Carga Explosiva 3 (Transporter 3)

Cinema quinta-feira, 11 de dezembro de 2008 – 5 comentários

Agora temos uma trilogia! O novo diretor é Olivier Megaton, que foi “diretor de segunda unidade” de Hitman. Bom, até aí nada demais, e o cara não dirigiu filmes muito conhecidos. Louis Terrier dirigiu o primeiro e o segundo filme de uma maneira espetacular, FATO. E agora? Vai sobrar pro Jason Statham carregar o filme nas costas ou Megatron vai CHUTAR BUNDAS também?

Abaixo a sinopse da bagaça. Mas, quer saber? Eu recomendo a NÃO-leitura da bagaça. Ela tem um certo teor de spoiler, infelizmente.

Em Carga Explosiva 3 encontramos Frank Martin forçado a transportar Valentina, a filha seqüestrada de Leonid Vasilev, cabeça da Agência de Proteção Ambiental da Ucrânia. Ela a leva de Marselha, passando por Stuttgart e Budapeste, até acabar em Odessa, no Mar Negro.
Ao longo do caminho, com a ajuda do Inspetor Tarconi, Frank precisa lutar com as pessoas que o forçaram a aceitar a tarefa, agentes enviados por Vasilev para interceptá-lo, além da falta de cooperação de Valentina. Apesar do comportamento cínico dela e da resistência dele em se envolver, Frank e Valentina se apaixonam, enquanto fogem de seguidas situações que ameaçam suas vidas.

CLICHÊZÃO DETECTED. MIMIMI em um filme desta franquia é algo praticamente INADMISSÍVEL, véi! O jeito é deixar o lado xiita de lado, junto com o cérebro, e ver no que vai dar.

Essa foto já diz que vai ser do caralho, falaí.

Bom, em uma época onde Jason Bourne e James Bond saem na porrada praticamente sozinhos, já era hora de Frank Martin aparecer pra falar quem manda ali. Não tem jeito, o cara chuta a bunda até do cramunhão. Só não chuta a bunda da ruivinha que ele tem que carregar, o que resulta em uma cena PERTURBADORA de MIMIMI que dura quase uns 10 minutos, se bobear. Dava pra ver mel escorrendo pela tela.

Mas eu não estou criticando. Eu reconheço que é realmente difícil manter uma franquia sempre no mesmo nível, sem escorregar E soar repetitivo. Frank Martin ia amolecer alguma hora, e a hora foi essa. A ação continua eletrizante, ainda é um filme orgasmático de se ver. Quer saber? Porra, ousaram em colocar uma historinha, um mimimi ali no meio. E foram bons nisso. MUITO bons.

Clichês? Cara, é um filme de ação onde o protagonista só falta desviar de balas, esqueça os clichês. Eu diria que Carga Explosiva 3 é o filme mais envolvente da franquia. Sério, eu não me empolgava tanto no cinema desde Homem de Ferro. É MUITO do caralho. Se você ainda não viu Quantum of Solace, você ainda tem a chance de não se decepcionar com aquilo e assistir a este filme espetacular.

ES-PE-TA-CU-LAR!

Parabéns aos produtores, e obrigado por fazerem não só o filme de ação do ano, mas também o melhor filme da trilogia Carga Explosiva. Acertaram até na trilha sonora!

Carga Explosiva 3

Transporter 3 (100 minutos – Ação)
Lançamento: França, 2008
Direção: Olivier Megaton
Roteiro: Luc Besson
Elenco: Jason Statham, Françóis Berléand, Robert Knepper, Natalya Rudakova

Carga Explosiva 2 (Transporter 2)

Cinema quarta-feira, 10 de dezembro de 2008 – 3 comentários

O primeiro foi espetacular. E agora? Teremos uma decepção ou Louis Leterrier e Jason Statham vão mostrar que quando o assunto é chutar bundas eles SABEM o que estão fazendo?

