E aí está você, encarando a página em branco. É, é foda. Uma das partes mais irritantes da “síndrome da página em branco” (Ou qualquer outro nome que você der), pelo menos pra mim, são as tentativas que acabam logo depois de começarem. Vocês sabem, aquelas frases ou linhas randômicas, que pareceram legais quando você pensou nelas mas ficaram uma porcaria quando você as escreveu.
Momentos atrás eu estava bocejando, e por uma fração de segundo a luz apagou, e eu não sei se a luz piscou mesmo ou se eu pisquei… Passei o dia tendo ideias, meias ideias, de coisas para escrever, temas, tópicos, algumas frases legais. Bem, nenhuma delas deu em nada, pelo menos não ainda, e, basicamente, escrevo estas palavras meio por culpa disso, meio por culpa de um milésimo de segundo em que ficou, para mim, tudo preto. continue lendo »
Agora que devo deixar esta coluna, não me lembro de nenhum momento de despedida num livro. Não que não tenha, tem um monte, mas simplesmente não ocorre nenhum. Parece algo banal, mas não é… Não nos livros. O ponto é que, normalmente, ou as pessoas morrem ou vão para o mundo das fadas ou vão embora, sem despedidas. Quero um grande momento. continue lendo »
Não sei vocês, mas às vezes acho que tem gente que lê/cita algum livro/autor só pra te sacanear. Não me refiro ao cara que diz algo como “E aí Alfredão, já fez alguma posição daquele Kama Sutra que eu te dei uaeiduiduadusiudas?!?!?!?!1″ na reunião de família, mas gente que fala de Guy de Maupassant, Marquês de Sade, Goethe, Kant, Foucault e Kierkegaard durante um churrasco ou na mesa de bar. continue lendo »
Em teoria isto é um post, e em teoria eu tenho de dar-lhe uma introdução, colocar uma imagem, o separador de texto, alguns parágrafos, algumas imagens e por fim dizer na conclusão tudo que eu já disse antes, mas de modo diferente (E com uma piada), para que todos pensem que eu sei bastante do assunto do qual acabei de falar… Mas quem liga?
O final do ano se aproxima. Apesar das inevitáveis e intoleráveis piadinhas e trocadalhos do carilho de Natal e Ano Novo (Rabanada, peru, boas entradas, anos, pavê & Cia.), e da hipocrisia quase palpável no ar, é uma boa época. Não porque podemos beber como loucos com mínimas consequências, comer até que nossos estômagos estourem (O que, leva, inevitavelmente, à prática da jiboiagem) e beijar gordinhas na virada do ano (Sem consentimento das mesmas) sem ser enquadrado no art. 215 do Código Penal: continue lendo »