Quando eu ouvi falar desse filme, eu não botei a mínima fé – principalmente pela parte “dos mesmos criadores de Shrek“. Depois vi os vídeos e continuei com a mesma opinião, até porque eles não casavam muito bem com a sinopse:
O filme é uma aventura hilariante sobre três chimpanzés da NASA – Ham, Luna e Titan – que são enviados aos limites da galáxia para descobrir vida alienígena. Luna é a “certinha”: ela é bem treinada, disciplinada e fascinada por astronautas humanos. Titan é o super-atleta cujos músculos são tão grandes quanto seu ego. Ham, o neto do primeiro chimpanzé a ir para o espaço, é o tipo “errado”: o clássico pateta de bom coração que está mais interessado em ser artista de circo do que um herói astronauta. Forçados a trabalharem juntos, eles terão de juntar forças e aprender a conviver com suas diferenças para derrotar os vilões do espaço.
“Vilões do espaço”? Foi o que mais me deixou curioso e, em meio a uma pré estréia ás 10:30 da manhã de um sábado regado a pipoca, coca, um estagiário enchendo o saco e alguém por perto soltando gases mortíferos INCRÍVEIS, eu descobri que o filme é totalmente acima das expectativas.
Sempre tem um pra fazer merda.
É óbvio que role um preconceito levando em consideração que o filme é uma “animação secundária”, não conta com dubladores DE PESO, os grandes astros de hollywood. A dublagem nacional dos protagonistas é com a dupla do Bom Dia & Cia, pra você ver o quanto o filme pode ser perturbador – mas deu certo, a dublagem ficou ótima.
A boa de animações não blockbusterianas é que elas são simples, sem enrolação quando a história é curta. Não róla todo um drama em volta dos personagens ALÉM do drama necessário, mas não estamos falando de um filme da Disney. O apelo é infantil – mas não totalmente infantil, não é aquela coisa TELETUBBIES, mas também não é aquela coisa SIMPSONS -, nada demais, e por não ser um filme para se CAGAR de rir, acaba se tornando o tipo de filme que foi FEITO pra ser: um filme pra divertir.
CLIIIICHÊÊÊÊ!
É isso, Space Chimps – Micos no Espaço diverte, e bastante. Mais uma animação “desligue seu cérebro e divirta-se”, óbvio, até porque se trata de macacos mais inteligentes que humanos. Se bem que isso não está muito longe de ser verdade, né?
Space Chimps – Micos no Espaço
Space Chimps (81 minutos – Animação / Aventura) Lançamento: EUA, 2008 Direção: Kirk De Micco (isso não é uma piada) Roteiro: Kirk De Micco, Robert Moreland Elenco: Andy Samberg, Cheryl Hines, Jeff Daniels, Patrick Warburton, Kristin Chenoweth, Kenan Thompson, Carlos Alazraqui, Zack Shada
Olha, por mais que eu não goste do Jack Black, considero-o respeitável por Escola de Rock. Neste caso, Black não faz tanta diferença, tendo em vista que ele não atua – só dubla. E você, não sabe NADA sobre Kung Fu Panda? Eu explico: Um Panda deveras preguiçoso, Po (voz de Jack Black), descobre que é… O Escolhido, segundo uma profecia. Ele deverá salvar o Vale da Paz. Então, uma verdadeira equipe de mestres de Kung Fu irão treiná-lo, transformando-o em um grande lutador – o bastante para seguir seu destino. E isso não vai ser fácil.
Já vou dizendo que subestimei PRA CARÍI este filme, demonstrando um certo cansaço dessas animações que não traziam nada de novo. Ledo engano, queimei a língua pela segunda vez.*
Já imaginou um LOUVA-DEUS lutador de kung fu?
EFEITOS VISUAIS / SONOROS
Temos aqui uma animação muito bem feita, por sinal. Nenhum “traço feio”, e a empolgação MESMO está nos trechos em desenho animado, no maior estilo Samurai Jack. Nem preciso dizer que, como TIETE de Samurai Jack, eu pirei nesses trechos. Bom, o som também está bem respeitável, inclusive a dublagem. Desencane: Vá ver o filme, mesmo dublado. Afinal, é um ponto positivo: Você não vai ter que ouvir a voz de Jack Black.