Frank Martin (Jason Statham) é um ex-agente das Forças Especiais que trabalha atualmente como transportador de itens valiosos. Frank atualmente trabalha para a poderosa família Billings, como favor a um amigo. Aos poucos ele fica próximo ao pequeno Jack Billings (Hunter Clary), de 6 anos, a quem leva e traz da escola. Quando Jack é sequestrado Frank é obrigado a mais uma vez pôr suas habilidades em ação, partindo em uma tentativa de resgate.

Sim, agora o cara não é mais o “fugitivo” da coisa. Percebam que um certo clichê foi incluido na trama, chamando a decepção pra bagaça logo na sinopse. Ainda bem que os filmes não são sinopses.

Neo QUEM?

Com MAIS porrada e MENOS esteja com seu cérebro por perto que o primeiro filme, Carga Explosiva 2 chuta bundas logo no início, numa das cenas mais “Então tá” dos últimos tempos: A crássica como arrancar uma bomba… ok, sem spoilers. Aliás, esse filme é feito de crássicos, como a pancadaria com uma mangueira de incêndio e o salto de pernas abertas em cima de dois carros se chocando de frente.

Carga Explosiva 2 segue exatamente a mesma linha do primeiro. Ação de primeira, humor fino e efeitos especiais espetaculares. Como eu disse, este filme vai ALÉM disso, superando o primeiro. Até a trilha sonora melhorou. Empolgante do início ao fim, definitivamente.

E a inclusão da gostosa que chuta bundas? Foi muito boa, é claro. Só é triste ter que ver o Frank tendo que dar umas palmadas nela, mas tudo bem. Ela poderia ter preferido virar churrasquinho logo no início. Eu comia.

E, por favor (eu REALMENTE preciso dizer isso): Se você é fã de Titanic, mantenha-se longe deste filme. A última coisa que eu quero ler/ouvir é “AIIIIN TEIN MUINTA MINTIRA NECI FIUME”.

Carga Explosiva 2

Transporter 2 (87 minutos – Ação)
Lançamento: EUA/França, 2005
Direção: Louis Terrier
Roteiro: Luc Besson e Robert Mark Kamen
Elenco: Jason Statham, Alessandro Gassman, Amber Valletta, Katie Nauta, Matthew Modine, Jason Flemyng, Keith David, Hunter Clary, Shannon Briggs, François Berléand

Carga Explosiva (The Transporter)

Cinema terça-feira, 09 de dezembro de 2008 – 4 comentários

E finalmente Jason Statham pode começar sua carreira de melhor ator de ação dos últimos tempos. Essa poderia ser a resenha, aliás.

Frank Martin (Jason Statham) é um ex-soldado do exército norte-americano, que agora trabalha transportando cargas e vive em uma vila tranquila, na costa do Mediterrâneo. Martin segue sempre à risca o lema de nunca saber o que está transportando nem para quem é a carga, a fim de evitar problemas. Até que, após ser contratado por um americano apelidado de Wall Street (Matt Schulze), ele se envolve em uma grande problema. Após o pneu de seu carro furar Martin percebe que a carga que transporta está se mexendo. Passando por cima de suas regras, ele abre o porta-malas e descobre que lá está presa uma bela garota (Lai Kwai). Martin a solta, mas logo precisa fugir com ela de um poderoso chefão do crime asiático, Sr. Kwai (Ric Young), além de um policial (François Berléand), que investiga Martin por estar desconfiado que ele realiza o transportes de cargas ilegais.

Cavalheirismo.

Olha, o conceito “explosivo” da coisa remete mais a ação do que… uma carga explosiva. O filme não é uma espécie de Velocidade Máxima, os tradutores do nosso país que são uma merda. Então, deixando o nome do filme de lado, é bem aquilo que eu disse no início da resenha: Enfim Jason Statham começa a chutar bundas. Chega a ser um absurdo, mas é lógico, estamos falando de um filme desligue seu cérebro e divirta-se. Eu diria que Statham é o Steven Seagal E o Chuck Norris dessa geração. O cara bate DEMAIS.

