma de suas missões e se vê completamente perdido. Quando começa a correr atrás de sua identidade, percebe que tem algo incomum ali: Assassinos profissionais estão atrás dele. Afinal, quem diabos ele é?

ÇAI! :amd:

Então, no terceiro e último filme da saga (uma… trilogia?), o cara já tá puto por terem matado sua gordinha e também sua paciência. Como se fosse o último dia de vida do cara, ele corre atrás de mais contatos e de mais lembranças que, aos poucos, vão sendo vomitadas de sua mente. Agora o cara tem lembranças mais profundas, indicando uma sala onde possivelmente tudo começou. Se lembra de alguns rostos, procura por nomes… e, é claro, enfrenta mais assassinos.

O cara ainda “faz amizade” com um jornalista, Simon Ross (Paddy Considine), que tem uma fonte que poderá ser extremamente útil para Bourne. É claro que a CIA já fica sabendo dos movimentos do cara, então começa a correr atrás dos dois. Com a ajuda da agente Pamela Landy (Joan Allen), o agente Noah Vosen (David Strathairn) consegue algumas informações sobre Simon, e até chega a pensar que a fonte do cara é o próprio Jason Bourne. Noah deixa o poder subir á cabeça e se joga na missão, sem dó, e acaba matando Simon. Bourne consegue pegar umas anotações do cara e sai de cena pra analisar a bagaça. Mais nomes, mais busca.

QUAL É SUA FONTE, FDP?

Bourne acaba se encontrando novamente com Nicky Parsons (Julia Stiles), uma colega de equipe. Não vou explicar tudo aqui, vá ver os dois primeiros filmes. Enfim, a garota acaba ajudando o cara, e os dois ficam em uma situação desconcertante em certo trecho do filme. Com mais assassinos na cola do cara, posso afirmar que esse é o filme mais frenético de todos, a adrenalina corre solta e dá vontade de se jogar pela janela de tanta correria. Bourne finalmente encara um cara á sua altura quando o assunto é sair na mão, deixando aqueles marabalismos desnecessários de filmes de kung fu no chinelo.

Dá pra acreditar que até ela entrou na treta? É claro que ela apanhou.

Pamela começa a ficar desconfiada de Noah, que quer acabar com Bourne custe o que custar. É claro que Bourne corre atrás de Pamela, fazendo o clássico telefonema enquanto a observa em um edifício ali por perto, terminando então o telefonema com um “vá descansar, você parece cansada” – o que deixa Pamela louca. Bourne arma uma das melhores ciladas da história e deixa todo mundo puto, é quando as máscaras vão caindo e… chega, né?

Com mais correria, mais atos sensacionais que só o Bourne faz pra fugir de alguma merda, mais pancadaria e um suspense do cacete pra dar uma variada, o filme fecha com chave de ouro uma das melhores trilogias de todos os tempos. Não é fácil você achar uma série respeitável como a de Jason Bourne, muito menos um personagem como ele. Pra variar, não facilitaram pro cara, mas o puto é invencível. Eu não sei por que você demorou MAIS do que eu pra ver este filme, então, não perca mais tempo e veja logo os três, em seguida. Realmente, um dos melhores filmes de 2007. Senão o melhor.

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