Piores Filmes da História

Primeira Fila sexta-feira, 29 de agosto de 2008 – 15 comentários

Que listas de Melhores Filmes vira-e-mexe rende alguma discussão ou polêmica, todos sabemos, até porque cada um tem seu gosto e tem gosto pra tudo! No entanto, esta recente lista de PIORES FILMES DA HISTÓRIA, do site Rotten Tomatoes (que conta com críticos de diversos países, inclusive, brasileiros) reuniu uma coletânea do que de pior o cinema, principalmente o americano, produziu nas últimas décadas.

E ao contrário do que você poderia imaginar, a listinha é quase uma unanimidade, tem cada “pérola” da cinematografia mundial que fica quase impossível não concordar com os vencedores da eleição.

1. Dupla Explosiva
Filme de ação com o pior casal já reunido para a telona, Antonio Banderas e Lucy Liu, sem química, sem noção e sem respeito pelo espectador.

2. Alone in the Dark – O Despertar do Mal
O diretor (sic) Uwe Boll adaptou, diz ele, este game para telona como uma cria ruim de Alien. Nem vou tecer outros comentários, e parece que vai ter continuação, mas sem Uwe Boll envolvido. Quem sabe agora vai?

3. Crossover (2006)
Não podia faltar um filme representante do subgênero drama esportivo. Aqui, um jovem jogador de basquete tenta entrar numa faculdade de medicina atráves do seu talento esportivo. Não vi, mas depois desta eleição tenho certeza que não verei!

4. Pinóquio (2002)
Pra dizer que a eleição não fez um apanhado geral em todos os gêneros, temos esta adaptação em carne-e-osso do clássico da Disney, simplesmente fraco.

5. Um Milionário em Apuros
Comédia que tenta utilizar o carisma do gordinho “afro-descendente”, Anthony Anderson, sem sucesso e sem risos.

6. Bêbes Geniais 2
Numa década onde o cinema infantil expandiu como cultura e se tornou uma marco da qualidade, ainda foram criados bobagens acéfalas como este filme infantil onde crianças falam entre si. Não esquecendo que esta foi a continuação, o primeiro filme conseguiu um honroso lugar no Top 20, veja mais abaixo.

7. Os Pilantras
Comédia adolescente idiota lançada, para nossa sorte, diretamente em dvd por aqui.

8. A Marca
Um pecado um filme com este elenco (Ashley Judd, Andy Garcia e Samuel L. Jackson) ser tão fraco como trama e possuir um final tão brochante.

9. O Mestre do Disfarce
Comédia veículo para o comediante Dana Carvey, do humosrístico Saturday Night Live, que tenta reunir uma trama farsesca com inúmeros efeitos especias, somente esqueceram de contratar um roteirista melhor.

10. No Corredor da Morte
Não podia faltar um filme do ícone dos filmes de ação das últimas décadas – sim, ele ainda está na ativa -, o incansável Steven Seagal (particularmente, o denomino cara-de-madeira, devidos as suas inúmeres expressões faciais). Aqui ele tenta inovar em seus filmes ao se juntar ao rapper (tentando atrair o publico jovem) Ja Rule. Não surtiu o efeito esperado.

Completando o diversificado Top 20: Rollerball (2002), Meu Vizinho Mafioso 2, Um Natal Muito, Muito Louco, Bebês Geniais, O Pacto, Ruas Selvagens (2002), A Reconquista (merecia posição melhor na listinha), Deu a Louca em Hollywood (aqui poderia estar qualquer uma destas últimas paródias idiotas de filmes de sucesso), O Enviado e Academia de Super Heróis.

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Overdose Adaptações: Rede de relações gamísticas Pt. 2

Nerd-O-Matic quinta-feira, 17 de julho de 2008 – 10 comentários

Ok, continuemos então o exercício de reflexão da semana passada, dentro do Overdose Adaptações.

Adaptações Ruins

Aqui não tem meio termo. Essas não dá pra levar á sério nem com toda boa-vontade do mundo.

Todos os jogos baseados em animações Disney e Pixar
Das animações para os games: só sai merda, não adianta. Ainda lembro de quando eu trabalhava com games e fui OBRIGADO a fazer a review do jogo do Era do Gelo; puta merda que coisa horrorosa. É SEMPRE o tipo de jogo caça-níquel lançado só pra arrancar dinheiro dos pais e pegar a onda das animações.