A única coisa que me perturbou muito neste filme foi a maldita trilha sonora. As músicas são ruins DEMAIS, pelo que eu me lembre não há exceções. Em algumas cenas, a música não tem NADAVÊ com a cena. Em outras, elas estragam toda a sua empolgação. Triste.

Mas apesar disso, eu não boto defeito algum neste filme. Pra mim ele é perfeito pro gênero, além de superar expectativas. Sabe aquele filme empolgante que você tanto fala? Você vai esquecer ele após ver Carga Explosiva. Não estamos falando de pancadaria e explosões, estamos falando de pancadaria PRA CARALHO, explosões E situações geniais. É um filme de ação, afinal. Se você aposta em filmes do Oscar, este filme não é pra você.

Dica: Você vai precisar de fôlego. E tente não sair com o carro após o filme.

Carga Explosiva

The Transporter (92 minutos – Ação)
Lançamento: EUA, 2002
Direção: Louis Leterrier, Corey Yuen
Roteiro: Luc Besson, Robert M. Kamen
Elenco: Jason Statham, Qi Shu, Matt Schulze, François Berléand, Mr. Kwai, Doug Rand, Didier Saint Melin

Max Payne

Cinema sexta-feira, 21 de novembro de 2008 – 20 comentários

Vocês devem estar ansiosos para assistirem a este filme. Eu também estava, apesar de nunca ter jogado o tal jogo. Bom, poderia resumir esta resenha assim: Espero que a decepção fique só com quem não jogou Max Payne.

Baseado em um videogame interativo de grande popularidade, Max Payne conta a história de um policial que decide agir por conta própria com o objetivo de encontrar os responsáveis pelo brutal assassinato de sua família e parceira. Obcecado por vingança, sua investigação o conduz por uma jornada de verdadeiro pesadelo em um mundo sombrio. À medida que o mistério se aprofunda, Max (Mark Whahlberg) se vê forçado a combater inimigos sobrenaturais e a enfrentar uma traição inimaginável.

A sinopse já não traz muita coisa, então a gente fica esperando por ação e por efeitos especiais espetaculares, afinal, é ISSO que esperamos de um filme baseado em um game. E é ISSO que vimos nos trailers. Mas é como esperar que Jesus volte, sinceramente.

O filme tem um começo que empolga, a tal cena com Max afundando no mar. Cria uma expectativa fodida. Com o passar do tempo, você não sabe se está vendo um filme de ação, suspense, ou drama policial: a coisa esfria muito. Sabe quando dizem “ah, toda ação desse filme está nos trailers”? É exatamente o que acontece aqui.

Fox atirando pra todos os lados.

Eu ia botar a palavra “SPOILER” em letras garrafais pra falar isso, mas acho que vale mais à pena trazer a realidade pra vocês: Não há inimigos sobrenaturais. Não é o novo Constantine. Sobrenatural são os furos no roteiro.

Se ao menos o fim compensa? Não. É claro que guardaram as melhores cenas de ação pro final, mas é bem ali que vemos bullet-times desperdiçadas e cenas em câmera lenta tentando forçar algum tipo de emoção. O que era pra ser um confronto final EMOCIONANTE, se baseou em vermos o que acontece com a neve que está em cima da arma em um disparo. Legalzão, né?

Max Payne

Max Payne (100 minutos – Ação / Policial)
Lançamento: 2008, EUA
Direção: John Moore
Roteiro: Beau Thorne, Sam Lake (game)
Elenco: Mark Wahlberg, Mila Kunis, Beau Bridges, Ludacris, Chris O’Donnell, Amaury Nolasco, Olga Kurylenko

007 – Quantum of Solace (Quantum of Solace)

Cinema domingo, 09 de novembro de 2008 – 8 comentários
Poster

Daniel Craig é, sem dúvida alguma, um dos melhores intérpretes do espião britânico James Bond. O jeito carrancudo, violento, faz com que o James Bond interpretado pelo ator seja mais verdadeiro. A gente acredita que aquele cara é realmente um agente secreto. E depois de Casino Royale, Daniel Craig se firma como o novo James Bond com Quantum of Solace.

