Séries Globais – parte I
Quando se fala em séries, logo vem à cabeça, se você é normal, as consagradas séries americanas: Lost, 24 Horas, Friends, Arquivo X, The Big Bang Theory, entre outras várias já consagradas ou fazendo sucesso atualmente.
Mas, e nosso Brasil varonil? Será que nunca teve ou tem algo que preste?
Levando em consideração que só a Globo produz algo parecido – descontando as tentativas da Record e, obviamente, as mexicanas do SBT – resolvi fazer uma pequena análise do que se passa por aqui, tentando ver o que se salva (Ou salvou) e o que é para passar longe, mas bem longe mesmo.
Seguirei uma linha temporal, analisando as séries globais de acordo com seus dias de exibição. Plim-plim!
Terça-feira
Atualmente está sendo exibida a série As Cariocas, que segue o formato de crônica, baseado no livro do cronista Sérgio Porto, também conhecido como Stanislaw Ponte Preta.
Com episódios independentes entre si, cada história conta a vida de uma mulher tipicamente carioca de determinado bairro do Rio de Janeiro. Apesar do bairrismo descarado, curti o primeiro episódio – ah, Aline Moraes… – e os outros, aparentemente, devem ir pelo mesmo caminho. Diversão descartável, mas que não compromete. Recomendo.
Terça-feira é um dia, digamos, considerado “gordo” das séries globais, tendo épocas com até duas séries exibidas por dia. Aparentemente, acertaram com As Cariocas, mas depois de Toma Lá da Cá (Que era uma piada de mau gosto tentando ser Sai de Baixo), Na Forma da Lei (Clichê ao cubo) e A Cura (Dormi em todos os episódios que tentei assistir. Apesar dos ares de super-produção, achei terrível), é melhor a Globo olhar com mais carinho para esse dia, embora, pelo jeito, todas as séries citadas – com exceção de Toma Lá da Cá – devem ter uma segunda temporada.
Quinta-feira
Como quarta é o dia sagrado do futebol, na quinta temos outro dia “gordo” em relação a séries globais. Atualmente só está sendo exibida A Grande Família, que apesar de estar no ar desde 2001, ainda segura bem o rojão como o melhor programa de humor da casa. Atualmente, tenho certa simpatia pela família Silva, mas Rogério Cardoso faz uma baita falta, enquanto a saída de Andrea Beltrão não tenha feito tanta falta. Na minha modesta opinião, que é o que importa, os melhores programas são com a participação do Mendonça, enquanto os episódios com o mecânico Paulão – aka Evandro Mesquita, são os mais chatos, e olha que já foram os melhores.
Quinta é, na minha opinião, o dia que teve a melhor safra neste ano, já que A Vida Alheia e Força-Tarefa – que poderia ter sido melhor – foram as melhores séries exibidas pelo canal neste ano.
Sexta-feira
O dia que tenta animar a galera que tá dura para sair e cair na balada ou sem um puto para alugar um filme, se é que alguém ainda faz isso. Como bom saudosista de Os Normais, tento não equiparar nenhuma série de humor da sexta com as peripécias de Rui e Vani, mas é difícil. Juro, principalmente quando o programa leva a assinatura de Fernanda Young e Alexandre Machado. Recentemente, Separação?! conseguiu me prender um pouco, mas logo larguei de mão e assisti como última opção. Mesmo assim, ainda deve ter uma segunda temporada.
Atualmente, Junto e Misturado ocupa a faixa da sexta, curti até o momento, embora tenha um déja vu de Cilada, do mesmo Bruno Mazzeo. Fogo que todos os episódios que assisti, na hora que me empolguei, o negócio acabou. Isso me deixou meio puto com o humorístico.
Domingo
Geralmente ando tentando dormir no horário que SOS Emergência passa, mas como fracasso miseravelmente, arrisquei assistir o início da segunda temporada.
Minha dica, tentem dormir, melhor que vocês fazem, pois a cópia de Scrubs é terrível, só valeu para ver a Ellen Roche de noivinha gostosa, porque o resto…
Saudades do Sai de Baixo.
Enfim, semana que vem abordo as minisséries brasileiras.
Leia mais em: A Cura, A Grande Família, A Vida Alheia, As Cariocas, Força-Tarefa, Junto e Misturado, Na Forma da Lei, Separação?!, SOS Emergência, Toma Lá da Cá