Não dá pra negar, a gente vive num mundo babaca. Eu poderia usar inúmeros argumentos pra corroborar com essa afirmação, mas… Porra, a sensação do momento é o Michel Teló, cara. Nessas condições, é inevitável que indivíduos que tem a babaquice como qualidade mais protuberante acabem proliferando. Inclusive (Ou predominantemente) na indústria cultural. E as minhas recentes experiências cinematográficas indicam que não existe meio com maior concentração de babacas que o cinema, tirando a internet. Então, porque falar mal das coisas é legal, vamos a uma lista pra definir qual o diretor mais babaca do cinema, tanto no pessoal quanto no profissional OLOCO BIXO. continue lendo »
Se você não sabe como identificar um indie, provavelmente você não é um deles ou acha que não é, mas aí vai um checklist para você saber do que eu estou falando:
– óculos com aros grossos;
– tênis Adidas ou All Star;
– no inverno, casaco ou cachecol obrigatórios;
– cabelo estilo Playmobil, mas com um diferencial: a franja milimetricamente desleixada, com uma parte da franja maior que a outra (Não achei descrição melhor que essa)
– lêem aqueles livros chatos que você sabe muito bem que não devem ter passado da primeira página (James Joyce, vai se fuder!)
Essas características foram as que eu observei no Festival Coquetel Molotov, aqui em Recife. Nunca tinha visto tanta gente parecida no mesmo lugar! Os indies também são muito ligados em cultura: Livros inteligentes, filmes inteligentes, conversas idem (Engraçado, eu também!). Entretanto, há variações no que significa ser inteligente. Torcer o nariz é algo bem indie, assim como o ar blasé (Como eu sou foda, escuto isso e aquilo outro e você, seu inútil, nunca nem ouviu falar nas merdas que eu escuto). Eu, pessoalmente, descreveria isso como uma certa falta de entusiasmo, ou um medinho parecer entusiasmado. Aí eu descobri que, definitivamente, não sou indie, pois eu sempre ponho os pés pelas mãos quando me entusiasmo com qualquer bobagem. Quer coisa mais indie do que isso?