Eu fico imaginando se Britney Spears pra pessoas que, assim como eu, cresceram na década de 1990 e 2000, seria o equivalente de artistas que a gente considera “de velho”, como Roberto Carlos: Afinal, quando a Britney estourou, eu era moleque ainda. Tudo isso pra dizer que o clipe de Toxic é totalmente bollywoodiano, e a música não sai da mente por uma boa semana. E eu não sei como não tinha rolado Britney aqui. continue lendo »
De vez em quando me pego ouvindo alguma coisa que eu simplesmente não ouviria normalmente. Isso tem os mais variados motivos, e algumas delas são um tanto previsíveis: Memória afetiva, músicas chiclete, simples vontade de ouvir algo diferente, masoquismo intrínseco e inexpugnável e a presença de outras pessoas indignas de confiança musical. Mas, uma vez ou outra, algo consegue ultrapassar as barreiras da inteligência, pular os muros do bom gosto, nocautear o bom senso e apertar o botão vermelho do foda-se.
Eis que uma notícia bombástica para o mundo da música no final do domingo, dia 12 de agosto: Miley Cyrus, a Hannah Montana da Disney, aquela menina doce e meiga, protagonista de seriado juvenil e filmes angelicais, cortou e pintou o cabelo. Gente, PARA O MUNDO que a guria pintou o cabelo e isso pode e vai com certeza mudar o mundo da música e… NÃO.
Alguém sabe um hit de sucesso que a guria emplacou agora nos últimos tempos? Não, né? Mas a cor de cabelo e o corte doido dela, com certeza, tu viu. Não viu? Mas gente, volta pra Terra ou sai desse buraco onde tu te enfiou e olha aqui: continue lendo »
Pedro: Se Tropa de Elite fosse um filme americano ele muito provavelmente passaria batido pelas terras brasileiras: seria somente mais um (ótimo) filme de ação. Porém este é um dos casos em que a estrutura transforma uma obra em algo muito maior: Tropa de Elite se tornou um fenômeno de proporções colossais. Capitão Nascimento (Wagner Moura) se tornou um ícone e milhares de expressões foram incorporadas ao vocabulário de todos os brasileiros
Uiara: O cinéfilo. O mendigo. O playboy. O traficante. Classe A. Classe B. Classe J. O nerd. O porra-louca. O padeiro. O William Bonner. Sua mãe. Qualquer brasileiro sabe citar ao menos 1 frase desse filme. Raramente isso acontece com o cinema nacional, convenhamos. É também dos poucos que adquiriram sucesso na telona mesmo depois da onda de pirataria que o tornou famoso. A história é original para a terra tupiniquim por ser a primeira vez que vemos a questão do tóchico pelo lado da polícia e que no fim das contas divide a culpa do tráfico (e da violência, consequentemente) da forma certa: ninguém é santo e todos são vítimas. continue lendo »
É claro que o VMA sempre foi e sempre será irrelevante para todos nós. Porém, como o mundo é deveras de mau gosto, ainda assim continuo com a idéia de dominá-lo. Por tanto, segue a lista de vencedores do VMA 2008:
Vídeo do ano
Britney Spears – Piece of me
E não foi uma sextape!
Melhor vídeo feminino
Britney Spears – Piece of me
Não foi uma sextape, certo?
Melhor vídeo masculino
Chris Brown – With you
Quem?
Melhor vídeo de hip hop
Lil Wayne – Lollipop
Eles premiam outra coisa que não seja hip hop?
Melhor vídeo pop
Britney Spears – Piece of me
Melhor vídeo dance
Pussycat Dolls – When I grow up
Isso é dance? E, porra, finalmente um hetero escolheu um prêmio por aqui, aparentemente. Afinal, só as bundas valem à pena.
Melhor vídeo de rock
Linkin Park – Shadow of the day
Eu me recuso a acreditar numa porra dessas.
Melhor artista revelação
Tokio Hotel – Ready, set, go!
Revelação na MTV: Merda ENORME que vai encher seu saco pelos próximos dois anos e SUMIR. Temos aí uma mistura de Simple Plan com qualquer banda indie. Eles conseguem ir longe.
Como prometido na coluna anterior, que falava sobre dançarinas e a “música”, é hora de falar sobre as dançarinas que FAZEM “música”. Ou simplesmente sobre as cantoras que dançam suas próprias… músicas. Aqui temos uma área mais… ampla.
Afinal, lembra de quando você ficava acordado até mais tarde pra ver o show das Spice Girls na Globo?
Malditas cadeiras. Isso é exatamente o que eu disse na coluna sobre Amy Winehouse: Cantoras feias fazem música, cantoras gostosas dançam. Voltemos ao velho papo: Desligue o som e… assista. Quem esperava que a Britney Spears poderia fazer ISSO um dia?
É óbvio que Shakira também é indispensável. Olha o tamanho dessa bunda, véi.
Bom, dando uma pausa nos vídeos, vamos aos fatos: É praticamente IMPOSSÍVEL (pra não dizer COMPLETAMENTE impossível) achar uma cantora realmente boa E gostosa. Sim, muitas cantam bem, mas suas músicas são uma merda. Mais uma vez digo: Não é machismo, é fato. A mulherada só quer fazer um ritmo bacana, mas o que realmente vende ali são suas curvas. Eu diria que essas cantoras são ótimas publicitárias. Todas as garotinhas querem dançar e SER como elas, e todos os machos passam o dia com o som desligado, contemplando a beleza chamada… dança. Dois públicos com uma bunda só.
É olhando por esse lado que você vê que até a pior música pode realmente ser aproveitada. Sempre há algo que se salva. É como ouvir grunge o dia inteiro: Vocês vão querer cometer o suicídio. E pra mim isso é ótimo!
Uma coisa boa (além das dançarinas) neste mundo, é que quase que semestralmente as gostosas são recicladas / substituídas / mais gostosas. A gostosa do momento é a… Alizée.
Olhando agora, você percebe que ela foge completamente do padrão do AOE, e mal tem bunda. Falso teaser, rapaz:
Juliette Lewis que se cuide.
Obviamente eu fui ousado o bastante para OUVIR a Alizée, e cheguei à conclusão de que eu estava certo: Ou é gostosa / dança ou faz música boa.
Caramba, essa música é absurdamente ruim.
Enfim, obviamente os exemplos são infinitos, por isso não adianta falar “po, esqueceu da MADONNA”; não dá pra citar todo mundo. Hm, Madonna?
O curioso é que eu fui ver este vídeo AGORA e o que veio pela minha cabeça foi: OLOLCO, vovó Madonna dá um caldo. Belo contraste com a Alizée, inclusive.
Estou realmente me esforçando para tentar lembrar de gostosas que fazem música boa, mas nenhuma das lembradas dançam – e é este o foco da coluna. Até que descubro (DESCUBRO!) isso:
Mais bizarrice. Shirley Manson daria um caldo não fosse a maquiagem, o estilo e a inexpressividade. Pelo menos neste clipe. Por outro lado, estava dando uma olhada em clipes do grupo The Pussycat Dolls e percebi que se elas parassem de colocar rappers em seus clipes e também parassem de tentar cantar (nos clipes, ao invés de só dançarem), poderia até ser um dos meus grupos favoritos.
Elas dão um clima muito de “Musical” para os clipes. Se fosse um musical ASSIM…
…AÍ SIM! Moulin Rouge é um belo “meu passado me condena”, inclusive. Essa versão de Twisted Sister da Christina Aguilera é sensacional. E a Pink é a única que se salva visualmente e fisicamente falando, sinceramente. Mas esse é um vídeo que não poderia faltar aqui, fato.
Taí algo que sempre dá assunto. Tanto que, na semana que vem, na ausência de algo urgente no mundo da música, tem mais: A “música” fazendo as gostosas dançarem! Isso graças ao leitor Angelo Dias por causa desta indicação. Recomenda algo aí também, véi!