Vários programas de TV, nada de útil sendo acrescentado a sua vida e mesmo assim você insiste em ser mais inteligente por não assistir BBB. Tá, uma amiga disse que comparar BBB com séries é igual comparar revista de fofoca com livros best sellers. Mas porra, isso tem fundamento? Bom, eu não sei vocês, mas eu assisti a maioria dos BBBs nesses 11 anos de programa e continuo conseguindo ler e escrever. Aí eu não sei se eu que sou especial ou o resto da galera que é burra, porque pelo medo que os intelectuais tem do programa, ele deve causar algum dano irreversível. E antes que vocês venham correndo com a piada, sim, são 11 anos, já que o programa estreou em 2002 e no mesmo ano teve 2 edições.
Sim, é verdade. Eu gosto de BBB. E eu também gosto de literatura brasileira, estrangeira, de música pop, de rock, de gato, de ir pra praia, de comédia, seriado, cinema, moda, de sushi, da minha mãe, da minha vó e da Miss Piggy dos Muppets. E eu não sei o que passa na TV aberta de vocês, mas quando eu ligo a televisão, eu vejo que passam programas tipo Jornal Nacional, as novelas das 6, 7 e 8 que não é 8 mas 9, Sessão da Tarde, Tela Quente, Programa do Jô e Big Brother Brasil. Mas, quando eu acesso qualquer rede social, o que eu vejo é gente xingando o último programa que eu citei, compartilhando montagem do Baby da Família Dinossauro, que eu nem sabia que assistia BBB e tinha tanto ódio no coração, o Chapolin Colorado citando alguma frase de super impacto ou algum meme tosco de gente reclamando do reality show. Ou seja: o BBB está mais em alta e sendo mais exaltado por aqueles que NÃO gostam do programa do que por aqueles que gostam, sentam na frente da TV, assistem e acessam sites/blogs/afins que tenham informações sobre “o que rola na casa mais vigiada da TV brasileira”.
Seguinte, eu gosto da TV aberta. Pra mim, quanto pior, melhor. Não tem nada mais legal do que um Casos de Família, Melhor do Brasil (Redundância, né) ou o clássico Programa do Ratinho. Já passou da hora desses canais do meu Brasil brasileiro erguerem a bandeira do humor involuntário com orgulho. Mas, divago. O caso é que mesmo com uma edição mais lamentável que a anterior, o Big Brother não se encaixa nesses parâmetros. É um programa bunda-mole demais pra isso. Logo, depois de dias e dias acompanhando comentários à altura do programa no twitter, eu cheguei à iluminação: Uma maneira perfeita de destruir o Big Brother Brasil. continue lendo »
Antes, a voz do povo era a voz de Deus. Agora, já que o povo todo tá no Twitter… Nem preciso terminar minha frase pra se entender qual é o meu ponto. Enfim. A gente tá acostumado a ver a galera ~fazendo barulho~ na timeline, xingando muito no Twitter, e falando aquele monte de coisa que não leva a nada. Ou não levava. Agora, a gente viu que leva.
Mais do que ficar vendo adolescente chorando porque não viu seu show pseudo-emo favorito e resolveu xingar muito no microblog mais bonito da cidade, agora o negócio foi sério, e tratou de um crime que, confirmado ou não, não importa: A hipótese foi levantada. E como.
E o BBB 12 nem tinha estreado, e a galera já tava feito louca falando a respeito do programa que coloca um milhão de câmeras numa casa e trata os participantes como uma espécie de ratos de laboratório em observação. A movimentação no Twitter era tanta, que durante o Jornal Nacional, lá pelas 8 e pouco da noite, a hashtag #BBB já estava nos TT’s:
Como vocês viram no título acima, falarei sobre o Big Brother Brasil, o programa mais imbecil, idiota e estúpido já inventado. Afinal, dele você não tira nada, exatamente nada, e nem me venha falar de antropologia ou coisa do tipo.
Crítica feita, agora eu confesso, eu até curto e assisto, quando posso, o BBB (Como ficou conhecido).
“Mas Bolinha, por que você então criticou o programa, se você gosta?” continue lendo »