Resenha – Transformers
Mais uma resenha que demorou. Com Shia LaBeouf (Paranóia), Megan Fox (Confissões de uma Adolescente em Crise – GAAAH!), Josh Duhamel (Turistas), Anthony Anderson (Rede de Corrupção) e Jon Voight (A Lenda do Tesouro Perdido), o filme foi levemente injustiçado, eu diria. Mas esse povo não entende NADA de filmes.
Em uma base militar do Qatar, do nada surge algo anormal: Um helicóptero que se transforma em um robô ENORME e começa a detonar geral. Pra quem manja de Transformers, uma palavra basta: Decepticons, uma raça de robôs do planeta Cybertron, que viviam em batalhas contra os Autobots, outra raça robótica de lá. Com o tempo, o planeta foi destruído e os robôs se espalharam pela galáxia. Megatron (voz de Hugo Weaving), o líder dos Decepticons, corre atrás de um cubo chamado Allspark, e adivinhe onde ele está? Sim, é claro, está na Terra. E o puto o encontra. Porém, fica congelado no Írtico e, futuramente, é encontrado por cientistas. Agora Megatron é usado em pesquisas ultra secretas, há quilômetros abaixo do solo.
Mas isso não é nada.
Sam Witwicky (Shia LaBeouf) faz de tudo pra juntar dinheiro e obter boas notas na escola, para assim seu pai ajudá-lo a comprar um carro. Conseguindo a façanha, os dois vão atrás de um carro… barato. O que sobra? Um velho Chevy Camaro 77 barulhento, puro prejuízo.
O carro começa a ter problemas no mínimo duvidosos, mas Sam nem desconfia do que seja. Um certo humor forçado é incluído ali, trazendo então a parte levemente infantil do filme, afinal, se trata da adaptação de um desenho para o cinema. Ninguém se tocou disso, aparentemente. Deixem as crianças se divertirem também, porra. De repente, o carro de Sam é roubado (é o que ele pensa), no meio da noite, e o cara corre atrás com sua bicicleta. Chegando a um terreno aparentemente abandonado, o cara fica pasmo ao ver seu carro se transformando em um robô enorme, e mais ainda quando o vê em ação contra um Decepticon. Robôs GIGANTES saindo na porrada, cara, isso é sensacional.
Bumblebee (voz de Mark Ryan) é seu nome, um robô no mínimo descolado. Ele conta um pouco da situação para Sam e, em uma oportunidade, sai daquela aparência horrível de Camaro e se transforma em um puta carrão que estava passando por ali, um… Camaro 2009. Enfim, seus amigos Autobots estão chegando e querem, de uma vez por todas, impedir que os Decepticons encontrem Allspark. Enquanto isso, o Secretário de Defesa John Keller (Jon Voight) tenta descobrir o que está acontecendo, já que após o ataque daquela coisa estranha na base militar dos EUA em Qatar, muita coisa estranha está acontecendo nos computadores do mundo. São os Decepitcons tentando buscar por informações ultra-secretas para assim encontrarem seu líder. Coisa pra cacete acontece quando os Autobots, liderados por Optimus Prime (voz de Peter Cullen), chegam na Terra.
Ah, e antes que vocês perguntem pra que DIABOS serve o tal cubo, eu explico: Ele é de Cybertron, e pode fazer com que qualquer aparelho eletrônico seja transformado em um robô com inteligência própria, como os robôs de Cybertron.
Algo que eu acho que deixou a desejar no filme foi a falta de trabalho em equipe com os Autobots. Quando eles chegaram, o filme ficou corrido e os robôs que acompanhavam Prime viraram figurantes, tanto que eles nem aparecem em algumas partes de pancadaria e você fica se perguntando se eles morreram. Aliás, se você gosta de barulho, o filme é a sua cara: Totalmente ensurdecedor. Pra que trilha sonora ou diálogos? Explosões, tiros, pancadaria, enfim, uma barulheira infernal promove um final de pura adrenalina. Filme empolgante, mais um daqueles em que você desliga o cérebro e deixa rolar. E vai ter continuação, temo que vão só piorar as coisas.