ENREDO
É a prova de que trailers enganam. Você vê por aí alguns filmes sendo divulgados aos poucos com uma enxurrada de vídeos, certo? Você acaba ficando puto, afinal, você já viu o filme “inteiro” ali. Mas, porra, quando você vê o filme, percebe que tudo aquilo foi indiferente em relação ao resultado final da obra, e percebe que essa enxurrada causou uma PUTA expectativa que te levou ao cinema na estréia da bagaça. Bom, eu não me animei nem um pouco com a divulgação de Kung Fu Panda, mas me animei pra carái do início ao fim: A história é muito boa. Não é a mais original da galáxia e tem lá seus clichês, mas, porra, você se depara com algo completamente inesperado.
Em uns trechos você acaba ficando puto por não estar vendo o que você queria, ou o que você esperava. Um tempo depois você cai na real e continua se divertindo com aquela loucura toda, afinal, foda-se o mais provável. É uma animação, e SURPREENDEU você. :amd:
PERSONAGENS
Po encarna um exemplo muito real de um fracassado, porém sonhador (nerd, mas adaptado a um… panda chinês). No fim, você vai acabar se identificando com um PANDA, véi. Shifu é um modelo padrão de mestre de Kung Fu desacreditado e mau humorado, mas só posso dizer isso pra não estragar tudo. Tai Lung é um vilão e tanto, espetacularmente forte e preciso. De resto, os personagens não são muito explorados á fundo, mas cada um tem seu momento hilário, dramático ou decisivo. Eu diria que temos um elenco perfeito se isso não parecesse loucura.
EXPECTATIVA DE ANIMAÇÕES PóS KUNG FU PANDA
Fiz questão de inventar este novo tópico para dar aquela analisada nas animações em geral. Bom, que Kung Fu Panda não chega nem na sombra de Wall-E é fato, é quase proibido citar a melhor animação de todos os tempos em uma análise. Então, o que nos resta (de pelo menos relevante) é Star Wars – The Clone Wars e Space Chimps. Eu me recuso a ver o primeiro e, aparentemente, o segundo será no mínimo muito descartável. Eu até poderia dizer que estamos em um ano fraco para animações, mas foi em 2008 o lançamento da melhor de todos os tempos. Kung Fu Panda é uma animação e tanto, uma das melhores já feitas. Mas isso fica pra um nTop de animações.
Chutou bundas.
Resumindo: Vale o ingresso. Garante boas risadas, além de ser um ótimo passa-tempo. E que venha 2009 com A Era do Gelo 3.
Kung Fu Panda
Kung Fu Panda (88 minutos – Animação / Aventura / Comédia) Lançamento: EUA, 2008 Direção: Mark Osborne, John Stevenson Roteiro: Jonathan Aibel, Glenn Berger Elenco: Jack Black, Dustin Hoffman, Angelina Jolie, Ian McShane, Jackie Chan, Seth Rogen, Lucy Liu
Bom, eu já deixei bem claro que ODEIO a Disney, mas dessa vez foi a Pixar quem me levou até o cinema (Pra quem não sabe, a Disney comprou a Pixar, mas é um dos fodões da Pixar quem está tomando conta das animações da Disney agora). Ainda assim foi difícil, afinal, eu não sou um grande admirador de animações; o filme parecia ser completamente sem falas, o que me fazia imaginar se ele seria como aquelas animações da TV Cultura; a sessão estaria lotada de crianças catarrentas e escandalosas; e ainda tinha o selo da DISNEY. Mas eu fui, com o máximo de confiança possível.
