Season finale de Guerra dos Tronos: OH YIIIIIIIIIIS

Televisão terça-feira, 11 de junho de 2013

Eu sei que cês devem tá tudo de saco cheio de vir aqui e ler sobre a série, os livros, enfim. Mas cês vão ter que engolir dessa vez, sabe por que? Por que essa semana teve final de temporada.

Um fuckin’ final de temporada, vadias. E não de uma temporada qualquer, não senhores, mas da temporada que abarcou o primeiro terço do terceiro livro – Que frase bonita – e algumas pescadas dos outros livros. Cês sabem o que isso significa, seus putos? CÊS SABEM O QUE ISSO SIGNIFICA?!

 Parece bastante com as confraternizações de fim de ano do Bacon.

Bom, como já até falei por aqui em outras ocasiões, a segunda temporada de Guerra dos Tronos teve muita decepção. Foi maneira, bem feita, aquela coisa toda, mas escorregou e apelou muito em alguns aspectos. Depois de a primeira temporada ter sido tão fiel ao primeiro livro, foi bastante injusto terem desviado tanto o foco com o passar dos novos episódios. Ok, a história adensou muito e coisa e tal, mas mesmo assim nego forçou pacas a amizade.

Deixaram de lado até os prólogos dos livros, que, porra, são importantes pra caralhos grossos. Introduziram uma horda de zumbis maneiraços no último episódio da segunda temporada pra simplesmente esquecerem dele nos dez primeiros segundos da terceira. Mudaram todo o arco da Daenery. Entre outros muitos percalços no caminho.

Desde o início, eu já acreditava piamente que não importasse a cagada no pau que tentassem fazer. O Tormenta de Espadas é foda do início ao fim e, com tal livro de base, não dá pra estragar. Não mesmo. Inclusive, os produtores se empolgaram tanto que tentaram consertar algumas das coisinhas ruins que citei ali em cima. Trouxeram de volta, em pelo menos um episódio, o CG importado de Walking Dead e ajeitaram o arco da nossa querida Nascida da Tempestade.

Claro, a parte Targaryen da história é grande demais, e acabaram juntando duas cidades conquistadas em uma só. Bom, se ficou maneiro e mesclou bem todos os capítulos, quem sou eu pra reclamar?

Mas bom, chega de reclamações, vamos falar de coisa boa. Da iogurteira Top Therm.

E por iogurteira eu quero dizer Casamento Vermelho. Caras, quando li esse capítulo, a minha primeira reação foi fechar os livros e parar pra refletir. Demorou um tempo até que eu tomasse vergonha na cara pra voltar e terminar de ler, o que acho genial no George Martin. A capacidade do cara mexer com os seus sentimentos, por mais frescurento que isso soe.

Conseguiram passar bem o sentimento de sufoco, o desespero, o grito de dor de uma mãe ao perder um filho, pra telinha. Por mim, a Michele Fairley ganhava todos os Emmys desse ano e do ano que vem, sem sacanagem. O melhor, no entanto, foi o depois. Bolton e Frey almoçam tranquilos enquanto os serviçais limpam sangue Stark do chão. A cabeça do lobo gigante amarrada ao cadáver do Robb, num último insulto ao Rei do Norte. A frieza de Tywin Lannister ao afirmar que melhor matar dez homens num jantar do que dez mil no campo de batalha. A psicopatia de um rei menino que quis obrigar Sansa a beijar o cadáver do irmão durante o casamento real, na frente de toda corte. Pra fechar, um Brandon de doze aninhos -OUN- sozinho, sem saber do destino da família. É ou não pra chorar? É OU NÃO?!?!?!

Não. Claro que não. Por dois motivos: Cês tem bolas que eu sei. Todos temos. O segundo: A cena final, da querida Rainha de Prata sendo carregada pelos escravos libertos, sendo chamada de mãe por eles.

Um final agridoce. Tô me coçando pela quarta temporada já. E vocês, seus lambe-cu?

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