Estreias da semana – 07/03

Cinema quinta-feira, 06 de março de 2014 – 0 comentários

300: A Ascensão de um Império (300: Rise of a Empire)
Com: Lena Headey, Eva Green, Rodrigo Santoro, Sullivan Stapleton, David Wenham, Jack O’Connell, Scott Burn, Nancy McCrumb, Caitlin Carmichael, Hans Matheson, Callan Mulvey, Andrew Tiernan, Mark Killeen e Andrew Pleavin
Assim como 300 foi baseado em… 300, essa continuação é baseada em Xerxes, graphic novel de Frank Miller, e dessa vez trata de um novo campo de batalha: O mar. O general grego Themistokles tem que unir a moçada grega pra evitar que Xerxes e Artemesia, comandante da marinha persa, tomem de assalto suas cidade-estado.
Olha, eu não assisti, então não sei se é bom, mas que tem muito cara de caça-níquel, tem. E isso costuma depor contra o filme. continue lendo »

Vem aí um novo filme da franquia 300!

Cinema terça-feira, 01 de julho de 2008 – 4 comentários

Bom, todo mundo aqui já assistiu 300, uma puta adaptação da graphic novel homônima de Frank Miller e Lynn Varley para o cinema. A novidade é que a produtora Legendary Pictures está trabalhando em mais um filme da franquia, mas ainda não se sabe se será uma continuação, uma prequel ou um spin-off.

Miller já está escrevendo uma nova graphic novel, e Zack Snyder, o diretor do filme lançado no ano passado, está interessado em dirigir o novo projeto.

Bom, a Legendary tem esse filme como prioridade, e também tem na fila o “dá pra ver de longe que vai ser uma bomba” Superman: Man of Steel.

Resenha – 300

Cinema terça-feira, 15 de janeiro de 2008 – 5 comentários

Já tivemos uma outra resenha [Nota do editor: Não tem mais] recentemente sobre “300” aqui no AOE. E vocês, leitores chatos bagarai, devem estar se perguntando por que demoramos tanto pra resenhar esse filme.

No caso dos outros resenhistas eu não sei, mas no meu caso é porque eu quis mesmo esperar a poeira baixar e ver se o filme continuaria me emocionando meses depois.

300 (2006)

E então? Esse filme ainda é bom mesmo ou era só aquele hype e excesso de propaganda do início do ano? Bom, pra começar, quero XINGAR o filme, listando todas as suas coisas ruins:

1) Rodrigo Santoro;
2) Nenhum espartano na história da humanidade NUNCA pareceu com um stripper depilado e usando sombra nos olhos.

Portanto, o filme se tornou uma propaganda visual homossexual. Acho que já falei isso em outro lugar. Mas ok, não consigo pensar em mais nada pra xingar. Vamos para as partes boas.

Apesar da temática visual meio gay, ainda assim acho que “300” é um filme do caralho e sou meio suspeito para opinar sobre ele. Então requisitei a opinião da Gabi sobre a película:

Atillah – Slaying Mojitos diz:
Gabi, por favor. Assim, do nada:
Atillah – Slaying Mojitos diz:
diga uma frase sobre o filme “300”?
Gabi diz:
mó gostosa essa rainha.
Atillah – Slaying Mojitos diz:
Ok, acho que posso utilizar. Obrigado.

Devo concordar com a Gabi. Pra compensar os strippers, pelo menos colocaram uma rainha gostosa e com personalidade. Sem falar no Oráculo. Não lembro muito dessa parte de intrigas políticas na HQ, mas até que encaixou bem no filme. E como o Théo sempre diz: se é pra fazer um filme igualzinho ao livro, pra que assistir ao filme ou ler o livro?

Aê rainha, pega eu.