Pra você que tá for fora, se liga na sinopse (cortesia do Paulo):
Em um futuro pós-apocalíptico, os humanos destruiram a terra e não existem mais. Os protagonistas são os Wall-E, robôs desenhados para limpar o lixo deixado na superfície da Terra. Essas máquinas, no entanto, não deram conta da tarefa e começaram a pifar lentamente, até que apenas um robô restou. É ele o protagonista, Wall-E. O nome é na verdade a sigla para Waste Allocation Load Lifters – Earth (“Levantadores de Cargas Desnecessárias da Terra”). Todos os dias ele executa sua rotina de catar o lixo que encontra pela frente a fim de cumprir a (impossível) tarefa de juntar todo o lixo que existe no planeta. A única ajuda que ele recebe é a de Spot, sua barata de estimação.
Bom, vamos á velha resenha por partes, assim vocês não perdem nada. Ou perdem tudo de vez.
EFEITOS VISUAIS / SONOROS
As animações da Pixar são apenas desenhos animados adaptados para a computação gráfica. Então, não espere por efeitos espetaculares, mas espere por efeitos espetaculares dentro de uma animação da Pixar. Nem é tão difícil. Mas enfim, o realismo é espetacular quanto ás expressões, principalmente a de Wall-E. E outra: Roger Deakins, o diretor de fotografia de Onde os Fracos Não Têm Vez e O Assassinato de Jesse James pelo covarde Robert Ford é o consultor visual do filme, dando um puta realismo ás câmeras. O som também é impecável, afinal, raciocine comigo: É um filme com o selo da Disney, mas NÃO TEM diálogos em 90% da animação. Mas o melhor de tudo: Não tem NENHUM musical daqueles que estragam tudo. Ben Burtt (o mesmo da série Star Wars) cuidou das falas dos robôs.
VAI EXPLODIR!!1
ENREDO
Eu diria que nos primeiros dez minutos de filme, em meio a um bombardeio de cenas marcantes e irônicas – IRONIA num filme da DISNEY, véi -, você deixa de lado todos os seus preconceitos e começa a curtir o filme. É uma animação, mas o filme é adulto. Chega a ser um filme forte, até. Enfim, apesar de toda tragédia e humor, o filme é mais um romance, óbvio, os clichês são evidentes em uma animação de quem vocês já SABEM, porém, quando se trata da Pixar, o filme é inovador. E sim, Wall-E é tão inovador que, mesmo com um final previsível, você já está incrivelmente satisfeito levando em consideração a história repleta, mas REPLETA de cenas marcantes. Mas é claro que o final, mesmo previsível, prova de vez a GENIALIDADE do filme nos créditos, brincando com a idade da pedra. Apesar das cenas marcantes, Wall-E não depende dos efeitos pra ser um filme espetacular, mas sim do roteiro, desse enredo fantástico que, unido á animação, aí sim torna ele o filme mais espetacular do ano, ou a animação mais espetacular da história.
PERSONAGENS
Nem toda a atenção está voltada para Wall-E. Sua barata de estimação, Spot, provoca arrepios em alguns presentes na sessão, que insistem em ressaltar isso todas as vezes em que a barata aparece. Eva também tem seus momentos, óbvio, mas a festa mesmo fica com os robôs com defeito. Enfim, é diversão garantida.
Por esses dois, vale a pena ver o filme DE NOVO.
Bom, eu não vou fazer aqui a “EXPECTATIVA BLOCKBUSTERIANA PóS WALL-E” porque acho injusto botar este filme ao lado dos blockbusters desse ano, em sua maioria adaptações de HQ’s. Não em relação á qualidade, mas sim porque são categorias diferentes, públicos diferentes.
Só posso dizer uma coisa: Wall-E é totalmente acima das expectativas, e é realmente a melhor animação da história. Mas é claro que se filmes desse naipe não são a sua praia, você não deve arriscar. Agora, se são: Corre AGORA pro cinema, o filme é realmente ESPETACULAR!
Wall-E
Wall-E (103 minutos – Animação) Lançamento: EUA, 2008 Direção: Andrew Stanton Roteiro: Andrew Stanto, Jim Capobianco Elenco: Ben Burtt, Elissa Knight, Jeff Garlin, Fred Willard, John Ratzenberger, Sigourney Weaver
“Meet a Magnet”. Esse filme tem tudo pra ser engraçado E comovente, mas eu não faria uma aposta.
