Se adaptando aos novos tempos

Televisão quarta-feira, 02 de março de 2011 – 2 comentários

Na onda dos remakes, que tanto inferniza as produções de animações, livros, cinema e o que mais tiver pela frente, o Cartoon Network divulgou o trailer do novo desenho dos Thundercats, sucesso oitentista e um dos meus desenhos nostálgicos preferido.

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Os personagens mais malas e chatos das animações

Televisão quarta-feira, 17 de março de 2010 – 28 comentários

Os personagens mais malas e chatos das animações

Faz tempo que não faço uma lista, aí estava vendo que em alguns desenhos existem personagens insuportáveis, daqueles que praticamente quase estragam o desenho.

Resolvi, sem pesquisar muito, puxar alguns de cabeça e ver quais os personagens mais malas do mundo da animação.

Se ficar bom, faço outra só com personagens chatos dos longas-metragens.

Segue a lista:

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O que é um desenho ruim?

Televisão quarta-feira, 21 de outubro de 2009 – 17 comentários

Como tudo na vida, há coisas boas e ruins.

Infelizmente, via de regra, a maioria das coisas são medianas para medíocres, outra grande parte é ruim e, bem poucas são boas, com um número restrito de obras-primas.

Enfim, mas o que define o que é bom ou ruim?

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Está acabando o ritual de espera?

Televisão quarta-feira, 23 de setembro de 2009 – 4 comentários

Percebo, entre a molecada de hoje, que não há mais o ritual da espera pelo seu desenho favorito, seja no Bom Dia & Cia, TV Globinho, Sábado Animado ou Carrosel Animado.

Sabemos que a qualidade das animações de hoje em dia não é lá essas coisas, mas mesmo assim, ainda há as animações de boa qualidade que poderiam prender a atenção dos infantes.

Então, qual é o problema?

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Encerrando o assunto sobre os desenhos da década de 80

Televisão quinta-feira, 23 de outubro de 2008 – 13 comentários

Finalmente vou concluir o histórico da década de 80, encerrando com produções que faziam a alegria de vocês nas manhãs do SBT e da Globo e nas tardes da Band e da Manchete (embora nestes últimos só passassem desenhos antigos da Hanna-Barbera).

Vou falar das febres que se destacavam como sucesso único de estúdios desconhecidos ou conhecidos, mas por outras áreas, como a Marvel e a Hasbro.

Sucesso, mas sem final

Um dos maiores sucessos da época foi a historinha de um grupo de adolescentes que, do nada, era transportado de um parque de diversões para uma era medieval, onde conhecem um velhinho metido a Mestre dos Magos (não, não era o Gandalf) que dá um artefato mágico para cada um ir se virando no lugar e tentando buscar uma maneira de retornarem para casa.

Eric, Bobby, Diana, Hank, Théo e Sheila, ao fundo Vingador

Se você ainda não entendeu do que se trata, ou é tanga ou esteve sendo sodomizado por alienígenas nos últimos tempos.

O desenho em questão é Caverna do Dragão (Dungeons & Dragons no original). Um desenho baseado no famoso jogo de RPG, que estava se popularizando na época e contou com a ajuda do desenho para ficar mais conhecido, sendo inclusive produzido por Gary Gygax, um dos criadores do jogo.

Produzida pela Marvel Comics em parceria com a Dungeons & Dragons Corporation, Caverna do Dragão foi sucesso absoluto em todo o mundo, sendo bem elaborado e explorando bem o universo mágico-medieval idealizado por J.R.R. Tolkien (o pai de LoTR e O Hobbit) em suas histórias.

Mesmo com o sucesso estrondoso, o desenho foi cancelado do nada sem ter ao menos um final publicado, criando várias teorias quanto o destino dos garotos.

Já tenho em mente um texto somente sobre Caverna do Dragão, mas isso fica para depois de terminar essa série sobre a história das animações.

Ah sim, é desse desenho o personagem que mais odeio em animações, a maldita Uni, unicórnia órfã que faz o pessoal se ferrar em 90% dos episódios (junto com as mágicas do Presto – que também lembra o Théo).

Sucesso nipo-americano

Para variar mais um desenho feito para vender brinquedos que nem cerveja no deserto, e esse é um dos meus favoritos na época: Transformers!

A história já é manjada por causa do filme que foi lançado no ano passado, mas vale a pena resumir novamente já que vocês esquecem das coisas fácil.

