Sete Vidas (Seven Pounds)

Cinema quarta-feira, 24 de dezembro de 2008 Pizurk

 Smith interpreta Ben Thomas, um agente do Imposto de Renda com um segredo trágico, que embarca numa extraordinária jornada de redenção que mudará para sempre a vida de sete estranhos.

É difícil falar de Sete Vidas sem spoilerzar, já que o filme todo tenta manter uma mística, ou em outras palavras, enrola pra se desenvolver e contar a história.
E eu vou ter que fazer o mesmo sem contar o final? Se foder!

A película começa com Ben dando um esporro em um vendedor de carne. Não, não é um açougueiro, é um atendente de telemarketing de uma empresa que vende carne. O cara é descascado por Ben. E é cego. E vegetariano. E, segundo Ben, virgem. É praticamente você, leitor. E ele não retruca. Você fica esperando uma resposta desaforada, assim como o protagonista, mas ela não vem. Ezra [é o nome do ceguinho] desliga o telefone mas não dá o braço a torcer, que seria xingar Ben. Que segue em frente com sua história. “Mas que história?”, você se pergunta. Calma, filho da puta, calma.

Eis que então ele conhece Emily, uma garota que tem problemas de coração, com quem Ben acaba se envolvendo. Sem contar o treinador do time de hockey, a mãe solteira que tem origem latina com dois filhos, o irmão, o amigo com quem ele faz um trato. A história vai tomando forma, e você vai matar mais rápido do que os roteiristas pretendiam. Ou não, cês são lentos pra porra. Enfim, todos são envolvidos pelo fiscal da Receita Federal [ou o equivalente americano] na sua trama de vingança bonitinha.

Enfim, como eu pretendo que vocês queiram ver o filme, tentei não contar nada da história. Por que ele merece ser visto em toda a sua plenitude. E eu tou enrolando aqui pra não fazer spoiler. Já que ele morre no final.

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