Em um futuro pós-apocalíptico, os humanos destruiram a terra e não existem mais. Os protagonistas são os Wall-E, robôs desenhados para limpar o lixo deixado na superfície da Terra. Essas máquinas, no entanto, não deram conta da tarefa e começaram a pifar lentamente, até que apenas um robô restou. É ele o protagonista, Wall-E. O nome é na verdade a sigla para Waste Allocation Load Lifters – Earth (“Levantadores de Cargas Desnecessárias da Terra”). Todos os dias ele executa sua rotina de catar o lixo que encontra pela frente a fim de cumprir a (impossível) tarefa de juntar todo o lixo que existe no planeta. A única ajuda que ele recebe é a de Spot, sua barata de estimação.
Esqueça os Simpsons, South Park, Family Guy, Futurama ou qualquer outra coisa que você julgue parecido na matéria do politicamente incorreto.
Se você é metido a certinho, é a favor da moral e dos bons costumes ou não tem vida sexual ativa, então nem continue a leitura, feche esta janela e vá atualizar seu blog para ver se ele alcança 10 visitas ao mês.
Personagens de diferentes tipos e personalidades
Agora, se gosta de tiradas que todo mundo condena e personagens que fazem tudo aquilo que você pensa em fazer, mas não tem coragem (ou já fez e pegou uma pequena pena de serviços prestados para a sociedade), Drawn Together é a animação certa para você.
Produzido pelo estúdio Comedy Central (o mesmo de South Park), Drawn Together – ou Casa Animada, como foi horrivelmente traduzido aqui no Brasil – é criação das mentes doentias de Dave Jeser e Matt Silverstein.
Recheado de referências á cultura pop, humor negro, piadas racistas e preconceituosas, insinuações de sexo e violência ao extremo, essa animação é uma das mais originais e cômicas que já passaram na TV.
A idéia é simples e criativa. Em uma casa idêntica á do Big Brother são reunidos oito participantes que serão vigiados por 1 milhão de câmeras e microfones. E, tal como o BBB (odeio essa sigla) os oito possuem personalidades e aparências totalmente diferentes entre si.
Alguém aí lembra de alguma música do Alladin?
E é aí que entra um dos pontos fortes da série. Os moradores da Casa são nada mais e nada menos que todos os estereótipos e clichês da cultura pop e do mundo nerd existente. Segue um breve perfil de cada um deles:
Princess Clara (Princesa Clara) – A típica princesinha dos filmes de Walt Disney, totalmente inspirada na Bela, de A Bela e a Fera, e Ariel, da Pequena Sereia. Mas a semelhança para por aí. Clara é totalmente mimada, cristã fundamentalista, homofóbica e racista. Como as princesas da Disney, adora cantar com os animaizinhos, para depois matá-los sem dó nem piedade. Possui uma maldição no meio das pernas onde sua “perseguida”, a Octopussoir, é um monstro de tentáculos que aterroriza os pretendentes, além de lavar, passar e ajudar com a caridade. É órfã de mãe, que morreu após o pai bater a carruagem que guiava bêbado.
Princesa e uma prima excepcional
Capitain Hero (Capitão Herói) – Inspirado claramente no Super-Homem, Capitão Hero é o tarado-pervertido-machista da série. Não perdoa nada. Mas nada mesmo, tendo inclusive um affair a la Brockeback Mountain com Xandir em uma das cenas mais originais que já vi para representar uma, digamos, sodomização. Apesar disso é um fracassado sendo considerado o herói mais escroto do universo. Lamenta sua origem e o fato de ninguém querer ser seu parceiro.
Captain Hero mostrando como separar uma briga de mulheres
Xandir p. Wifflebottom (Xande) – Baseado nos heróis de RPG, como o Link do jogo The Legend of Zelda. Segundo ele, está na Casa por estar em uma busca incessante para salvar sua namorada. Quando a encontra, sai do armário, revelando-se aquilo que todo mundo já sabia. É extremamente sensível e, assim como no vídeo-game, possui vidas infinitas, manipulável por via de cheats e gosta de usar calcinhas fio-dental. Possui um golpe especial, fazendo muito nostálgico lembrar da época de seu Nintendinho. Personagem predileto do Théo.