A trama começa imediatamente de onde Casino Royale acabou. A vinheta de MGM mal termina e já estamos no meio de uma perseguição de carros envolvendo um Aston-Martin, marca registrada do ator, e um Alpha Romeo. Ação vertiginosa é o que define esse filme.

A história passa por metade do mundo. Inglaterra, Haiti, Itália, Áustria e Bolívia. A trama, como dito acima, continua os eventos do filme anterior, com Bond à procura da organização responsável pela morte de Vesper Lynd. Uma organização que ninguém sabe ao certo o que é, nem o MI6 e muito menos a CIA. O que se sabe é que o agente tá com sangue nos olhos e vai matar qualquer um para vingar a morte da moça e descobrir os culpados. Mas existe um porém. Bond não pode se deixar levar pelas emoções, buscar vingança, ele tem que realizar o seu trabalho e, como no primeiro filme, M está na sua cola.

Dessa vez, a bond girl é Camille (Olga Kurylenko), uma mulher misteriosa que também procura se vingar daqueles que mataram a sua família.

O Théo é Tanga. Verdade.

O filme mantém as características tradicionais da série, com os vilões e seus excêntricos capangas. Uma organização ligada ao grupo que Bond procura usa como fachada uma empresa de proteção ao meio ambiente. O dono dessa empresa é Dominic Greene, interpretado por Mathiel Amalric. Ele é apenas mais um dos integrantes da Quantum, o grupo que Bond procura. Na trama, Greene ajuda o General Medrano a dar um golpe de Estado na Bolívia, em troca da posse de um grande deserto boliviano.

Um filme com poucos diálogos e muita, mas muita ação. Não temos cenas paradas, como no caso de Casino Royale. Em Quantum of Solace, Bond não fica quieto um só segundo e a todo o momento é obrigado a utilizar a sua “licença para matar”. Explosões, perseguições de barcos, motos, carros, por telhados, de todas as formas.

Um dos melhores papéis de Jim Carrey. Débi

Como dito no inicio do texto, Daniel Craig foi uma escolha acertadíssima para o papel de James Bond. Apesar da feição fria, a gente torce por ele a todo o momento. Sem contar que é o tipo de ator que dispensa dublês nas cenas de ação e eu admiro quem faz isso.

No mais, Quantum of Solace traz Bond de volta ao topo dos filmes de espiões, com uma história intrigante, muita ação e o bom e velho espião que a gente tanto adora. Para quem gosta de história e viu o filme anterior, o roteiro é cheio de referências. Para quem gosta de ação, também não vai se decepcionar. Filme pipoca de primeira qualidade. Não é a toa que o cara tá ai há mais de 22 filmes.

007 – Quantum of Solace

Quantum of Solace (106 minutos – Ação/Aventura)
Lançamento: EUA, 2008
Direção: Marc Forster
Roteiro: Paul Haggis, Neal Purvis, Robert Wade
Elenco: Daniel Craig, Mathieu Amalric, Olga Kurylenko, Judi Dench, Giancarlo Giannini, Gemma Arterton, Jeffrey Wright

RocknRolla – A Grande Roubada (RocknRolla)

Cinema domingo, 09 de novembro de 2008 – 0 comentários

Não sou um grande fã de Guy Ritchie. Esse foi o primeiro filme dele que eu assisti do início ao fim e posso dizer que, se todos os outros forem iguais a esse, o cara sabe o que faz. Trilha sonora foda, edição rápida e com imagens intercaladas, diálogos ácidos e repletos de humor negro. Tudo o que eu gosto em um filme pipoca.

Tem 10 trocado?

A sinopse do filme é a seguinte: “A comédia de ação é uma viagem perigosa pelo mundo do crime organizado e pelo submundo da Londres dos dias de hoje, quando as drogas configuram um mercado mais forte do que o imobiliário, e os criminosos são seus audaciosos empresários. Mas, para qualquer um que vise entrar nesse negócio – desde o bandido mais inexperiente como One Two (GERARD BUTLER) ao misterioso bilionário russo Uri Omovich (KAREL RODEN) – só existe um homem a procurar: Lenny Cole (TOM WILKINSON). “

A história em si fala sobre o submundo das drogas em Londres. É o típico ladrão que rouba ladrão. Sai o glamour da máfia italiana e entra uma gangue de larápios, liderada por Gerard Butler. Uma verdadeira salada de frutas que envolve gansters russos, ingleses, viciados rockeiros, produtores musicais e até uma contadora financeira. Vale citar também que um dos bandidões é gay. Sim, um tanguinha que poderia muito bem ter sido interpretado pelo Théo.

Filme para quem gosta de ação rápida e sem a necessidade de pensar demais. Trilha sonora com o bom e velho rock britânico e humor de primeira qualidade. O filme não é o melhor do gênero, mas é uma diversão garantida se você não tiver nada melhor para fazer. O roteiro tem alguns buracos e alguns acontecimentos ficam sem explicação, mas se você relevar essas coisas, o ingresso vale o preço. Ou se quiser esperar, daqui a pouco deve chegar em DVD.

RocknRolla – A Grande Roubada

RocknRolla (114 minutos – Ação/Aventura/Comédia)
Lançamento: Reino Unido, 2008
Direção: Guy Ritchie
Roteiro: Guy Ritchie
Elenco: Gerard Butler, Tom Wilkinson, Thandie Newton, Idris Elba

Independence Day

Cinema quarta-feira, 15 de outubro de 2008 – 4 comentários
Poster.

Teve um certo alvoroço na blogosfera esses dias sobre um suposto contato alienígena que aconteceria no dia 14 de outubro. Claro que blogueiros são bobinhos e divulgam essas coisas como se fossem verdades absolutas. Se isso fosse em 1996 eu diria que era um viral do filme Independence Day.

Os Estados Unidos estão prestes a celebrar o seu dia da Independência, em 4 de Julho. Dois dias antes, os sistemas de comunicação do país começam a sofrer com interferências e os satélites e radares começam a captar vários objetos estranhos ao redor da Terra.

Em meio a isso, temos o Capitão da força aérea, Steven Hiller (Will Smith), sua mulher e seu filho, que estão de mudança. O Presidente dos EUA, Thomas J. Withmore, (Bill Pullman) mantém a sua rotina de comandar a maior nação do mundo, e sua mulher Marylin (Mary McDonnel) faz aquelas viagens para assuntos sociais. Tudo tranquilo e bonito como deve ser. O técnico em comunicações, David Levinson (Jeff Goldblum) descobre que, na verdade, essa interferência é culpa de uma raça alienígena que está utilizando o sistema de comunicação da Terra para organizar um ataque em escala global, que pretende dizimar a raça humana. O exército logo entra em ação tentando manter contato, mas sabe como os aliens são, disparam um tirinho laser e resolvem o problema.

No dia 3 de julho começa o ataque. As naves começam a entrar na atmosfera terrestre e a dar as caras para os pobres terráqueos. O presidente organiza as forças armadas e o capitão Hiller vai pra sua base. E o ataque começa. Utilizando os efeitos especais mais avançados para a época, a cena de destruição das cidades é sensacional. Empire State Building é destruído, o Capitólio, a Casa Branca. Tudo é dizimado a pó e a escombros.

Depois dessa os humanos são obrigados a reagir, mas tomam um coro sensacional. Mas o Capitão Hiller usa toda a sua malemolência para derrubar uma das pequenas naves de ataque. Quando derruba, vai dar as boas vindas aos invasores. Ao melhor estilo Will Smith.

O acorde final.

O filme então parte para a procura por fraqueza dos inimigos e como destruí-los. Coincidentemente, ou não, a batalha final acontece no dia 4 de Julho, o Independence Day americano. Um dos poucos problemas do filme é esse, o patriotismo exagerado e a metáfora porca sobre a libertação. Como em todos os filmes catástrofe, os americanos devem salvar o mundo, mostrar a sua superioridade e tal.

Se você não se preocupar com esse problema, Independence Day é diversão garantida e um dos melhores filmes catástrofe que existem por aí. Roland EmMerich é mestre quando o assunto é destruir locais famosos e nesse filme não poderia ser diferente.