Aliás, no caso de “300”, a fidelidade á HQ e ás cenas desenhadas por Frank Miller é o grande trunfo. O trabalho foi tão bem feito como em “Sin City”, e é um ótimo exemplo de como um filme pode te seduzir com suas imagens e ritmo, mesmo você já conhecendo o enredo. Os detalhes, esse é um filme para se observar os detalhes. Vejam como o cuidado na fotografia e na edição visual/sonora podem construir cenas inesquecíveis em filmes altamente improváveis, como “300”:

Em um certo momento do filme, o exército espartano passa o cerol em um monte de persas, e o Deus-Rei Xerxes vai pessoalmente até Leônidas, para tentar seduzi-lo com promessas e dar um fim ao massacre.

Reparem na expressão de desdém que Leônidas adota quando vê Xerxes se aproximando, todo Vera Verão, em cima da sua carroça-plataforma carregada por escravos. Leônidas não fala nada, apenas olha com descrédito, em um semi-sorriso irônico; não precisa mais nada para que você entenda o cara:

“mas esse Xerxes é uma bicha louca mesmo. Olha que empáfia, que falta de noção. Eu aqui de pé feito homem esperando e a boneca lá em cima, se achando a poderosa destaque em cima do carro alegórico da escola de samba.”

Orra, vai dizer que não parece desfile de Carnaval?

Ao ser desafiado por Leônidas, Rodrigo Santoro, claramente puto, começa a cuspir ameaças de destruição de Esparta, e enquanto o faz, suas argolas, brincos e outras joiazinhas ficam balançado e fazendo “tlin-tlin” loucamente, como se ele fosse uma caixinha de jóias ambulante.

Percebam, esse tipo de ruído poderia ser cortado depois, na edição sonora, mas os caras fizeram questão de deixar isso, pra mostrar o contraste entre o espartano, despojado de qualquer enfeite ou adereço, e Xerxes, o deus das bijouterias. É assim que você marca o imaginário do espectador, é assim que é traçada linha divisória entre homens, bonecas e crianças no filme. Uma imagem vale mil palavras.

Falando em imagens… e as cenas de batalha? Caralho. As cenas de batalha mexem com alguma coisa dentro de cada um, não sei direito o que é. Muitos falaram na coreografia e no sincronismo dos golpes, que realmente são espetaculares. Outros falaram na direção de arte, na construção visual, na ênfase do vermelho do sangue jorrando, que também são impecáveis. Mas revendo o filme, comecei a prestar atenção em outras coisas; depois que você já sabe como cada cena se desenrola, onde os espartanos vão dar cada soco, enfiar a lança ou a espada, você se desliga um pouco da parte visual. Você já sabe o que vai acontecer, perde a surpresa.

E mesmo assim as cenas continuam me emocionando.

E daí descobri que é TUDO que faz diferença, é o pacote completo. Quando os espartanos levantam o escudo para resistir ao inimigo e deliciosamente o empurram em direção a algum persa que vem correndo em sua direção, feito um texugo alucinado, e você escuta aquele “TUMM” metálico, de quem acabou de quebrar pelo menos o nariz e mais uns três dentes com o impacto, você sente algo quente e confortável por dentro.

TUMM!

Ah os detalhes. Não é só o “TUMM” do impacto; é também o barulho de metal zunindo depois, como quando você bate o cotovelo numa cadeira de metal e fica escutando aquele “uinnnn” ecoando no fundo, enquanto xinga o móvel. Emoção.

Não vou descrever o filme todo para vocês, e nem as melhores cenas, porque isso é coisa de motherfucker. Mas acreditem, o filme inteiro é desse jeito: o tempo todo ele oferece coisas para você ver e ouvir, tudo amarrado por uma história básica, simples, de um bando de nego querendo defender sua terra contra o invasor usurpador. Os clássicos nunca morrem.

Se você ainda não assistiu “300”, tenho inveja de você. Tenho inveja de como você ainda tem a chance de sentir pela primeira vez todo o impacto que o filme provoca. Definitivamente um dos melhores filmes de 2007.

confira

quem?

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