Clássico personagem “másculo” de RPG
Toot Braunstein – Toot representa os desenhos pin-ups da década de 20, como a Betty Boop. Aliás, é a própria envelhecida e em fim de carreira. Caracterizada em preto-e-branco é a personagem responsável pelas discórdias da casa, provocando brigas, intrigas e mortes no local. Totalmente horrível, gulosa e vadia ao extremo, não perde a oportunidade de tentar assediar alguém da casa, geralmente mostrando os peitos, o que provoca vômitos em quem vê. Também é depressiva e com surtos de sadomasoquismo, se cortando com lâminas de barbear e se açoitando com armas medievais.
Toot mostrando seu ponto de vista civilizadamente
Ling-ling – Personagem claramente inspirado nos animes, sendo Ling-ling um Pikachú bastante esquentadinho. Responsável pela sátira aos orientais, ele fala em uma linguagem incompreensível, precisando, inclusive, de legendas (que também vêm erradas). Agressivo e com espírito assassino, ele é um sociopata com a intenção de matar e destruir todos os moradores, tendo algum sucesso em alguns episódios. Tarado sexual, odeia ser tratado como bichinho de estimação – o que acontece com freqüência, tendo inclusive uma caixa de areia na casa. Além de produzir descargas elétricas, sua pele possui uma substância alucinógena que dá barato em quem lambe.
Ling Ling depois de mais uma “batalha” pokémon
Spanky Ham (Onanias) – Detentor do segundo pior nome em português, Spanky é um desenho feito em flash baixado da internet. Sendo literalmente um porco de camisa e calça, ele representa a escatologia da série, fazendo suas necessidades onde der na telha, desde brigas até nos alimentos que irão consumir. Spanky é muçulmano, e adora aplicar golpes e explorar os outros personagens (como Xandir e Ling-ling) para ganhar dinheiro. Também tarado ao extremo, gaba-se freqüentemente de seu desempenho sexual (clara alusão á qualidade do sexo entre os porcos).
Spanky mostrando outra finalidade para um melão
Foxxy Love (Chica Ximbica) – Só queria saber qual o critério para se batizar um personagem em português. Dona do pior nome em língua portuguesa, Foxxy Love é a liberdade em pessoa. É totalmente contra o racismo, quebrando o pau com Clara com freqüência por conta de seus comentários racistas. Bem resolvida sexualmente, ela é bissexual e adora dominar a situação durante o ato, seja com homem, mulher, animais de pequeno porte ou no ménage-a-trois envolvendo os três tipos. Se masturba com os mais variados tipos de objetos, desde touros mecânicos, até sabres de luz. Por conta de sua vida sexual ativa, vive abortando, mesmo não tendo certeza se está grávida. É o personagem mais inteligente da série, sendo inspirada nos desenhos dos anos 70, mais precisamente em Valerie Brown, de Josie e as Gatinhas.
Não, ela não vai enfrentar lords Siths
Wooldoor Sockbat (Imeia Delano) – Representante dos típicos desenhos animados da atualidade, como Bob Esponja, a Vaca e o Frango e Ren & Stimpy. Totalmente bizarro, é um dos personagens mais interessantes da Casa. Inocente ao extremo, não ofende ou espanca os outros moradores da casa. Protagonista do episódio mais engraçado da série, após aprender a se masturbar com Foxxy Love, descobre que seus espermas (que saem pela boca) possuem poderes, curando as pessoas que tocam, provocando a ira de um pepino (!!!) cristão fundamentalista que começa a perseguir e assassinar todos que passam em sua frente. Wooldoor também é o faz-tudo na casa, aparecendo como médico, padre, bombeiro, entre outros, lembrando o Pernalonga.
