Rush – Rock’n’roll de qualidade.
É bem provável que você já tenha ouvido algo do Rush pelo menos uma vez na vida. Se lembra de Profissão Perigo (é, aquele do MacGyver, mesmo)? Pois então! Se você é do tempo que essa maravilha passava na Globo, com certeza você já deve ter ouvido Tom Sawyer, dos caras. Outra que você provavelmente já ouviu é a clássica YYZ, uma das melhores músicas de Guitar Hero II. De qualquer jeito, vale colocar a matéria aqui, já que ces são tudo um bando de preguiçoso e quase ninguém foi atrás de música dos caras mesmo depois de ter ouvido alguma.
Começemos, então, pelas apresentações: Rush é uma banda canadense, formada em 1968 e ativa até hoje. Seus integrantes atuais (e que, fora o baterista, que entrou em 74, tocam juntos desde 68, apesar de não serem os integrantes INICIAIS da banda) são o guitarrista Alex Lifeson, o baixista, tecladista e vocalista Geddy Lee e o baterista e letrista Neil Peart. O Rush é conhecido pela virtuosidade de seus membros, que PIRAM O BAGULHO dum jeito que pouca gente faz. As composições complexas, com vários jogos de ritmo (como os compassos em 7/4 no meio de Tom Sawyer), são outra marca forte da banda. Quando você ouve Rush, você não ouve uma banda com um frontman que toca pra cacete e tem alguns músicos que ficam de fundo: Você ouve uma guitarra do cacete, um baixo brilhante e uma bateria extraordinária marcando o ritmo. Cada instrumentista já toca pra caralho e chama atenção por si só, e, pra melhorar a coisa toda ainda mais, o conjunto funciona que é uma beleza.
Claro, uma banda dessas já influenciou a negada. Bandas como Metallica, Smashing Pumpkins, Dream Theater e Symphony X são alguns dos exemplos. Na verdade, até tua mãe já sofreu influência do Rush, rapá. Você mesmo, inclusive, é influenciado por Rush faz tempo. Aliás, ce devia pegar algum álbum dos caras, tipo o Test for Echo, pra ouvir agora mesmo.
Ao longo dos anos, o Rush adquiriu uma coleção enorme de prêmios, incluindo a entrada no Canadian Music Hall of Fame, uma porrada de prêmios em revistas de música, quatro nomeações ao Grammy, 23 discos de ouro e 14 discos de platina. Isso tudo, claro, sem contar com os prêmios individuais dos integrantes. O Geddy Lee, por exemplo, levou seis vezes o “Melhor Baixista de Rock” da Guitar Player Magazine. Enfim, os caras fizeram por merecer, e tal. Não são como esse povo bundão que fica famoso tocando porcaria hoje em dia.
Outro ponto interessante e famoso do Rush são as apresentações ao vivo. Os caras tocam pra caralho, isso já dá pra notar ouvindo o disco. O negócio é que eles conseguem PIRAR a bagaça do MESMO JEITO ao vivo. Não, não tem enrolaçãozinha aqui e ali nas partes mais compicadas. Nego tinha as manhas de tocar do mesmo jeito MESMO. Fora, claro, os solos medonhos que eles tocavam.
Quanto ás recomendações de álbuns, já foi citado o Test for Echo ali em cima, e duas músicas do Moving Pictures no começo da matéria. Além dos dois vídeos já presentes aqui, eis a seguir um terceiro, Red Barchetta, ainda do Moving Pictures:
Não se deixe enganar pelo comecinho lento com essa levada de baladinha, rapá. Isso é pura enganação: Nego ARREGAÇA o bagulho sem dó, lá pro meio.
Enfim, aí foi a dica de hoje, moçada. Eu dei o pontapé inicial, ouvir o resto da bagaça já é com vocês.