Star Trek
Dos cinema para os games: ao contrário de Star Wars, Star Trek nunca teve um jogo decente; é impressionante como uma franquia tão forte (inclusive com muito mais filmes bons do que Star Wars) nunca teve um jogo á altura.

Rocky
Do cinema para os games: desde a época do fucking Nintendo 8 bits que tentam fazer um jogo de Rocky. A jogabilidade sempre é porca e não tem NADA que lembre o clima dos filmes. PRA QUÊ fazer então, cacete? Se é só pra ser um jogo comum de boxe, deixa a tarefa para Fight Night.

Mario
Dos games para o cinema: esse filme é tão absurdamente bizarro que até hoje eu não acredito que ele existe. Eles mudaram tanto a caracterização dos personagens que não tem porra nenhuma a ver com nada do universo Mario. É lógico que a história dos jogos é imbecil e não poderia virar um filme decente, o que me faz levantar novamente a pergunta: PRA QUÊ fazer então?

Batman
Do cinema para os games: outra franquia sempre pessimamente aproveitada. Quando os jogos são baseados nos filmes são absurdamente horríveis, principalmente nos primeiros.

Das animações para os games: aqui melhora um pouco, já que as animações são um pouco mais amigáveis ao formato vídeo-game, mas nada muito melhor do que um ou outro jogo pro xbox.

Dos quadrinhos para os games: nunca vi.

Tomb Raider
Dos games para o cinema: A única coisa decente é a Angelina Jolie, evidentemente. Os filmes são risíveis.

Alone in the Dark
Dos games para o cinema: UWE FUCKING BOLL. Não tinha como dar certo nunca.

Guitar Hero
Dos games para o cinema: Só podem estar curtindo com a minha cara. Nem pagando que eu vou assistir essa merda. Qual vai ser a história? Uma guitarra mágica de PRÍSTICO que faz o guri soltar raios pela bunda e dominar o mundo da música? Pensando bem isso daria um filme interessante…

Street Fighter
Dos games para o cinema: teh horror. O pior Bison de todos os tempos. O pior filme do Van Damme. Troféu joinha de como cagar com um ícone gamístico.

Mortal Kombat
Dos games para o cinema: nem dá pra acreditar que fizeram mais de um filme. Ninguém aprendeu NADA com Street Fighter?

Ghost in the Shell
Dos animes para os games: tristeza enorme aqui. Um puta material pra render um puta jogo sci-fi, mas que nunca foi feito adequadamente. Um dos maiores desperdícios que eu já vi na história dos games. Mas antes não fazer muito jogo do que só fazer jogo ruim.

Harry Potter

A única coisa de Harry Potter que realmente interessa

Do cinema para os games: menção honrosa para os jogos de Harry Potter como a PIOR MERDA JÍ ADAPTADA DE TODOS OS TEMPOS. Já fiz uma coluna só sobre isso, mas nunca é demais repetir as advertências sobre o lixo tóxico gamístico que esses jogos são.

Como eu já disse: embora não façam meu estilo, reconheço que os livros são bons e alguns dos filmes também. Porém os jogos são TODOS aberrações caça-níqueis feitas para capitalizar em cima dos fãs do bruxo. Já joguei Harry Potter no PC, no PS2, no PSP e no DS e nunca vi nada além de um jogo bastante medíocre que seguia os passos e a história dos filmes. Os jogos não passam de um replay mal-feito dos filmes, que já são uma produção visual capenga do que se passa nos livros. Trágico. Certamente uma das piores franquias existentes no mundo dos vídeo-games.

Adaptações que deveriam acontecer

Metal Gear
Dos games para os quadrinhos: RÍ, já foi feito, e ficou do caralho de bom, o que justifica:

Dos games para o cinema: a história absurdamente complexa de Metal Gear casa perfeitamente com a linguagem cinematográfica. O fato de Snake ser um dos personagens mais canastrões de todos os tempos facilitaria ainda mais sua interpretação por vários atores, como os intérpretes de Jame Bond, por exemplo. E todo mundo gosta de um bom filme de espionagem.

God of War:
Dos games para o cinema: outro jogo épico que renderia também um filme épico. Isso precisava parar nas mãos dos caras que fizeram os filmes do Senhor dos Anéis. Seria uma mistura de “Gladiador” com toda a mitologia grega. Regado com banhos de sangue e mulheres nuas. Qualquer fortão podia interpretar o Kratos, desde que seja totalmente bruto e ignorante.