Bicho estranho véi
Não há lição de moral ou alguma mensagem certinha para as pessoas na animação, a intenção é divertir e aloprar a tudo e a todos, sem distinção de cor, religião, raça, sexo ou qualquer outra coisa que hoje seja tabu no mundo.
Se você não gosta desse tipo de humor, passe longe, pois tudo que se possa imaginar estará lá. Como no episódio que a Princesa leva sua prima, que sofre de Síndrome de Down, para conhecer a casa e, depois de se mostrar uma gostosa de primeira, é levada para a cama por Capitão Hero, que não dá a mínima para a situação. Como castigo, Clara a coloca para dormir na casinha do cachorro. Ou então, no primeiro episódio, após uma briga na piscina, um beijo lésbico sela a paz entre Clara e Foxxy, sendo um beijo de língua mostrado em todos os detalhes e jeitos. Após o beijo, a Princesa pensa que engravidou e, após aceitar ajuda de Toot, tenta um aborto sendo arremessada escada abaixo, fazendo os mais puristas tremerem nas bases.
Todos fazem de tudo para aparecer
Ou seja, se você acha que Drawn Together pega pesado demais, então Tanga, vá assistir ao BBB e veja que o que ocorre lá é exatamente idêntico ao que se passa no desenho. Com a diferença de um mostrar a vida real e o outro ser apenas uma animação para divertir a tudo e a todos.
Drawn Together teve seu primeiro episódio exibido no dia 27 de outubro de 2004, nos EUA, e já possui três temporadas. No Brasil, o desenho passa nas madrugadas do canal pago Multishow, sem um horário fixo determinado. No Youtube e torrents da vida é possível encontrar episódios legendados.
Creditando o Omelete pela notícia e a lista em si, antes de mais nada. Depois, eu diria que o que vale a pena na Disney são suas animações – ainda assim, nem todas. Confira a lista:
Wall-E (27/06/2008)
Pixar
Roteiro/Direção: Andrew Stanton
Dubladores: Fred Willard, Jeff Garlin, Sigourney Weaver, John Ratzenberger, Kathy Najimy
Bolt (26/11/2008)
Disney
Direção: Chris Williams, Byron Howard
Produtor: Clark Spencer
Dubladores: John Travolta, Miley Cyrus, Susie Essman
Tinker Bell (DVD e Blu-ray, 28/10/2008)
DisneyToon Studios
Diretor: Bradley Raymond
Up (29/05/2009)
Pixar
Direção: Pete Docter
Co-direção: Bob Peterson
Roteiro: Bob Peterson
Dubladores: Ed Asner, Christopher Plummer, John Ratzenberger, Jordan Nagai
Toy Story em 3-D (02/10/2009)
Pixar
Direção: John Lasseter
Dubladores: Tom Hanks, Tim Allen, Don Rickles, Jim Varney, Wallace Shawn, John Ratzenberger
The Princess and the Frog (Natal de 2009)
Disney
Direção: John Musker, Ron Clements
Producer: Peter Del Vecho
Composer: Randy Newman
Dubladores: Anika Noni Rose, Keith David, Jenifer Lewis, John Goodman
Tinker Bell North of Neverland – título provisório (DVD e Blu-ray, 2009)
DisneyToon Studios
Direção: Klay Hall
Produtor: Sean Lurie
Toy Story 2 em 3-D (12/02/2010)
Pixar
Direção: John Lasseter
Co-direção: Lee Unkrich, Ash Brannon
Dubladores: Tom Hanks, Tim Allen, Joan Cusack, Kelsey Grammer, Don Rickles, Estelle Harris, Jim Varney, Wallace Shawn, John Ratzenberger
Toy Story 3 (18/06/2010)
Pixar
Direção: Lee Unkrich
Roteiro: Michael Arndt
Dubladores: Tom Hanks, Tim Allen, Joan Cusack, Don Rickles, Wallace Shawn, Estelle Harris, John Ratzenberger, Ned Beatty
Rapunzel (Natal de 2010)
Disney
Direção: Glen Keane, Dean Wellins
Tinker Bell A Midsummer Storm – título provisório (DVD e Blu-ray, 2010)
DisneyToon Studios
Direção: Carolyn Gair
Tinker Bell A Winter Story – título provisório (DVD e Blu-ray, 2011)
DisneyToon Studios
Newt (Metade de 2011)
Pixar
Direção: Gary Rydstrom
Roteiro: Gary Rydstrom, Leslie Caveny
Sinopse: O que acontece quando o último lagartixa-de-pé-azul macho e a última lagartixa-de-pé-azul fêmea do planeta, que se odeiam, são forçados a reproduzir para salvar todas as espécies do planeta? Newt e Brooke, o conflituoso casal, embarcam em uma aventura imprevisível e descobrem que encontrar um parceiro nem sempre é algo que se planeja – mesmo quando a opção é uma só.