Não leve o filme a sério demais. Vá a uma locadora e procure pelo VHS ou DVD. Você também pode esperar mais uma reprise na Globo, já que o filme é de 1996. Mas não se esqueça: O charuto é só depois do acorde final.

Independence Day

Independence Day (144 minutos – Ação/Sci-Fi)
Lançamento: EUA, 1996
Direção: Roland Emmerich
Roteiro: Dean Devlin e Roland Emmerich
Elenco: Will Smith, Bill Pullman, Jeff Goldblum

Hancock (Hancock) (2)

Cinema segunda-feira, 13 de outubro de 2008 – 2 comentários

Não, não é a continuação de Hancock. É só mais uma resenha e, se não gostou, caia fora daqui. Seria assim que John Hancock responderia as suas perguntas idiotas.

Filmes de Super-Heróis é um dos gêneros mais legais do cinema. Transportar as histórias em quadrinhos ou desenhos animados em filmes com atores reais eleva o status da aventura a um outro patamar. Nos sentimos na pele do cara em questão, querendo voar, bater em bandidos, dar cambalhotas e várias outras peripécias. O problema é que basicamente não sai disso. Aí do nada me aparece um herói beberrão, que curte rap, é praticamente um mendigo e não está nem aí para o fato de ter super-poderes.

Só um arranhãozinho.

Hancock é mais um anti-herói do que um herói em si. Will Smith interpreta esse verdadeiro fanfarrão que vive como um mendigo na cidade, passando a maior parte do tempo bêbado ou dormindo. Quando está acordado, causa prejuizos para os cofres públicos sempre que é requisitado. A sua imagem perante a sociedade não é das melhores, e chega um certo momento que dizem: Basta.

Nesse momento entra em cena Ray Embrey (Jason Bateman), um relações públicas que acaba de passar por um fracasso gigantesco. O cara é salvo por Hancock e acaba fazendo uma reviravolta na vida do herói. Após convidar o beberrão pra jantar, somos apresentados à sua esposa, Mary, interpretada pela maravilhosa Charlize Theron. Temos também o filho do cara, que mais parece um mocinho com crise de asma.

Esse celular tem câmera? Xô ver.

Ray decide que é hora de Hancock mudar, e aí temos a reviravolta em que o herói fanfarrão se torna responsável, salva o dia e tem um final feliz. Fim.

O filme é bem divertido. As cenas de destruição causadas pelo Black Hero são muito bem feitas e empolgantes. Efeitos de qualidade e sequências bem pensadas. O roteiro peca um pouco pelo fato de ter alguns buracos e deixar algumas informações sem explicação. A história é de Hancock e pronto. Da mesma forma como Click, o filme em certo momento sai da comédia para entrar um pouco no drama. Não é uma ferramenta interessante nesse tipo de filme, mas vale a pena pelas atuações e pelo divertimento.

Esse foi o segundo filme que Will Smith emplacou nas primeiras posições das bilheterias mundo afora. Ter o nome do cara no cartaz é sinônimo de lucro. Mas também pudera. O cara é foda.

Hancock

Hancock (92 minutos – Ação/Comédia/Drama)
Lançamento: EUA, 2008
Direção: Peter Berg
Roteiro: Vincent Ngo, Vince Gilligan
Elenco: Will Smith, Charlize Theron, Jason Bateman

Os Bad Boys 2 (Bad Boys 2)

Cinema quinta-feira, 09 de outubro de 2008 – 6 comentários

Desde Mel Gibson e Danny Glover, na série Máquina Mortífera, eu não via uma dupla tão foda no cinema. Isso mudou em 2003, quando assisti Os Bad Boys II. Não que o primeiro seja ruim, muito pelo contrário, é um filme foda também, porém, esse segundo consegue ser duas vezes mais foda que o primeiro. Graças a efeitos especiais e graças aos atores, que melhoraram demais em 8 anos.

