Bom, como você viu aqui, Kristin Kreuk (Smallville) será a Chun-Li do novo filme do game Street Fighter. E você deve se lembrar que o primeiro não foi lá muito agradável.
Seguindo com o elenco: Michael Clarke Duncan (Escola de Idiotas) será Balrog, o boxeador.
Chris Klein (American Pie) será Nash, como o personagem Charlie.
Rick Yune (007 – Um Novo Dia Para Morrer) será o ancião Gen.
Ainda falta definir o papel dos atores Moon Bloodgood, Cheng Pei Pei, Edmund Chen e, pasmem, Taboo, o cara do BLACK EYED PEAS. Eu acho que o cara vai ser um daqueles que fica torcendo no fundo das lutas, mas o Eric acha que ele será o Vega. Definitivamente, o cara PRECISA de uma máscara.
Testes estão sendo feitos para a escolha de Bison, o “chefão”. A direção é por conta de Andrzej Bartkowiak (do sensacional Rede de Corrupção) e o roteiro é de Justin Marks (que tem na lista os filmes He-Man e SuperMax, que ainda estão pra começar). Em Março começam as filmagens. O filme será filmado em Hong Kong, Bangkok e Vancouver. Estréia prevista para 2009, e a pergunta é: VAI ENCARAR?
Todo mundo aqui já viu o filme Mortal Kombat (1995), adaptação infinitas vezes melhor que a de Street Fighter. Pelo menos pra mim. Poucos devem ter visto Mortal Kombat: Annihilation (1997), um filme… fraco. Após 10 anos longe das telonas, o game retornará com um quê de “reinício”.
É o que diz o diretor mink (nome artístico de Christopher Wingfield Morrison), em entrevista ao site Moviehole:
Os produtores estão atualmente tentando fechar um acordo para viabilizar o financiamento do filme. Não será uma continuação, mas um recomeço para a franquia.
O público hoje em dia é exigente, então o filme tem que ser classe A em todos os quesitos, para capturar a magia do primeiro filme. Estamos levando todo o conceito a um novo patamar de história, design, efeitos, elenco e, mais importante, cenas de luta.
Christopher Lambert não viverá Rayden como nos filmes anteriores. Uma coisa de cada vez, que é como esses projetos grandes acontecem. Ainda estamos no estágio das negociações. O roteiro será trabalhado com o Threshold Studios em conjunto com a Midway [companhia de games que criou a série] – Falou mink, em relação ao elenco do terceiro filme da franquia.
mink dirigiu filmes como Full Clip (2004, com o rapper Busta Rhymes) e Into the Sun (2005 com Steven Seagal). Desconheço o trabalho do diretor, mas não esqueço do fato de Mortal Kombat ter marcado a minha infância. E não escondo o óbvio: É de se esperar por mais um filme fraco, infelizmente.
Com o sucesso dos três jogos e o inacreditável número de assinantes de World of Warcraft (já se encaminhando para 10 MILHÕES de jogadores), até que demorou para os grandes estúdios de cinema sacarem que lançar um filme baseado no jogo seria lucro certo. Milhões de nerds reclamões seguramente se dirigirão ao cinemas mais próximo, para apontar os problemas e falhas do filme.
Normalmente eu faria uma previsão pessimista sobre a qualidade da película, já que 90% dos filmes baseados em vídeo-games são bombas espetaculares (Doom) ou trashs espetaculares (Resident Evil).
Porém, estamos falando da Blizzard, respeitadíssima produtora de jogos (Diablo, Starcraft) e conhecida pela qualidade gráfica de suas animações. Quem conhece a produtora, sabe que eles não jogam pra perder.
 WoW: 10 milhões de jogadores não podem estar errados.
Outro bom sinal é que o estúdio que deve produzir o filme é o Legendary Pictures,
responsável por Batman Begins e 300. Nomes de peso. Junte a isso um orçamento em torno de 100 milhões e podemos ter uma pequena esperança de algo surpreendente pela frente.
Pouco se fala sobre o enredo, mas este deve ser baseado nos eventos que antecedem
World of Warcraf; a idéia é construir um filme épico, nos moldes de 300. E, também como em 300, serão utilizados atores reais, dentro de cenários e sequências gerados em computador.