The Bear and the Bow (Natal de 2011)
Pixar
Direção: Brenda Chapman
Dubladores: Reese Witherspoon, Billy Connolly, Emma Thompson
Sinopse: A mítica Escócia é o cenário da aventura de ação. A impetuosa Merida, embora filha da nobreza, preferiria entrar para a história como uma arqueira de sucesso. Confrontando os desejos de sua mãe, a princesa toma uma atitude impensada, que coloca em perigo o reino e a vida de sua família. Agora ela precisa lutar contra as forças da natureza, da magia e de uma maldição sombria para consertar seu erro.
Cars 2 (Metade de 2012)
Pixar
Direção: Brad Lewis
Sinopse: Lightning McQueen retorna á ação com seu melhor amigo Mater a reboque – e desta vez precisam levar seus passaportes, em um mundo de intrigas, ação e comédia ao redor do mundo
King of the Elves (Natal de 2012)
Disney
Direção: Aaron Blaise, Robert Walker
Sinopse: O conto de Phillip K. Dick serve de base para esta fábula sobre um homem normal do delta do Mississippi que ajuda um grupo de elfos desesperados e acaba nomeado rei dos seres fantásticos. Ao lado dos elfos, contra um malvado e ameaçador troll, o inusitado líder entra numa jornada por inimagináveis perigos – que podem dar sentido á sua vida.
Alguns clássicos, algumas continuações e… muitos clichês. Enfim, é a Disney. Mas eu admito: As animações empolgam.
Porra, o Scrat é ídolo. Ice Age 3: Dawn of the Dinosaurs estréia no dia 4 de Julho do ano que vem, e você vai ter que usar aquele óculos – ridículo – 3D. ORRÃâ€!
Uma pequena correção: No artigo anterior sobre o filme, com as fotos e tudo mais, eu disse que o filme iria estrear no dia 1º de Julho e… só. Ficou parecendo que a estréia já é neste ano. Acalmem-se: O filme só estréia no ano que vem, e é no dia 4 de Julho. Erro técnico e de fonte, então eu só fico devendo meia caixa de cerveja.
Clique aqui para acessar o site oficial do filme, que foi lançado nesses dias. Por lá não tem muita coisa além do que você já viu por aqui. A pena é que nem o trailer eles divulgam, mas foi um marketing inteligente: O trailer está passando no cinema, na seção do filme Horton e o Mundo dos Quem, que bombou. Mas logo os caras lançam o trailer oficialmente por aqui.
Depois de ver o pôster Russo do filme, é a vez de ver as primeiras fotos. Estrelando… SCRAT!
O filme estréia no dia 1º de Julho com a tecnologia 3-D (sim, você vai ser obrigado a usar um óculos ridículo para ver o filme) e com o brasileiro Carlos Saldanha na direção.
Que os dois filmes da franquia Era do Gelo são sensacionais, ninguém discorda. Taí algo a altura de Em Busca do Vale Encantado, inclusive. É óbvio que são estilos diferentes, mas foi uma boa “substituição”. Só espero que não exagerem na quantidade de continuações, convenhamos. Enfim, o terceiro filme, Ice Age 3: Dawn of the Dinosaurs, terá a tecnologia incrível dos óculos 3D. Enquanto o trailer não sai, fiquem com um pôster RUSSO da bagaça: