Já que a Björk acabou [Nota do editor: Acabou naquelas, faz uns dois meses] de lançar CD (Que você confere aqui!), vamos voltar um pouco à época em que a cantora… Hm, como dizer? Fazia música, não TUNTZ TUNTZ no Ipad. Ou seja, o período entre 1993 e 2000, mais ou menos.
Biophilia não é só um álbum. É um projeto musical enorme e bem original, pra marcar a volta depois de quatro anos de hiato. É um CD meio gravado no iPad, meio remixado em estúdio, meio gravado em casa, e, como sempre, bizarro. Então, se você acha que a Björk é muito meio estranha, feche a aba e vá ler a resenha do filme da Hannah Montana.
A Björk puxa seu pé à noite se você não curtir o álbum.
A Björk é uma pessoa difícil de se gostar. Ela inventa, irrita, exagera, dá volta, revolta e, quando menos você esperar, ela encanta. É sério, quando a mulher acerta a mão, não tem um que não ame. Ou que, pelo menos, admita e admire a voz, a presença de palco. Enfim, Play Dead é trilha sonora do filme Young Americans. continue lendo »
Toda primeira vez é estranha. Do primeiro demo ao primeiro CD, os artistas costumam passar por uma série de situações estressantes e dilemas e, não, não falo isso com nenhum toque de ironia. Me refiro, porém, somente aos artistas de verdade.
Sabe como é, já dizia Sócrates:
Eu tenho preconceito musical. Se me mostram alguma coisa muito diferente, eu sempre tenho vontade de dar um murro de não prestar muita atenção. E até hoje eu não consegui digerir Björk direito. É muito bizarro. Talvez em uma escala que eu não suporte. De qualquer jeito, esse clipe traumatizou muita gente da época, quando ainda era exibido na TV – por ser, enfaticamente, bizarro. continue lendo »