Shadow of the Colossus
Dos games para o cinema: esse rendia um filme de paranóia. Uma história que começa do nada e só explica no final a que veio, pontuada por uma batalha contra um colossus a cada dez minutos de filme. Não precisaria de falas, seria mais ou menos como o início de “2001: Uma Odisséia no Espaço”.

Diablo
Dos games para o cinema: seguindo o caminho aberto por filmes como “Doom” e “Tropas Estelares”, seria só diversão, uma fantasia medieval como aquelas maravilhas que passavam na Sessão da Tarde dos bons tempos. Poderia ser também um remake de “Conan”, só que um pouco mais sangrento. Afinal: é Diablo.

Dos games para os animes: Um salto ousado aqui, mas fico pensando em algo na linha de “Afro Samurai”, com aquela estética ambientada no cenário medieval de Diablo.

Onimusha
Dos games para o cinema: história de samurais sempre fazem sucesso, e os jogos da séria Onimusha já posuem horas de cenas muito bem dirigidas. Porra, até o Jean Reno (ator) aparece em um dos jogos. Não tinha como dar errado. Seria um misto de “Godzilla” com “O Último Samurai”. E o Tom Cruise morreria na primeira cena, óbvio.

Valkyrie Profile
Dos games para o cinema: outro que renderia um épico. Simplesmente não existem filmes bons baseados na mitologia nórdica, é uma lacuna a ser preenchida urgentemente nas telas. E o melhor é que as valquírias sempre são umas baitas dumas gostosas, o que renderia um filme que seria um misto de “Dead or Alive” com “Thor”. Merda, por que não fazem filmes assim?

Xenosaga
Dos games para os animes ou animações: Porra, todos os jogos Xenogears e Xenosaga são pontuados por seqüências espetaculares de história. Certeza que renderia algo no naipe de das animações de Final Fantasy. E os animes poderiam se inspirar em Ghost in The Shell ou Gantz. Ou já existe anime de Xenogears e eu não tô sabendo?

Castlevania
Dos games para os filmes: não sei como ainda não foi feito. Já fizeram tanto filme BICHA de vampiro, por que não fazer um que poderia render pra cacete, além de ter o Drácula como coadjuvante e objetivo final?

Manhunt

Manhunt, véi.

Dos games para o cinema: Menção honrosa para Manhunt, que poderia render um filme mega-doente, no nível de “8 Milímetros”. Aliás, deviam chamar o Nicolas Cage pra fazer o papel principal, já que ele fica muito bem no papel de assassino psicopata homicida que só precisa de meio motivo pra passar geral. Manhunt é praticamente uma continuação de “8 Milímetros”, e poderia se beneficiar muito do universo doente dos filmes “snuff”.

A atmosfera já é apropriadamente escura e misteriosa, povoada por gangues de outros homicidas doentes que MERECEM morrer no fio da navalha. Nem precisaria de muita história, porque pra dar certo é só colocar alguma motivação de vingança do tipo “orra, cês passaram o cerol na minha família tudim! Só me resta me vingar!”. Aí ele pega a moto-serra e saí dechavando o pessoal.

Maravilha véi, uma mistura de “Massacre da Serra Elétrica” com “Oito Milímetros”. Bota o Rob Zombie na direção e temos um clássico cult instantâneo. Eu devia entrar para a indústria cinematográfica, vsf.

Lançamentos de Jogos da Semana – 22/06 ~ 28/06

Games terça-feira, 24 de junho de 2008 – 3 comentários

Final Fantasy Tactics A2: Grimoire of the Rift (Nintendo DS)
Prepare-se para perder muitas horas da sua vida com Final Fantasy Tactics A2, continuação da série Final Fantasy Tactics Advanced, só que agora para o Nintendo DS.

O jogo está com gráficos muito bem feitos como é de se esperar da Square-Enix. A trilha sonora é de Hitoshi Sakimoto, que fez a trilha de Final Fantasy Tactics, Vagrant Story, Final Fantasy Tactics Advanced e Final Fantasy XII, que são todos jogos que se passam em Ivalice, que é a série de jogos Ivalice Aliance.