Transformers conta a história de duas raças de robôs alienígenas – os militares Decepticons e os operários Autobots – que já se pegam na porrada no planeta Cybertron há milhares de anos. Claro que uma hora o planeta não agüenta e começa a pedir penico faltando energia para abastecer os habitantes do planeta. Os Autobots, então, sob liderança de Optimus Prime, resolvem fugir de lá e buscar novas fontes de energia em outro canto da galáxia. Claro que os Decepticons não iam ficar com um planeta-bagaceira e resolvem ir atrás de seus inimigos, sob a liderança do malvadão Megatron.

No meio do caminho Megatron ataca a nave dos Autobots e, durante esse ataque, uma chuva de meteoros atinge as naves derrubando as duas num planetinha azul sem muita importância.

Passados 4 milhões de anos, os robôs despertam no planeta Terra, com os Decepticons – empolgados com o tanto de fontes energia disponível no planeta – querendo escravizar os humanos e dominar tudo, enquanto os Autobots, maravilhados com os humanos e fazendo de tudo para defendê-los da corja de Megatrom, querem a paz e a coexistência pacífica (lindo isso).

Por conta disso, a batalha de Cybertron é trazida para a Terra, empolgando milhões de fãs no mundo inteiro.

Parece tosco, mas ainda é o melhor da época

Transformers também foi produzido pela Marvel, em parceria com a Hasbro, Sunbow, Toei Doga, Akom Production Company e Tokyo Movie Shinsha, sendo um desenho feito à mil mãos, ora produzido nos Estados Unidos, ora produzido no Japão, sendo os japoneses melhores que os americanos na concepção da história e da animação propriamente dita.

Também tenho em mente uma coluna apenas para os Transformers, mas por conta do tamanho da série, talvez guarde para o lançamento do segundo filme no ano que vem.

E agora, os outros

Por incrível que pareça, a década de 80 teve outros desenhos que, se não fizeram tanto sucesso lá fora, aqui no Brasil eram unanimidades, mas, por conta do humor do titio Silvio do SBT, ou do ibope da Globo iam e voltavam na grade de programação ou repetiam à exaustão nas manhãs da telinha.

Entre esses há Cavalo de Fogo, que contava a história de Sara, uma garotinha filha de um fazendeiro e amiga de uma índia apache que vivia sua vida normal até descobrir, por conta de um corcel falante, que era princesa de um reino em uma dimensão paralela.

Alguém sabe de quem é essa voz?

Na real, o desenho não era lá grande coisa, mas como o SBT sempre faz questão de fazer – e merece aplausos por isso – passava as aberturas dos desenhos inteiras, com uma dublagem e canção bem feitas, sendo que a do Cavalo de Fogo era de um grude só. Só não sendo mais grudenta que a…

… da Nossa Turma que tinha uma música que, se bobear, é assobiada nas ruas sem que ninguém perceba de onde veio. Aliás, o nome da música – A Get Along Gang – é o nome original do desenho, que até fez sucesso em alguma rádios na época e que contava a história de alguns amigos, em forma de animais, arrumando [modo sessão da tarde on] altas confusões [modo sessão da tarde off] e passando bons valores à criançada.

Odeio esse desenho e tudo que faz lembrar dele, inclusive a música

Odiava esse desenho, mas como ele passava num vácuo da programação (lembro bem disso, pois se não fosse por isso nem assistia) acabava tendo que aturar as frescuras do alce Montgomery, da cadela Dotty, do castor Bingo, do gato Zipper, da ovelha Vilma, da porca-espinha que nem lembro nome e dos vilões – se é que tomar um vagão de trem fajuto pode ser coisa de vilão – crocodilo Cathum e lagarto Leni.

Sério, odiava esse desenho.

Enfim, é só. Ficou faltando citar vários outros, como DuckTales, Ursinho Pooh (ou Puff, como o SBT enfiou goela abaixo por aqui), Ursinhos Gummy, Pimentinha, Dinosaucers, Inspetor Bugiganga, Os Snorks, Os Smurfs, Os Exterminadores de Fantasmas, Rambo, Os Caça Fantasmas, Comandos em Ação, Punky e Glomer, Muppet Babies, entre outros que não lembro agora.

Menção honrosa, embora Capitão Planeta não seja dessa época

Fica uma menção honrosa a esses aí.

Semana que vem começo a retratar a década de 90, que mistura o politicamente correto (argh!), com a questão ambiental, o humor negro (oba) e as aventuras que não ofendem a inteligência das crianças.

Hasta.

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