Will Smith interpreta o policial Mike Lowrei, o típico modafoca estiloso de Los Angeles, enquanto Martin Lawrence interpreta o carrancudo Marcus Burnett, aquele policial mais sentimental, mas que sabe ser fodão quando precisa.

Tá Olhando o quê, malandrage?

Dessa vez os dois precisam rastrear a rota do tráfico de Ecstasy na cidade, e em meio a muito tiroteio, cenas de tirar o fôlego, como a perseguição de carros na ponte, e a muitas piadas de humor negro, com o perdão do trocadilho, os dois vão enfrentar o traficante malandrão da vez, o egocêntrico Jhonny Tapia (Jordi Mollà).

Michael Bay mostra que, apesar de ser massacrado por todo mundo, sabe o que fazer com uma boa grana nas mãos. O cara não economiza nos efeitos e nem nos objetos de cena destruídos, que vão desde Ferraris até uma mansão à beira-mar.

Se você quer um filme pra assistir sem se preocupar com nada por duas horas, esse é um dos filmes mais recomendados. Will Smith e Martin Lawrence nas suas melhores formas. Mais Lawrence, que depois desse não fez nenhum filme que prestasse.

Poster

Os Bad Boys 2

Bad Boys 2 (147 minutos – Ação/Comédia)
Lançamento: EUA, 2003
Direção: Michael Bay
Roteiro: Marianne Wibberley, Cormac Wibberley, Ron Shelton, Ron Shelton, Jerry Stahl
Elenco:Will Smith, Martin Lawrence

Busca Implacável (Taken)

Cinema quinta-feira, 02 de outubro de 2008 – 3 comentários

Quando fiquei sabendo desse filme, senti um arrepio na espinha. Logo pensei: Porra, SENTENÇA DE MORTE VIBRATIONS!, e estava contando os dias pra ver logo este longa. Não é um Sentença de Morte, segue uma linha um pouco diferente. Mas, ainda assim, é espetacular!

Em Busca Implacável, Bryam (Liam Neeson) escuta, pelo celular, o momento do seqüestro de sua filha por uma gangue especializada no tráfico de mulheres. Agente aposentado do serviço secreto, Bryan tem de enfrentar o primeiro desafio, que é a distância entre Paris, local do seqüestro, e Los Angeles, aonde se encontra.

Liam Neeson é um tio com uma puta cara de coitado, eu acabei não botando muita fé no filme só por causa dele. Porém, após 30 minutos de filme, o cara já me convenceu de que quem vê cara, escreve pra concorrência. O cara é foda, e encarna um personagem de uma supremacia sensacional. Em Busca Implacável, você vê um misto de diversos filmes do gênero, mas eu diria que este misto traz só as melhores partes de cada um desses filmes. Foi como se alguém finalmente aprendeu a fazer um filme de perseguição/vingança, sabe? Mas é lógico que este não é o melhor do gênero, não vamos generalizar.

Coitado?

O que eu quero dizer é que este “mercado” está terrivelmente saturado. E quando eu digo terrivelmente, é porque tem muita merda rolando aí. Ou cê vai DISCORDAR?

O suspense é bom, e acho que é aí que o filme peca por não inovar. Porém, sempre há alguma surpresa, mas muitas vezes elas são forçadas. Típico do gênero, claro, até parece que cê nunca assistiu a um filme do Steven Seagal. Mas não vá se enganar, Busca Implacável segue os limites da física, não tem nada inacreditável de tão forçado. Mas tenho que afirmar: Bryam não é tão humano, ele se comporta como um robô diversas vezes. Frieza, excesso de supremacia ou síndrome do Keanu Reeves?

Esse tio é ainda pior na telona, acredite.

Busca Implacável empolga, sem frescura alguma. Se você assistir e não curtir, eu posso me explicar: Você é noob.

Busca Implacável

Taken (93 minutos – Ação / Suspense)
Lançamento: 2008, França
Direção: Pierre Morel
Roteiro: Luc Besson, Robert Mark Kamen
Elenco: Liam Neeson, Maggie Grace, Famke Janssen, Xander Berkeley

confira

quem?

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