Scribblenauts (DS)

Games

terça-feira, 20 de outubro de 2009 junnin

Opa, e aí, povo, beleza?
Sei que cês nem devem lembrar de mim, afinal, faz muito tempo que não escrevo, mas hoje, quando estava desocupado, decidi dar uma olhada na busca do BaconFrito e… Nenhuma resenha de Scribblenauts. NENHUMA.

E por que eu me importo? Por que, querendo ou não, Scribblenauts é um jogo ótimo, que partiu de uma ideia melhor ainda.

Primeiramente, vou apresentar vocês ao jogo.

Scribblenauts, leitores. Leitores, Scribblenauts.

Scribblenauts é um jogo de “estratégia/ação”, digamos, e sua premissa é bem simples:
Em todas as fases, o jogo te dá um objetivo, que quando cumprido faz você ganhar uma “Starite”, que é uma estrela que você deve pegar em todas as fases se quiser zerar o jogo. Aí se, por exemplo, o seu objetivo for matar uma abelha voando na tela, você deve abrir um bloco de notas contido no jogo, escrever, vá lá, “inseticida” e aí o inseticida aparece. Você coloca ele na mão do seu personagem e usa. Quanto mais rápido e criativo você for, e quanto menos objetos usar, mais pontos – e dinheiro – você ganha. O dinheiro serve pra comprar novos “mundos”, músicas e avatares diferentes. E assim você segue, se divertindo dando jeitos totalmente non-sense de passar das fases.

Mesmo assim, lendo essa descrição, parece meio chato, né? Fácil, eu diria. Mas não é. Nem um pouco. Apesar de você poder escrever praticamente tudo (Olha, são MUITAS COISAS MESMO), as fases começam a ficar realmente difíceis, e resolvê-las não vai ser nenhuma tarefa de criança. Os objetivos e condições pra se passar da fase começam a ficar mais específico (Como em uma fase em que você deve ajudar o cavaleiro a salvar a princesa sem atacar a bruxa) e o modo mais “simples” de se resolver não vai mais existir. Se você não tiver muita criatividade, vai ficar criando “DEOS” pra matar todos os bichos que te atacarem, a corda pra puxar/carregar o que tiver que ser carregado e as asas ou o jetpack pra chegar nos lugares mais altos. E você vai ficar usando só esses itens, até chegar em uma fase como a da bruxa, citada aí em cima, e não vai conseguir passar.

É, eu empaquei na fase da bruxa e pulei pra próxima. Mas de qualquer forma, pros sem criatividade – como eu -, basta ir no modo “ação”, onde apesar de necessária a criatividade, o único objetivo é pegar a starite, passando por alguns obstáculos. Ah, sim, se você não quiser ficar em nenhum dos dois modos, pode ficar só na “introdução” do jogo, escrevendo coisas aleatórias (Tipo vampiro e alho) e verem como um reage à outro. Sim, cada objeto pode interagir com outro, o que só torna o jogo melhor. Por exemplo, pra distrair um cachorro, você pode fazer um gato. Pra matar um tubarão, você pode fazer um dinossauro. Pra cozinhar uma carne, fazer uma fogueira e colocar ela no fogo. São normalmente essas combinações que vão te salvar e ajudar você a passar de várias fases. São essas combinações que deixam o jogo mais engraçado, até.

Mesmo assim, nem tudo são flores nesse jogo. A jogabilidade não é lá essas coisas, principalmente pra um hiperativo como eu que fica clicando várias vezes na tela pra fazer o personagem andar. Ele só anda com cliques na tela, mas caso você esteja com uma arma na mão, dois cliques vai fazer ele atirar, e muitas vezes você acaba clicando no personagem sem querer, fazendo ele jogar fora o que quer que fosse que ele estava segurando. A camera voltar muito rápido pra onde o personagem está também é outro ponto ruim, que só piora essa jogabilidade. Mas mesmo assim, continua sendo um ótimo jogo. Vale cada centavo e cada minuto gasto com o jogo. E apesar dos gráficos, não se engane, o jogo não tem nada de infantil, a não ser que você seja uma criança gênio pra resolver aqueles desafios. Um dos grandes lançamentos do ano e que faz o DS valer a pena.