Desde muito tempo, os desenhos, histórias em quadrinhos, e porque não, livros, foram a principal fonte de inspiração para roteiristas de filmes e séries. Muitos escritores são completamente fissurados nesse tipo de mídia, e na maioria dos roteiros escritos por eles, os mais fanáticos podem identificar certas homenagens nos roteiro. Quem, ao assistir “Matrix”, no fim do primeiro filme, ao ver Neo voar, não passou pela cabeça a imagem de Super-Homem? Ou assistir um episódio de 24 horas, e pensar em Jack Bauer como um daqueles policiais de “Sin City”, fazendo de tudo para cumprir seu objetivo?
Muitos filmes de heróis que temos por aí hoje, que você com certeza já deve ter assistido, como “X-Men”, “Homem-Aranha”, “O Justiceiro”, “Transformers”, “O Incrível Hulk”, não foram os primeiros de uma nova safra de cinema.
Tudo começou há muito tempo atrás, em uma galáxia distante pra variar um pouco, nos Estados Unidos. Se você tem mais de 20 anos, já deve ter visto os filmes antigos do Hulk. A história hoje não é novidade pra muita gente, mas mesmo assim, vou contar. Bruce Banner, um cientista depois de ser bombardeado com raios gama, tem alterações em seu corpo, e quando fica nervoso, puto da vida, se transforma em um cara verde completamente descontrolado que destrói tudo pela frente. Na primeira versão desse filme, Bruce Banner era interpretado por um tal de Bill Bixby, o que ninguém deve se lembrar. Mas com certeza, o cara que interpretava o Hulk, o Lou Ferrigno, você deve ter alguma lembrança. Nessa época, o que importava não era como que o personagem seria, mas sim, a história do filme. Isso de prezar a historia era mais da época antiga, quando não existiam efeitos especiais decentes para passar para a tela o que se queria exatamente. Faça uma comparação desse filme novo do Hulk, que tem o Eric Bana no papel de Banner, e veja qual é o mais natural, o que mais parece ser um doutor mesmo. E eu prefiro o cara pintado de verde ao monte de pixels que é o Hulk nessa versão nova.
Temos ainda o Flash, Barry Allen, o cara mais azarado que eu já vi em quadrinhos, pois deve seus poderes ao ser atingido por um raio logo após derrubar uns produtos químicos nele. Tudo isso dentro de um laboratório. Foi um filme pra TV, que serviu de piloto para uma série, e que foi de muito sucesso nos Estados Unidos. Há alguns boatos por aí que está em produção um novo filme dele, mas com essa onda de filmes de heróis, tudo é possível.
Muitos outros filmes desse tipo vieram depois desses, ou até antes deles, mas esses são os mais lembrados até hoje, que ainda passam na tv. Veio ainda, o filme do Justiceiro, com Dolph Lundgren no papel de Frank Castle. O filme, que tinha de tudo para ser um sucesso, pois o personagem na época estava fazendo muito sucesso, não cumpriu as expectativas, e foi um fracasso. Outros filmes vieram, mas nenhum mais conseguiu fazer o mesmo sucesso do que antes, o que fez a indústria do cinema mudar de estilo, indo atrás de outros tipos de inspiração. Nessa época, meio fraca de adaptações, tivemos apenas os filmes do Batman, que foram dirigidos por Tim Burton. E alguns outros que tentaram ir na onda, reviver o movimento, mas acabaram fracassando.
E essa foi a grande época das adaptações. Hoje em dia, mais exatamente do ano de 2000 para cá, começou novamente a onda de adaptações. A primeira, que chamou a atenção de todo mundo, com certeza foi o filme dos “X-Men”, que com seu pouco orçamento, conseguiu passar para o publico o mesmo clima das histórias em quadrinhos. Seguido por ele, veio ainda “O Senhor dos Anéis”, filmada por Peter Jackson, mas que teve sua produção iniciada muito tempo antes. “O Homem-Aranha”, de 2002, foi o que impulsionou os outros filmes de heróis que temos hoje em dia.
Se você curte ver na tela seus personagens preferidos, como o “V”, Homem Aranha, Wolverine, Ciclope, Batman, e todos os outros, você tem que ficar agradecido, pois tudo isso começou há muito tempo atrás, numa época em que o cinema era um lugar difícil para os heróis amados por todos hoje em dia, e que os verdadeiros heróis eram os diretores que arriscavam sua carreira dirigindo e adaptando filmes para um publico que é exigente ao extremo, que não aceita uma mudança que seja com seu personagem amado.