Super Mario Bros. Crossover FTW
Opa. Pois então, cá estou eu aqui a falar sobre alguma coisa que não tem nada a ver com música (Pro alívio da grande parcela que me odeia e que daria pro Fabião), já que, puta merda, sempre é bom falar de jogos viciantes. Só pegar o Harry como exemplo, que depois de ter dominado o Jogaí conseguiu reduzir a produtividade de todos os escritores e leitores do site. Vai espalhar jogo em flash como se fosse vírus zumbi na puta que pariu. E não vou falar de jogos em flash aqui; vou falar de uma modificação feita em cima do crássico Super Mario Bros. Porque, afinal, Mario é tanga.
Mas QUE MARIO, vocês me perguntam. Calmae, vou responder, FDP.
Pros que não entemdem porra nenhuma, eu vou explicar o que é uma modificação. Se você notou que eu escrevi “entendem” errado, pode pular a explicação, já que, aparentemente, você tem mais que dois neurônios. Enfim, qualquer jogo é sujeito a modificações, oficiais ou não. Peguem GTA Vice City, com uma modificação com ZUMBIS pela cidade. Não tinha como o jogo ficar melhor que isso, já que zumbis foram a maior invenção do universo. Basicamente, uma modificação – ou MOD – significa pegar o jogo original e modificá-lo (Dã), colocando personagens, adversários e até fases extras. Claro, precisa ser bem feito, caso contrário você estraga o jogo. Se for o caso, vale a pena jogar o original, mesmo.
Aí surgiu uma modificação pra Super Mario Bros chamada Crossover.
Eu chamo isso de DIVERSÃO. Porra, eu lembro quando zerei SMB pra Game Boy Color pela primeira vez. Só me diverti mais jogando algo extremamente simples: Super Mario Land. De qualquer jeito, no jogo original o esquema é aquele de sempre: Cê tem que andar por aí, pegar o cogumelo, flor, quebrar caixas, pegar moedas, pular e salvar a princesa, no final. Que era a Daisy. Ou era a Peach? Porra, sei lá, mó suruba essa merda.
De qualquer forma, por mais divertido que seja, o jogo se torna sacal a um ponto (Assim como Super Mario 64. PRA QUE cê vai continuar jogando se já pegou todas as estrelas E o pulo foda com o Yoshi?). Eis que surge Jay Pavlina, um cara doido aí que fundou um negócio de games e filmes chamado Exploding Rabbit. E o que o cara fez de bom? Só pegou o SMB e fez ele ficar PERFEITO.
Sabe o Link, do Legend of Zelda? Sabe o Ryu, do Ninja Gaiden? Samus, do Metroid? Bill R., Contra? Mega Man? Simon, do Castlevania? Consegue pensar em algo que junte todos esses personagens? Bom, o cara JUNTOU todos esses motherfuckers junto com o Mario em um único jogo SENSACIONAL, chamado Super Mario Bros Crossover.
O que é bem interessante: A música de fundo varia conforme o personagem escolhido. Aliás, você pode trocar de personagem antes de encarar cada fase. Cada um tem uma habilidade diferente. Bill R. ATIRA com a metralhadora. Mas é uma metralhadora foda, sai uma rajada digna do BOPE quando você já conseguiu pegar o cogumelo e a flor. Simon taca MACHADOS. Ryu não cai. Isso mesmo, cê não cai com esse puto, ele se agarra nas paredes. Mas isso é uma coisa lógica, afinal, ele é um ninja. Não é o Naruto.
Eu sou suspeito pra falar sobre isso, já que gostei de todos os jogos do Mario que joguei – menos aqueles que visavam imitar Tetris. PQ?????? -, mas tem que dar um braço a torcer pro cara. Com tantos jogos mais novos por aí, circulando, pegar um clássico desse tipo e refazer de forma que fique melhor que o original não é pra qualquer um.
Eu fico cada vez mais contente de saber que existem programadores assim no mundo. Aliás, o cara deveria ser recrutado pelas grandes empresas pra ocupar o lugar de gente que faz merda. Tem tanto jogo que deveria sair bom, pelo conjunto de ideias, e sai uma merda que é totalmente broxante, enquanto é só fazer algo simples pra ter um resultado bom. Metal Slug que o diga: Existem milhões de versões, e todas iguais. E vende. Pô, vende porque é bom, não porque precisa de um gráfico legal pra esconder os defeitos de programação. Simplicidade é foda.
Faça um favor e clique no link do jogo pra conhecer o Mario (heh). Garanto que cê não vai se arrepender. Ou não, vai que cê não curte Super MarCOMO NÃO CURTE? Ok, pessoas assim não existem, então vou ignorar. Mas que fique uma lição aos desenvolvedores: Ninguém liga pra GRÁFICOS se o jogo não for, no mínimo, criativo, bem programado e divertido. E convenhamos, isso é o mínimo que deve ser oferecido por algo pago (E, nesse caso, tá vindo de graça, por ser um fan-game).
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