Semana do Evanescence: The Open Door

Música quarta-feira, 03 de outubro de 2012

Coisas lindas! Como cês tão? Já começaram o processo de auto-mutilação pro show? Sacumé, fã de Evanescence sem cicatrizes de auto-mutilação é só poser. Ainda dá tempo, ó. Aproveita que, se fizer agora, ainda chega na fila no sábado com um saudável e fashion tom vermelho-sangue nos braços.

Enfim, onde eu estava mesmo? A banda teve uma baralhada de problemas e decidiu se ausentar pelo o que seriam 12 longos meses antes de voltar ao estúdio. Todo mundo chorou, se emocionou, alguns felizmente até cometeram suicídio. Só que o The Open Door saiu três anos após o Fallen, quando muitos especulavam que o grupo seria mais um daqueles one hit wonder e que afundariam EM VOCÊ no esquecimento. É…

 Os fãs ficaram tipo aquele peru ali na mesa: Chutados!

Depois do inferno astral que Amy Lee e companhia passaram, a banda parecia meio de saco cheio. Do período do final de 2004 até o final de 2006, os fãs não tiveram nenhuma notícia, a não ser quando a Amy terminou com o Shaun Morgan. Só uma vez ou outra pipocavam algumas fotos extremamente aleatórias, feitas por paparazzis mortos de fome. Mas aí, do nada, lá no início de 2006, ouvimos a tão esperada notícia: Em outubro, o segundo CD da banda sairia. O grupo voltaria à mídia e todos seríamos felizes depressivos de novo.

Muitos fãs ficaram temerosos, imaginando que malditos rumos a banda tomaria agora que estava, figurativamente, pela metade. Sei que muita gente se decepcionou, mas o The Open Door foi a obra prima da Amy Lee. Da Amy Lee, sim senhor! Nem adianta meter esse caô que mimimi-blablabla-o-terry-compôs-também, por que todo mundo sabe que o Evanescence, hoje em dia, é a Amy. Esse álbum é dela. Esses sentimentos são dela. E, sozinha, liderando uma banda num meio dominado por homens, ela reconstruiu um projeto já tão debilitado.

A vocalista tava meio puta da vida com o mundo. O CD é movido a raiva, à tia-velhagem de uma pessoa que se sentiu rejeitada. A Amy pisou na bola algumas vezes. Um exemplo foi ela ter dito em público que o ex-namorado era um drogado sem vergonha. Quando os dois terminaram, o líder da Seether se recolheu à própria insignificância e ficou na dele. E, apesar disso, ainda acho o TODdy lindo.

Obviamente, no meio desse turbilhão de emoções, dessa panela de pressão fantasiada de banda, houve problemas. Tantos que vamos precisar enumerá-los numa lista.

Primeiro: A menos de dois meses da turnê, o principal guitarrista, Terry Balsamo, sofreu um derrame.

Segundo: O produtor da banda foi despedido, acusado pela vocalista de abuso sexual. O processo é tão antigo que das duas uma: Ou foi abafado fortemente pela gravadora por que a Amy perdeu a causa, ou tá rolando na justiça até hoje. Pela ausência de comentários por parte da Wind Up, acredito fortemente na primeira hipótese.

 Foto estilo Premonição: Dos três ae, só o Terry tá “vivo”.

Terceiro: No meio da turnê, que já começou fodida por que o guitarrista mal conseguia se mexer no palco, o baterista Rocky Gray abandona o navio. Era amiguinho do Ben Moody e não duvido nada que tenha se doído com a saída dele da banda. Bom, sorte nossa, já que o Will Hunt, o atual, dá de mil a zero nele.

Quarto: No outro meio da turnê, o guitarrista-base John Lecompt sai (Ou é saído, nunca saberemos) também, logo após a lua de mel da Amy, substituído pelo atual. Outro amiguinho do Ben, tanto que até hoje participar o We Are The Fallen.

Quinto: Good Enough é lançada como single.

E isso tudo fez com que a Amy empurrasse o resto dos shows e das apresentações de TV com a barriga. Quem acompanhou essa época com certeza sentia-se revoltado com os lives porcos, mal feitos e a má vontade daquela que sempre se destacou justamente pelo carisma. Quem lembra das roupas feias, das botas gastas, das desafinadas épicas?

Pior ainda, quem lembra do show no Chile? E, meu Deus, o show de Israel?

 E quem foi que deixou ela sair assim de casa?

No fim, nós estávamos tão putos quanto ela. O Evanescence saiu da mídia de novo. E, dessa vez, por cinco anos, quase seis. À exceção do cover de Sally’s Song, foram anos sem ouvir uma única palavra sobre a banda. Quase morreram de vez.

Bom, pelo menos ela fez algo de útil no tempo livre.

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