Tem algo de edificante em comprar pamonha de carro que passa na tua rua. Ontem foi pamonha, hoje foi morango aqui na frente. Não comprei, pra falar a verdade, desta vez. Mas é um barato legal mesmo assim. Não porque pamonha é um código pra drogas, mas porque pamonha é muito foda por si só.
Uma frase no qual o discursante implica que se alguma coisa, qualquer coisa, é feita no Brasil esta será ruim ou pior que uma contraparte gringa. Você também já ouvi algo como
O mercado nacional tá crescendo e tem potencial pra crescer mais
O que, em muitas áreas (E não só áreas de entretenimento) é absolutamente verdade. Já há uns anos que vemos a expansão de diversas áreas, e novas coisas chegam em terras brasileiras a cada dia, várias delas ganhando até certa fama. E tem, finalmente, as coisas que são criadas por aqui, o que te leva à ouvir algo coisas tipo
Tem que valorizar o que é feito aqui. Chega de só dar valor pro que é americano importado.
Então né, tá tendo Copa. Não que seja uma grande surpresa, mas é bom deixar marcado aqui (Mais uma vez) que engajamento político é a puta que pariu. E como todos sabemos, quem está na chuva é pra se molhar, então mergulhemos de vez no maior evento esportivo do mundo e no cu das senhoras suas mães.
Há um mês, mais ou menos, eu comecei a ver uma série chamada Revolution. Sabe? Sem grandes rodeios, a série é tipo um The Walking Dead, só que sem zumbis e sem energia. Na série, o mundo perdeu toda sua energia, então nada mais funciona: Nem luz, nem motores, nem a sua internet, IMAGINA QUE HORROR! Brinks. Mas é isso mesmo. A falta de energia faz com que uma população, outrora muito bem desenvolvida, tenha que se adaptar aos modos praticamente medievais de sobrevivência. Não há dinheiro, há escambo, há trocas de mercadorias, e o governo? Eis a questão: A falta de comunicação, já que não há meios de se difundir as notícias, a não ser o bom e velho boca a boca, faz com que tudo seja descentralizado. Formam-se espécies de clãs, que se unem, lutam e vivem por um ideal que seja comum para todos os pertencentes a tal grupo. No entanto, é claro que existem aqueles com opinião mais forte, com gênio opressor e que querem, a todo custo, impor suas vontades. E o que é isso? Ditadura. E por quê? Porque quando não há um consenso, não há meios de se espalhar a realidade de todos os lugares, para que todos possam saber o que acontece, as pessoas se tornam ignorantes, e isso nada tem a ver com burrice: Ignorar a realidade, por falta de conhecimentos e meios de se chegar até eles, faz com que a população fique submissa a quem fala mais alto, a quem tem a arma mais poderosa, a quem tem um lugar quentinho para dormir, a quem tem um bom estoque de comida e a quem sabe usar bem as palavras.
Detalhe importante: A série se passa nos dias de hoje.
Então, não é segredo pra ninguém que os quadrinhos lá nos States tão na merda. O Ricardo e o Secolo poderiam lhes explicar por horas e horas os motivos disso, dando exemplos, falando dos anos 90, da época de ouro e reclamando do Rob Liefeld, provando que a coisa não está nada boa por lá, principalmente desde o “boom” das adaptações dos quadrinhos pro cinema, mas o assunto aqui é outro.
Pior que ele genuinamente tem cara de idiota, PQP.
Não sei se cês sabem (Porram…), mas a Nintendo resolveu abaixar o preço do 3DS aqui no Brasil, “incentivando o mercado consumidor brasileiro à apostar na Nintendo”. Caras, nunca vi empresa de video-game mais safada que a Nintendo.
Dia desses foi oficialmente anunciada a vinda o Xbox para o Brasil, ou seja, o console passará a ser feito aqui (Bem, não aqui, mas em Manaus), o que reduz os preços da coisa, bem como jogos e coisas do tipo. Além disso, o governo anunciou que “investirá milhões” na indústria nacional de jogos, e com tudo isso, não posso deixar de me perguntar “porra, de novo?”
Blá blá blá ler é muito bom blá blá blá. Isso qualquer pessoa tem a obrigação de saber, mas (Obviamente) não sabe. Tirando os blogs, sites, portais e quaisquer outras coisas que apoiam e incentivam a leitura, restam duas coisas: As campanhas do governo e a escola. Mas é claro que ambos falham. continue lendo »
Saiu essa semana a lista de candidatos para concorrer como representante de “melhor filme estrangeiro” pelo Brasil no Oscar 2010. Mais um ano de expectativas quase nulas, diga-se de passagem. Só pra constar, os indicados são:
*Besouro, de João Daniel Tikhomiroff
*Budapeste, de Walter Carvalho
*O Contador de Histórias, de Luiz Villaça
*Feliz Natal, de Selton Mello
*A Festa da Menina Morta, de Matheus Nachtergaele
*Jean Charles, de Henrique Goldman
*Síndrome de Pinnochio – Refluxo, de Thiago Moyses
*O Menino da Porteira, de Jeremias Moreira
*Se Nada Mais Der Certo, de José Eduardo Belmonte
*Salve Geral, de Sérgio Rezende
Independente da minha total falta de expectativas esse ano (pra variar), a nomeação me inspirou em escrever o um pouco da história do Brasil no Oscar. continue lendo »