Então, esses tempos eu falei sobre o filme que conta a história do Woody Guthrie e tal. Pelo menos eram esses tempos quando eu pensei nesse post. Enfim, enquanto escrevia, eu fui percebendo o quão difícil é encontrar cinebiografias que prestam. Mas isso foi só um lapso de memória, já que existem inúmeras. Mas cinebiografias de músicos/bandas, não. Provavelmente porque não existam tantos filmes de músicos/bandas assim. Mesmo assim, eu consegui achar o número suficiente pra montar aquele top 10 maroto, onde todo mundo se diverte pacas reclamando das posições. continue lendo »
Durante essa última passagem do Bob Dylan pelo Brasil, uma das coisas mais interessantes foi acompanhar a cobertura da mídia em volta do músico e dos shows em si. Indecisos entre a imparcialidade e a opinião, a maioria dos veículos optou por transmitir os fatos com uma certa condescendência. Como se, em toda sua superioridade, perdoassem os “erros” de Dylan, em função da história do artista. Ninguém ousa dizer que realmente não gosta de algo, nem se entrega a um verdadeiro elogio. E o mais grave, ninguém parece tentar, ou mesmo querer, entender porque o show do Bob Dylan é do jeito que é. Enfim, depois de presenciar a apresentação de Porto Alegre, é exatamente isso que eu proponho. E sim, eu tou ciente que esse parágrafo também exala uma boa dose de superioridade, não precisam apontar a ironia.
Lá estava eu, fazendo uma incursão musical através deste glorioso mundo virtual, quando aproveitei pra dar uma atualizada na minha biblioteca musical, que estava meio… Estagnada. Mas claro que isso não importa. O que importa é que durante essa atividade deveras prazerosa, eu me deparei com um tema tão recorrente quanto interessante, abordado por músicos dos mais diversos estilos e épocas. Vários temas na verdade, mas agora falemos especificamente (Ou nem tanto assim) das músicas que melhor passam a experiência da privação de liberdade. Eu acho. Mas enfim, esse parágrafo não passa de uma enrolação do caralho, vamos as canções em questão: continue lendo »
Quem mora na civilização vai se identificar muito com o que eu vou falar. Quem não mora em cidade grande, se fodeu. Eu, inclusive, moro na roça. Aqui não tem nem sinal, véis, é tudo na base do sinal de pare (Que é mais um sinal de FODEU), então faz um tempo que eu não vivo um engarrafamento.
Engarrafamentos fazem parte da mágica da vida. Cê tá lá, no carro, tá uma puta chuva e você anda no máximo uns dez centímetros. POR. HORA. Não há nada que você possa fazer pra melhorar a situação. É aí que você vira budista. O zen de quem se fode todo o dia no trânsito, mas considera o engarrafamento como uma hora de relaxamento. É só ligar o rádio, CD player, MP3, IPod e deixar a inércia te conduzir prum lugar melhor. Ou prum lugar menos fedido, se você estiver na Tietê. continue lendo »
Já falei algumas vezes e repito: Literatura deve ser entendida no sentido mais amplo possível, de forma despida de preconceitos e formalismos. Pensar de forma contrária é fechar os olhos para as diversas manifestações populares que surgiram e têm surgido ainda mais fortemente com o atual “mundo globalizado”. Coerentemente com esse entendimento, as definições para o verbete “literatura” no dicionário Michaelis (ou em qualquer outro “pai dos burros”) são:
s. f. 1. Arte de compor escritos, em prosa ou em verso, de acordo com princípios teóricos ou práticos. 2. O exercício dessa arte ou da eloqüência e poesia. 3. O conjunto das obras literárias de um agregado social, ou em dada linguagem, ou referidas a determinado assunto
Bob Dylan é um dos poucos cantores que eu posso afirmar: Não entendo nada do que ele fala. Em uma escala de aproximação a Ozzy Osbourne, ele está a um ponto de morder um vampiro. Ou era morcego? Ah, mesma merda. continue lendo »