Quanto ao sistema de batalha, ele está mais denso e complexo do que nunca, o que os fãs devem adorar (menos a Gamespot tanga que achou complexo demais, depois os fãs riram da cara dela e ela voltou jogar Cooking Mama). Como no anterior, existem os Judges, que ditam regras para cada mapa (como proibindo ataques de fogo ou ataques a distância) e, caso não sejam cumpridas, você perde bônus e a habilidade de reviver membros do grupo.

A história é melhor e mais densa da um tanto quanto pobre história do Advanced, mas continua com um início parecido, de um menino indo para Ivalice através de um livro na terra.

Com 56 classes e mais de 400 quests, Final Fantasy Tactics A2 tem tudo para entrar para a lista de jogos obrigatórios de Nintendo DS.

Alone in the Dark (PC, PlayStation 2, Xbox 360, Wii, e em breve Playstation 3)
Alone in the Dark é o quinto jogo da série Alone in the Dark, e aparentemente é frustrante.
A história gira em torno de Central Park, que teria segredos como redes secretas de túneis e orçamento maior que o orçamento de defesa americano. A história acaba sendo na verdade frustrante, faltando polimento.
O gráfico pelo menos é legal e tem um inovador sistema de… fogo.
Bem, se quiser tentar, é por sua conta e risco.

Battlefield: Bad Company (Playstation 3 e Xbox 360)
Quem disse que soldados são bonzinhos? Em Battlefield: Bad Company, você é jogado na Companhia B (B Company em inglês, ou Bad Company). Nessa companhia um pouco menos nobre que o normal você descobre que há mais do que lutar por um bem maior, você também tem seus interesses e pode até lucrar algo na guerra.
São sete capítulos com uma média de 45 minutos cada no modo solo. Além disso você também tem um sólido modo multiplayer para até 24 (ui) jogadores.
Ao invés do tradicional modo Conquest, o Bad Company tem o modo Gold Rush, em que os times competem hora defendendo, hora atacando, pilhas de ouro e lutando pelo controle delas. Divertido.
Fãs de Battlefield devem tentar.

Guitar Hero: On Tour (Nintendo DS)
Guitar Hero de DS, aquele com direito a periférico e comercial extremamente ridículo e que já foi falado pelo Atillah, chega nas lojas essa semana e vai custar um pouco ainda mais caro que um jogo de DS normal, por causa do periférico. A lista final de músicas é:

  • “All Star” – Smash Mouth
  • “All the Small Things” – Blink-182
  • “Anna Molly” – Incubus
  • “Are You Gonna Be My Girl” – Jet
  • “Black Magic Woman” – Santana
  • “Breed” – Nirvana
  • “China Grove” – Doobie Brothers
  • “Do What You Want” – OK Go
  • “Heaven” – Los Lonely Boys
  • “Helicopter” – Bloc Party
  • “Hit Me with Your Best Shot”
  • “I Don’t Wanna Stop” – Ozzy Osbourne
  • “I Am Not Your Gameboy” – Freezepop
  • “I Know a Little” – Lynyrd Skynyrd
  • “Jessie’s Girl” – Rick Springfield
  • “Jet Airliner” – Steve Miller Band
  • “Knock Me Down” – Red Hot Chili Peppers
  • “La Grange” – ZZ Top
  • “Pride and Joy” – Stevie Ray Vaughan
  • “Rock and Roll All Nite” – Kiss
  • “Spiderwebs” – No Doubt
  • “Stray Cat Strut” – Stray Cats
  • “This Love” – Maroon 5
  • “We’re Not Gonna Take It” – Twisted Sister
  • “What I Want” – Daughtry
  • “Youth Gone Wild” – Skid Row

Jogue por sua conta e risco.

Mega Man Star Force 2: Zerker x Ninja e Mega Man Star Force 2: Zerker x Saurian (Nintendo DS)
Mais um jogo da Capcom do Mega Man para portátil. Mega Man Star Force é um RPG do Mega Man em que você tem o papel de Geo Stelar, um garoto que encontra um alien (?) que te da poderes para virar o Mega Man (argh!). Desta vez você deve evitar que uma organização reviva a Civilização “Mu”.
Lançamentos de RPGs do Mega Man são tão certos quanto o Fifa Ano, mas embora sua história seja cada vez mais bizarra, o jogo pode divertir alguns.
Fãs podem tentar.

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