Resident Evil 4 – Recomeço (Resident Evil: Afterlife)
Em um mundo devastado pela infecção por um vírus que faz com que suas vítimas se tornem zumbis, Alice (Milla Jovovich) segue sua jornada em busca de sobreviventes. O confronto com a Umbrella Corporation atinge um novo nível, o que faz com que Alice receba a inesperada ajuda de um velho amigo. Los Angeles aparenta ser um local seguro para os não-infectados, mas ao chegarem à cidade eles descobrem que foram atraídos para uma armadilha mortal.
Esse filme se passa algum tempo depois do terceiro, quando Alice descobre seus clones e resolve botar a Umbrella para baixo. Acredito que talvez role spoiler sobre os acontecimentos da película anterior, então sinta-se à vontade de parar de ler agora.
O terceiro filme termina com Alice (Mila Jovovich) fazendo ameaças de ataque à Umbrella, o que os seus clones cumprem bem no começo, com uma sequência de pura ação. Tiro vai, tiro vem, ela encontra com Albert Wesker (Shawn Roberts) e eles se explodem em um avião. Cortando para uma nova cena, mostra que Alice sobrevive à colisão e se coloca a buscar seus amigos do terceiro filme que foram enviados para o Alasca atrás de uma promessa de abrigo. Chegando lá, logicamente que tudo teria dado errado, se não era só terminar o filme e todo mundo ficaria numa boa. Alice não acha ninguém, a não ser Claire (Ali Larter), que a ataca, mas acaba ficando de boa depois de tomar uma surra.
Bom, este é o começo do filme e não entregarei mais para não entregar o roteiro (Rá). Os comentários que eu tenho a fazer deste filme não diferem muito do outro que resenhei. São inseridos novos personagens (Pelo menos com relação ao anterior), como o irmão de Claire, Chris Redfield (Wentworth Miller), Luther West (Boris Kodjoe), que é um cara bacana, dentre outros de não tanta importância, pois são todos carne para moer. O filme segue a tendência dos jogos 4 e 5 e inserem novos tipos de zumbis, mais rápidos, fortes e que desempenham tarefas, como cavar, escalar e utilizar armas. O que para mim é uma porcaria, como já tinha dito. Alice está menos fodona também, sem seus poderes Jedi, mas está tão gata como nunca. Para quem jogou o Resident Evil 5, Wesker vai estar bem mais familiar, com olhos vermelhos e tudo. É bem interessante.
Não sei se foi porque eu vi em HD, mas a fotografia, apesar de bonita, fica muito artificial, assim como os efeitos especiais. A sequência de luta do começo é exageradamente computadorizada, mas mesmo assim é bem feita, apesar de ser fácil de notar a intervenção digital. A grande diferença desse filme para os outros é que ele foi gravado em 3D, o que parece ser uma tendência nos próximos filmes da série.
Na minha opinião, o longa é inferior ao anterior em ação, mas pelo menos acho que trabalharam melhor os personagens, mesmo que esse melhor não seja necessariamente bom. Quer dizer, tem menos tiros, mais gente morrendo. É, não trabalharam em nada os personagens, mas pelo menos Alice fala mais um pouco do que no outro. E vamos lá, a voz da Mila Jovovich é bem sexy.
Não vou dizer que o filme é ruim, porém é um blockbuster e você não vai encontrar nenhuma questão filosofal nele. Se quer saber como uma infestação de zumbis afetam o ser humano e as suas implicações no universo social, vá ler The Walking Dead, pois Resident Evil é basicamente ação na sua forma pura, mas invés de atirar em pessoas, ou ETs, os tiros são para os mortos vivos. Bom, como disse na outra resenha, zumbis, olhos azuis e ação. Se gosta disso, vai fundo.
Resident Evil:Recomeço
Resident Evil:Afterlife (137 minutos – Ação)
Lançamento: EUA, 2010
Direção: Paul W. S. Anderson
Roteiro: Paul W. S. Anderson
Elenco: Milla Jovovich, Ali Larter, Shawn Roberts
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